A intensidade daquelas "aulas" particulares com Luna havia se tornado um vício para o professor Arthur. No entanto, a realidade de sua agenda acadêmica, repleta de provas, orientações e reuniões, impôs uma pausa forçada nos encontros. Os dias se arrastavam, transformando-se em semanas de uma abstinência que se mostrava mais torturante do que ele jamais imaginara. A mente de Arthur, antes dominada por números, agora era assombrada pela lembrança do corpo de Luna. A distância, porém, estava prestes a ser quebrada de forma explosiva.
Luna, por sua vez, sentia a falta de Arthur de uma forma que a surpreendia. Ela, que sempre fora dona de si, descobrira-se viciada naquele homem dotado, naquela intensidade única que só o professor era capaz de proporcionar. As mensagens de WhatsApp, antes cheias de flertes sutis, agora transbordavam de impaciência e desejo explícito, com emojis sugestivos e questionamentos sobre a próxima "aula". Arthur tentava equilibrar o desejo com a escassez de tempo, respondendo com promessas vagas que não satisfaziam a voracidade da aluna.
O ataque era iminente.
A oportunidade surgiu em uma noite fria e úmida. Arthur acabara de sair de uma reunião exaustiva, a cabeça pesada de burocracia universitária. Ao entrar no seu carro, estacionado em uma rua retirada, sentiu a presença de alguém. Luna estava no banco de trás, a sombra dela se materializando no escuro. O sorriso malicioso nos lábios dela acendeu um alerta no professor, mas era tarde demais para recuar.
"Professor, achei que nunca mais teríamos nossa aula", ela provocou, a voz baixa, mas carregada de uma promessa perigosa.
Antes que Arthur pudesse formular uma desculpa ou um convite para um lugar mais discreto, Luna agiu. Com uma agilidade surpreendente, ela passou para o banco do passageiro e o empurrou suavemente contra o assento. O espaço confinado do veículo tornou-se o novo palco para a tentação. O cheiro dela, misturado com o ar frio do ambiente, o envolveu, desorientando-o.
"Não consigo esperar mais", ela murmurou, os dedos ágeis desabotoando a calça dele sem cerimônia. Arthur sentiu o ardor familiar crescer, a resposta automática do seu corpo à presença magnética dela. Aquele seu membro dotado, que a tinha levado ao limite, agora era o centro da atenção dela, mesmo ali, na solidão da noite.
Luna se ajoelhou no assoalho do carro, sem se importar com a posição desconfortável ou com o tecido de sua saia. Seus olhos encontraram os dele, repletos de uma luxúria que não permitia mais contenção. A boca dela, antes ousada em palavras, agora se tornava a ferramenta de um prazer avassalador.
Quando o êxtase o atingiu, Arthur gemeu alto, seu corpo se arqueando contra o assento. Luna engoliu tudo, demonstrando sua devoção e o desejo insaciável que nutria por ele. Ela se levantou, os lábios brilhantes, um sorriso vitorioso e completamente satisfeito no rosto. Mas ela não parou por aí.
"Essa foi uma aula rápida, professor", ela disse, a voz rouca de prazer. "Mas a próxima é ainda melhor."
Com um movimento ágil, ela se virou e, revelando que estava sem calcinha, sentou-se no colo dele. O corpo quente e úmido de Luna o envolveu, e Arthur sentiu o contato direto e arrepiante dela contra sua pele. Ela começou a cavalgar, os quadris em um movimento sensual e dominador. Ele arfou, a surpresa misturada com o prazer avassalador. Luna ria baixinho, a alegria e a luxúria em sua voz. A cada rebolado, ele sentia a umidade dela, o calor, a entrega total. Era um novo tipo de frenesi. Ele não aguentou. Seu corpo se contraiu em mais um orgasmo, um gemido de pura satisfação ecoando pelo carro. Luna desabou sobre ele, ofegante.
Quando finalmente se recompôs, ela saiu do carro, deixando-o atordoado, ofegante e completamente rendido mais uma vez. Aquele ataque no carro havia sido a prova irrefutável de que o vício de Luna por aquele homem dotado era tão intenso quanto o vício dele por ela.
O que o professor Arthur fará para gerenciar essa paixão crescente e incontrolável que ameaça consumir sua vida regrada, agora que Luna não hesita em "atacá-lo" em qualquer lugar?