Minha esposa Maha virou atriz (3)

Um conto erótico de Sabrino (Por Leon Medrado)
Categoria: Heterossexual
Contém 3960 palavras
Data: 20/08/2025 00:56:24

Parte 3.

Da série: Maha – esposa e atriz

Na manhã seguinte, acordei bem cedo, era uma sexta-feira, e saí antes que a Maha acordasse. Deixei uns ovos mexidos e duas torradas para ela comer ao acordar.

Estava incomodado com a questão que nos fez ficar extremados, mas não sabia muito bem o que fazer. No trajeto para a agência, fiquei pensando que deveria dizer algo a ela, e logo que cheguei mandei a mensagem pelo telefone:

“Mah, não queria que a gente se desentendesse, por conta de questões que nos deveriam aproximar, em vez de separar. Tu está feliz com o curso que está fazendo. Eu não acho que é solução, tu interromper o curso. Ele é o que tu sempre desejou, e se é essa a carreira que quer seguir, tem mais é que continuar. Eu não vou me meter no que está fazendo. Por favor, me desculpe o mal-entendido. Não tocarei mais nesse assunto. Eu te amo e confio em ti. Um beijo.”

Depois de ter enviado, mergulhei de cabeça no que eu estava trabalhando, pois precisava realmente me concentrar. E nem reparei se ela havia respondido. Esqueci do telefone, tive reunião de pauta, depois, de planejamento estratégico, e depois, a análise de novas ações planejadas. Quando parei já era hora do almoço. Foi quando me lembrei de ver o telefone. Maha havia respondido com: “Obrigada. Me desculpe. Te amo”.

Somente isso. Eu não fazia ideia do que significava aquela mensagem. Se ela recebeu a minha e ia prosseguir no curso, se ela estava decidida a parar de vez, para não me incomodar mais, ou se ela estava sem graça por ter feito uma espécie de chantagem emocional comigo. Conhecendo a Maha, eu acreditava que ela era capaz de se sacrificar e parar o curso, priorizando a nossa relação. Mas ela sabia, e eu também, que não seria uma solução. Ela realmente tinha paixão por representar e fazer carreira de atriz. E eu não tinha o direito de impedir.

Refletindo, reconhecia que os exercícios e as práticas do teatro, me incomodavam mais por ter o Gênio, meu amigo, como colega dela.

Eu sabia que ele era um animal predador, por instinto, e sabia que aquela convivência entre eles ia favorecer um possível envolvimento deles, já que, tanto a Maha quanto ele eram animais sexuais muito ativos.

A partir desse ponto, eu comecei a trabalhar com um outro cenário mental. Eu teria que deixar a Maha continuar no curso, mas fazer uma vigília mais atenta, para verificar com um mínimo de antecedência, o momento crítico onde as coisas poderiam se complicar. E havia mesmo o risco. Com isso em mente, me descontraí um pouco, e consegui, depois do almoço, me concentrar melhor na criação das campanhas que estávamos desenvolvendo. As horas passaram sem que eu percebesse e quando terminamos a última rodada de discussões da equipe de criação, passava das 21h. Todos se despediram e eu mandei mensagem para a Maha: “Estou acabando, aqui. Pego jantar para levar?”

Maha respondeu:

“Não precisa. Eu cheguei cedo, e fiz o jantar. Pode vir, estou esperando.”

Aquilo era um bom sinal. Fechei a agência, desci para pegar o carro e recebi uma mensagem do Gênio:

“Que merda que foi essa? Deu ruim com a Maha? Ela pediu dispensa dois dias no curso. Não sabe se vai continuar. Tínhamos ensaio amanhã. Pode me explicar o que houve?”

Eu pensei: Não devo satisfações a ele. Então, não vou responder.

Depois, já dirigindo a caminho de casa, pensei que a decisão não era minha. Então não dependia de mim. E aproveitei uma parada no sinal fechado do trânsito, para escrever:

“Não estou sabendo de nada sobre isso. A Maha pode tomar decisões sem me consultar. Não depende de mim para decidir o que quiser fazer.”

Prossegui para casa, e quando cheguei a Maha estava já de banho tomado, de pijaminha azul claro de algodão, de shortinho curto, e com o jantar pronto. Tinha feito abobrinhas recheadas com carne moída e queijo, assadas no forno. Tinha fritado quibes e feito uma pasta de beringelas para passar no pão. Já tinha uma cesta de pães cortados sobre a mesa. Normalmente, quando eu ou ela, chegávamos, nós sempre nos dávamos um abraço e um beijo. Naquele dia, ela segurou com as duas mãos uma das assadeiras com as abobrinhas assadas o que me impediu de abraçá-la, e deu apenas um selinho meio de lado. Notei que ela estava se controlando, mas notei sinais de que havia chorado, os olhos vermelhos, e o semblante abatido. Fingi que não notei e falei que ia tomar banho, mas ela pediu:

— Vamos comer primeiro, está tudo quente. Tome banho depois.

Concordei, fui lavar as mãos e voltei à copa-cozinha, onde ela já estava sentada à mesa à minha espera. Quando me sentei à sua frente, ela começou a servir a comida, sem emitir um som. Estava séria e sem sorrir.

Comecei a comer, sem perguntar nada. Eu sabia que ela ia ter que dizer alguma coisa. Durante uns cinco minutos não falamos absolutamente nada, até que a Maha rompeu o silêncio e falou:

— Não vai me perguntar nada? Está magoado?

Eu olhei para ela e respondi:

— Vejo que tu está fechada, com alguma coisa a incomodando, e sei que vai ter uma hora que terá vontade de falar. Estou respeitando teu tempo.

— E tu, como está? Feliz, contente, satisfeito? – Ela perguntou.

Não, não estou feliz, nem satisfeito, pois noto que houve algo ontem que te abalou e a mim também. Não quero continuar com esse clima. Quero harmonia e paz. Mas, precisamos estar ambos tranquilos para isso. Tu está como?

— Estou indecisa. Pedi dois dias de afastamento do curso. Não afeta, pois seriam apenas de ensaios do nosso sketch. Expliquei ao Gênio que preciso de um tempo. Terei que decidir se paro com o curso, ou se continuo. – Ela falou me olhando séria.

Tomei fôlego:

— Mah, eu te amo. Quero o melhor para ti. Jamais vou ficar feliz se souber que parou o que mais gosta, só porque eu reclamei de alguma coisa, que não me agradou. Faz de conta que não aconteceu, que não discutimos nada, e que tudo segue como antes. Só não quero me envolver nisso. Faça o teu curso, e seja feliz. Eu não vou me envolver.

Maha ficou me olhando, pensativa, por quase um minuto. Depois deu umas garfadas na comida, e afastou o prato. Parecia ter perdido a fome. Eu continuei comendo, esperando o que ela iria dizer. Finalmente ela respirou fundo e falou:

— Tua reação ontem, mostra que tem uma cabeça ainda cheia de conceitos conservadores. Ciúme é pura insegurança, e com traços de possessividade ou exclusividade. E eu estou justamente me livrando desses velhos conceitos. O curso me leva para um caminho cada vez mais liberal, com atitudes muito mais livres e arrojadas, pois essa é a carreira que estou seguindo. Há cem anos, atriz era sinônimo de puta. A sociedade rejeitava. Se for ainda essa a visão que tu tem, e eu prosseguir, por mais que nos gostemos, isso só vai te causar dor, ciúme e constrangimento. O fato de eu pegar no pinto do meu parceiro de cena, não significa safadeza, malícia, e que estou traindo o meu casamento. Penso dessa forma.

Ela deu uma parada, e me olhando nos olhos falou:

— Se tu vê dessa forma, não vai dar certo eu tentar fazer algo que te deixa inseguro, revoltado ou contrariado. Por isso, pensei que devo parar esse curso. Tu é mais importante para mim do que isso. Nossa relação é prioridade. Mas vai me mutilar bastante, isso vai.

Eu falei:

— Já disse. Siga o curso, faça a sua carreira. Seja feliz. Eu dou meu apoio, vou tentar não me envolver e respeitar a tua vida profissional. Eu acho que ficar nua no estúdio diante de estranhos para fazer fotos, sem envolvimento, não me incomoda, é trabalho, eu não ligo.

Dei uma pequena pausa, e retomei:

— Já, conviver regularmente com outros, ensaiar, contracenar, sem roupa e com toques físicos constantes, pode levar a um envolvimento. É sobre isso que fiquei incomodado. Tive ciúme de ti com meu amigo, em função das cenas que tu me descreveu fazendo com ele coisas que são bem íntimas. Se fosse eu a fazer isso com outra mulher, como tu receberia?

Maha não esperava aquela resposta. Percebi sua reação. Ela refletiu, respirou fundo e depois falou:

—Tu não está num curso, então, não sei por qual motivo faria algo parecido. Mas, mesmo assim, se tu me contasse que fez isso, que saiu com uma mulher dominadora para conhecer o BDSM, ou para fazer uma massagem tântrica, mesmo sentindo um pouco de ciúme, eu procuraria respeitar a tua vontade. Poderia ser que tu quisesse apenas experimentar para saber que tipo de sensação e emoção pode causar. E não iria arrancar pedaço. Minha cabeça pensa que tu não me pertence, eu gosto de ti, mas não sou dona, então eu não domino o que tu pode ou não fazer. Eu somente me preocupo com o sentimento que temos um pelo outro. Se nos gostamos e queremos ter uma vida em parceria, não será isso que vai me separar de ti. Mas, se tu não pensa como eu, se tua cabeça é mais conservadora, também tenho que respeitar o que eu posso provocar em ti com as minhas atitudes.

Ouvi aquilo, admirado. Era mesmo uma diferença enorme de ponto de vista e de modelo de parceria. Fiquei sem resposta. Fiquei comendo, sem saber o que deveria dizer. Até que decidi falar o que sentia de verdade:

— Eu não quero que tu deixe o teu sonho de carreira. Prefiro não ser casado com a atriz, e sim ser casado somente com a Maha, a minha esposa. O que acontecer com a atriz, não me diz respeito. Prefiro não acompanhar.

Maha ficou me olhando, intrigada. Tentando entender o que eu estava dizendo. De repente ela disse:

— Não dá para separar, amor. Eu sou inteira, do jeito que eu sou. Tu tem medo do quê? Tem vergonha de ser casado com a puta do teatro, que pega no pau do amigo no ensaio? Fica inseguro porque eu fiquei nua sentada no colo do Gênio no exercício? Eu não tenho esse tipo de preconceito amor. Ali estou representando. Não estava dando para ele.

Eu senti que ela estava querendo me testar e provocar e resolvi não comprar a briga. Disse:

— Amor, não precisa ser agressiva. Eu te amo, estou sendo honesto. Senti ciúme, já expliquei. Mas disse que vou desencanar. Não quero atrapalhar teu curso e nem a tua carreira.

Ela contestou:

— Não é isso que eu espero, amor. Se tu me vê como uma vagaba, devassa que está só de safadeza, eu me sinto ofendida. Não estou fazendo nada escondido, e te conto tudo que acontece. Acha mesmo que eu fico de safadeza e quero dar para o teu amigo?

Eu não queria conflitar. Mas o jeito dela falar, mesmo com razão, me provocava. Respirei fundo, pensei em controlar os nervos, mas não consegui responder na defensiva:

— O que tu quer fazer, eu não sei. Se tu quer dar ou não, só tu sabe. Não foi isso que eu disse. Do jeito que eu recebo é que ninguém está fazendo algo para evitar, pelo contrário, parece que estão até testando o caminho. Até acabar dando. Aí, foi sem querer.

O sangue subiu para ela também. Bateu o talher na mesa, pegou o prato, se levantou e levou para a pia. De lá, virou e disse:

— Sempre te respeitei. Se me desrespeitar, eu vou fazer do jeito que tu pensa. Só para tu ter razão.

Na hora percebi como as coisas se complicavam fácil. “Mulher é um bicho complicado” - Eu pensei. E me ocorreu uma sensação de que a Maha, mesmo que não tivesse feito nada por safadeza ou maldade, estava irritada, pois gostando de fazer tudo aquilo do curso, era uma coisa meio provocante, liberada, e quando eu me revoltei, ela se sentiu pega no caminho, querendo avançar com toda aquela situação. Falei:

— Vamos deixar claro. Não estou desrespeitando, é o contrário, tu é a minha esposa, e eu posso achar que o que está acontecendo, o que estão fazendo no curso, e como estão fazendo, é como uma falta de respeito comigo. Mas, nem cheguei nisso. Estava apenas tentando prevenir, para não entornar o caldo de vez.

Parei de propósito para ela me escutar bem, e disse:

— Sempre fui liberal contigo. Mas espero que tu saiba o meu limite. Quando eu digo que estou incomodado, estou alertando, colocando o meu limite. Mas, acho que tu ficou brava porque sabe que eu estou no direito de me colocar, e tu sabe que avançou muito a fronteira. Me fez sentir esse receio. Mesmo dizendo que eu não quero saber, tu agora fica brava. Então, escuta: Estou te liberando para fazer o que achar certo. Se me afrontar, eu simplesmente posso mesmo perder o respeito. Aí, não tem volta.

Eu sempre dissera a ela uma frase que ficara marcada: “Tu só gosta de quem tu admira, e tu somente admira, quem tu respeita. Se perder o respeito, acaba deixando de admirar e de gostar.”

Respirei fundo e falei:

— Por favor, enquanto estamos de boa, não falemos mais nisso. Vamos manter o nível do respeito. Faz o que tu deseja. Eu te amo, estou tentando harmonia. Não vale a pena brigar por isso. Não está satisfeita? Juro, quero paz. Não quero mesmo me preocupar com isso. Senão, não vamos nos entender.

Eu me levantei da mesa. Ela me olhou admirada. Olhei para ela sem ser agressivo, mas estava firme.

Mah era dura na queda. Percebi que ela estava nervosa, tensa, emocionada, mas não fraquejou. Ela também respirou fundo, e disse:

— Tudo bem, vai ser como tu deseja. Sinto muito. Queria ter a tua parceria. Tu diz que não quer saber. Eu te queria sendo meu companheiro, me incentivando, acompanhando tudo.

Ela deu uma respirada, antes de dizer:

— Tu prefere ignorar, te afastar e liberar. Está certo. Vou prosseguir o curso. Tu foi bem claro. Vou me sentir livre para tomar as minhas decisões. É isso?

Eu respondi:

— Seja responsável, faça o que acha certo. Tudo bem.

Eu normalmente dava um beijo antes de sair, mas estava cabreiro, e chateado. Fui direto para o banheiro tomar o meu banho. Deixei a Maha acabando de lavar a louça do jantar.

Passaram uns quatro minutos. Enquanto estava no banho, já me ensaboando, percebi que a Maha entrou nua dentro do box do chuveiro, e me abraçou. Colou seu corpo quente no meu e falou:

— Por que tu briga comigo? Vim mais cedo para preparar o jantar, cheia de carinho, ternura, desejo de fazer amor com meu marido, e ele chegou todo invocado. Por que isso, amor?

Maha sabia o poder sensual que ela tinha. Já estava se esfregando e pegando no meu pau. Eu falei:

— Tu que estava brava. Nem me abraçou quando cheguei. Foi porque pensou em parar o curso, para me agradar. Mas estava chateada com isso, e nem me abraçou.

— Verdade, amor. Fiquei muito abalada. Achei que ia ter que abandonar o curso. E se for preciso, eu abandono mesmo, para tu ficar em paz. – Ela disse.

— Já disse, não quero que abandone. Só não quero me sentir angustiado e sofrendo ao saber o que estão fazendo lá. – Respondi.

— Mas, é tudo preparação do ator, da atriz, para que a gente perca a vergonha, a timidez, e o preconceito. Não estamos fazendo safadeza. Tua cabeça é muito conservadora, cheia de preconceito. Isso que me magoa. – Ela me ensaboava e se esfregava. Meu pau ficou duro com as carícias dela. Pensei: “Mulher é um bicho do capeta”.

— Para todos vocês do teatro, nada é safadeza. Para quem não é do grupo, não vê dessa forma. – Expliquei.

— Jura que ficou assim, só porque soube que eu me sentei nua no colo do Gênio? E me esfreguei no pau dele? Tudo isso foi ciúme, amor? Fala a verdade. – Ela pediu, enquanto ainda me abraçava com o corpo colado, e segurando no meu cacete duro.

Eu não precisava mentir. Fui sincero.

— Eu fiquei com ciúme sim. Queria que sentisse o quê? Que eu falasse: “Que legal que é minha esposa rebolando no pau do meu amigo?” — Claro que fiquei com ciúme e até irritado. Conheço aquele safado. Mas aí, tu vem e diz que não tem safadeza. Qual o perigo? Vou dizer. E se depois tu chegar e me contar que fodeu com ele para ensaiar uma cena de sexo? Eu fico como? Acho lindo?

Maha largou do abraço por trás e veio me abraçar pela frente. Encaixou o meu pau entre as suas coxas, como ela gostava. E falou:

— Sabe, amor, nós temos mesmo visões muito diferentes. Eu te amo, e mesmo se tiver que fazer uma cena de sexo com outro, vou continuar te amando. Não misturo isso. Ali é somente a cena. Se tiver que foder numa filmagem será apenas ali. Já tu, não admite. O meu medo é exatamente esse. Tu é possessivo e exclusivista. Se eu aceitar fazer papel na peça que me convidaram, a primeira peça da minha vida, pode ter cenas muito picantes, sensuais, até de nudez.

Ela me olhava nos olhos:

— Acho que me chamaram justamente porque viram o meu desprendimento. Eu sou desinibida e não tenho problema em ficar nua. Eu posso fazer as cenas, sem achar que estou te traindo, pois estou ali representando e nada será escondido. Mas, se tu não admite isso, e vê como traição e safadeza, fico numa encruzilhada, ou realmente eu desisto da carreira, ou realmente tu não vai poder saber nada do que eu fizer. E tudo ficará oculto. Até que uma hora tu descubra e virá jogar na minha cara, que eu sou safada. É isto que me preocupa, quero ser transparente, sincera, e tu quer tapar o sol com a peneira, e ignorar o que vai vir pela frente. Se quero ser atriz, tenho que estar livre para isso.

Eu ouvi e sabia que ela tinha razão. Continuava abraçado, a água do chuveiro nos molhava, era uma situação muito erótica. Eu sempre gostei de preliminares no chuveiro. E eu estava com tesão, louco para começar um sexo intenso com ela. Descarregar a tensão do embate anterior. Mas o assunto era importante. Eu tentando fechar a questão, falei:

— Eu não tenho vocação para corno, amor. Não fico à vontade sabendo essas coisas. Por isso não quero saber. Prefiro ignorar.

Maha estava mais calma e falou em voz baixa:

— Engraçado, tu fica excitado quando falamos isso, mas não gosta de admitir. Acho que tem ainda preconceito. Não é uma atitude liberal essa, é uma atitude conservadora. Não seria melhor abrir a tua cabeça, fazer um esforço, entender que sexo é uma coisa, e amor é outra muito diferente? Acredite. Eu posso fazer sexo com um homem que me desperte o tesão, e continuo te amando, e querendo ser o teu amor. Contigo o que eu sinto é algo especial, diferente. E eu acho que tu pode a mesma coisa, fazer sexo com outra mulher que te desperte o tesão, mas continuar a me amar como a tua esposa querida. Estou aprendendo a separar essas coisas. Isso é ser realmente liberal.

Ela deu uma ligeira pausa, me olhou nos olhos e falou:

— O curso também trata disso. É libertador. Queria fazer esse processo compartilhando tudo contigo. Se tu ficar alheio ao curso, vai te afastar em vez de me acompanhar e aprender também.

Eu estava com forte desejo sexual naquele momento, e louco para que a Maha deixasse de me encantoar com aqueles argumentos. Aquilo estava me pressionando. Para mim, era mais fácil recuar e me afastar da questão, pois não queria afetar o que ela desejava para sua vida. Ao mesmo tempo, não queria facilitar muito, pois sabia que a Maha era mesmo sem muita inibição ou limite, e o safado do Gênio, mesmo sendo meu amigo, podia não resistir à tentação. Eu disse:

— OK, vamos deixar essa conversa para outra hora. Vamos tomar nosso banho? Tu vai se esfregar no meu pau, ou agora só faz isso no teatro?

Eu falei de propósito para provocar e ela percebeu que eu estava ironizando. Ela riu da minha provocação. Aos poucos a nossa harmonia estava se restabelecendo. Ela, tinhosa, disse:

— Agora eu faço safadeza onde eu tiver vontade. Meu marido já liberou, não quer ser corno, mas liberou, e disse que nem quer saber. Prefere ser corno ignorante do que consciente. Mas fica de pau duro quando sabe.

Eu acabei dando risada, pois vi que a safada era boa na provocação também. Eu comecei a ensaboar o corpo dela, e falei:

— Deixa eu lavar direito esta minha esposa safada, para tirar qualquer inhaca que ela tenha pegado daqueles safados do teatro. Sei lá em quem ela se esfregou.

— Isso mesmo, amor, lava direitinho, para não sentir cheiro de outro macho na esposa, seu ciumento, safado. Está cheio de tesão na putinha da tua esposa. – Ela disse.

Eu continuei nas provocações. Chamei de cadela no cio. Disse que ela queria era ter muitos machos.

Nosso banho foi cheio daquelas provocações, eu chamando a Maha de puta safada, e ela me dizendo que eu não assumia meu tesão de corno, e gostava era dela bem puta. Provocações que já estavam virando gozação, e com isso, aliviou nosso clima de tensão. Depois do banho, levei-a para nossa cama e comecei a beijar, a chupar seus peitos, com mamadas que ela adora, enquanto ela gemia, me chamando de safado ciumento, machista possessivo, e dominador sem vergonha. Eu a chamava de puta sem vergonha, cadela no cio. Quando cheguei na sua bocetinha, comecei a cheirar, pois adoro o cheiro dela quando está excitada e ficando toda melada. A safada ainda deu uma última provocada e falou:

— Isso, cheira primeiro, igual cachorro, para saber se tem cheiro de pica de outro macho na tua cadelinha no cio. Pode chupar, safado, que a minha bocetinha ainda é só tua! Aproveita.

Fiquei alucinado com aquilo, um misto de ciúme, de raiva e de tesão me dominaram.

Eu coloquei-a de pernas abertas sobre a cama, entrei entre suas coxas, e passei a lamber e chupar aquela xoxota deliciosa, estufada, e melada.

Maha se contorcia de prazer, deliciada com as minhas chupadas, e entrando em orgasmo em pouco tempo, disse:

— O macho que chupa mais gostoso que eu conheço é tu, meu marido, ciumento safado. Nunca me chuparam tão gostoso.

Não consegui mais segurar, entrei com o corpo entre as suas coxas e a penetrei de uma vez, num papai-e-mamãe com muito ímpeto, socando firme, aproveitando que ela estava gozando, e prolongando aquele prazer por uns dois minutos, até que eu também acabei gozando e ela gozou novamente, junto comigo. Ela no clímax do prazer, me agarrou, enfiando as unhas nas minhas costas e nádegas, exclamando:

— Putaquipariu, meu gostoso do caralho! Eu te amo meu corno safado!

Nossa respiração estava muito ofegante, e nós dois sem forças para falar coisa alguma.

Ficamos ali abraçados, eu ainda dentro dela, sentindo aquela boceta quente me apertando o cacete. Ela com as pernas cruzadas sobre a minha lombar, me puxando para permanecer naquela posição. Aos poucos fomos relaxando.

Minha cabeça dando voltas. Eu pensava mil coisas ao mesmo tempo. Acho que ela também. Naquele momento não sabia se tínhamos recuperado a nossa sintonia, ou se algo havia se partido ao longo do processo. Mas na hora eu não queria mais nem voltar a pensar naquilo. Só queria relaxar e aproveitar o prazer.

Continua na parte 4.

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