Como Eu Fodi Com Meu Filho - Capítulo 2: Meu Filho Ficou de Pau Duro Ao Meu Lado

Um conto erótico de Marta, a Mãe Reprimida
Categoria: Heterossexual
Contém 1980 palavras
Data: 21/09/2025 00:58:59
Última revisão: 21/09/2025 17:11:49

Miguel saiu de casa como um furacão, sem olhar para trás. A desculpa foi fraca – "vou dar uma volta" –, mas eu a aceitei com alívio. Eu também precisava daquele espaço. O ar na casa ainda estava pesado com o eco da minha própria voz contando aquela história imprudente. As roupas para dobrar eram uma mentira conveniente, um fio condutor para puxá-lo de volta para o meu alcance, para dentro do controle que eu sentia escorrer entre meus dedos.

A imagem dele, assustado e excitado, queimava atrás das minhas pálpebras. Eu havia aberto a caixa de Pandora e agora não sabia como fechá-la. Pior: uma parte perversa de mim nem queria fechar.

A tarde passou num blur de culpa e ruminação. Quando a porta abriu, já era quase noite. Meu coração apertou – um misto de alívio e pânico. Ele estava de volta. E agora? Rapidamente me acomodei no sofá, pegando a tigela de pipoca. Precisava parecer normal. Despreocupada. Era vital que ele visse que eu estava bem, que o ocorrido era um deslize superável.

Vestia uma camiseta velha, fina e macia pelo uso, e um short de dormir. Era o que eu usaria num domingo qualquer sozinha em casa. Só quando me sentei e dobrei as pernas é que percebi o quanto aquele conjunto era… revelador. O tecido da camiseta era tão fino que não deixava nada à imaginação. O short, curtíssimo, subiu quando me acomodei.

Por um instante, pensei em trocar. Mas então ouvi seus passos no corredor. E uma outra voz, baixa e perigosa, sussurrou: Deixa. Deixa ele ver. Deixa ele entender que você também é isso. Era a voz de Márcia. Era a minha própria voz, liberta pela confissão da manhã.

Quando ele entrou na sala, vi o impacto no rosto dele. Foi instantâneo. Seus olhos escanearam meu corpo com uma rapidez que ele julgou discreta, mas que para mim foi como um clarão. Ele viu. Tudo. E o constrangimento, a luta interna, estavam estampados nele. Uma onda de poder percorreu-me. Era assustador e intoxicante. Eu o afetava. Da pior e mais proibida maneira possível.

Não foi uma onda de poder. Foi uma pontada de pânico. Seguida por algo quente e fugaz – um instante de vaidade doente, um eco da mulher que fui aos dezoito anos – que foi imediatamente afogado por uma vergonha avassaladora. Meu Deus. O que eu estou fazendo?

– Pensei que ia dormir na rua – disse, minha voz soando anormalmente aguda para meus próprios ouvidos. A tigela de pipoca era um prop, um objeto para segurar, para me ancorar na personagem de mãe.

–Perdi a noção do tempo – ele respondeu, a voz rouca, os olhos fixos em qualquer coisa que não fosse eu.

A tensão era elétrica. Ele estava preso entre a vergonha e o desejo, e eu… eu estava alimentando ambas as coisas. Eu era a mãe que devia protegê-lo, mas também a mulher que queria ser vista.

– Vem assistir um filme comigo.

A sugestão saiu. Não foi um comando calculista. Foi um ato de desespero. Uma tentativa patética de normalidade. Se assistíssemos um filme, seríamos mãe e filho de novo. Nós poderíamos fingir que aquilo tudo não estava acontecendo.

A relutância dele foi uma facada.

– Estou cansado.

– Anda, Miguel. Faz tempo que a gente não faz nada juntos. – Insisti, mas não por malícia. Por medo. Medo de deixá-lo ir para o quarto dele, para a própria cabeça, onde eu já não tinha mais acesso. Medo de perdê-lo para aquele constrangimento todo.

Quando ele finalmente cedeu foi uma vitória vazia. A ordem final – "Vai logo. Não demora." – soou áspera, não doce. A voz de uma mãe impaciente, não de uma mulher que brinca de ser perigosa.

– Tá bom, mãe. Só vou tomar um banho rápido, espera aí – ele disse, a voz carregada de uma resignação que me cortou como uma faca. Não era o tom de quem aceitava um convite, mas de quem obedecia a uma ordem.

Precisei me levantar. Precisava de espaço, de ar. Levantei-me do sofá com uma lentidão deliberada, como se cada movimento exigisse um cálculo enorme. Senti o tecido fino da camiseta subir com o movimento, o short de malha se ajustar de forma indecente aos meus quadris. E então, senti o peso do olhar dele em mim, grudado em cada curva que o tecido revelava. Um calor perigoso e familiar espalhou-se pela minha barriga, uma resposta traidora do meu próprio corpo que fez a vergonha queimar meu rosto. Isso não era poder. Era puro pânico.

Eu não estava no controle. Estava totalmente fora de controle.

Desviei o olhar e fugi. Caminhei em direção à cozinha, meus passos apressados tentando negar a fuga que eram. Fiquei parada ali, fingindo reorganizar a tigela de pipoca já pronta, minhas mãos tremendo levemente. O silêncio na sala era tão denso que parecia físico. Até que, como uma bênção, veio o ruído.

O som da água do chuveiro correndo no andar de cima foi um alívio instantâneo. Um ruído branco para abafar o silêncio estridente que gritava entre nós. Fechei os olhos por um instante, ouvindo aquele som, tentando me convencer de que era normal. Apenas um filho tomando banho. Nada mais.

A água parou. Os minutos se arrastaram. A água não voltou. A ausência do ruído foi mais eloquente que qualquer som. E então, a suspeita chegou. Lenta e horrível. A imagem dele, tenso, avermelhado... o banho que durou o tempo exato...

Meu Deus. Ele...?

A pergunta não foi completada nem mesmo em minha mente. Foi cortada por uma enxurrada de culpa tão violenta que me fez encostar na pia para me equilibrar. Fui eu. Eu causei isso. Com a minha história. Com o meu short. Com a minha existência problemática nesta casa.

Quando ele apareceu no corredor, com o cabelo molhado e a pele avermelhada – não pelo calor, mas pelo frio, eu suspeitava –, eu não vi um jovem excitado. Vi o meu filho, assustado e confuso, e eu era a fonte desse tormento.

Ele pensava que eu não sabia. Eu rezava para que ele nunca descobrisse que eu desconfiava.

Sorri. Foi um sorriso tenso, um esgar de mãe preocupada.

– Senta. O filme já vai começar.

Não era uma armadilha. Era um refúgio. Uma trincheira onde nós dois poderíamos nos esconder e fingir, freneticamente, que tudo ainda estava bem. Que os demônios que eu havia soltado não estavam ali, no meio de nós, assistindo ao filme junto.

– Achei que você tinha desistido – disse, mantendo os olhos na TV, na segurança banal de uma comédia romântica.

"Eu quase desisti", pensei, mas a frase não passou dos meus lábios. Em vez disso, ouvi sua voz um pouco rouca, uma tentativa patética de soar casual.

–Só estava tomando banho direito.

Eu ri. Não foi um riso de deboche, mas um som abafado de nervosismo. Soou como intimidade porque era o único tom que consegui encontrar. Soou como conhecimento porque, no fundo, eu sabia. Sabia que aquele não era um banho comum. Era um banho de fuga.

Ele se sentou na ponta oposta do sofá, tão longe quanto o móvel permitia. Pegou o balde de pipoca com a gratidão de um homem faminto agarrando uma tábua de salvação. Eu me acomodei de lado, puxando o cobertor sobre as pernas, mas não antes de sentir o tecido do short escorregar. Um movimento natural, pensei. Inocente.

Mas nada era inocente ali há muito tempo.

Eu senti o olhar dele. Não um olhar direto, mas um calor, um peso na lateral do meu corpo, como um sol forte em um dia de inverno. Era um olhar que escaneava, que avaliava, que via. E uma parte doente de mim, a parte que ainda se lembrava de ser vista por um homem, se arrepiou com aquilo. Uma pontada de vaidade doente e urgente percorreu-me, seguida imediatamente por um tsunami de culpa.

Ajustei-me no sofá, puxando o cobertor com mais força, tentando me esconder de mim mesma e dele. Cada movimento meu, por mais mínimo que fosse, parecia ecoar na sala silenciosa. Eu sabia o que o short revelava. Sabia o que o tecido fino da camiseta insinuava. E, Deus me perdoe, por uma fração de segundo, quis que ele visse. Que ele soubesse que aquela mulher, aquela que eu havia invocado com minha história, ainda existia aqui, neste corpo de mãe.

– Tá tudo bem? – perguntei, quebrando o silêncio pesado. A pergunta era para ele, mas também para mim.

Ele se assustou, como um garoto pego no pulo.

–Sim, sim – a voz saiu acelerada, estridente. – Só... tentando me ajeitar aqui.

Ele estava se ajeitando para esconder o que eu já sabia que estava lá. A tensão no seu corpo era palpável, e meu próprio corpo respondia a ela com um calor traiçoeiro. Eu virei para a TV, envergonhada da minha própria percepção, da minha própria consciência corporal.

A comédia romântica seguiu, um barulho ridículo diante do drama real que se desenrolava no sofá. Eu me sentia exposta, vulnerável, como se minha própria pele tivesse se tornado uma fronteira transparente. E então, veio o impulso. Um impulso estúpido, regressivo, de buscar refúgio no único porto seguro que eu conhecia: a ilusão da maternidade.

– Vem cá – disse, a voz suave, carregada de uma nostalgia que era um pouco real e muito performática.

Antes que ele pudesse reagir, me aconcheguei. Deitei a cabeça no ombro dele, envolvi seu braço com os meus, me enterrei no cheiro familiar do seu sabonete. Era para ser um conforto. Um retorno ao conhecido.

Foi um erro catastrófico.

O corpo dele era um cabo de guerra. Os músculos, rijos sob a camiseta, tremiam levemente. A respiração era contida, como a de um homem segurando um fôlego debaixo d'água. E eu senti. Oh, eu senti. A pressão firme e inconfundível contra a minha perna. A ereção que ele tentava em vão disfarçar.

Meu coração parou. Não de excitação, mas de puro e simples pavor. O que eu tinha feito?

E então, para minha eterna humilhação, a TV decidiu exibir uma cena de sexo. Gemidos altos, corpos suados, aquele ritmo primal que ecoou na sala como uma gargalhada sarcástica do universo.

Eu congelei. Cada fibra do meu corpo gritava para me afastar, para correr, para fingir que não sabia de nada. Mas eu sabia. E pior: eu tinha causado aquilo. Com minha história, com meu short, com meu aconchego doentio.

Aquele não era meu filho confuso. Era um homem excitado. E eu era o objeto do desejo proibido que o atormentava.

A culpa foi tão avassaladora que me sufocou. Eu tinha que sair dali. Tinha que pôr um fim naquela farsa perigosa.

– Acho que vou dormir – anunciei, me levantando com uma velocidade que esperava disfarçar meu desespero.

Ajustei a camiseta, um gesto automático e, agora, cheio de novo significado. Eu não queria mais que ele visse nada. Eu queria me encolher e desaparecer.

– Boa noite, Miguel – disse, sem conseguir olhar para ele.

– Boa noite – ele murmurou, a voz um fio de som, carregada de uma vergonha que espelhava a minha.

Caminhei em direção ao corredor, minhas pernas trêmulas, e subi as escadas. Cada degrau era um peso a mais na minha consciência. Eu havia cruzado todas as linhas, invadido todos os santuários. A minha sede doentia por controle, por proximidade, havia nos levado à beira de um abismo.

E, de pé no corredor escuro, eu finalmente admiti a verdade que meu coração já sabia: o refúgio era uma ilusão. A trincheira havia desmoronado. Os demônios não estavam apenas assistindo. Eles estavam agora morando dentro de nós.

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