Dominei o playboyzinho da empresa

Um conto erótico de J. Mendes
Categoria: Gay
Contém 1390 palavras
Data: 27/09/2025 10:56:25

A briga entre eu e o Bruno na firma era tipo uma guerra fria, só que em cima de planta de AutoCAD. A gente era os dois estagiários finalistas disputando uma vaga só, e o bagulho tava doido. O Bruno era o "menino de ouro": loirinho, alto, filhinho de um cara grande do ramo, sempre com aquele sorriso na cara e uma marra de quem já ganhou. Eu, Mateus, era o oposto: o fudido que veio de baixo, moreno, mais baixo, compensando a falta de padrinho com noite virada e trampo dobrado. Aquele jeito simpático dele, de quem tá cagando pra você, me dava um nojo do caralho.

A prova de fogo era a entrega do projeto pra um condomínio de luxo. Na quarta, a gente já tava com a corda no pescoço. Ficamos até tarde, sozinhos no 25º andar daquele prédio espelhado. Só se ouvia o clique dos mouses e o ar-condicionado.

Perto da meia-noite, podre de cansado, fui pegar um café. E tava lá, esquecido na bancada: o tablet do Bruno. A tela acesa, com a notificação de um fórum. O nome do tópico era "A Submissão do Executivo". Fui curioso pra caralho. Um toque e eu já tava dentro. Não era sobre arquitetura. Eram as fantasias dele. O "menino de ouro" escrevendo em primeira pessoa sobre o tesão de ser dominado, de um cara poderoso de terno mandar nele, tratar ele como um objeto, como uma putinha. A imagem dele se quebrou na minha frente. Desliguei a tela, mas minha cabeça virou uma chave. Eu não ia mais só ganhar o projeto. Eu ia ganhar o dono do projeto.

Voltei pra minha mesa. O jogo tinha mudado.

"Tá fodido aí, Bruno?", perguntei, com a voz mais grossa.

"Pra caralho, o render tá uma bosta", ele resmungou.

Fui por trás dele, me inclinei fingindo olhar a tela, mas cheguei com a boca perto da orelha dele.

"Às vezes, a máquina só precisa de um comando firme pra obedecer", sussurrei. "Tem que mostrar quem é que manda."

Senti o corpo do maluco travar. Ele ficou quieto.

"É... acho que sim", ele falou baixo, a voz meio estranha.

Nos dois dias seguintes, eu continuei a pilha. Elogiava o trampo dele com um "Bom garoto" quando ele acertava. Pedia pra ele me trazer um café e, na hora de pegar, minha mão demorava na dele. Numa chamada de vídeo com o chefe, enquanto o Bruno falava, eu encarei ele e passei a língua no lábio. O cara se perdeu todo, gaguejou. Ele tava confuso, puto e, pra minha alegria, com um tesão nítido. O volume na calça social dele não negava.

Finalmente, a noite da entrega. Quase duas da manhã. Projeto pronto. A gente tava exausto, pilhado, sozinhos no topo do mundo.

"Acho que deu", disse ele. "Vou meter o pé."

"Ainda não", falei. Levantei, fui até a porta e tranquei. O estalo da fechadura foi alto pra caralho. Ele virou pra mim, os olhos azuis arregalados, com medo e querendo saber qual era a minha. "A apresentação final não é amanhã, não. É agora. E é aqui."

Fui andando devagar na direção dele. Ele não se mexeu, só respirava mais rápido. Parei bem na cara dele.

"Toda essa palhaçada... o filhinho de papai perfeito, o estagiário do ano", comecei, falando baixo. "Mas a gente sabe o que você quer de verdade, né? Você não quer mandar em porra nenhuma. Você quer que mandem em você."

O pânico no rosto dele era a coisa mais gostosa de ver. Ele abriu a boca pra me xingar, mas não saiu nada. Ele sabia que eu sabia.

"Eu li suas historinhas, Bruno. A do executivo que sonha em ajoelhar no carpete caro do chefe", continuei, a voz macia. "A fantasia onde ele finalmente para de dar ordem e começa a receber."

As pernas dele amoleceram.

"Como...?"

"Foda-se como. O que importa é que seu chefe não tá aqui. Mas eu tô."

Levei a mão no rosto dele. Ele fechou os olhos, tremendo todo.

"Tu quer essa vaga pra caralho, né?", sussurrei. "Então me mostra. Mostra o quão obediente você consegue ser."

Dava pra ver a briga dentro da cabeça dele. O orgulho contra o tesão. E o tesão ganhou. Devagar, ele dobrou os joelhos, e o "menino de ouro" da firma desabou no carpete, ajoelhado na minha frente. Ele levantou o rosto, os olhos molhados de lágrima e de uma pira fudida.

"A proposta final tá na mesa", falei, abrindo o zíper e deixando meu pau duro pular pra fora. "E você vai ter que engolir. Literalmente."

Ele hesitou. O último pingo de marra dele. Fui pra cima e segurei o queixo dele com força. "Eu não pedi. Eu mandei."

Aquilo acabou com ele. Ele veio pra frente, a boca tremendo. A primeira lambida foi com medo. A segunda foi com fome. O maluco chupou a cabeça da minha rola com tanta vontade que minha barriga revirou. O barulho molhado na sala quieta era música. Agarrei o cabelo loirinho dele e guiei a cabeça, forçando ele a engolir fundo, até ele engasgar. Os olhos lacrimejaram, mas ele não parou. Era igualzinho ao que ele escrevia.

"Isso... bom garoto", falei baixo, sentindo meu pau pulsar na boca quente dele. "É assim que sobe na vida? Chupando o chefe sem reclamar?"

Ele gemeu, um som abafado, de putinha. Eu deixei ele mamar com força, sentindo o tesão de humilhar ele se misturar com o meu. Quando eu tava quase gozando, puxei meu pau da boca dele de uma vez. Ele me olhou sem entender, com um fio de baba escorrendo.

"Ainda não", eu disse, limpando a boca dele com o dedão. "Quem decide sou eu. Agora levanta."

Ele obedeceu, as pernas bambas. Puxei ele pelo braço e arrastei até a sala do CEO. A mesa de madeira caríssima brilhava com a luz da cidade lá fora.

"De quatro. Em cima da mesa", ordenei.

Ele nem pensou. Subiu na mesa, se apoiando, com aquela bunda redonda virada pra mim. Era a imagem da derrota. Abaixei a calça chique e a cueca de marca dele, mostrando aquela pele branca.

"Tu quer tanto essa vaga que tá até abrindo o cu pra ela, né?", provoquei, dando um tapa na bunda dele. Cuspi na minha mão e lambuzei a entrada apertada dele. "Relaxa. Tu vai curtir."

Encaixei a cabeça da minha rola e empurrei. Ele gritou, um grito de dor e tesão, enquanto eu entrava devagar. O cu dele me apertava pra caralho. Fiquei parado, deixando ele sentir o caralho todo dentro dele.

"Olha lá pra fora, Bruno", sussurrei no ouvido dele. "Tá vendo a cidade? Tudo o que você queria. Agora sente quem te pegou primeiro."

Comecei a meter. Devagar no começo, depois mais rápido. O barulho dos nossos corpos batendo era a única coisa que se ouvia, além dos gemidos dele contra a madeira. Segurei a cintura dele, controlando a foda, comendo ele com força. Ele começou a chorar, de dor, de vergonha e de um prazer que ele nunca ia admitir.

"Isso... geme pra mim, porra.", eu grunhi, sentindo que ia gozar. "Geme como a puta que você é."

Ele gritou meu nome quando o pau dele, esmagado contra a mesa, explodiu, sujando a madeira cara. Ver ele se desmanchando, o cu dele pulsando na minha rola, me levou pro limite. Com uma última estocada, enterrei até o talo e gozei fundo dentro dele, um jato quente de pura vitória.

Caí em cima dele, sem fôlego. O cheiro de suor e porra tomou conta da sala.

Depois de um tempo, levantei. Comecei a me vestir, na calma. Ele continuava lá, todo fodido em cima da mesa.

"Se limpa", falei, frio pra caralho, jogando um lenço de papel nele. "E, ô Bruno..."

Ele levantou a cabeça. A cara dele era uma mistura de vergonha e alívio.

"...amanhã, naquela apresentação, fica esperto. Mas a cada slide que você passar, cada palavra que sair da sua boca, eu quero que você lembre quem te comeu em cima da mesa do chefão." Dei uma pausa, olhando pra ele. "A vaga é minha. Tu já entendeu isso, né?"

Ele não falou nada. Só abaixou a cabeça. Saí da sala, deixando ele lá, com a fantasia realizada e a carreira fodida. A guerra tinha acabado. E eu tinha ganhado de todos os jeitos.

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