Minha Namorada E-girl — Um Fantasma do Passado 2

Um conto erótico de Victor, o Dedinho
Categoria: Heterossexual
Contém 2531 palavras
Data: 29/09/2025 18:36:16

2 ⸻⸻ Aproximação perigosa.

“Amor, por que o Pedrão fica chamando você de “Dedinho”? Eu nunca entendi esse apelido”.

Ao ser confrontado por aquela pergunta, revivi mentalmente todas as humilhações pelas quais passei quando mais novo. Trêmulo, levei longos minutos para pensar no que responder à minha namorada. Não queria parecer patético, em vista de que era milagroso ela não ter na época percebido isso. Por isso, inventei uma desculpa qualquer, dizendo ter sido um acidente que sofri, quebrei o dedo e que haviam tirado sarro disso. Ela pareceu ter engolido a minha resposta e ficou por isso mesmo. Como eu tinha ficado nervoso com isso, não prolonguei nossa conversa noturna e fui logo dormir. Certamente o amanhã traria coisas melhores e lavaria as marcas que se abriram ao reencontrar aquele bully.

No dia seguinte, acabei interagindo com Anna apenas pela manhã. Coincidentemente temos o mesmo horário de ingressar no trabalho, por isso constantemente dividimos o trajeto. Para a tarde eu fiquei de acompanhar meu pai em uma empreitada dele, ajudando com a reforma de nossa garagem.

Após trabalhar um tempo, meu celular logo sinalizou repetidas vezes, com a notificação específica que havia dado ao contato da Anninha. Aproveitei uma breve pausa de hidratação para verificar tais mensagens.

— Oi, amorzinho! Se esforçando muito aí? — Dizia ela.

— Você nem imagina, amor. Mas logo termino. E você, faz o quê?

— Aii, Victor! Eu te falei a semana inteira que estava para retomar meus treinos na academia. Você tem que prestar mais atenção.

— Putz, é verdade. Eu pensei que seria só semana que vem!

— Não, bobo. Já comecei hoje mesmo, estou aqui!

A seguir, ela me enviou uma foto que havia tirado no vestiário da academia. Na foto, ela estava de ladinho, expondo a calça legging cinza que vestia, que combinava com o top coladinho que deixava sua barriguinha exposta. Era mesmo uma visão deliciosa, e sua bundona redonda e empinada também ficava perfeitamente desenhada no tecido. O cabelo escuro estava preso em um rabo longo.

— Caramba, amor. Você está linda!

— Estou gostosa, amorzinho? Me diz.

— Você sabe que sim.

— Mas eu gosto de ouvir isso, tem que dizer sempre kkkk

— Kkkkk, tá muito gostosa!

— Brigadinha! Eu vou lá, depois eu te chamo. s2

Depois que a breve conversa se encerrou, continuei a trabalhar junto de meu pai. Embora eu não seja muito apto para serviços braçais, pude ajudar o coroa a adiantar uma boa parte do serviço. E após alguns longos minutos ele me dispensou, agradecendo inúmeras vezes. Decidi ir me banhar de uma vez, mas antes aproveitei para olhar meu celular. E como esperado já havia uma mensagem de Anna.

Mas desta vez eu desejei que não houvesse nenhuma mensagem.

— Amorzinho! Você não imagina quem também treina aqui!

Ela completou a mensagem enviando uma nova foto. Ela estava acompanhada por Pedro. O grandalhão preto estava postado ao lado de Anna, grudado tronco a tronco com ela, enquanto seu braço direito passava pelas costas dela e a mão enorme agarrava sua fina cintura. Pareciam íntimos até demais com aquele contato. Na selfie, ele expunha um sorriso sacana. Ela, por outro lado, tinha um olhar dócil.

— Ahh, que coincidência…

Respondi neutro, tentando não transparecer meu ciúme. Isso porque Anna e eu já havíamos discutido por vezes antes por eu ter sentido ciúmes de seus amigos e colegas. Como descrevi no capítulo anterior, Anna é sempre muito carinhosa e amigável, uma pessoa de toques. Eu não entendia muito bem isso no começo, então acabei deixando ela desconfortável. Agora eu evito muito causar essas discussões. Sempre hei de confiar totalmente em minha namorada.

— Não é?! Eu vi ele de longe e ele logo veio em minha direção, fiquei tão surpresa que até pulei nos braços dele para cumprimentar. Eu quase caí! kkkkkkk

— Isso é perigoso, amor. Tem que tomar cuidado.

— Tudo bem, vida. O Pedrão me segurou firme. Você viu os braços dele? Me segurar foi moleza pra ele.

— Ainda bem então, amor. E o que mais aconteceu de bom hoje?

— Conversamos um pouquinho e eu ia me despedir pra ir treinar, daí ele perguntou se eu queria ajuda.

— E você aceitou?

— Claro, bebê! Olha o tamanho dele, claro que deve saber muito! Você devia pegar umas dicas também, deixar de ser frango kkkk

Me senti um pouco humilhado, mas entendi que era brincadeira dela, então reclamei de forma comicamente dramática apenas.

— Nossa, que maldade kkkk

— Brincadeira, vida. Mas ele me deu várias dicas, ajudou na postura dos exercícios e conversamos um monte

— E falaram sobre o quê? — Perguntei, já preocupado.

— Nada demais, gatinho. Sobre a vida, tempos da escola. Olha, eu pedi pra ele gravar uma repetição minha!

A seguir ela me enviou um vídeo. Demorou um pouco para salvar e reproduzir, mas logo pude ver do que se tratava: no vídeo, o celular parecia estar equilibrado em um aparelho não utilizado no momento. A curta distância, filmava Anninha praticando agachamento em um aparelho chamado smith. Ela estava de costas para a câmera, então dava uma visão generosa de sua bunda se elevando a cada contagem completa do agachamento. Estava me deliciando com o vídeo, até que Pedro se revela logo ao lado. Assim como eu através do vídeo, ele estava vislumbrando a raba deliciosa da minha namorada. Como o peso no smith começou a impactar na postura de Anninha, o brutamontes foi logo se aproximando dela. Postou as mãos no quadril dela e a ajustou, depois tocou na barra e deu um leve auxílio. Como isso não foi suficiente, ele se posicionou logo atrás dela e começou a subir e descer junto de Anna. Pela posição da câmera eu não pude ter certeza de estavam se encostando, mas a impressão que dava era de que o negão estava encoxando minha namorada durante seus agachamentos.

E aquilo continuou por quase 2 minutos, até que a série se encerrou.

Quando o aparelho travou, Anninha se virou toda risonha e se abaixou para alcançar sua toalha, a fim de enxugar o suor que descia pela testa. Pedrão se virou em direção à câmera para finalizar o vídeo, e foi então que pude notar: na bermuda esportiva que ele vestia havia um volume enorme. Estava tão bem desenhado que era nítida a grossura daquele monstro que havia despertado na virilha dele. Com a mão destra ele moveu aquele monte, botando a piroca de lado, e então alcançou o smartphone que filmava. O vídeo acabou assim.

Fiquei em silêncio por alguns segundos, tentando digerir o que havia assistido. Havia temor e raiva crescentes em mim, mas a covardia em não desejar começar uma discussão me venceu, então apenas respondi calmamente:

— Você já começou com tudo, amor

— Olha, ‘cê nem imagina, vida. O Pedrão queria acabar comigo mesmo kkkk

— E você já saiu da academia?

— Sim, tô indo pra casa agora mesmo. Quase que não saio, Pedrão me abraçou e não queria mais soltar.

— Vocês estão bem amiguinhos, né?

— Não começa, vida. Eu sempre me despeço com abraços das pessoas que eu gosto. Não é nada demais.

— Tem razão…

Depois disso, conversamos um pouco mais sobre alguns detalhes do dia, trocamos paqueras e palavras doces, e eu me despedi para ir tomar um banho.

Uma vez dentro do banheiro, eu me despi das roupas usadas e adentrei no box para tomar um banho. Como era costume pra mim, deixei meu celular no suporte de vidro tocando uma música. Estava a me lavar calmamente, até que fui movido por uma onda de tesão. Olhei para o celular e logo decidi: iria me masturbar. Desbloqueei a tela e fui logo procurar o vídeo da Anna. Vê-la malhando era mesmo excepcional, logo eu estava segurando meu pau e o balançando, enquanto repetia o início do vídeo, do corpão dela se movendo no treino. Segurava com as pontinhas dos meus dedos naquela punheta e logo senti o ápice de prazer chegando. De repente, ao invés de retroceder o vídeo e ver somente a Anninha nos agachamentos, instintivamente deixei o vídeo continuar. Logo estava assistindo Pedro se colocando atrás e provavelmente se esfregando na minha namorada, tendo aquela bunda se empinando e tocando naquele pau enorme e marcado em sua bermuda. Foram poucos segundos para que eu gozasse. Soltei muito, o suficiente para ficar ofegante por alguns momentos.

Eu não quis pensar mais sobre o que havia feito, apenas finalizei o banho, me vesti e fui logo para meu quarto. Precisava fugir dos pensamentos autodepreciativos que surgiam em minha mente por ter gozado assistindo a um vídeo que colocava o valentão que eu tanto odiava junto da mulher da minha vida. Estava mais confuso, com certo asco de mim mesmo.

Mas uma coisa melhoraria tudo: conversar com Anninha. Ela sempre clareou minhas ideias e melhorou tudo. Agora não seria diferente.

Deitado, fui logo enviando mensagens para ela. Anna respondeu e logo estávamos conversando. Mas diferente do habitual, ela estava demorando para responder a mensagens simples.

— Está ocupada, amor?

— Nãoo, vida. Só estou meio cansada do treino, daí tô meio lerdinha kkkk

— Logo você se acostuma, daí fica mais fácil.

— Espero que sim, estou com as pernas formigando aqui.

— Você vai amanhã também?

A minha pergunta ficou sem resposta por alguns minutos. Ou ela havia pegado no sono, ou estava mesmo ocupada. Como eu precisava me distrair, fui logo em direção ao meu computador. Me sentei e comecei a rolar o feed em minhas redes sociais. Quando abri uma nova aba no navegador, percebi entre os sites mais acessados o whatsapp web. E havia uma curiosidade aí: Eu sempre mantinha o meu web conectado no programa, a versão desktop, então o do navegador ainda estava conectado ao whatsapp da Anna, que utilizava meu computador todas as vezes que me visitava.

Eu não estava desconfiando de nada, mas pensei “e se?”, e decidi abrir o whatsapp dela para ver as suas mensagens.

E talvez eu não devesse ter feito isso.

O primeiro nome de contato nas suas mensagens era “Pedrão 💪”. Sim, primeiro porque era a última conversa ativa. Não bastava ela ter passado o contato para ele, era esse também o motivo dela estar me demorando para responder. Eu me senti horrível, mas não podia parar agora, então logo abri aquela conversa e subi as mensagens até o início.

Eles estavam conversando desde o dia anterior, então ele provavelmente havia pego o contato pelo Instagram, onde havia a seguido e comentado em sua publicação. Todo o início era uma conversa comum, com cumprimentos, compartilhando novidades da vida, e inúmeros elogios do cara. Ele sempre reforçava como Anninha estava ainda mais bonita do que no passado, que adorava o estilo dela, como ela estava bem nessa ou naquela foto do insta. Até aí, tudo bem, Anna era sempre muito elogiada mesmo. É o ônus de ter uma namorada maravilhosa: outros homens vão olhar e comentar.

A conversa, no entanto, havia se tornado um pouquinho mais problemática há minutos atrás.

— Você acabou comigo hoje, Pedrão kkkk

— Eu faço isso com as minas mesmo 👀

— Não assim, safado. kkkk Estou com as pernas formigando aqui.

— Só deitar e descansar bem, Anninha. Amanhã tem mais kkk

— Aff não sei se vou, viu.

— Não pode faltar, o negão aqui vai ficar decepcionado.

— Tá bom, tá bom… E você tá fazendo o que agora? — Ela perguntou.

— Estou só jogado no sofá, curtindo um tempo atoa. E tu?

— Eu tô jogada é na cama, só olhando minhas pernas no pump.

De forma espontânea, Anna tirou uma foto e enviou para Pedro. A foto era como uma visão em primeira pessoa, aparecia do quadril dela para baixo, e suas pernas estavam estendidas sobre a cama. Anna estava vestindo somente uma camiseta longa, uma veste minha inclusive. Como era bem longa pra ela, cobria até uma parte das coxas dela, mas essas ainda continuavam em boa parte expostas.

— Tô vendo, essas coxonas gostosas trabalharam bem hoje.

— Kkkk espero me acostumar logo, fazia tempo que eu não treinava e treinei pouco no passado.

— Vai ficar bem, logo a dor vira vício e você não para mais. Eu mesmo nunca mais parei.

Como se correspondendo à foto dela, Pedro enviou também uma foto de como estava. Também elevando o celular até a posição do rosto, a foto exibia do colo dele até suas pernas. Pedro estava vestindo uma bermuda e nada mais, então expunha seu abdômen bem definido e suas pernas torneadas. O destaque, porém, ficava para uma santa ereção que se dobrava na virilha dele. Era grossa e parecia desenhar perfeitamente a cabeça gorda de sua pica.

Anna demorou um pouco para responder. Eu não podia saber com certeza, mas ela certamente ficou sem jeito após ver aquela foto.

— Nossa kkkk

— Que foi? — Perguntou ele, se fazendo de sonso.

— Você tem três pernas, Pedrão? 🤭👀

— Kkkkk pq você acha que me chamam de “Pedrão”?

— Porque você é grandão!

— Exatamente, tá aí a resposta. kkkk

— Falei da sua altura, ô kkk

— Ahh. Mas agora você sabe, é porque o pai é dotado mesmo.

— Ai meu deus kkkk bem que eu percebi no treino, pensei que era seu celular no shorts.

— Foi mal, gatinha. Não deu pra segurar vendo você de legging. 🥵

— Tudo bem, só assustei na hora, mas sei que acontece kkkk

— Imagino que se assustou, não deve estar acostumada 😂

— Como assim? — Anna perguntou.

— Você namora o Dedinho, um volumão desses é novidade kkkk

— Ué, por que diz isso?

— Ele nunca te contou porque chamo ele de Dedinho?

— Ele falou que é porque ele machucou o dedo uma vez.

— Ah kkkkkkkkk sabe de nada, inocente! 😂

— Qual foi, Pedrão, agora me conta, tô confusa!!

— A gente chamava seu namorado de Dedinho porque o pinto dele é pequeno igual um mindinho. Além de fracote, o branquelo era nanico em baixo kkkk

— Puta que pariu kkkk vocês moleques são malvados

— Mas eu menti? Não é pequenininho ainda?

— Não vou responder isso, Pedrão kkkkk você não tem jeito mesmo.

— Só me fala então. O meu é maior ou não? Só pelo o que você viu na roupa

— Aii Pedro…

— Fala, Anninha. Eu contei do apelido, agora você fala também.

— Tá bom. O seu parece ser muito, muito maior. 🤭🤭

— Viu só? Gosto da sinceridade, Anninha bunduda kkkk

— Só você mesmo, viu. Agora eu vou sair, tenho que fazer a janta.

— Tá bom. Boa noite, minha bunduda 🍑 kkkkk

— Boa noite kkkk tchau pauzudo 🍆

Depois que a conversa foi concluída, eu fechei a aba no computador e desliguei a máquina. Havia muito se passando pela minha cabeça para processar: eles haviam mesmo se aproximado demais, Anna estava inocentemente aceitando os flertes do negão, e ele até mesmo revelou a razão por trás daquele apelido deprimente. Havia um sentimento de humilhação muito crescente em mim, e isso me atordoou.

Era ainda cedo, havia uma noite inteira para aproveitar, mas depois de ler aquilo, o dia havia se encerrado para mim. Sem forças, eu me lancei sobre a cama e fiquei em silêncio, remoendo pensamentos sobre aquelas mensagens. Meu mundo estava sendo abalado com a presença daquele homem, e agora teria que encarar Anna sem deixá-la saber do que eu havia visto. Como fingir normalidade? Como retomar os meus dias pacíficos ao lado da minha namorada? E como impedir essa aproximação perigosa entre eles? Eu dormi me indagando tais questões.

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Comentários

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Eu não entendo qual a dificuldade que esses personagens tem. A garota ta se assanhando com outro, termina, simples assim. Não entendo todo esse apego desnecessário. Se fossem casados até daria para entender, eu ainda terminaria mas é compreensível quem tenta salvar, por conta de toda a burocracia do divórcio, mas namorada e noiva, está flertando, termina, uma hora ou outra vai te trair.

A não ser que o cara goste de levar galho, aí é outra história.

Mas esse não parece ser o caso desse personagem, pelo menos não até o momento.

Não vou dizer que é irrealista, pois até o momento a atitude dele, eu mesmo conheço gente que teria esse tipo de atitude. Mas se ele não tomar uma atitude, esse vai simplesmente caminhar para mais um dos contos de corno genéricos daqui do site.

Seu nível de escrita é bom. Aqui no site muitas vezes encontramos boas histórias, mas cujo o escritor não é bom em de fato escrever, e está tudo bem, fazem isso por hobbie, e ninguém começa bom em nada.

Mas no seu caso, o seu nível de escrita é bom, o problema é a narrativa genérica. O título me chamou a atenção, mas assim que bati o olho nas tags eu já imaginava tudo que já aconteceu e o que ainda vai acontecer se manter esse ritmo.

Bem, essa foi minha critica.

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Agradeço o comentário! Não acho que esteja errado no que espera encontrar, afinal, quanto mais consumimos, mais queremos algo com mais qualidade e que nos surpreenda de alguma forma.

No entanto, eu realmente não planejava nada graúdo ou revolucionário aqui. É, de fato, uma história clichê como outras aqui. Eu gosto delas e é a minha intenção me amarrar nisso por agora.

Futuramente, quem sabe, eu construa algo mais significativo. Por agora não poderei te agradar.

Mas manterei a crítica em mente. Valeu!

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