Um Segredo Antes do Sim

Um conto erótico de Ana Paula
Categoria: Heterossexual
Contém 1359 palavras
Data: 02/09/2025 20:20:17

A Fome Silenciosa

Meu nome é Ana Paula, e eu tinha 28 anos quando me casei com Gabriel, meu namorado desde os 19. Ele era meu refúgio, o homem com quem sonhava construir uma vida, uma casa, uma família. Mas havia uma parte de mim que ele não conhecia, uma fome que pulsava em segredo. Eu queria um beijo grego. Não era só curiosidade; era uma necessidade que me consumia, uma fantasia que me fazia acordar no meio da noite, com o coração disparado e um calor subindo pelas coxas. Tentei contar a Gabriel, uma vez, com a voz tremendo. Ele riu, desconfortável, e disse: “Isso não é pra mim, Ana.” O tom dele fechou a porta. Nada de intimidades assim, nem dele, nem minha. Engoli o desejo, mas ele não sumia. Ficava lá, queimando, enquanto eu organizava os detalhes do nosso casamento.

Eu trabalhava numa loja de roupas no shopping de São José do Rio Preto. Foi lá que conheci Tatiane, 32 anos, uma mulher de aparência comum, mas com um olhar que parecia guardar segredos. Ela era reservada, de gestos contidos, mas havia uma intensidade na forma como me ouvia. Nossos papos começaram banais: clientes chatos, o café aguado da praça de alimentação. Aos poucos, viramos amigas. Eu falava do casamento, do vestido, da ansiedade. Ela escutava, com um sorriso que parecia ver além das minhas palavras. Tatiane era casada com Fernando, mas sobre ele, dizia pouco. “É um homem bom”, comentava, e seus olhos brilhavam antes de mudar de assunto.

Numa tarde, enquanto tomávamos um suco no quiosque do shopping, soltei, sem planejar, que Gabriel era “meio fechado” na cama. Tatiane inclinou a cabeça, curiosa. “Fechado como?” Minha timidez quase me travou, mas o jeito dela, tão calmo, me puxou. Contei, aos pedaços, sobre meu desejo. O beijo grego. A recusa dele. Meu rosto ardia, mas ela não riu. Seus olhos se fixaram nos meus, e ela assentiu, como se entendesse cada pedaço da minha alma.

O Convite Sussurrado

Semanas depois, num fim de turno, Tatiane me chamou para um canto da loja. “Ana, vou te contar algo.” A voz dela era um sussurro, quase um convite. Disse que ela e Fernando tinham um casamento aberto. Podiam explorar com outras pessoas, desde que ambos concordassem. Meu coração disparou, sem saber o que vinha. Então, ela falou, com uma calma que me desarmou: “Se você quiser, Fernando pode realizar esse seu desejo. Antes do casamento. Pra você entrar no altar livre dessa fome.”

Fiquei sem ar. Ri, nervosa, achando que era brincadeira. Mas o olhar dela era sério, quente. “Pensa com calma. Não precisa decidir agora.” Saí da loja com a cabeça em chamas. Disse não, claro. Amava Gabriel, nunca trairia. Mas à noite, sozinha, a ideia voltava, como um perfume que não sai da pele. Não era só o beijo grego. Era a possibilidade de ser vista, desejada, sem julgamentos. Era o proibido me chamando.

Tatiane não forçava, mas sabia jogar faíscas. “Fernando tem mãos fortes, mas um toque leve,” ela dizia, enquanto dobrávamos roupas. “Ele gosta de descobrir o que a parceira quer, de desvendar os segredos dela.” Outra vez, com um sorriso cúmplice, completou: “Ele é paciente. Espera a flor se abrir.” Cada palavra era uma imagem que se formava na minha cabeça, um calor que crescia entre as pernas. Meu tesão com Gabriel aumentava, mas era uma excitação fantasma, alimentada pela promessa de Fernando. Comecei a perguntar, tímida. “Como ele é?” “É... grande?” Tatiane ria, os olhos brilhando. “Alto, moreno, com um olhar que te desmonta. E o resto? É perfeito. Você dá conta.”

A Decisão

A um mês do casamento, cedi. Foi a curiosidade, o medo de nunca saber, a fome que não me deixava dormir. Combinei com Tatiane. Eles escolheram um motel de luxo, com hidromassagem e luzes suaves. Inventei uma desculpa para Gabriel — uma saída com amigas da loja. Ele acreditou, e eu saí de casa com o coração na garganta, sentindo o peso e a excitação de um segredo.

No motel, o quarto era uma sinfonia de luzes quentes e um leve aroma de incenso adocicado. A cama parecia uma ilha, e Fernando, elegante em uma camisa preta, era a calmaria antes da tempestade. Tatiane, ao lado, segurou minha mão. Seus dedos eram frios, mas o olhar era quente, como se dissesse que tudo ficaria bem. Eu tremia, segurando a bolsa como um escudo. “Relaxa, Ana. Vamos no seu tempo,” ela sussurrou, me puxando para sentar na cama.

O Fogo da Entrega

Tatiane começou. Ajoelhou-se diante de Fernando, que estava sentado, e desabotoou a calça dele com uma calma que me hipnotizou. O boquete era lento, quase sagrado, e os olhos dela me chamavam. “Vem cá, Ana.” Minha timidez brigava com o calor que subia pelas coxas. Tirei o vestido, o tecido deslizando pela pele como uma carícia. Me aproximei, e Fernando tocou minha mão. O calor dos dedos dele me arrepiou. “Você é linda,” ele disse, a voz grave, e algo dentro de mim se desfez.

Tatiane me guiou para a cama. Fernando se deitou, e ela me posicionou sobre o rosto dele. Quando a língua dele tocou minha buceta, gemi alto, sem controle. Era quente, molhado, como se ele soubesse exatamente onde me encontrar. Meus dedos cravaram no lençol, o cheiro do incenso misturando-se ao calor da pele dele. Tatiane, ao lado, sorria. “Tá gostando?” Eu só conseguia assentir, perdida em sensações. Ainda não era o beijo grego, mas já era mais do que eu imaginava.

Ela me puxou para dividir o pau dele. Um boquete duplo, revezando, nossas bocas quase se tocando. O gosto dele, salgado e quente, era um segredo que compartilhávamos. A respiração ofegante, os gemidos abafados, tudo se misturava numa dança que me fazia sentir viva. Trocamos de lugar. Tatiane sentou no rosto dele, gemendo baixo, enquanto eu, trêmula, desci sobre o pau. Era grande, mas perfeito, me preenchendo com um calor que parecia derreter meus ossos. Me movi devagar, depois rápido, guiada pelos gemidos dela e pelas mãos dele, firmes nas minhas coxas.

O Êxtase Completo

Após posições que nem sei nomear, Fernando me virou de bruços. Tatiane, com uma calma provocante, abriu minhas nádegas. “Relaxa, Ana. É agora.” A língua dele encontrou meu cu, e foi como se o mundo se dissolvesse. Molhada, quente, explorando cada centímetro com uma paciência que me fazia tremer. Gemi tão alto que minha voz ecoou no quarto, misturando-se ao som da respiração deles. Era tudo o que eu sonhava, e mais. Então, Tatiane sussurrou, com um tom que era quase uma carícia: “Ele pode te estrear, Ana. Quer?”

Eu estava além da razão, embriagada de prazer. Assenti, ofegante. Fernando foi lento, cuidadoso, entrando aos poucos. A dor inicial se transformou num prazer que eu não sabia existir, um calor que irradiava do meu corpo. Tatiane se posicionou na minha frente, a buceta na minha boca. Chupei, faminta, sentindo o gosto doce e salgado dela, enquanto Fernando me possuía. Gozei tantas vezes que perdi a conta, e Tatiane gozava junto, os gemidos dela se misturando aos meus numa sinfonia de prazer.

Quando Fernando avisou que ia gozar, Tatiane me puxou. “Juntas,” ela disse, a voz rouca. Os primeiros jatos quentes acertaram minha boca, meu rosto, um gosto salgado que me inundava. Ele direcionou o resto para ela, que gemeu de prazer. Nos beijamos, o sabor dele entre nós, quente, intenso. “Obrigada,” sussurrei, a boca cheia, o coração transborda

O Novo Começo

Um mês depois, casei-me com Gabriel. Tatiane e Fernando estavam lá, elegantes, discretos. Perto do bolo, nos abraçamos. “Sejam felizes,” Tatiane sussurrou, com um sorriso cúmplice que parecia conhecer cada pedaço do meu segredo. Gabriel, ao meu lado, sorria, sem saber de nada. Naquele dia, eu sorria de verdade. Não porque tudo era perfeito, mas porque eu havia descoberto algo sobre mim. Aquele segredo não era um peso; era uma força. Eu amava Gabriel, mas agora sabia que havia duas Anas: a que vivia o amor que sonhara e a que se aventurara num prazer que nem sabia que existia. E às vezes, na quietude da noite, sinto aquele calor subir pelas pernas. E sorrio.

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Comentários

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Eu entro aqui pra ler contos assim, não para ler papai e mamãe entre casados puritanos.

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🙄😒👎🏾👎🏾👎🏾😑

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Merece continuidade! A história é de um erotismo mágico e muito bem descrito! Ana Paula separará os deveres de esposa de suas necessidades e desejos?

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Ela falou das fantasias dela com o noivo, deu a oportunidade dele realiza-las, ele fez pouco caso, se recusou a conversar, a alternativa foi realizar com outro, e menos mal que foi com um casal compreensivo e parceiro. É o futuro? Vamos aguardar no próximo conto, se houver.

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Como sempre, mais um conto de uma mulher mau caráter e egoísta, prefere ser piranha de outro pra realizar um desejo de merda , do q ser fiel aquele q ela supostamente ama, digo supostamente porque se amasse de verdade seria capaz de seguir sua vida sem sentir falta de realizar esse desejo, resumindo mais do mesmo

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Eh aí Velhaco blz, olha vc tem razão só tem conto meia boca aqui, eu te pergunto cadê os bons contos, eu olha as vezes e só tem essas porcarias!!!!

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Pois é amigo, só tem isso,(corno manso casado ou namorando com puta), nada de diferente. Só a mesmice de sempre, isso está tão batido, tão surrado q mesmo tendo muita qualidade na escrita, os comentários ou são negativos ou quase nem.twm comentário, veja q até mesmo os cornos mansos e as putas estão tão cansados do tema q nem eles mesmo comentam mais kkkkkkk, estrelas então nem se fala kkkkkk

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