Jorge encostou-se na cadeira do escritório, massageando a têmpora com dois dedos. Os dias vinham sendo pesados: trabalho acumulado, noites mal dormidas e aquela casa antiga herdada dos avós que parecia conspirar contra ele a cada semana.
— Esse eletricista que você chama nunca resolve nada, né? — comentou Cláudia, colega de mesa, equilibrando uma caneca de café na mão.
— Resolve... mais ou menos. Ele remenda hoje e daqui três dias dá problema de novo. — Jorge suspirou, jogando o corpo para trás. — Já gastei uma grana com ele.
Cláudia ergueu as sobrancelhas, rindo. — Então para de insistir, homem! Eu tenho um contato melhor. O cara é bom.
— Bom de serviço? — ele retrucou, meio desconfiado.
— Bom de serviço... e bom de olhar. — ela piscou, divertida.
Jorge riu, balançando a cabeça.
— Não vou contratar eletricista só porque você acha ele gostoso, Cláudia. Eu preciso é de alguém que faça o chuveiro voltar a funcionar e pare de queimar meus aparelhos na cozinha.
— É sério! — ela insistiu. — Ele arrumou tudo lá de casa, é de confiança. Rafael é o nome dele.
O nome ficou martelando na mente de Jorge durante o dia, ainda que tentasse se convencer de que estava apenas preocupado com o orçamento.
Naquela noite, ao voltar para casa, ele encarou o chuveiro elétrico apagado, silencioso, como um deboche. Duas tomadas na cozinha estavam queimadas, a torradeira inutilizada, a cafeteira também. Apertou os olhos, resignado. Pegou o celular e mandou mensagem para Cláudia:
“Me passa o número desse tal Rafael. Não tenho mais opção. Só espero que não cobre uma fortuna.”
Na quinta-feira, após o futebol com os amigos, Jorge tomou um banho frio e respirou fundo. O corpo magro, suado do jogo, ainda lhe dava ares de vitalidade, mas a água gelada lembrou que precisava do conserto urgente.
No sábado à tarde, Rafael apareceu.
Jorge ouviu o barulho de uma moto parando em frente à casa e espiou pela janela. A primeira impressão foi um choque leve, como um soco no estômago. Rafael desceu, jeans escuro ajustado nas pernas fortes, camiseta preta colada ao corpo largo. Era barbudo, a barba bem aparada emoldurando um rosto de homem feito, maduro. A postura firme denunciava horas de treino de academia, e o volume dos braços sob o tecido esticado falava por si.
“Cláudia tinha razão”, pensou Jorge, tentando não sorrir sozinho.
A campainha tocou.
— Jorge? — a voz grave ecoou pela porta.
— Sim. — Ele abriu, estendendo a mão. — Você deve ser o Rafael.
— Prazer. — Rafael apertou sua mão com firmeza. A pele quente, calejada. — Sua amiga falou que você tá com problema sério na fiação.
— Isso. O chuveiro parou, e duas tomadas da cozinha queimaram meus aparelhos. A casa é velha, sabe? Foi dos meus avós.
Rafael entrou, os passos pesados ecoando no piso antigo de madeira. Ele olhou ao redor, avaliando o ambiente com olhos técnicos, mas havia uma calma no jeito de andar, como se ocupasse o espaço sem pedir licença. Jorge percebeu a cintura larga, o jeans moldando perfeitamente a bunda arredondada, e desviou o olhar rápido demais, temendo ser notado.
— Onde fica o chuveiro? — Rafael perguntou, tirando a mochila das costas e apoiando no chão.
— Vou te mostrar. — Jorge guiou-o pelo corredor estreito.
Enquanto caminhavam, Rafael passava a mão na barba, atento, mas Jorge reparava em cada detalhe que não deveria: o braço coberto de veias, o cheiro de desodorante misturado com suor leve de quem andou de moto, o timbre baixo da voz que preenchia a casa silenciosa.
No banheiro, Rafael abriu a tampa do chuveiro com facilidade, sem esforço, como se tivesse nascido para isso.
— Instalação antiga. — murmurou. — Aqui precisa trocar resistência, fio e disjuntor. O eletricista anterior fez serviço porco.
Jorge cruzou os braços, encostado no batente da porta, tentando não se deixar distrair pelo corpo à frente.
— Sabia que estava jogando dinheiro fora.
Rafael se virou de leve, segurando a peça na mão. O olhar escuro encontrou o dele, firme, por alguns segundos a mais do que o necessário.
— Agora não joga mais. Vou resolver pra você.
O divórcio ainda doía, mesmo depois de meses. Jorge não comentava muito, mas cada canto daquela casa antiga herdada dos avós parecia ecoar a solidão que veio depois da traição. Dois anos de casamento desmoronaram rápido, e desde então ele não se permitira olhar para ninguém com real desejo. Até agora.
Enquanto observava Rafael debruçar-se sobre a caixa de tomadas, Jorge percebeu algo que não acontecia havia muito tempo: um calor incômodo subindo pelo corpo, o estômago revirado de ansiedade e a mente se perdendo em imagens que não ousava alimentar. Não depois de tudo. Não tão rápido. Mas era inevitável.
— A instalação tá bem comprometida, cara. — disse Rafael, olhando em volta com atenção técnica. — Não dá pra resolver tudo num sábado só, mas consigo deixar o chuveiro funcionando.
Jorge assentiu, ainda meio distante nos pensamentos.
— E quanto fica essa brincadeira? — perguntou, cruzando os braços como se quisesse proteger-se do próprio interesse.
Rafael apoiou a mão na cintura, firme, natural.
— Vou montar um orçamento pra você, mas não se preocupa. Vou dar uma força porque a Cláudia sempre indica clientes bons. — abriu um sorriso breve, de canto de boca. — E você parece que já foi muito sacaneado.
— Cada dia que passa tá mais frio. Tomar banho gelado não dá. — Jorge riu sem graça, coçando a nuca. — Se puder começar hoje, eu agradeço. Te adianto uma parte do pagamento.
— Fechado. — respondeu Rafael, direto, como quem não gosta de enrolar. — Só preciso pegar alguns materiais básicos.
Pouco depois, já com as ferramentas abertas no banheiro, Rafael começou a desmontar parte da fiação. Jorge encostou-se no batente da porta, meio sem jeito de se oferecer para ajudar, mas também sem conseguir se afastar. A conversa fluía entre explicações técnicas e comentários casuais:
— Isso aqui foi mal feito... olha esse fio desencapado. — Rafael resmungou, ajoelhado no chão, ajeitando um alicate. — Era questão de tempo pra dar curto.
Jorge assentia, mas mal ouvia. Seu olhar estava fixo no corpo inclinado à frente. O jeans moldava perfeitamente a bunda arredondada, empinada, dura como se tivesse sido esculpida para provocar. Cada movimento do eletricista, cada vez que ele se inclinava mais, parecia um convite involuntário.
E Jorge, sem perceber, foi ficando excitado. Primeiro, apenas um desconforto na calça. Depois, a ereção se tornando impossível de ignorar. Tentou mudar de posição, cruzar os braços na frente do corpo, mas não havia jeito: o volume denunciava a fantasia que o dominava.
Rafael continuava falando sobre resistência, fios queimados e disjuntores, alheio — ou fingindo estar.
— Vai dar um trabalhinho, mas fica tranquilo. Hoje você toma banho quente. — disse, a voz grave ecoando no banheiro estreito.
Jorge respirou fundo, desviando os olhos como se fosse possível se enganar. Mas, na mente, a cena era outra: Rafael naquela mesma posição, mas sem camiseta, sem jeans, de quatro, aquela bunda exposta, pronta. O contraste entre o tom sério da voz dele e a intensidade da fantasia só aumentava a pressão dentro da calça.
Jorge se remexeu contra o batente, tentando ajeitar a calça de forma que o volume ficasse menos evidente. Mas não adiantava. O banheiro estreito não permitia ângulos generosos, e Rafael, ajoelhado ali, não era nenhum ingênuo.
O eletricista ergueu os olhos por um instante, percebendo o inchaço mal escondido. Não disse nada de imediato, apenas sustentou o olhar por alguns segundos a mais do que o necessário, como quem grava a cena na memória. Um sorriso discreto, quase imperceptível, surgiu sob a barba.
Jorge engoliu em seco, desviando o olhar para o azulejo gasto da parede. Fingiu que não percebeu, mas o sangue queimava nas orelhas.
— Pronto. — disse Rafael, fechando a tampa do chuveiro e batendo levemente com a chave de fenda. — Pelo menos o banho quente tá garantido hoje.
Desceu da pequena escada devagar, o jeans esticado nas coxas fortes. Limpou as mãos numa flanela e ajeitou a camiseta colada ao corpo.
— Mas vou ser sincero. Essa instalação da cozinha e o quadro geral precisam de mais atenção. Não é serviço rápido, tem que revisar fiação inteira.
Jorge assentiu, cruzando os braços.
— Achei que ia ouvir isso… E você consegue quando?
Rafael guardou a ferramenta na mochila, apoiando o peso do corpo num dos ombros.
— Hoje já tenho outro cliente. Mas amanhã é domingo, se não tiver problema pra você, eu quebro o galho. Venho cedo e deixo tudo funcionando.
O olhar dele voltou a encontrar o de Jorge, firme, mas com aquela malícia escondida.
— Claro, se você puder cara, vai me dar uma super força.
Rafael deu um último sorriso de canto, como quem encerra a cena de propósito.
— Então tá marcado. Amanhã cedo eu passo aqui. — pegou a mochila do chão, caminhando em direção ao corredor. — Descansa. Hoje já tá resolvido. Amanhã trago o recibo com os materiais que vou comprar.
Jorge o acompanhou até a porta, cada passo uma luta interna entre a vontade de agradecer como qualquer cliente… e a vontade de puxar o eletricista de volta.
Quando Rafael montou na moto e ajeitou o capacete, lançou um último olhar por cima do ombro. Foi rápido, mas Jorge percebeu: não era um olhar técnico, era o mesmo de dentro do banheiro, só que sem disfarce.
No dia seguinte, Jorge abriu a porta ainda meio sonolento, regata jogada no corpo e a cueca mal escondendo o volume que pesava no meio das pernas.
— Foi mal, cara. Esqueci totalmente que você vinha cedo. — coçou a nuca, meio sem jeito.
Rafael soltou um riso curto, o olhar descendo sem cerimônia.
— Acontece. Só não é normal receber as pessoas armado. — respondeu, pegando a mochila do ombro.
Jorge arqueou a sobrancelha, tentando disfarçar o sorriso.
— É… coisa de homem que mora sozinho. Tá foda.
Eles seguiram até a cozinha. Rafael abriu a mochila no chão da cozinha e começou a tirar algumas ferramentas. Jorge, ainda encostado no balcão, tentou ajeitar a regata para disfarçar o volume, mas a cueca marcava cada detalhe. O eletricista percebeu, mas fingiu naturalidade.
— E aí, Jorge… você não tem namorada? — perguntou, casual, como quem puxava papo enquanto encaixava o alicate no bolso da calça.
Jorge soltou um riso curto, a mão passando no volume que insistia em não baixar.
— Não. Sou divorciado cara, faz pouco tempo.
Rafael ergueu o olhar por um instante. — Sério? O que aconteceu?
— Traição. — respondeu direto, dando de ombros, mas sem perder o sorriso. — Dois anos de casamento, jogados fora.
— Puts… — Rafael balançou a cabeça, ajeitando a barba. — É foda.
Jorge apoiou as duas mãos na bancada, ajeitando a cintura de propósito.
— E você? Tá solteiro?
— Tô. — Rafael disse, sem enrolar. — Hoje em dia é difícil manter namoro, ainda mais com tanta opção por aí.
Jorge mordeu o canto da boca, olhando fixo pra ele.
Rafael ajeitou a ferramenta na tomada, os músculos do braço saltando. A cozinha ficou em silêncio por alguns segundos, só o barulho do metal arranhando o plástico. Jorge quebrou a pausa, a voz baixa, quase como quem falava sozinho:
— Eu já pensei assim também… que namorar hoje em dia é difícil. Mas, sinceramente, aprendi uma coisa depois do divórcio: o negócio é ter mais opções. Comer de tudo pra não passar fome.
Rafael parou o movimento por um segundo, levantou a cabeça e encarou Jorge com um riso contido, balançando a cabeça.
— Tu é safado hein. — murmurou, divertido.
Jorge riu junto, os dedos apertando de leve o volume na cueca como se fosse um gesto distraído.
— Não é só safadeza não, é filosofia de vida.
— Filosofia perigosa essa. — respondeu Rafael, rindo de canto, mas o olhar demorou nos quadris de Jorge. — Dá problema.
— Problema bom. — Jorge rebateu, firme.
Rafael voltou a mexer nos fios, mas a respiração já estava mais pesada. O clima, carregado.
Jorge se apoiou no balcão, sem pressa, olhando Rafael agachado mexendo nos fios. O silêncio estava carregado, até que ele soltou:
— E você, Rafael… também come de tudo?
O eletricista parou o movimento por um segundo, ajeitou a posição que estava, um sorriso safado escapando.
— Não. — disse simples, com a voz rouca. — Sendo bem sincero, prefiro ser comido.
Jorge arqueou a sobrancelha, mordendo o lábio, a mão ainda descansando sobre o volume marcado na cueca.
— Ah é? — provocou, a voz baixa. — bom saber. Esse shortinho atolado nesse bundão já estava te denunciando. Isso é tortura, cara.
Rafael riu baixo, mas não desviou o olhar.
— Eu vim arrumar sua fiação, Jorge. Não é culpa minha se você tá com a ferramenta na mão desde que abriu a porta.
— Ferramenta tá grande — Jorge rebateu, puxando devagar o elástico da cueca e deixando a glande grossa aparecer. — Tá atrapalhando até pra respirar.
Rafael mordeu o canto da boca, os olhos fixos na cena.
— Caralho… — murmurou, sem conseguir disfarçar.
Jorge deu dois passos até ele, parando bem na frente. Segurou a nuca de Rafael e inclinou levemente a cabeça dele.
— Então ajuda a aliviar, vai. — sussurrou, encostando a ponta na boca do eletricista. — Quero ver se essa boca trabalha tão bem quanto essas mãos.
Rafael hesitou só por um segundo, mas logo abriu os lábios, deixando Jorge encaixar a glande grossa ali. Jorge gemeu baixo, a mão firme conduzindo o ritmo inicial.
— Boa… isso… — murmurou, sentindo a língua quente explorando cada veia. — Sabe chupar direitinho também.
Rafael engolia, babando, e Jorge só ria, a respiração pesada enchendo a cozinha abafada.
Jorge segurava firme a nuca de Rafael, acelerando devagar, até sentir a garganta do eletricista contrair.
— Vai, engole... — sussurrou com a voz rouca, gemendo. — Engole que você aguenta.
Rafael tentou manter o ritmo, mas se engasgou, lágrimas escorrendo dos cantos dos olhos. Jorge só riu, afastando devagar, deixando a boca dele toda babada.
— Boa… assim que eu gosto. — disse, passando o polegar nos lábios vermelhos. — Agora vira essa bunda na bancada. Quero ver se é bonita de perto.
Rafael respirava ofegante, mas obedeceu. Subiu um pouco a camiseta, se apoiou com os braços na madeira e empinou. O short fino esticava tanto que marcava cada curva. Jorge aproximou-se, passou a mão pelas coxas firmes, apertou a bunda redonda com força e assobiou baixo.
— Sabia… sabia que essa bunda não era de enfeite.
Rafael olhou por cima do ombro, sem jeito, mas excitado.
— Jorge… não vou aguentar você dentro. Nunca fiquei com alguém desse tamanho.
Ele riu, a língua passando pelos lábios.
— Relaxa, não vou socar nada. — mentiu descaradamente. — Só vou lamber, chupar esse rabo até você gozar com a minha língua.
Ajoelhou atrás dele, puxou o short pra baixo e abriu aquelas bandas carnudas. A língua deslizou quente, lenta, arrancando um gemido surpreso de Rafael.
— Porra… que delícia… — o eletricista arfava, tremendo.
Jorge chupava com vontade, babava, enfiava a língua fundo, alternando com mordidas leves. Depois, molhou bem dois dedos e começou a trabalhar a entrada, devagar no início, mas logo forçando mais.
— Tá sentindo, né? — provocou. — Já tá todo aberto pra mim.
Rafael apertou os punhos na bancada, gemendo mais alto.
— Caralho… se você socar isso aí, eu não vou aguentar…
Foi a deixa. Jorge se levantou, encostou a glande babada e latejante na entrada e segurou firme na cintura dele, empurrando de uma vez só, no pêlo.
Rafael gritou rouco, o corpo inteiro se arqueando pra frente.
— Porra! Filho da puta — a voz dele saiu entre dor e prazer. — Eu disse que não ia aguentar!
Jorge colou o peito nas costas dele, mordeu o ombro e começou a meter fundo, forte, sem dar espaço.
— Não deu pra ficar só na lambida. — sussurrou no ouvido dele, acelerando o ritmo. — Agora é tarde, vai aguentar cada centímetro.
O barulho de pele batendo enchia a cozinha. Rafael gemia, os olhos fechados, a boca aberta, enquanto Jorge o dominava com estocadas cada vez mais intensas.
Jorge segurava firme a cintura de Rafael, socando fundo, cada estocada arrancando um gemido rouco.
— Porra... mano… — Rafael arfava, a testa encostada na bancada. — Tá rasgando meu cu cara…
Jorge riu contra o ouvido dele, mordendo o pescoço suado.
— Tá reclamando, mas não para de empinar pra mim, puto. — deu um tapa estalado na bunda, fazendo Rafael gemer alto. — Olha esse rabo, pedindo mais.
Rafael tentou virar o rosto, mas Jorge puxou os cabelos dele, forçando-o a olhar de lado.
— Mano… sério… é muito grosso… — a voz falhava entre gemidos e risos nervosos. — Tá ardendo.
— Vai aguentar sim. — Jorge rosnou, estocando mais forte, o barulho seco ecoando na cozinha. — Vai aguentar porque eu não vou parar até gozar dentro de você.
Jorge tirou a pica de dentro, batendo no buraco que deixou no cuzinho de Rafael, que respirou aliviado por um segundo. Ele voltou a agachar um pouco e chupou o cuzinho largo mais um pouco, mordendo as nádegas fartas em meio a língua que entrava e saía.
Sem cerimônia, voltou pra posição que estava antes e afundou novamente a rola dentro.
— Caralho… mais devagar, porra… — gemeu, revirando os olhos quando sentiu outra estocada funda. — Ahhh… desgraçado… tá bom demais.
Jorge alternava entre tapas pesados na bunda e mordidas no ombro, deixando marcas vermelhas na pele morena.
— Isso, geme pra mim… — disse entre dentes, socando com força. — Quero ouvir você me chamar de dono desse cu.
Rafael riu ofegante, mesmo gemendo alto.
— Vai se foder, mano… dono é o cacete… — outro tapa o fez perder o fôlego. — Ahhh… puto…
— isso... Geme — Jorge enfiou a mão por baixo, apertando a rola dura de Rafael enquanto socava. — Tá gozando só de tomar rola, olha isso. Melando toda a minha bancada.
— Ahhh… caralho… — Rafael gemeu, o corpo tremendo. — Tô gozando!
Jorge mordeu a nuca dele, segurou firme na cintura e socou mais rápido, brutal, até sentir o corpo do eletricista tremer todo, jorrando na bancada.
— Isso… goza sendo fodido… — rosnou, estocando ainda mais fundo. — Porque eu ainda não terminei.
Sem dar tempo de Rafael respirar, Jorge continuou socando, ignorando os gemidos misturados de dor e prazer.
— Mano… não dá… — Rafael arfava, a voz falhando. — Você vai me matar assim…
— Tá aguentando bem — Jorge respondeu firme, a respiração pesada. — Tu só vai sair daqui quando eu te deixar cheio de leite.
Rafael ainda arfava, ofegante, com a testa colada na bancada e as pernas tremendo. Ele mal tinha acabado de gozar e Jorge continuava socando fundo, ignorando os pedidos entrecortados.
— Cara… não dá… — Rafael gemeu, quase rindo pelo desespero. — Já gozei, porra…
Jorge segurou mais firme na cintura dele, os quadris batendo com força contra a bunda redonda.
— Eu falei que só paro quando gozar dentro… — rosnou no ouvido, mordendo a orelha em seguida. — Aguenta, puto.
Rafael gemia alto, a cada estocada a voz mais rouca.
— Ahhh… porra… você tá me rasgando....
— Shiii, fica quietinho, só gemendo — Jorge puxou os cabelos dele para trás, obrigando-o a empinar ainda mais. — Só sente a rola entrando…
O barulho de pele contra pele ecoava na cozinha, misturado aos gemidos pesados de Rafael. Jorge aumentou o ritmo, brutal, os músculos do corpo contraídos. Um suor quente escorria pela testa.
De repente, Jorge enfiou tudo de uma vez, enterrando fundo e com um gemido grave, gozou, despejando tudo dentro do rabudo. Ficou parado, pressionando até o último jato, enquanto respirava forte no ouvido de Rafael.
O eletricista tremia, arfando, ainda debruçado na bancada.
— Caralho… — murmurou, rindo entre o cansaço. — Tu quase me matou, mano.
Jorge sorriu de canto, puxando a cintura dele contra si mais uma vez, como se não quisesse soltá-lo.
— Eu te avisei que não ia parar até gozar.
Jorge saiu devagar de dentro, ofegante, sentindo a própria porra quente escorrer pelo rabo de Rafael. Ele apoiou as mãos no quadril do eletricista e abriu um pouco mais, só pra olhar o estrago.
O cu dele estava inchado, vermelho, escorrendo leite grosso até a coxa. Jorge riu baixo, satisfeito.
— Olha só o que eu fiz contigo, cara… deixei esse rabão todo largo, cheio de leite.
Rafael virou o rosto de lado, ainda debruçado na bancada, rindo sem fôlego.
— Filho da puta gostoso.
Jorge pegou a cueca que tinha tirado antes e passou devagar, limpando a bagunça.
— Relaxa um pouquinho… vou só tirar o excesso. — falou em tom debochado, passando o pano pela bunda dele.
Rafael riu mais alto, se apoiando nos braços pra não cair.
— Tu deixou meu cu ardendo.
Jorge deu um tapa estalado na bunda dele, fazendo ele se contrair.
— Não reclama não. Esse rabo aqui merece até medalha. — Jorge voltou a lamber o cuzinho largo.
— Porra, filho da puta, que delícia — Rafael respondeu rindo.
Jorge lambeu por alguns segundos e levantou.
Rafael respirou fundo, puxou o short de volta e ajeitou a cueca por dentro, tentando se firmar. O corpo ainda tremia. Passou a mão no rosto, na barba suada, e se virou pra pegar a mochila.
— Deixa eu terminar logo isso aqui antes que você invente de me foder de novo.
Jorge encostou na parede, de braços cruzados, olhando com gosto o eletricista ainda cambaleando.