O jogo começa

Da série Flor em chamas
Um conto erótico de Casal Hot
Categoria: Heterossexual
Contém 425 palavras
Data: 08/09/2025 01:22:21

Narrador: Lucas

O relógio marcava 10h17 quando recebi a primeira mensagem dela.

“Caio elogiou meu vestido. Disse que o vermelho combina com meu jeito provocante.”

Provocante. Ela nunca usava essa palavra.

Respondi com um emoji de fogo. E um: “Ele não faz ideia do que tem por baixo.”

Ela visualizou. Não respondeu.

Imaginei a cena: Helena entrando na sala de reunião, o vestido justo, o andar firme. Caio sentado à esquerda, com aquele olhar que ela já tinha me descrito — direto, curioso, como quem quer decifrar um segredo.

Ela se senta. Cruza as pernas. O vestido sobe um pouco.

Ele nota.

Caio começa a apresentar os slides, mas seus olhos desviam. Ela percebe. Sorri.

No meio da reunião, ela manda outra mensagem:

“Ele deixou cair a caneta. Pegou devagar. Olhou pra mim como se soubesse. ”

Eu estava em casa, mas sentia como se estivesse lá. Meu pau ficou duro na hora.

“Você tá molhada?” — escrevi.

Ela demorou. Depois veio uma foto.

Um close do decote, com a legenda: “E sem calcinha.”

Meu coração disparou.

Caio não sabia. Mas eu sabia.

E isso me deixava louco.

🖥️ Flor em Chamas — Parte 2: O Jogo Começa (Versão Helena)

Narradora: Helena

Entrei na sala de reunião com o coração acelerado. Não era pela apresentação. Era por ele.

Caio estava lá, como sempre: camisa preta, mangas dobradas, aquele sorriso que parecia saber mais do que dizia.

Sentei à esquerda dele. Cruzei as pernas devagar. O vestido subiu um pouco. Senti o ar tocar minha pele nua.

Ele desviou o olhar. Mas não rápido o suficiente.

— Esse vestido é... provocante — ele disse, quase num sussurro.

— Você já disse isso — respondi, sem olhar diretamente.

Mas por dentro, eu tremia.

A reunião seguiu. Slides, números, metas. Mas eu não ouvia nada. Só sentia.

A cada vez que ele se inclinava pra mexer no notebook, seu braço roçava o meu.

Em certo momento, ele deixou cair a caneta. Pegou devagar. Olhou pra mim.

Eu sorri.

Meu celular vibrou. Era Lucas.

“Ele já percebeu?”

Digitei escondida, com o coração na garganta:

“Ele tá tentando disfarçar.”

Lucas respondeu com um emoji de fogo.

Aquele fogo agora ardia entre minhas pernas.

Quando a reunião terminou, Caio me acompanhou até a porta.

— Você tá diferente hoje.

Nessa hora fiquei molhadinha, minha buceta ficou cheia de tesão.

— Diferente como?

— Mais solta. Mais... perigosa.

Sorri.

— Talvez eu esteja.

E saí.

No elevador, sozinha, tirei uma selfie. Decote, batom, olhar.

Mandei pra Lucas.

“Só pra você.”

Mas eu sabia que não era só pra ele.

E isso me deixava viva.

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