O Sabor Rosa de Sabrina

Um conto erótico de Eric
Categoria: Heterossexual
Contém 2187 palavras
Data: 05/09/2025 21:40:11

Em 2025, aos 47 anos, relembro os meus 20, em 1998, sentado na varanda da nossa casa confortável, olhando os carros modernos na garagem — bem diferentes do velho Kadett que mudou minha vida. Os filhos estão na faculdade, traçando seus próprios caminhos, e Sabrina ainda me fita com aquele brilho nos olhos cor de mel que me fisgou há quase três décadas. Fecho os olhos e sinto tudo de novo: o doce aroma de baunilha dela, o barulho familiar do motor, o calor que cresceu entre nós, tímido no início, ardente no fim. Aqueles dias me arrancaram de um vazio escuro e me jogaram num mundo de desejo que ainda pulsa, quente e vivo. Vou contar, devagar, cada momento que construiu esse fogo eterno, porque cada toque, cada olhar, ainda me faz estremecer.

Um Vazio em 1998

Aos 20 anos, em 1998, eu era um naufrágio. O mundo pertencia aos outros: carros brilhando nas ruas, mulheres lindas penduradas em braços confiantes, roupas de grife que gritavam sucesso. Eu? Um branquelo magrelo, com camisetas velhas que pendiam soltas e jeans desbotados que não diziam nada. Não tinha nem uma bicicleta pra chamar de minha. Meus amores eram platônicos, paixões que acabavam em rejeições silenciosas, cada uma cortando mais fundo. A última transa? Uma prostituta, paga pelo meu pai numa tentativa desajeitada de me “fazer homem”. Tive que me masturbar antes, apertando o pau com força pra não gozar em segundos, o coração pesado de vergonha. Adulto, sim, mas sem aventuras, afundado numa crise existencial que me fazia duvidar se a vida valia a pena.

Me matriculei num curso técnico de mecânica no CEETEPS, Centro Paula Souza, achando que poderia me dar um rumo. A turma era quase toda masculina, cheia de caras barulhentos que falavam de máquinas e faziam piadas grosseiras. Mas lá estava ela: Sabrina, 19 anos, uma exceção que parecia não pertencer àquele lugar. Sua pele era clara como leite, intocada pelo sol, e os cabelos cor de cobre caíam em ondas suaves enquanto ela ria, anotando algo com uma caneta rosa. Os lábios grossos, brilhando com gloss pink, mexiam com suavidade ao falar, e ela sempre trazia um toque de rosa ou branco nas roupas – uma blusa justa que abraçava os seios, uma saia curta nas sextas que revelava coxas tonificadas. Parecia uma patricinha, mas o corpo era de quem malhava leve, com curvas suaves, seios firmes que esticavam o tecido, bunda arredondada que balançava ao andar.

Eu a via e sentia um vazio, não tesão. Mulheres como Sabrina eram para caras com bolsos cheios, sorrisos perfeitos, confiança que eu nunca teria. Eu era invisível, o cara que ninguém notava. Num trabalho em dupla, como sempre, sobro sozinho. Sabrina chega atrasada, e o professor aponta: “Vai com o Eric.” Meu estômago revira. “Pronto, ela vai me odiar”, penso, esperando um olhar de desdém ou uma risadinha disfarçada. Mas ela senta ao meu lado, sorrindo com aqueles lábios rosados. “Oi, Eric. Vamos mandar bem nesse projeto?” A voz é suave, com um tom brincalhão que me desarma. Trabalhamos num cálculo de engrenagens, e ela ri das minhas explicações meio atrapalhadas, como se eu fosse mais interessante do que realmente era.

O Calor de uma Amizade Improvável

Não imaginei que aquilo viraria algo. Nos trabalhos seguintes, o professor nos juntava, e ela nunca reclamava. Em grupos maiores, ela me chamava: “Eric, vem pro nosso time, você entende essa parte.” Não era pena, era genuíno – uma amizade nascendo onde eu menos esperava. Ela contava sobre suas dificuldades com as aulas, eu falava das minhas inseguranças com as provas, e minha casca de introversão começava a rachar. Eu ria mais, falava mais, me sentia quase humano ao lado dela.

Em casa, no quarto escuro, as fantasias vinham. Me masturbava pensando nela? Sim, claro. Imaginava o decote da blusa, o vale suave entre os seios quando ela se inclinava para ler o caderno, a pele clara brilhando na luz da sala. Ou o cofrinho que aparecia quando se esticava para pegar algo, revelando um pedaço macio de pele. Nas sextas, quando usava saias curtas, as coxas tonificadas me faziam endurecer debaixo da carteira, o pau pulsando contra a calça, a umidade quente na cueca enquanto eu ajeitava disfarçado, tentando não gemer. Mas não era só tesão. Eu era encantado pelo jeito dela: delicado, como se cada gesto fosse uma dança. A boca, aqueles lábios rosados se movendo ao falar, sorrindo com dentes perfeitos, me deixava obcecado. Imaginava beijá-los, mas parava aí. Ela era de outro mundo, inalcançável.

Nas sextas, ela insistia: “Vem com a gente, Eric, tomar uma cerveja. Vai ser legal!” Eu recusava, murmurando desculpas sobre estar cansado, e pegava o ônibus pra casa, me sentindo um lixo com minhas roupas velhas e minha falta de jeito. Não pertencia ao mundo dela, nem ao da turma.

Então, as coisas mudaram. Consegui um emprego de meio período numa fábrica, revisando peças, e meu pai me deu o Chevrolet Kadett 1993, comprado usado. A lataria estava comida pela ferrugem, mas o motor era confiável, levava e trazia sem reclamar. Tirei a carta aos 20, e pela primeira vez senti um pingo de confiança, como se pudesse ser mais do que um perdedor. Contei pra Sabrina durante uma aula, meio sem graça, esperando que ela não ligasse. Ela sorriu largo, os olhos cor de mel brilhando: “Sério? Parabéns! Chega de ônibus, hein?” Reuni coragem, o peito apertado, e disse, esperando rejeição: “Olha, seu caminho é o mesmo que o meu. Posso te levar pra casa, se quiser. Mas é carro velho, hein? Nada chique.” Imaginei ela rindo por dentro, me achando patético com meu Kadett caindo aos pedaços, o branquelo magrelo tentando impressionar.

Mas ela só deu de ombros, casual, sem emoção exagerada: “Tá bom, me pega no fim da aula.” Não era entusiasmo, só praticidade – o carro não parecia importar pra ela. Na minha cabeça, eu sonhava que ela via algo em mim além da sucata sobre rodas, mas sabia que era ilusão. Naquele dia, esperei no estacionamento, nervoso, limpando o banco do passageiro com a manga da camisa como se isso fizesse diferença. Ela entrou, o doce cheiro de baunilha enchendo o carro, e conversamos sobre as aulas, as notas, nada muito profundo. Virou rotina: quem terminava primeiro esperava, e íamos embora juntos. O barulho familiar do motor, o sol poente tingindo o céu de laranja, a voz dela – aqueles trajetos se tornaram o ponto alto dos meus dias.

O Calor que Cresce Tímido

As conversas foram ficando mais pessoais, mas devagar, como se estivéssemos tateando o terreno um do outro. Ela contava sobre o trabalho na loja de roupas aos fins de semana, eu falava da fábrica, das peças que revisava. Sabrina parou de sair com a turma nas sextas, preferindo as caronas comigo. Comecei a notar os toques, pequenos, quase acidentais: ela ria de uma piada minha, e a mão pousava no meu braço por um segundo, o calor atravessando a camisa como uma corrente elétrica. Depois, na perna, como se estivesse se ajustando no banco desconfortável do Kadett. Cada toque fazia meu pau inchar devagar, pulsando contra a calça, e eu dirigia com as mãos suadas no volante, tentando não gemer ou deixar ela perceber.

Eu não via, mas ela já estava apaixonada. Só descobri depois, em sussurros que vieram mais tarde. Um dia, no trânsito lento, ela ri alto de algo que falei, se inclina pra mim, e sua mão escorrega, roçando minha ereção por um instante. Foi leve, acidental, sem pressão, como se nem tivesse percebido. O ar fica pesado, só o barulho do motor preenchendo o silêncio. Ela cora, tira a mão rápido: “Nossa, desculpa...” A voz é tímida, quase envergonhada. Eu murmuro “Tranquilo”, o rosto queimando, o pau latejando com o toque fugaz, a umidade na cueca me traindo. Chegamos na casa dela, e ela sai com um sorriso tímido, me deixando em pedaços, o coração disparado.

Naquela noite, no banho, bati a melhor punheta da vida. Água quente escorrendo pelo corpo, mão apertando o pau da base à cabeça, imaginando aquele toque se prolongando, os dedos dela explorando mais. Gozei forte, jatos batendo no vidro do box, gemendo o nome dela baixo, quase com culpa. Percebi que estava apaixonado – não só pelo rosa eterno das roupas, pela delicadeza dos gestos, mas por ela inteira. Havia uma obsessão crescendo, um desejo de transar, de sentir aqueles lábios rosados no meu pau, a buceta molhada me envolvendo. Passei dias treinando declarações no espelho, gaguejando sozinho, mas sempre duvidando: “Ela é perfeita demais. Nunca vai me querer.”

A Coragem do Primeiro Beijo

Antes das férias de meio de ano, paramos na frente da casa dela. Ela vira pra mim, rindo suave, o gloss brilhando na luz fraca do poste: “O que vou fazer sem você e o Kadett nesses dias?” Os olhos cor de mel fixos, esperando algo. Meu peito aperta, o coração batendo tão alto que parece que ela vai ouvir. Gaguejando, tomo coragem: “Férias da escola, não um do outro. Quer sair? Tomar um sorvete? Eu... não quero ficar sem você.” Minha voz treme, esperando o não, o sorriso educado que me colocaria no meu lugar. Mas ela solta um “Ai, que fofo...”, a mão macia toca meu rosto, e ela me beija. Os lábios são macios, o gloss doce na minha língua, um sabor que me faz estremecer. Respondo desajeitado, mãos tremendo nas costas dela, o beijo se aprofundando aos poucos, línguas tímidas se encontrando, o calor subindo pelo meu corpo.

Nas férias, nos víamos quase todo dia. Passeios no parque, sorvetes em bancos isolados, beijos que ficavam mais longos, mais quentes. Ela era sempre mais à frente, guiando minha mão pros seios por cima da blusa, gemendo baixo quando eu apertava, o tecido roçando os mamilos que endureciam. Meu pau ficava duro na hora, pressionando a calça, e eu tentava disfarçar, mas ela parecia notar e sorrir, os olhos brilhando com malícia. Antes do fim das férias, num estacionamento deserto, ela pega meu pau por cima da calça, apertando de leve: “Quero você por completo, Eric. No Kadett.” Meu corpo treme, o desejo explodindo como nunca.

O Ritmo Dela no Kadett

Num beco escuro, no carro, ela toma as rédeas. Primeiro, o boquete. Ela abre meu zíper devagar, o pau saltando duro, veias pulsando. Os lábios rosados envolvem a cabeça, a língua rodando lenta, o sabor salgado misturado ao doce da baunilha do gloss. Gemo baixo, mãos no cabelo cobre, o calor úmido da boca dela me envolvendo. Ela suga com ritmo, subindo e descendo, uma mão macia apertando minhas bolas. “Assim... goza pra mim”, sussurra, a voz rouca. Explodo, a porra quente jorrando na mão dela, que limpa com um lenço, sorrindo safada, os olhos cor de mel travessos.

Depois, a primeira sentada. Ela tira a calcinha pink, jogando no banco traseiro, e sobe em mim, no banco do passageiro. A buceta está molhada, escorregando no meu pau enquanto ela se posiciona. “Devagar no começo”, manda, rebolando, os peitos balançando sob a blusa justa. Entro aos poucos, sentindo as paredes apertadas me sugarem, o aroma de excitação misturado à baunilha enchendo o ar. Ela cavalga, gemendo baixo: “Mais fundo... me fode, Eric, sou sua rosa.” Empurro com força, mãos na bunda redonda, a carne macia quicando contra meus quadris.

Ela me ensina: “Chupa aqui”, guiando minha boca pro clitóris inchado, a língua explorando os lábios carnudos, o sabor doce-salgado me inebriando. “Dedos assim... ah, porra!” Obedeço, sentindo os tremores do corpo dela, o gozo escorrendo pelas coxas, molhando o banco. “Agora força”, pede, e meto com vontade, chamando “puta safada”, ela respondendo “Sou sua vadia, me come!”. Depois, suavizo, beijando o pescoço suado: “Te amo, princesa.” Nossos corpos ficam colados, suados, o carro balançando com o ritmo.

O Selo da Confiança

A terceira transa é diferente. No sofá da minha casa, com meu pai dormindo no quarto, ela me surpreende. Faz um boquete lento, lambendo das bolas à cabeça, olhos cor de mel fixos nos meus: “Surpresa... não pensa mal de mim.” Suga com calma, a língua dançando, e quando gozo, a porra jorra na garganta dela. Ela engole tudo, lambendo os lábios com um sorriso. “Selamento da confiança”, diz, a voz baixa, quase solene. Rosno “Te amo”, a voz firme, pegando as rédeas. Viro ela de quatro no sofá, meto fundo, mãos nos quadris, a bunda quicando contra mim. “Minha, só minha”, digo, gozando dentro, o calor explodindo, nossos corpos tremendo juntos.

O tempo voou. Trabalhei duro, me formei em Engenharia de Produção, fiz um MBA, subi na carreira. Sabrina também cresceu, conseguiu um emprego sólido, e juntos construímos uma vida. Noivamos, casamos, tivemos dois filhos, que hoje têm educação de primeira numa casa confortável. Mas o desejo? Esse nunca morreu. Transamos nos carros modernos, ela gemendo alto enquanto chupo os peitos maduros, o pau deslizando na buceta experiente. E na cama king size, passamos noites inteiras: de ladinho, meus dedos explorando o cu apertado, ela pedindo “Mais forte, amor... me enche”. Cada toque, cada gozo, é puro prazer, o rosa eterno dela e o fogo que nunca apaga.

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