Após três meses arrumando, ajeitando o apartamento, ele estava próprio para eu dar uma festa de estreia, não que já não tivesse dado uma festinha particular com a Renata, (conto anterior da série), mas é que realmente, o local precisava de animação, mas… Quem chamar?
Meus amigos de infância… Ok, eles são legais, mas com duas tentativas descobri que ninguém iria vir, minha família nem pensar, (chega de homofóbicos no meu mundo)… Renata, claro, Júlio, ok. Comecei a pensar nas pessoas que conheci nos últimos meses, afinal de contas, eu não era mais o viadinho, agora eu era Gabi, alguém independente e dona do narizinho.
Tinha alguns contatos online, que eu já vinha fazendo nos últimos tempos, talvez, poderia separar mais umas 3 pessoas para essa festa e nas vezes que saí com a Renata, mais 2 conhecidos de casas noturnas, pessoas com quem a gente marca de se encontrar para dançar e se divertir, será que viriam se eu chamasse?
Eu olho para meus contatos e logo meus olhos param em um nome que mexe um pouquinho comigo, (Ninja), salvo entre parentes após o nome real, uma pessoa que conheci há um ou talvez dois meses atrás, mas que sempre está lá, parece uma presença onipresente em todos os lugares de frequência LGBT.
Um safado, que me fez ter prazeres incríveis…
Eu estava sozinha no grande banco circular no meio do salão de cima, no andar de baixo o som da pista era ouvido com força, a música dançante e hipnótica, que me fazia querer fechar os ouvidos e viajar, fazia meu corpo todo vibrar com a emoção e alegria que esse lugar sempre me trás.
Eu já estava bêbada demais para estar lá, ou melhor, estava tirando um descanso entre uma bebedeira e outra, uma explosão de energia dançante, alegre, sem limites e a próxima, algo que gosto de fazer, me esgotar, 3, 4, 7, 10 vezes enquanto deixo meu corpo liberar toda a tensão na pista de dança.
A indiazinha de pele bronzeada, com um corpo que poderia ser uma menina magrinha, feições delicadas reforçadas pela maquiagem leve e o batom bem vermelho, com os cabelos soltos na altura da cintura marcada, meu corpo com uma blusinha de alcinha frente única deixando minhas costas delicadas expostas, agora deitada no banco.
Minhas pernas em uma super justa calça de couro, com botinhas que vão até os meus joelhos com um saltinho, que eu sei que vão fazer com que eu me arrependa amanhã.
“Caralho você é um tesão dançando ein?”... Isso me arranca do meu devaneio com a música, deitadinha de barriga para cima, só os pés para fora do sofá redondo, apoiados no chão, abro os olhos, vejo um homem lindo, um homem negro usando calças justas, uma camiseta de banda, todo de preto, têm belas coxas, braços obviamente malhados.
Mas o sorriso… O olhar e o sorriso, aquele sorriso que faz você sentir as pernas bambas só porque ele sorriu para você, aquele olhar que faz você se sentir nua, porque ele está te devorando com os olhos, decorando cada curva, cada detalhe, sua atenção e sorriso, são do tipo que desarmaria qualquer mulher, homem, não binário, qualquer um e é claro, eu me sinto toda arrepiada e sem perceber já estou sorrindo de volta.
“Obrigada…”, respondo toda sem jeito e me sentindo vermelha, eu realmente havia perdido um tempo admirando ele e ele percebeu pela forma como me olhava, toda frágil, ainda deitada de barriga para cima, não consegui não apertar uma coxa contra a outra, me protegendo do olhar que me desnudava, antes de me sentar.
“Espero dançar ainda mais hoje.”, “Nossa, espero ter a honra de acompanhar a beldade nisso. Prazer Ninja.”, sorri animada, “Prazer Gabi.”, “Gabizinha amiga da Renata?”, fico sem jeito e faço sim com a cabeça, era uma casa noturna LGBT, então qualquer coisa que ele soubesse sobre mim, não representaria perigo… Mas a reação dele, me arrepiou até os ossos.
Alisando sua genital de leve, mas garantindo que eu visse, ele suspira puxando o ar para os pulmões de forma ruidosa para mostrar o quão deliciado está, “Você acabou de ficar ainda mais gostosa e irresistível para mim e minha imaginação pequena.”, ok, eu fui completamente desarmada por essa, eu me sentia, tão, desarmada e entregue, que eu sabia que faria o que ele quisesse, se estivéssemos sozinhos.
Voltamos juntos para a pista e comecei a dançar para ele, com ele, cada sentada até o chão, arrancava dele um sorriso encantador, virei de costas continuando, rebolando meu rabo a centímetros do quadril dele, deixando ele curtir isso, me abaixei para frente, a mão passando por dentro da minha coxa, meu rabo inteiro empinado, dançando e rebolando, dando aula de maldade na pista, só para me virar e ver ele boquiaberto, os olhos vidrados em mim.
Quando a música acabou eu de costas para ele, em um último ato, levanto meus braços toda alegre, sinto o abraço por trás, dos dois braços envolvendo minha cintura, o corpo musculoso de camiseta, colado com as minhas costas, delicadinhas e estreitas, nuas pela frente única, a minha bunda, sentindo a pressão de algo que parecia querer explodir rasgando a calça dele e a minha em contato com o meu corpo.
Uma mordidinha na minha orelha e um sussurro, “Vou buscar bebidas, quer?”, faço um não com a cabeça, “Vou junto…”, pego minha bebida e me afasto um pouco já que ele quer um drink e eu só peguei cerveja, me aproximo da Renata.
“Conheceu o Ninja é?”, eu sorrio toda sem jeito. “Só não se apaixona Gabi, ele é um safado, comedor, com interesse em novinhos e meninas novinhas com um extra como você… Não cai na bobagem de se apaixonar.”, eu falo ok, conversamos um pouco, enquanto espero ele, ela me diz que ele é uma figurinha carimbada, onde há uma festa LGBT lá estará o Ninja, ‘caçando’ carne nova.
“Mas porque esse apelido de Ninja, só porque ele some no dia seguinte?”... Ela dá risada, “Eu não sei, ele sempre se apresentou assim, mas pergunta para ele mais tarde, algo me diz que vai passar bastante tempo com ele...”, eu faço uma carinha de tesão e empinei meu rabo, que a essa altura já está louco para levar pica, dou um gemidão de tesão, simulando uma maravilhosa gozada só para provocar, “Aaah.”. Ela dá uma gargalhada, “É muito piranha.”, ambas rimos.
Enquanto conversávamos mais uns poucos minutinhos, pude reparar no tal Ninja, bem mais velho que a gente, a Rachel era mais velha que eu uns 5 anos, eu tinha 19, mas o Ninja, sem dúvida, mais de 30, visivelmente um homem maduro, confiante, ele não tinha sequer a jovialidade do Julio, que foi meu primeiro também com mais de 30, o Ninja tinha algo de vivido, que dava ainda mais encantos ao seu olhar fatal.
Ele pega sua bebida e vem ao meu encontro, voltamos para a pista, voltamos para dançar, mas, aquilo não era mais uma dança, assim como aquela acima, era uma provocação, uma sedução, uma dança do acasalamento, estávamos nos comendo com os olhos, com as intenções, eu a essa altura já estava louca para dar e ele visivelmente desesperado para comer.
Mas havia algo mais… Ambos orgulhosos, ambos, queriam mais do que só sexo, ambos gostavam de estar ali, de chamar atenção, das músicas, das bebidas, das companhias, então ao invés de irmos para um canto e resolvermos essa tenção sexual de uma vez, estavamos fazendo ela crescer, pegar pressão, se tornar volátil.
Ele me apresentou ‘pessoas que queria que eu conhecesse’, eu levei ele até a Renata, que ficou enciumada, é claro e como na minha primeira vez com o Júlio, deixou bem claro, que ele não deveria me fazer sofrer, ou judiar de mim ou se veria com ela.
“Que isso Renata…”, ele mete um tapa na minha bunda que me faz até dar um pulinho olhando para trás surpreendida, mas dando um sorrisinho de que gostei sentindo a mão dele, parada onde atingiu, ocupando toda a bandinha do meu bumbum que se sente ardidinha com o tapa. “Acha que não sei do que uma princesinha assim gosta? Se ela deixar só vou fazer ela gritar até ficar sem voz.”, eu dou risada, sinto o apertão na minha bunda, fico vermelha e desvio os olhos.
Renata dá risada e por fim apenas diz para cuidar direitinho, fico me sentindo uma princesa com essa conversa, da primeira vez, era uma amiga cuidando de mim, da segunda vez, eu me sinto protegida.
Mas tirando esse alívio leve, quando conversávamos com as pessoas, na pista voltávamos a ser duas pessoas selvagem, dançando como se quiséssemos fazer o outro perder a cabeça e quem perdia a cabeça era quem estava em volta, mais de uma vez, flagrei olhares de desejo para mim, de inveja para o Ninja, mais de uma vez, alguém sinalizou o que queria fazer comigo na multidão e na escuridão da pista.
O Ninja estava um verdadeiro, safado, mais consciente e sabido, não avançou o sinal, não foi além, deixando bem claro que o passo ia ser meu, mas o que também sinalizamos um para o outro é que a noite era para curtir, o pós noite, bom, isso já era outra história, porque quando a casa começou a fechar, ele se ofereceu para me levar para casa.
Eu sorri, “Para minha casa?”, “Sua casa?”, sorrindo olhos nos olhos, a promessa de cumprir o que passei a noite prometendo, “Novinha se você ir para minha casa, não vai ser para dormir de conchinha…”, ele arrisca para ter certeza que estou ciente e consciente, “Tomara…”, respondo com um sorriso e assim saímos os dois dali.
Minutos depois dessa troca de palavras que indicava exatamente o que os dois queriam, o que os corpos ansiavam, estávamos no carro dele em direção a casa dele, diferente do carro de patrão do meu gerente, o carro do Ninja era um mero gol, mas ele dirigia como todo o resto com confiança no que faz e certeza em como, cada troca de marcha, seus dedos deslizavam delicadamente pela minha coxa, me causando calafrios e arrepios pelo corpo todo.
Ele percebe, cada pequeno estremecimento e arrepio, ambos estamos com muito tesão e ele sabe o que quer, ele entra com o carro na garagem e mal espera já abrindo o zíper, eu me abaixo e começo a chupar, não precisamos falar nada, ele deita um pouco mais o banco curtindo a mamada.
“Isso novinha, chupa safada.”, eu chupando, sentadinha no banco do motorista, um subir e descer da minha cabeça, o pau dele, é interessante, grandinho, sem ser enorme, só é grandinho, grosso, mais do que eu esperava e com um cabeção, mas nada absurdo também, só suficiente para me deixar com ainda mais tesão de ter ele dentro de mim logo.
Minha cabeça se move rápido e constante, subindo e descendo, ele com a mão acaricia meus cabelos, sem forçar, sem ditar ritmo, só curtindo, deixando eu fazer do meu jeito de forma gentil, acelero, usando os lábios e a língua, brincando com o pau dele, até que ele se contorce, explode nos meus lábios, bebo tudinho, estremecendo, sentindo a excitação dele.
Saímos do carro rindo da garagem que só um portão de grades separava o dentro e o fora, apesar de estarmos dentro do carro, indo para dentro da casa, um sobrado, mal entramos e ambos já começamos a tirar as calças, justas, difíceis de tirar, por isso mesmo tão importante se livrar delas.
De calcinha e pau duro com a blusinha levinha frente única e ele de cueca e camiseta os beijos começam intensos, na sala mesmo, uma mesinha de centro entre os sofás, baixa e de madeira, as últimas peças de roupas sendo arrancadas no desespero, de se satisfazer, ambos, queremos isso a horas, ambos estamos excitados a horas, ele para só para colocar uma música e pegar uma caixinha, de onde ele tirou uma camisinha de dentro, já se preparando enquanto olho mordendo o lábio inferior toda excitada.
Me olhando toda nua ele para por alguns segundos, sorrindo e olhando o que têm nas mãos. “Você é muito gostosa sabia…”, seu olhar, seu sorriso, me fazem perder qualquer senso, o jeito como olha e como me elogia, só colocam mais fogo nesse incêndio que já sinto por dentro.
Ele me puxa para o colo, segurando minhas coxas ao redor da sua cintura e consegue se ajoelhar comigo assim me colocando sentada na mesinha baixa de centro e depois me deitando, sorrindo para mim, levantando minhas pernas, olhando nos meus olhos, ele tira da caixinha um lubrificante, começando a espalhar em mim e nele, eu estou toda quente, sentir os dedos dele me fazem contorcer de prazer.
Ele encaixa e empurra, a entrada do cacete com um cabeção e sendo grossinho me arranca um gemido de dor e prazer me contorcendo inteira de olhos arregalados olhando para ele, mas é um único instante, porque imediatamente já começa a ficar maravilhoso, enquanto ele percebendo que não está machucando já começa o vai e vem.
No começo obviamente dói um pouco, mas logo que a dor cessa ele já está me fodendo com vontade, segurando minhas coxas para o alto comigo deitada na mesinha de centro, meu cu todo exposto levando pica enquanto ele enterra com vontade, me arrancando gemidos de prazer.
“Caralho que delícia, fode mais, fode mais…”, ele sorri vendo que eu estou amando e não para continuando olhando nos meus olhos, se debruça sobre mim e mete um beijo na minha boca, fodendo me beijando, eu gozo me contorcendo toda, pouco depois ele também goza dentro de mim.
Com a mão por baixo das minhas costas dando sustentação para o meu quadril, ele me puxa para o seu colo, ficamos assim um tempo trocando carícias, mas logo já se empolga de novo me levantando no colo com ele, me colocando no chão, “Mãos na no sofá princesa, quero ver essa bunda empinada.”.
Coloco as duas mãos no braço do sofá percebo que fico exatamente na posição que estava dançando quando me abaixava, na altura certa da virilha dele, dou uma reboladinha e tomo um tapa na bunda, que me causa arrepios, empinando mais a bunda e estremecendo, “Gosta de levar tapas safada, então vou dar mais.”, “A não…”, reclamo manhosa, “Não quer?”, ele me pergunta como um desafio alisando minha bunda toda empinadinha, suspiro, “Bate logo.”, e sinto o tapão, que me arranca um gritinho.
Dois, quatro, seis, dez, tapas ardidos que me arrancam gritinhos, entre cada um deles, minha bunda é acariciada e alisada, um dedo cheio de lubrificante desce pelo vãozinho do bumbum, me invade, me lubrifica, me provoca, antes do próximo tapa e do outro, eu me arrepio e me contorço de prazer, sentindo meus olhos quase lacrimejarem.
“Chega Ninja, por favor,me fode logo.”, ele se posiciona atrás de mim, deixando minhas pernas juntinhas, “Então rebola para mim que nem na balada princesinha…”, dou as reboladas que eu estava dando enquanto dançava, a bunda ardida quase encostando nele, sentindo o cuzinho todo meladinho e lubrificando, com as mãos no braço do sofá fica até fácil, mas quando faço a empinadinha ele soca tudo para dentro de uma vez, me arrancando um grito de tesão, dor, tudo junto, que me faz gozar na mesma hora.
Não importa se gozei ou não ele continua me fodendo, segurando meu quadril e puxando na direção do dele, com as coxas juntinhas as mãos no braço do sofá, inclinada e toda empinada, até dobro um joelho enquanto ele me fode sem pena, tendo acabado de gozar, gemendo alto, tremendo inteira, até que ele soca com toda força e goza, me fazendo gozar mais uma vez, me sentindo toda esgotada.
Toda molinha ele me leva para o banheiro para tomar banho, mas uma vez de baixo do chuveiro os beijos e a putaria já começam, com ele sussurrando no meu ouvido, “Não acabou o gaz é? Acho que vou ter que fazer algo.”, dou risada, curtindo, me sentindo esgotada e ardida, mas não vou negar mais.
Ele sai por um segundo e volta com um dildo com sucção, me faz ficar no chão de quatro, com as pernas abertas, prende na parede do box, segurando meu quadril e fazendo eu ir para trás, sinto me abrir bastante, é curtinho, mas é grosso, aperto os olhos com a dor, soltando um gritinho alto, mas mesmo assim continuo empurrando junto com ele, até entrar tudo, sinto o impulso de ir para frente, de fugir, está muito ardido porque já estou toda fodida, mas ele não deixa.
“Calma anjo, relaxa um pouquinho só…”, ele fala isso segurando meu quadril e mudando de posição, agora na minha frente, já me dando o pau para chupar, eu penso comigo que estou literalmente fodida e abro a boquinha.
Estamos no box apertadinho, se me movo para trás, enterro um dildo grosso no rabo, que parece ficar mais grosso na base, meu cu todo fodido, arde como o inferno e me faz querer fugir para frente, mas fugir para frente, enterro um caralho de carne na minha boca que entra até o fundo e me tira o ar, não tenho para onde ir.
Começo a chupar e a me mover timidamente, mas ele segura minha cintura e começa a forçar meu corpo, fodendo minha boca, ao me puxar para ele, arronbando meu cu ao me empurrar para trás, meus gritos abafados, minha baba escorrendo no queixo, seus gemidos de prazer e excitação, meus olhos lacrimejando.
Ele percebe meu corpo molinho entregue e sumissa e começa a foder com mais vontade, meu cu se arrebentando, minha boca engasgando, “Isso delícia, caralho que delícia, delícia…”, sinto ele começar a pulsar na minha boca para gozar, ele tira a mão da minha cintura e coloca na parede empurrando o quadril, engasgo e vou para para trás, ele continua empurrando.
Ele goza… O caralho inteiro na boca me engasgando, meu cu atolado até o talo com o dildo grosso, me fazendo gozar também, ambos gozando, mas eu reviro os olhos, sentindo que engasgando, nem consigo engolir tudo, muito vaza pelos meus lábios, tremendo inteira, revirando os olhos, sentindo ficar tudo escuro, quando ele se afasta.
Dou um pulinho para frente, tossindo com o cu doendo… Ele espera eu me recuperar, me beija, me ajuda com o banho, me limpando inteira, cuidando de mim toda molinha, antes de me levar para o quarto, toda molinha e dolorida, reclamando manhosa de estar com o cu ardendo… Dormimos juntos…
Quando volto do devaneio após ter olhado seu nome, eu estou sorrindo, definitivamente o Ninja têm que estar na festa, já o encontrei uma dúzia de vezes depois disso e não tivemos chance de reprise, embora, trocamos beijos e carícias e dancei com ele de novo, só não rolou nova foda, quem sabe na festa…
====== FIM ======
Espero que gostem.
Votem e comentem por favor, eu não tenho como saber se estão gostando sem suas opiniões.
Beijinhos e até a próxima.