Tenho 48 anos e, em um dia comum, sofri um acidente em casa: escorreguei de uma escada de alumínio e caí de costas, batendo com força o quadril no chão frio. A dor lancinante me paralisou completamente, como se meu corpo inteiro tivesse se rendido a um fogo invisível. Aos poucos, o choque passou, e consegui me arrastar até conseguir gritar por socorro. Minha esposa, que estava no andar de cima, desceu correndo e, com ternura preocupada, me ajudou a cambalear até a cama no quarto térreo. Ela posicionou um saco de gelo sobre a região dolorida do cóccix, o frio penetrando minha pele como um alívio imediato, e me deu um analgésico forte junto com um anti-inflamatório, que aos poucos amenizaram o tormento.
No dia seguinte, a dor persistia como uma presença insistente, forçando-me a ir à emergência. Fui atendido por um ortopedista que, após um raio-X, diagnosticou uma provável luxação no cóccix. Ele solicitou uma ressonância magnética e uma avaliação com fisioterapia, alertando que o tratamento seria essencial.
Liguei para o plano de saúde e agendei tanto a ressonância quanto as sessões de fisioterapia. Fiz o exame primeiro e levei os resultados de volta ao médico, que confirmou: se não melhorasse com medicação e fisioterapia, uma redução cirúrgica seria necessária. Aquela palavra – cirurgia – me deixou ansioso, um frio na espinha misturado à dor física.
Preocupado, dirigi-me à clínica indicada pelo plano. Lá, fui recebido pela fisioterapeuta Marta, uma mulher confiante e profissional, com olhos que pareciam ler além das imagens. Ela examinou meus raio-X e ressonância, e com firmeza declarou que eu não me recuperaria sem a redução da luxação. Curioso e apreensivo, perguntei sobre o procedimento cirúrgico. Ela explicou que envolveria anestesia e uma manipulação transretal pelo ortopedista – um "toque" retal, com os dedos reposicionando o cóccix. O choque me fez recuar; soava invasivo, vulnerável.
Implorei por alternativas, e ela sorriu levemente, revelando que poderia usar uma técnica própria, sem anestesia, muito menos dolorosa – mas o plano não cobria. O custo? R$ 2.000, parcelados em quatro vezes no cartão. Concordei na hora, atraído pela promessa de alívio sem o bisturi. Ela marcou para sexta-feira à tarde e me instruiu a preparar o intestino, limpando-o para o procedimento.
Cheguei à clínica com o coração acelerado, uma mistura de ansiedade e expectativa. Marta me levou à sala de procedimentos, entregando-me uma camisola fina, aberta nas costas, e pedindo que removesse toda a roupa. Deitei-me na maca, e ela posicionou minhas pernas abertas nas perneiras, expondo-me completamente. Senti-me vulnerável, nu sob o ar condicionado, enquanto ela calçava luvas com um estalo suave.
"Respire pela boca, devagar", murmurou ela, sua voz calma e autoritária. Com um dedo lubrificado, começou a tocar levemente meu ânus, círculos suaves que relaxavam o músculo tenso. Aos poucos, introduziu o dedo, girando-o com delicadeza, enviando ondas de sensações inesperadas pelo meu corpo. A dor inicial deu lugar a um formigamento quente, e para minha surpresa – e constrangimento –, senti uma ereção crescendo, incontrolável. Quando ela acrescentou o segundo dedo, a manipulação se intensificou, uma dor aguda misturada a um prazer proibido. Meu membro pulsava, e eu pedi desculpas, ruborizado.
"Isso é normal", respondeu ela com um sorriso malicioso, "e exatamente o que eu quero". Introduziu o terceiro dedo, aprofundando os movimentos, girando e pressionando. Meu pau começou a gotejar, o pré-gozo escorrendo como um sinal de rendição. Num instante súbito, ela aprofundou os dedos e apertou o cóccix com força, uma dor violenta que me fez gritar. Mas, com a outra mão, ela envolveu meu membro ereto e começou a masturbá-lo ritmicamente, transformando o grito em gemidos. A dor e o prazer se entrelaçaram em uma dança enlouquecedora, crescendo até um clímax avassalador. Gozei intensamente, jatos quentes sujando meu abdômen, o corpo tremendo em êxtase.
"O que foi isso?", perguntei ofegante, ainda atordoado.
Marta explicou com naturalidade: "A técnica especial. O prazer bloqueia a dor, tornando tudo mais suportável – e prazeroso". Ela me entregou papel-toalha para me limpar, mantendo uma compostura impecável, e marcou um retorno para a semana seguinte.
Melhorei muito da dor no cóccix, mas passei a semana inteira revivendo o momento, o toque dela ecoando em minha mente como um segredo ardente. Minha esposa perguntou como havia sido, e eu disfarcei: "Simples, só uma massagem para colocar no lugar".
Ansioso pelo follow-up, cheguei à clínica com o corpo já reagindo. Marta me posicionou novamente nas perneiras, e antes mesmo de ela começar, minha ereção era evidente. "Hoje é só uma avaliação rápida", disse ela, rindo baixinho, "mas você já parece pronto". Enfiou um dedo e confirmou que o cóccix estava no lugar. Frustrado, murmurei: "Já acabou?". Ela riu e, abrindo uma gaveta, lubrificou um plug anal. "Vou te fazer gozar gostoso, então". Introduziu o plug devagar, manipulando-o com habilidade, o volume preenchendo-me e enviando ondas de tesão. O prazer subiu rapidamente, e gozei sem nem precisar de toque, um orgasmo profundo e libertador.
"Vi que você gostou", disse ela, entregando-me o plug. "Leve para brincar em casa. É uma ótima forma de relaxar". Agradeci, mas confessei que sem ela não seria o mesmo. Ela insistiu, com um brilho nos olhos.
Saí confuso, mas feliz, escondendo o plug em casa. Demorei três dias para experimentar sozinho, e quando o fiz, o prazer foi intenso, culminando em um gozo delicioso. Tornei-me viciado, usando-o diariamente, e logo a curiosidade me levou a uma sex shop, onde comprei um dildo com ventosa. No banho, fixava-o no azulejo e me entregava, sentindo-o penetrar profundamente, ondas de êxtase me consumindo. Ao mesmo tempo, minha vida sexual com a esposa esfriou; o tesão por ela se dissipou, substituído por desejos novos.
Essa curiosidade sobre minha sexualidade me levou a salas de chat gays, onde fantasiava encontros, mas sem coragem para realizá-los. Após meses conversando com Paulo, um homem de 45 anos, casado e discreto como eu, marquei um encontro real. Contara-lhe toda a minha história no chat, e fomos a um motel, os nervos à flor da pele.
Lá, despimo-nos, ereções evidentes no ar carregado de desejo. Deitei-me de barriga para cima, abrindo as pernas, convidando-o. Paulo colocou a camisinha, encheu meu ânus de lubrificante e penetrou devagar, cada centímetro enviando faíscas de prazer. Ao mesmo tempo, masturbava-me com maestria, sincronizando os movimentos até gozarmos juntos, um clímax compartilhado e ruidoso. Rimos, conversamos sobre nossas vidas casadas, o segredo nos unindo.
Após um tempo, Paulo pegou meu pau e o chupou com uma habilidade divina, lambendo e sugando até eu endurecer novamente. Ele se posicionou de quatro, implorando: "Me come". Coloquei a camisinha e o penetrei, metendo com vigor, gozando mais uma vez em uníssono.
Desde então, nos encontramos a cada quinze dias, amantes felizes no sigilo. De vez em quando, vamos a festas gays em saunas, explorando tudo sem limites.
Agradeço até hoje a Marta, a fisioterapeuta que, com sua técnica ousada, revelou esse lado oculto da minha sexualidade, tornando-me mais completo e feliz.