— Tchau pai, tchau mãe. Até amanhã.
Com essa fala, Patrícia e Marcelo se despediram dos pais ao final do dia. Os dois eram irmãos, e filhos de uma família com boas condições, que estavam em um hotel no litoral norte para um casamento. Os dois tinham em comum os cabelos e olhos castanhos. Marcelo deixava os cabelos curtos enquanto Patrícia deixava os dela na altura dos cotovelos.
Os pais estavam em um quarto mais próximo do saguão enquanto os dois irmãos acabaram em um quarto mais afastado, com uma bela vista para o mar. Os dois eram bonitos. Marcelo tinha uma boa forma e era bem alto, além da boa conversa. Patrícia era mais baixa por uma cabeça, com um corpo bonito e sem exageros. Além do belo par de pernas, tinha um enorme sorriso que era muito elogiado. Os dois já tinham os seus vinte e tantos anos, sendo Patrícia a mais velha por dois anos.
A viagem foi longa. Os quatro foram em um carro só por questão de praticidade. Fizeram uma parada no meio da estrada para ir ao banheiro e para almoçar, e por fim o resto da viagem, que demorou bem mais do que o esperado por conta de uma interrupção na travessia da balsa. Mal tiveram tempo de organizar as malas e já tiveram que sair novamente para um Happy Hour com o restante da família, sem tempo para descansar de roupa. Marcelo continuou com a calça jeans e camisa escura, trocando apenas os sapatos por um par de tênis, enquanto Patrícia ficava no básico de jeans com camiseta branca e justa. Não tinha paciência nem para trocar de calçados, mantendo os tênis de cor clara.
Após se verem sozinhos, os dois atravessaram o caminho de pedras, descendo uma escada até um corredor onde estava o quarto dos dois. De um lado, o mar e do outro, os quartos com mesas e cadeiras para os hóspedes. Assim que chegaram, Adriana foi a primeira a entrar:
— Que noite horrorosa! — Patrícia disse jogando a bolsa na mesa.
— Guardei uma coisa para agora. — Marcelo abriu o frigobar, com quatro cervejas em lata dentro. — Quer ir lá fora?
— Boa ideia. Só vou guardar as minhas coisas.
Enquanto Marcelo se sentava carregando duas latas, Patrícia chegou, fechando a porta com cuidado. Os dois se acomodaram nas cadeiras, abriram as latas e fizeram um brinde:
— À uma noite irritante? — Patrícia sugeriu enquanto deixava o ar sair com força dos pulmões.
— Concordo.
Os dois deram um gole, e um sorriso apareceu. O primeiro dia. Patrícia parou por uns instantes e perguntou:
— Onde você comprou?
— Não última parada, onde nós almoçamos.
— Pensou bem. — Patrícia disse com o olhar perdido no mar. Esse dia merece uma.
— Qualquer dia ruim merece uma bebida gelada no fim. Parece que o gosto fica melhor. Ainda mais com essa noite quente.
— Marcelo, você tem a alma de um sábio ancião. — Patrícia disse dando mais um gole.
O álcool e o silêncio começavam a atuar de forma positiva no humor dos dois. Aos poucos, as feições sérias dos dois foram se aliviando até aparecer um leve sorriso no rosto dos dois. Marcelo percebeu a mudança e perguntou após um gole:
— O que está pensando?
— Muita coisa. — Patrícia parou e pensou. — Antes de tudo eu estou feliz que o dia acabou.
— Perdão por perguntar, mas você queria vir pra cá?
— Eu só vim para cá pensando em ficar com você. De resto, de jeito nenhum!
Patrícia e Marcelo eram muito unidos. Os pais eram pessoas boas e amorosas que se preocupavam com os filhos, mas que acabavam negligenciando o tempo em família para poderem dar as condições ideais para os dois. Por isso, os dois irmãos se aproximaram, sabendo que essa proximidade seria benéfica para os dois. Além da relação de sangue, os dois eram melhores amigos, e algo a mais…
— Pra falar a verdade, eu também. — Marcelo disse com calma. — Se sente melhor?
— Sim. Sabe, foi o dia inteiro na estrada, sem tempo para descansar ou tomar banho e ainda ter que aguentar aquele barulho todo.
— Sem contar o tio Arthur.
— Marcelo, pelo amor de Deus!
O tal “Tio Arthur” era primo da mãe deles. Um fanfarrão inconsequente com Síndrome de Peter Pan atormentado por algo chamado “as consequências dos seus próprios atos”. Seu filho era o noivo e ainda assim, ele próprio não conseguia segurar a vontade de passar vergonha.
— Desculpa se peguei em um ponto sensível. — Marcelo respondeu dando um último gole.
— Relaxa. É família. — Patrícia deu um gole longo, acabando com a sua cerveja. — Quer outra?
— Aceito!
Patrícia pegou as duas latas vazias e voltou para o quarto. Logo ela voltou com as duas últimas, abrindo uma e dando para o irmão:
—Valeu! — Ele disse pegando a lata e dando mais um gole. — Agora, como você está?
Patrícia se sentou novamente, abrindo a lata e dando um longo gole, para enfim responder:
— Vou te falar a verdade. Estou me sentindo melhor, mas eu tô me sentindo carente. E com vontade de ficar pelada.
— Quer ir lá pra dentro?
— Vamos matar essa aqui primeiro. — Patrícia apontou para a lata. Os dois tomaram com calma e voltaram para o quarto. Enquanto Marcelo jogava as latas fora, Patrícia fez um show improvisado para o irmão, tirando as roupas de uma forma meio atrapalhada. Com a irmã nua na sua frente, ele sorriu e disse enquanto a abraçava:
— E agora, Patrícia? Está feliz?
A resposta veio de forma bem decidida:
— Muito! Adoro ficar pelada pro meu macho.
A palavra foi o sinal para os dois se beijarem. A relação de Marcelo e Patrícia envolvia o sangue, a amizade e o sexo. Uma consequência da proximidade que guiou a vida dos dois. Descobriram os segredos do corpo juntos, da masturbação, passando pelo primeiro beijo e a primeira vez.
Os dois tinham consciência da natureza no mínimo “controversa”, por isso fizeram uma promessa; só manteriam a relação incestuosa caso os dois estivessem solteiros. Os dois tinham relacionamentos normais, mas vez ou outra estavam solteiros no mesmo período e matavam a saudade.
Patrícia ajudou Marcelo a tirar as roupas, dizendo que ele estava “branco demais” e precisava de uma cor. Ele riu do comentário e levou a irmã para o chuveiro. Antes de ligar, ele deu uma boa olhada em Patrícia. Seios pequenos e bicudos, uma bunda gostosa e um montinho de pelos logo acima da buceta. Tudo isso e o bocão emoldurando um lindo sorriso foi o bastante para deixar o irmão de pau duro:
— Toma banho comigo. — Patrícia pediu trazendo Marcelo junto. Os dois deixaram a água cair enquanto se limpavam e se beijavam. Ela foi a primeira a falar, olhando fixamente para o irmão:
— Posso?
A resposta veio em uma palavra:
— Chupa.
Os dois se afastaram um pouco da água quente que caía e ela começou a mamar o irmão. Patrícia fazia com dedicação, chupando o pau e as bolas com carinho:
— Caralho! Como eu senti falta dessa boca.
Patrícia não parou. Estava com fome da rola do irmão. Queria dar prazer, descarregar as frustrações. Queria sexo. A pegada era tão forte que só parou quando Marcelo disse que estava bem perto de gozar. Ela se levantou e beijou o irmão novamente:
— Gostou?
— Isso estava ótimo. Quase gozei na sua boca!
— Segura esse leitinho aí dentro que eu quero ele em outro lugar. — Patrícia deu outro beijo em Marcelo. — Vamos acabar logo aqui e ir direto para a cama.
Os dois ainda se beijaram por mais um tempo, onde Marcelo usou uma das mãos para “brincar” um pouco com a buceta da irmã. Os dois se secaram rapidamente e foram para o quarto. Patrícia tirou uma coisa pequena da bolsa e a deixou no criado-mudo do seu lado da cama:
— Vem cá! Vamos namorar um pouco mais! — Patrícia chamou o irmão para a cama. Marcelo veio até ela, se deitando e beijando a irmã de uma forma bem apaixonada:
— Isso que você falou é excitante.
— O quê?
— “Vamos namorar um pouco mais”. Sabe, eu sei que é errado. Nós somos irmãos, mas… fica aquele gostinho de proibido que é muito gostoso.
Patrícia ouviu as palavras do irmão com calma. Ela sabia que a relação deles era proibida, e até imoral para algumas pessoas. Mas a verdade é que eles tinham uma intimidade muito própria que funcionava para eles. Ela então olhou fixamente para o irmão para fazer uma pergunta:
— Marcelo, me responde com sinceridade. Você gosta do que a gente tem?
— Sim. — A resposta veio com firmeza. — Não é só o sexo. Você é minha melhor amiga desde sempre. Você cuidou de mim em uns momentos bem ruins, e… o sexo é otimo. Estar com você dá aquela sensação de que a gente pode ser livre para fazer o que gosta.
Patrícia deu um beijo em Marcelo, e em seguida, um abraço. Havia
— Como pode a pessoa mais errada para isso tudo ser a que mais faz bem?
— Não sei. Só sei que eu fico feliz que é com você. — Marcelo beijou a irmã mais uma vez.
— Então vamos fazer uma coisa bem errada.
Ela pegou o pequeno objeto que estava no criado-mudo e mostrou para o irmão:
— Aqui tem um lubrificante. Eu sinto muita falta de dar o cu pra você. Me come?
Marcelo pediu licença e passou um pouco do gel no cu da irmã e em seguida no próprio pau. O sorriso dela era o sinal para ir em frente, e ele entrou sem dificuldades, comendo ela de ladinho:
— Assim mesmo! Caralho, seu pau é muito gostoso!
— Tá gostando?
— Muito! — Patrícia gemeu na rola do irmão. — Come a sua irmã bem gostoso!
Os dois ficaram na mesma posição até Marcelo pedir para mudar. Ele se deitou e Patrícia sentou na pica do irmão:
— Puta que pariu! Seu cu é uma delícia!
— Eu vou te contar uma coisa. Ele é só seu!
— Sério? — Saber disso fez Marcelo meter com mais força.
Patrícia abaixou o corpo, oferecendo os seios para o irmão. Marcelo chupava com a mesma vontade que fodia o cu da irmã. O gozo de Patrícia veio, abafado pela mordida no ombro do irmão:
— Goza pra mim. — Patrícia pediu, com um sorriso exausto e completamente descabelada. Logo, ela sentiu o cu se enchendo com o gozo.
Foi intenso, errado, e acima de tudo ótimo.
Os dois se deitaram em um abraço. Se olharam por um instante e se beijaram. Marcelo quebrou o silêncio com uma pergunta:
— Você só faz anal comigo?
— Sim! — A resposta veio com um sorriso enorme. — Alguns namorados já pediram, mas eu só faço com você. Sabe, nosso caso é especial, e você é especial.
Os dois se beijaram mais uma vez. Mais uma vez prometeram nunca abandonar um ao outro, mas respeitando o espaço caso um estivesse em um relacionamento.
Aquele não foi o fim da noite. Marcelo ainda fez sexo oral em Patrícia, e depois de acordar, Patrícia deu uma cavalgada nele antes do café. Entre o almoço e a soneca da tarde, fizeram um 69, e durante a festa, andaram juntos pela praia e encontraram um lugar escondido, onde Patrícia deu uma “sentadinha” no pau do irmão. O fim de semana dos dois foi movido a sexo.
Na volta para casa, os dois estavam em silêncio no banco traseiro. Marcelo pegou o celular e mandou uma mensagem para a irmã, perguntando como ela estava. A resposta foi honesta e direta:
“Dei pro meu homem o fim de semana todo. Tô mais feliz do que nunca!”.