Vou deixar esse conto como um pedido de desculpas pelo conto (NAS MÃOS DO CRIMINOSO) não ter continuação no site, mas, infelizmente, fui barrado e não terá AQUI continuidade, mas se pesquisarem LUN1LO no Google + contos eróticos, vão achar a continuação em outros lugares… uma dica hehehe.
O italiano:
Assim que conseguiu conectar seu celular no Bluetooth da JBL toda preta e com detalhes dourados e luzes piscantes que a deixavam um pouco brega, William deu play, iniciando uma música com muitas batidas e um ritmo que fazia o seu estilo. As palavras eram ditas muito rapidamente, era impossível entender, mas era viciante. Tinha algo vulgar na maneira como as palavras eram ditas, mas ainda assim, interessante.
“[... Só porque ele é grande, ele pensa que é dois (Quem? Quem? Meu pau! Só porque ele é grande, ele pensa que é dois (Quem, Digu?) Meu pau! Só porque ele é grande, ele pensa que é dois (Quem? Quem? Meu pau!)”
– Chega mais, loirinho, cola aí – ele me chamou, acenando todo animado. Estava apenas de sunga, com um volume enorme marcado no tecido recém-molhado com água salgada do mar.
O latino-americano era sobrenaturalmente sexy. O seu peitoral era coberto com tatuagens desconexas; logo mais abaixo, o abdômen definido, cheio de gomos, frutos dos treinos pesados que a sua equipe técnica devia fazê-lo treinar. Na sua cintura, um V delicioso vinha como uma trufa para todo o seu design físico.
– Nossa, moleque, tu é muito bonito – ele me segurou pelo quadril, aproximando nossos corpos, roçando o seu volume majestoso em mim. Um arrepio percorreu todo meu corpo com o toque. – Está sentindo meu garotão estalando por sua causa? – sorriu cafajeste, o rosto próximo ao meu. – Tu me deixou de piroca dura só de me servir aquele copo na boate, todo vestido que nem uma putinha.
Pouco podia fazer além de apenas observar seu rosto com um sorriso tímido, não entendendo nada do que falava.
– Curti um pé tamanho 41?
Me olhou intensamente, com aquele sorriso travesso no seu rosto.
– Oi?
– Isso vai ser foda, hein, puta que pariu…
Suspirou.
– Fazer o seguinte, papo não vai rolar, então vou te usar logo de uma vez – comentou, segurando o meu pulso e caminhando até um lugar mais íntimo. – Ajoelha! – me empurrou para baixo, se sentando à minha frente. Parecia um rei em seu trono e eu um súdito fiel e disciplinado.
Acostumado com as mais depreciativas experiências sexuais, me arrastei até os pés do jogador à minha frente, William, um novato da seleção do Inter de Milão, a nova aposta do grupo. Não precisava de comandos verbais, apenas a ordem implícita dos seus atos deixava claro o que desejava, e assim o fiz, segurando seu pé direito com as duas mãos, suave como uma massagista profissional, acariciando a sua pele e aproximando o meu rosto, levando o seu dedão até os lábios sem frescuras, chupando como se fosse o meu doce preferido. Após saborear cada um dos seus dedos, usei a língua para o enlouquecer ainda mais, lambendo-o até o início do seu tornozelo, olhando-o nos olhos, nunca perdendo contato visual, sempre tão submisso, o combustível que alimentava o seu ego e excitação de macho.
– PORRA! Amo essas putas gringas – o homem sorriu maliciosamente, dizendo algo em sua língua materna. – O outro agora, vagabunda, chupa tudo que nem tu fez com o direito. Não quero nojinho. – Falou novamente, movendo suas pernas, deixando agora o pé esquerdo na altura da minha face. Não entendi uma vírgula sequer do que havia me dito, mas nem precisava, acatei o pedido, fazendo o mesmo processo naquele pé enorme e cheio de machucados advindos dos castigos em campo. A maioria dos dedos tortos ou com sinais de que colaram errado após algum osso sair do lugar. Não me passou despercebido que estava cheio de veias no peito do pé, sexy.
Havia algo naquela imagem horrorosa que me enchia de tesão, daqueles tipos de fetiches estranhos que temos vergonha em admitir. Nunca havia feito aquilo com o meu namorado, Lorenzo, que, assim como eu, não era adepto de novidades no sexo. Era sempre morno e mecânico.
Aquele homem de pele escura repleta de tatuagens à minha frente, com olhar sagaz e quase marginal, despertava uma sensação diferente em mim. Não conseguia deixar de notar a sua criação simples, mesmo diante de tanto luxo e sucesso na carreira do futebol. O latino à minha frente não passava de um garoto aos seus 24 anos, assim como eu, mas com a vida repleta daquilo que talvez lhe faltou na infância. William não era um exímio modelo de capa de revistas ou um galã de algum filme de ação, não. O jogador tinha algo único dele, não saberia dizer em palavras o que, mas estava lá. No seu jeito de agir, em como se portava diante do público, no charme com que flertava com as mulheres ao seu redor e também no modo como sua cintura parecia ganhar vida quando o vi rebolar na boate em que trabalhava como barman. O brasileiro incendiou o lugar; ninguém conseguia deixar de reparar em como ele era diferente, sensual, vulgar e quente como algum demônio do sexo.
– Vem, gringo! Tenho um pirulito escuro e veiudo só pra tu saborear – o jogador afastou o seu pé do meu rosto, abrindo as pernas grossas, batendo em suas coxas com as mãos, um convite para me aconchegar ali no meio. O seu volume estava explodindo na sunga branca que usava. O tecido da peça contrastava perfeitamente com seu tom de pele. Era saboroso e libidinoso. – Não se assusta não, putinha. O pai é bem grandão para os padrões do seu país.
Mais uma vez não entendi o que dizia, apenas sorrindo, esperando o momento certo para agir.
Próximo o bastante do volume glorioso no meio das suas pernas, William puxou a sunga em um rompante, fazendo o seu enorme membro pular como uma serpente negra, se chocando contra o meu rosto. O jogador não aguentou segurar o riso ao ver o meu espanto com aquele pênis fora do comum, grosso e comprido como nunca antes havia visto em um homem, apenas no conforto da minha cama em sites pornográficos que tinham as categorias desses tipos de membros imponentes.
Apesar de apavorado com as dimensões do seu membro, não deixei aquilo me desanimar. Tomado de coragem, envolvi seu pau com os meus dedos delicadamente, ordenhando aquela carne quente e macia, e com a outra mão apertei delicadamente suas bolas que pendiam no saco pentelhudo, os pêlos crespos bem aparados, mas ainda sim visíveis. O odor do seu pênis inundou meus sentidos; era surreal o quanto aquele homem parecia exalar virilidade. O tempero brasileiro o deixava saboroso e pecaminoso como um pacote completo do desastre. Aquele jogador, no auge da carreira, repleto de tudo o que uma pessoa comum nunca teria na vida, se vangloriava da sensação de ter sua intimidade louvada por mim. O homem mergulhou em um mar de devassidão, levando-me junto com ele.
– Tá todo tímido por quê, viado? Cai de boca logo no cacete – ele puxou minha cabeça pela nuca, aproximando ainda mais do seu pau, assumindo o ritmo.
Ter aquele pau se esfregando no meu rosto era surreal; o odor da aguinha translúcida que minava da abertura na glande melou minhas bochechas e nariz. Queria lamber cada centímetro de pele daquele membro, mas não podia; o jogador estava no controle de tudo, obstinado em esfregar sua intimidade na minha face.
– Pica brasileira, putinha, tu gosta? Bem cheirosa – disse em seu idioma, se divertindo com o poder que tinha em me subjugar. – Sente o odor de rola, seu putinho branquelo. Isso tudo vai estar dentro do seu rabo daqui a pouco.
Após se cansar de esfregar o seu falo no meu rosto, William me soltou, se levantando do assento de semi-lua do iate, segurando minha cabeça novamente pela nuca com a mão direita, e com a outra segurando o pau, batendo-o nos meus lábios entreabertos, melando com seu líquido salgado que não parava de escorrer da glande. O sabor era tão impróprio quanto o seu dono.
– Abre a boquinha, deixa a piroca arregaçar esses lábios de puto boqueteiro – ele apontou o membro na direção da minha boca. Assim que dei passagem, fui sufocado com o seu pau cutucando minha garganta. A ânsia de vômito veio no mesmo momento em que ele pressionou, o que ele não pareceu se importar, pois retirou o seu membro todo babado e voltou a meter na minha boca com fúria. – Nossa, que boquinha delícia, porra! Mama tudo cadela gringa do caralho. – Resmungou.
William repetiu aquilo várias vezes, indo e voltando, segurando a minha cabeça com as duas mãos e empurrando o quadril contra meu rosto. Não suportei aquela sessão de garganta profunda nas últimas repetições, empurrando-o pelas coxas grossas repletas de tatuagens, tomando distância para poder tossir e limpar o rosto molhado com a minha própria saliva misturada com o seu pré-gozo.
Devia estar deplorável, pois o jogador riu, me observando do alto como um dominador cruel e sádico.
– Tu é lindo demais, italianinho! Te assumiria publicamente se tu aguentasse minha piroca todos os dias e se não fosse linchado pela torcida e investidores – falou.
– Seu pau é bem grande – comentei, massageando minha garganta, tendo uma dimensão do estrago que me causou com aquela coisa negra balançando acima de mim.
– Tendi porra nenhuma do que disse, branquelo, mas de boa – ele riu após terminar de falar, esticando a mão para mim. – Vem! Quero foder esse seu rabo lá no quarto até estourar todas as suas pregas.
– Obrigado – lhe disse, pegando na sua mão para me apoiar e levantar do chão. O jogador era bem mais alto, encorpado e másculo.
Estávamos agora ambos sem roupa, o jogador retirou as minhas assim que tomamos distância da civilização, fazendo questão de rasgar a minha cueca na hora em que me despiu. O vi ficar paralisado assim que me viu nu, rodeando-me como se fosse algum tipo de obra de arte digna de ser endeusada. Um arrepio percorreu meu corpo assim que se agachou nas minhas costas, abrindo minha bunda com suas mãos grossas e calejadas, enfiando o rosto no meu rego e tocando sua língua áspera na minha entrada, que se fechou ao sentir a invasão da ponta da mesma. O roçar do seu cavanhaque na minha pele sensível me deixou duro.
– Que cuzinho rosado delicioso esse, em moleque – me disse, apertando cada uma das polpas da minha bunda com força. A marca dos seus dedos iriam ficar registradas na minha pele branca.
O balançar do iate era um pouco incômoda; estávamos em alto-mar, navegando em companhia de um piloto contratado pelo brasileiro, fazendo vista grossa para tudo que acontecia entre mim e o jogador. Ele havia sido revistado pelos seguranças, provavelmente a mando de William, que queria se certificar de que não seríamos filmados no ato. A estratégia de alugar dois iates foi certeira, pois os jornalistas ficaram na espera no porto, enquanto estávamos escondidos no que iríamos navegar de verdade.
Após me levar até o seu quarto, William me jogou na cama do lugar de bruços, puxando a minha cintura para trás, deixando-me de 4 para ele.
– Que delícia de visão, caralho! Vai se foder, porra! É disso que eu estou falando, carne branca para os crias – ele alisou minha bunda, comentando algo que o divertia, pois, de soslaio, pude ver o sorriso travesso no seu rosto. – Vai pensar na piroca do pretinho aqui por dias, putinho lindo. Agora rebola esse rabo branco, rebola pra mim. Deixa eu ver o gingado dos europeus na hora de levar ferro. – Dizia maliciosamente.
Não entendi o que havia dito, como era de se esperar, o que pareceu deixar ele um pouco irritado, dando um tapa ardido na lateral esquerda da minha bunda, que ficou vermelha em segundos. Devido à ardência, comecei a me remexer, parecendo um rebolado, mas apenas sendo uma maneira de sanar o incômodo da sua brutalidade.
– Tu rebola meio travado, hein, moleque. Mesmo assim é lindo pra caralho, porra! Essa bundinha ficou vermelha apenas com um tapa – riu, desferindo outro golpe de mão aberta do outro lado.
Aquilo pareceu ser bem excitante para o jogador, pois deu vários golpes repetidos em cada lado, não poupando na força.
– Ai, está ardendo, William!
Choraminguei.
– Tá dodói, putinho? Vou te dar um refresco pra essa bundinha ardida – ele sorriu maliciosamente, apontando o pau na direção da minha bunda, me surpreendendo com o líquido quente da sua urina sendo despejado sobre mim. Era humilhante, mas… excitante e proibido. – Melhorou? Agora vou macetar seu cuzinho até ele fazer bico para mim. Machucar seu útero de tanta pirocada, sua vagabunda.
Não tinha ideia do que dizia, mas sentia meu pau se endurecendo com aquele tom de voz másculo sendo dito no seu idioma.
– Vai levar pau-Brasil no cuzinho, putinho – ele deitou sobre as minhas costas, mirando o pênis na minha entrada, me subjugando com seu físico primoroso de jogador no seu auge, um deleite visual.
– A camisinha!
Me desesperei.
– O quê?
– Camisinha!
– Tô entendendo nada, viado, só fica quieto que vou empurrar pica – ele disse sério, se reposicionando e forçando o membro na minha entrada. Tentei escapar daquela invasão bruta, estava seco e desprotegido, seria um show de horrores quando aquela coisa imensa fosse adentrar o meu corpo.
– Está seco, Will!
O jogador pareceu não notar o meu desespero, estava compenetrado na tarefa de me penetrar com aquele mastro de carvalho, o que não logrou, o meu buraco estava fechado como nunca antes, quase como se fosse virgem.
– Bucetinha apertada, putinho. Vou ter que rasgar seu cu – o ouvi no pé do meu ouvido no seu idioma, o que me deixou excitado.
William se afastou, utilizando o método antigo para fazer sexo anal, lubrificando seu membro porcamente com a própria saliva, cuspindo na mão e espalhando no corpo do pênis, voltando a se deitar sobre as minhas costas, passando o braço esquerdo pelo meu pescoço em um mata-leão, me dominando por completo e apontando o seu pau na direção da minha entrada com a outra livre. A cabeça do seu falo, mesmo não lubrificada corretamente, rompeu a barreira inicial. O jogador aproveitou a brecha, empurrando o máximo que conseguiu ao perceber que os meus músculos ficaram mais relaxados para sua penetração.
– Porra, que cuzinho apertado, moleque – ele arfou, segurando minha cintura e estocando bravamente, ganhando mais espaço dentro de mim, o que me deixou ainda mais rasgado com toda aquela fúria.
– Ai, William, tá doendo! Você é grande, tira! – supliquei, balançando a cabeça de um lado para o outro, sentindo meu corpo sendo dividido ao meio.
– Xiu, relaxa, caralho! Está quase tudo dentro do seu rabo, só relaxa o cu – ouvia ele dizer, enquanto forçava ainda mais a penetração.
– AAAiii…
– Porra, que cuzinho dos deuses. Entrou a maior parte já, só relaxa e se acostuma com a jeba preta do seu nego – disse antes de se aproximar na curva do meu pescoço e mordê-lo com força, cravando seus dentes na minha pele, me fazendo berrar com toda a intensidade daquele sexo rude.
Após maltratar meu pescoço, William se afastou, segurando meu quadril com as duas mãos e retirando alguns centímetros do seu membro de dentro, voltando a atolar tudo de uma vez, me deixando todo destruído. Tentei me afastar, mas ele era mais forte, puxando o meu corpo e metendo novamente com a mesma brutalidade. Meu corpo tremia com aquela coisa me destruindo por dentro.
– Will, porra!
– Aguenta, puta! Vou rasgar esse rabo até ficar largo que nem xota – falou, empurrando minha cabeça contra o colchão, voltando a meter desenfreadamente no meu cu.
– Ai, porra! Está seco demais…
– Isso, caralho, todo aberto e arregaçado com minha pica – ele gemeu após voltar a se deitar nas minhas costas, passando o braço esquerdo no meu pescoço e, dessa vez, metendo em uma sequência surreal.
A sequência de estocadas era como socos no estômago, destruindo qualquer prega que tentava impedir seu pau de passar, sendo um bate-estaca, indo e voltando com bravura, o som dos meus gemidos se misturando ao som gutural que saía do fundo da sua garganta próximo ao meu ouvido.
– Está muito fundo, cara, muito fundo mesmo – pousei minha mão no baixo ventre, jurando que podia sentir o seu pênis ali.
Estava para escapar do seu mata-leão quando ele saiu por inteiro, apartando minha bunda e abrindo-a, cuspindo dentro da cratera que ele mesmo havia causado, o que ajudou, pois sua saliva era sugada para dentro.
– Suas pregas tão vermelhas e inchadas de tanta pirocada, putinho – me olhou, voltando a cuspir na minha entrada.
Aquele momento de descanso ajudou bastante para que o meu corpo se recuperasse da penetração inicial.
– Teu cuzinho se recupera fácil demais em gringo, tá quase todo fechado de novo – ele voltou a montar no meu corpo.
– Espera, William…
Não tive nem tempo de me preparar adequadamente quando senti o seu pau invadindo o meu corpo com força, dessa vez engolindo cada centímetro, me empertiguei embaixo do seu corpanzil, berrando para extravasar toda a dor de ser rasgado ao meio, o que só alimentou o tesão do jogador. Nossos corpos pulavam no colchão a cada estocada que fazia um som vexatório, uma mistura de ar e umidade dentro do meu traseiro, quase como se fossem peidos molhados. Aquilo pareceu aumentar a libido dele, que aumentava o ritmo em uma sequência que parecia quase impossível. Não iria suportar aquilo por muito tempo se continuasse assim; o homem era uma máquina no sexo.
– Isso, porra, grita na pica do seu macho que nem uma cadela – ele urrava, metendo sem parar.
– William… hum! Peraí, tá muito… AH, PORRA…
Não suportei a intensidade, fugindo em um pulo desesperado que nem mesmo todos os músculos dos treinos na academia do jogador puderam conter.
Em pé, pude ter um descanso real, dando mini pulinhos na intenção de conter a dor no traseiro.
– Você menstruou na minha piroca, loirinho – olhei para o jogador que sorria, movendo o pau manchado de sangue.
– Meu Deus…
– 23 centímetros de pica no cuzinho em vadia. Não é qualquer um que aguenta tudo isso dentro.
O jogador ficou me olhando da cama, sorrindo triunfante, deitando a cabeça sobre os próprios braços, deixando as axilas peludas à mostra.
– Desgraçado, tá ardendo pra caralho, filho da puta – resmunguei, sentindo o meu corpo destruído.
– No seu tempo, loirinho.
– Filho da puta.
– Lindo.
— Que se foda…
Tomado de coragem, ataquei o jogador como se fosse um leopardo, subindo sobre o seu corpanzil, esmurrando o seu peitoral com força. Ele nem conseguiu reagir. Em um ato suicida, segurei o seu membro virado para cima, sentando com tudo no seu pau negro, parando apenas quando senti os pelinhos crespos de suas pelves roçar a minha bunda lisinha e macia, mordendo o lábio inferior para conter o gemido de dor. William me olhou assustado, não entendendo nada, apenas foi voltar a si quando comecei a quicar sem parar no seu colo. A posição era nova, mas tão intensa quanto a primeira; parecia estar sendo empalado por uma estaca.
– Tava querendo quicar na pica, viado, era só pedir. Agora vou judiar desse cu com gosto, meu peito tá doendo ainda com os socos – ele se sentou na cama, se arrastando na mesma e encostando as costas na parede do quarto, me segurando pela cintura e acompanhando o meu ritmo.
Não conseguia mais conter os gemidos, urrando a cada estocada bruta, pulando no colo do jogador sem pena alguma da situação precária do meu ânus.
– PODE GRITAR, PUTINHO. GEME NA JEBA PRETA DO SEU MACHO, CADELA DO CARALHO!
– AH, MERDA!
Berrei.
– Seu brasileiro de merda, está me destruindo. Te odeio, seu dotado babaca…
– O quê?
– Tão fundo, Deus!
Cravei as unhas nos ombros do jogador, atacando os seus lábios mesmo não sabendo se podia, pois a maioria não gostava desse tipo de contato. Mesmo travado no início, ele retribuiu o beijo, engolindo os meus gemidos naquela luta de posse, com nossas línguas lutando uma contra a outra.
– Tô quase, vadia, senta na rola – o jogador segurou meu quadril com força, atolando o pau que pareceu dobrar de tamanho, despejando o seu esperma morno nas minhas entranhas o mais fundo que conseguiu.
Não suportei todo aquele acúmulo de tesão, gozando no seu abdômen trincado como se fosse um jovem virgem, segurando-me no seu peitoral duro para que não desabasse com toda a euforia se esvaindo conforme os jatos do meu próprio líquido esbranquiçado molhavam o seu torso.
– Tu foi perfeito, loirinho, de verdade – ele passou as mãos pelo rosto suado, me olhando cansado.
– Vou me lavar.
Falei, mesmo que ele não fosse me entender. Fui levantando vagarosamente, sentindo o vazio conforme o seu pau ia saindo.
– Vai pra onde, loirinho?
Segurou meu braço.
– Fica aqui.
– Vou me lavar.
Tentei escapar do seu agarre.
– Porra, viado, deita nessa merda – me puxou com força, fazendo com que caísse ao seu lado na cama.
O jogador foi rápido e passou seu braço em volta do meu corpo em uma conchinha — eu sendo a menor —, me engolindo com o seu corpanzil, pois era mais alto e forte. O suor da sua pele se misturou com a minha.
– Está sujo, Will!
– Eu sei, também quero foder de novo – ele disse, rindo no meu cangote. Tinha certeza de que não estávamos na mesma sintonia.
– É sério, estou todo melando. Você vai ficar com nojo de mim assim. Está me ouvindo, seu jogador babaca?
– Quieta o cu, moleque, tô entendendo merda nenhuma do que tu tá dizendo, só fica parado e me deixa roçar a pica nesse traseiro branquelo teu – esbravejou.
Adormecemos naquela posição íntima demais para um contratante e um aspirante a prostituto.
Fui acordar horas depois com o traseiro implorando por socorro, um líquido seco nas partes internas da minha coxa e o corpo todo marcado por tapas e mordidas. O jogador tinha me destruído.
Aos poucos fui me arrastando pelo colchão ainda molhado de suor e com vestígio do nosso sexo. O corpo gritando de dor. Não ajudava em nada o balançar manso das ondas no iate, atrapalhando o meu caminhar até a porta. Não havia sinal do William em nenhum lugar, estava um silêncio. Só fui me recuperar completamente quando tomei um banho quentinho e reconfortante, vesti uma cueca boxer e fui procurar o jogador.
– Chega mais, loirinho – avistei ele deitado em uma espreguiçadeira. Estava todo enrolado em um cobertor preto.
De braços cruzados devido ao frio, caminhei até onde estava, parando ao seu lado, rezando para voltar para o quarto.
Sem avisar, William me puxou para si, embalando o meu corpo no cobertor também, abraçando a minha cintura no processo.
– Melhorou?
– Seu jogador idiota, mas gostoso e vulgar.
O observei.
– Macetei sua xotinha hoje, né? Antes de dormir, vou te dar leitinho na boca só pra dormir bem alimentado.
– Queria entender o que diz…
Suspirei.
– Tu ia ser sucesso lá na quebrada que eu nasci, os moleques não deixariam seu cuzinho em paz. Ia ser macetada todo dia, menor – sorriu.
Era lindo o jeito que o seu sorriso, mesmo carregado de malícia, conseguia ser fofo. Foi a primeira vez que observei o seu rosto tão de perto; era lindo da sua maneira, selvagem e vulgar.
– Está me olhando tanto porque, loirinho? Está querendo pirocada no cuzinho de novo? – se apoiou sobre o ombro.
– Seu sorriso é lindo e fofo.
– Tô quase levantando e batendo a piroca na sua cara de viado puto, sabia?
– Queria realmente saber o que diz… deve estar dizendo coisas legais…
Suspirei, empurrando-o para se deitar novamente, pousando minha cabeça no seu ombro para repousar.
– Tô pegando leve contigo, menor, mas é impossível não ficar com pena desse rostinho lindo.
Fez um carinho no meu cabelo.
– Amanhã teu rabo me espera…
– Xiu!
Ele gargalhou.
– Foi a primeira coisa que entendi do que disse esse tempo todo, kkk. Vou ficar quieto para tu dormir, moleque.
E assim eu adormeci no embalo das ondas se chocando no iate e o calor da sua pele negra junto com o cobertor. Estava animado para saber o que ele queria fazer no próximo dia comigo.
Fim!