A campainha ainda vibrava nos meus dedos quando senti meu coração disparar. O som ecoou dentro da casa de Bruno, mas eu não esperei. O medo me tomou de repente, como um choque que me atravessou inteira, ou talvez, seria a consciência falando mais alto. O que eu estava prestes a fazer?
Respirei fundo, engoli em seco e recuei, descendo os dois degraus da varanda com pressa. Caminhei rápido pela calçada, quase correndo, tentando me afastar daquele lugar como se fugir pudesse apagar o que havia acontecido minutos antes. Não olhei para trás, e sequer notei se ele tinha ou não notado que eu estava ali.
No caminho de volta, minha mente não parava de me castigar. Eu sabia muito bem o que tinha ido buscar ali. Não era apenas curiosidade. Era algo mais perigoso, mais intenso. Algo que me assombrava desde o dia em que Bruno encostou seus lábios nos meus. Mas o que eu estava fazendo não era eu. Eu nunca fui assim. Eu sou fiel ao meu marido, ou era, pelo menos tentava colocar em minha mente que era. O beijo foi acidental, foi de momento. Não aconteceu! Pelo menos não por que eu quis... Ou talvez, queria.
Cheguei em casa ofegante, e quando abri a porta levei um susto. Cristian estava na sala, agachado perto da mala aberta em cima do sofá, verificando os últimos objetos que estavam dentro dela. Minha mente, naquele momento, me prega uma peça.
— Cristian, o que foi? Porque vai embora de casa?
— O que? Do que está falando, Camila? — Ele perguntou, confuso.
— Por que essa mala? O que aconteceu que já está em casa?
Ele ergueu os olhos, meio cansados, mas ainda assim com aquele brilho contido. — Eu cheguei mais cedo pra arrumar as malas. Te falei que ia viajar, lembra?
Fiquei parada alguns segundos, tentando recompor a respiração, esconder o turbilhão que acontecia dentro de mim.
— Lembrei... — Disse, ofegante, mas aliviada. A única coisa que consegui fazer foi me aproximar dele, segurar o rosto dele entre as mãos e beijá-lo. Foi inesperado até pra mim.
Ele recuou um pouco, surpreso. — O que foi isso?
Continuei beijando, entre uma palavra e outra, quase implorando. — Eu sinto falta... sinto falta de tantas coisas...
Cristian segurou meus ombros, me afastando só o suficiente para me encarar. — Do quê, Camila? Do que você sente falta?
A pergunta caiu como uma enxurrada. Era agora ou nunca. Eu respirei fundo, deixei as lágrimas arderem nos olhos, e disse tudo de uma vez só: — Eu sinto falta de nós. Sinto falta de quando você era aquele homem sonhador, que queria viver do natural, que tocava guitarra, que amava rock, que era livre como um pássaro. Sinto falta do cara por quem eu me apaixonei. Do seu cabelo longo que se perdiam entre meus dedos, eu sinto falta do tempo em que ficavamos o dia todo bebendo enquanto estavamos ao som de Metallica, enquanto você ficava ali traduzindo as músicas pra mim.
— Camila... — Ele dizia, olhando fundo nos olhos. Eu continuei.
— A vida era mais simples naquele tempo, Cristian. Não tínhamos preocupações, não tínhamos nada demais para se preocupar, apenas nós dois, e como poderíamos trabalhar pra fazer do mundo um lugar melhor...
Ele ficou em silêncio por um instante, até suspirar fundo e desviar o olhar.
— Aquele tempo ficou pra trás, Camila. Os sonhos que a gente tem quando é jovem quase sempre mudam. Eles são bonitos, mas ingênuos. Hoje eu preciso ser um homem responsável. Eu tenho que garantir a sua segurança, a segurança da família que a gente quer formar. Não dá pra continuar vivendo como um moleque sem perspectiva. Você sabe muito bem, que eu queria sim, ter uma vida mais eco, "good vibes". Mas hoje, a única coisa que quero fazer melhor, é a nossa vida. Isso que importa...
As palavras cortaram fundo em mim. — Dá sim pra conciliar as duas coisas... você sabe disso.
Ele balançou a cabeça, negando o que tinha acabado de falar. Novamente, encarando meus olhos, suspirou fundo, e disse:
— Eu já tentei, você lembra. Mas no meu trabalho, por exemplo, não gostam de homem de cabelo comprido. Não dá pra fechar uma venda de uma casa de milhões com cara de roqueiro rebelde. Além disso... — ele passou a mão pelo próprio cabelo curto — eu acho que fiquei melhor assim.
A raiva misturada com tristeza me fez falar baixo:
— Eu gostava tanto dos seus cabelos longos... você prometeu que deixaria crescer.
Ele suspirou outra vez, e a voz veio quase como um pedido de desculpas. — Eu sei. Mas isso não vai acontecer, Camila. Me perdoa.
Olhei pra ele, incrédula. — E eu? Quando é que você vai perceber que eu também preciso? Que eu também sinto falta?
— Você sente falta do quê, Camila? Eu tento sempre ser presente pra você, as vezes não tem como. Mas como já te prometi, seremos mais nós, quando eu voltar.
— Não é a mesma coisa... Eu sinto falta do antigo você. Você não percebeu isso?
Ele endureceu o rosto, e então perguntou: — E você, quando vai finalmente amadurecer pra vida? Porque às vezes parece que você ainda vive como uma adolescente.
Aquelas palavras foram como um soco. Senti minhas pernas fraquejarem, fui até o sofá e sentei. Não consegui segurar. As lágrimas vieram com força, escorrendo pesadas.
Cristian logo veio atrás de mim. Sentou-se ao meu lado, passou o braço por cima dos meus ombros. — Me desculpa... eu não devia ter falado assim. Eu só... só quero o melhor pra gente. Eu te amo, Camila. Você sabe disso. Faço tudo por você.
Eu não respondi. Apenas encostei minha cabeça no peito dele e deixei o choro se acalmar. Aos poucos, ele me puxou mais pra perto. Quando nos beijamos de novo, já não era briga. Era reconciliação. Era necessidade. Nossos corpos se encontraram, e ali, entre lágrimas e suspiros, eu estava o beijando.
A saudade é a necessidade de falar o mais alto e então naquele momento nos abraçamos enquanto nossos corpos se colavam. Ele estava ali, com suas mãos apertando meu corpo e puxando contra ele enquanto nossas bocas aproveitavam toda a carga de saudade e vontade de sermos um do outro e estávamos ali nos beijando intensamente.
Cristian tratou de levar suas mãos diretamente ao meu corpo enquanto estávamos nos beijando, e começou a passear sua mão pela minha bunda ao qual, como eu estava cheia de saudade empinei especialmente para ele. A reação foi quase que imediata, já que eu estava com tesão naquele dia, e nada melhor que meu marido me tocando. Cristian então apalpou ela com vontade, ele não parecia mais ser aquele mesmo Cristian de ultimamente que não tinha tanto fogo assim.
— Ai, amor... — Disse, ofegante, cheia de tesão entre os beijos.
Cristian parou de me beijar e começou a beijar e morder minha pele seguindo desde o pescoço enquanto começou a desabotoar os pequenos botões de minha camisa, logo retirando-a. Nisso, eu estava vestindo um sutiã básico preto, ao qual ele arrancou com o seu dente, deixando o meu seio à mostra e assim levando sua boca sobre ele começando então a percorrer a sua língua sobre meu mamilo, encaixando em sua boca e assim chupando enquanto foi se ajoelhado ao mesmo tempo em que eu me coloquei entre a parede.
— Ain, que delícia...
Cristian então tirou a minha calcinha, e começou a me chupar, sua boca era uma delícia, e eu estava cheia de saudades daquele toque. Cristian estava ali, me tocando, me sugando, sentindo meu mel em sua boca, enquanto eu apertava e bagunçava seus fios de cabelo.
— Ah, Oh! Isso, amor, Que delícia.
Logo ele se levantava novamente e começava a esfregar seu pau em mim, e logo passou a penetrá-lo. Começamos então a transar ali mesmo, Cristian se colocou entre minhas pernas e passava a meter, possuindo minha bucetinha enquanto eu prendi minha unha em suas costas. Os gemidos iam escapando de minha boca enquanto ele passava a língua na minha orelha, eu estava encaixada entre ele, onde as minhas pernas abraçavam seu quadril enquanto Cristian seguia me fodendo.
— É isso que você queria, não é?
— Humm...?
Depois disso ele olhou para mim e acabou gozando, onde eu fui recebendo toda a sua porra. Minhas pernas ainda abraçadas, eu olhava para ele. Ainda abraçada, ele ficou ali me olhando, e logo saiu do meio de minhas pernas.
Depois, ainda ofegante, fiquei observando enquanto ele se trocava novamente e fechava a mala, colocando cuidadosamente cada peça de roupa. Eu me recompus, e ajudava a dobrar, a separar, como se aquele pequeno gesto fosse uma forma de segurar ele mais perto de mim por alguns minutos a mais, depois daquele momento intenso que tivemos.
— Cristian. — Disse.
— O que, amor? — Ele disse.
De repente, o taxi buzinou lá fora, meu coração apertou. Ele me beijou uma última vez na porta, segurou meu rosto e sorriu. — Preciso ir.
Assenti, tentando sorrir também, mas já sentindo a ausência antes mesmo da mala cruzar a porta. Fiquei ali, parada, vendo o carro sumir na rua. E dentro de mim, uma guerra silenciosa continuava. Pois sim, tivemos um momento gostoso. Mas, não era isso que me faria plenamente feliz.
No dia seguinte, o peso da solidão tomava conta, eu já tinha ficado só outros dias, mas, dessa vez, eu tinha alguns pesos a mais para carregar. A saudade do meu marido, e... Uma outra coisa.
O peso das palavras de Cristian entravam em atrito com seu último ato antes de me deixar, aquele beijo ainda se fazia presente em meus lábios, enquanto eu aproveitava para limpar a casa.
Coloquei o cd para tocar, só para preencher o silêncio da casa. No início, deixei o corpo balançar no sofá, os olhos perdidos no teto, tentando não pensar em nada. Mas não demorou para que a guitarra e a bateria tomassem conta de mim. Aquela batida me puxava de volta para um lugar que eu não queria revisitar.
Fechei os olhos, e em vez de Cristian, eu vi Bruno. Vi o jeito que ele me olhou antes de me beijar, aquela fome crua, aquele desejo que me queimava por dentro mesmo contra a minha vontade. Balancei a cabeça, tentando afastar o pensamento, pois era errado, mas o errado pareceu atrativo naquele momento, e quanto mais eu tentei ignorar, mais era inútil, cada acorde parecia chamar por ele.
Peguei a capa do cd nas mãos, deslizei os dedos pelas letras riscadas, e percebi o quanto fazia tempo que eu não me sentia assim. Não era só a música, era a lembrança do que eu estava tentando esquecer.
— Cristian talvez tenha razão. Eu talvez deva crescer.
Foi quando ouvi a campainha. O som cortou o ar como uma lâmina. Meu coração disparou, e por um segundo pensei em não atender. Fiquei imóvel, ouvindo novamente.
Toque duplo.
Levantei devagar, como se estivesse prestes a encarar um fantasma. Quando abri a porta, quase perdi o fôlego.
Era ele.
Bruno estava ali, parado na minha frente, com aquele meio sorriso que mais parecia uma provocação.
— Achei que não ia abrir... — disse, com a voz baixa, quase íntima demais.
Segurei a maçaneta com força, tentando encontrar uma resposta. Tentei fechar a porta, mas ele colocou os pés no meio, impedindo o ato. Olhei para ele, surpresa, assustada, mas também curiosa.
— O que você está fazendo aqui? — consegui perguntar, ainda sem encará-lo direito.
Ele inclinou a cabeça, como se fosse a pergunta mais boba do mundo.
— Eu disse que você sabia onde me encontrar. Você foi, e desistiu, então eu vim atrás.
Senti minhas pernas fraquejarem. Ele sabia que eu tinha ido lá ontem! Sabia, e hoje veio atrás.
— Eu fui sim, mas foi pra tirar satisfações de algo que eu vi que não tem importância mais.
O som do cd ainda tocava ao fundo, e de alguma forma parecia ser a trilha perfeita para aquele absurdo. Respirei fundo, tentando afastar a tentação, mas era impossível não notar como meus pensamentos estavam todos embaralhados.
— Pode tirar agora. Estou aqui.
Ele deu um passo à frente, mas não atravessou a porta. Esperou.
— Não, Bruno... Eu...
E eu fiquei ali, dividida entre dois mundos: o da mulher fiel que queria proteger o casamento e o da mulher inquieta que sentia falta da liberdade que havia perdido.
Fechei os olhos por um instante, rezando para que minhas escolhas não me destruíssem.
— E então?
Eu mal tive tempo de pensar. Bruno escutou a música que tocava na sala, e, sem pedir licença, atravessou a porta, entrando como se já fosse parte da casa.
— Ah caralho, que som foda! Eu sempre disse que tu tem um gosto do caralho. — disse, deixando os olhos passearem pela sala, como se tudo ali fosse dele.
Eu me virei, nervosa, tentando manter firmeza na voz.
— Obrigada. Mas, Bruno, eu já perguntei... o que você veio fazer aqui?
Ele sorriu, como se estivesse se divertindo com a situação.
— Eu já disse, quero saber o que você queria de mim ontem.
Eu não sabia o que responder, tudo que pensei é em afasta-lo e manda-lo embora dali. Respirei fundo, aproximei-me, e sem pensar apontei meu dedo contra o peito dele, firme.
— Você me roubou um beijo, Bruno. Um beijo que eu não permiti! Você acha que isso é legal?
Levantei a mão esquerda, mostrando o anel que brilhava sob a luz da sala.
— Está vendo isso? Eu sou casada. Você devia ter mais respeito. Não é a toa que a Jade largou você, não passa de um vadio.
Ele, no entanto, não recuou. Apenas inclinou a cabeça e disse com calma:
— Eu não fiz nada demais. Só fiz o que os seus olhos estavam pedindo naquela hora. Você gosta de um vadio, não consegue negar isso.
Meu corpo inteiro tremeu de raiva e nervosismo. Levantei a mão para lhe dar um tapa, mas ele segurou meu pulso com firmeza, sem me machucar, apenas me impedindo.
—Eu não falei? Você gosta disso, eu sei ler as mulheres. E agora... — ele murmurou, com aquele sorriso provocador — Estou lendo que os seus olhos estão pedindo de novo. Pedindo que eu roube mais um beijo.
— Você pensa que eu sou o quê? — soltei, quase gritando, tentando puxar minha mão. — Me solta!
Ele não respondeu. Apenas se aproximou mais, e antes que eu pudesse reagir, sua boca tomou a minha.
O beijo foi urgente, cheio de uma ousadia que me queimava por dentro. E mesmo tentando resistir, parte de mim cedia, como se revivesse algo que eu mesma havia enterrado há muito tempo. Ele então me abraçava, e assim manteve seu corpo próximo ao do meu, colado. Bruno então passou a movimentar as mãos sobre a minha bunda, foi assim deslizando os dedos e alcançando minha calcinha por baixo da saia.
— Para... — Falei entre os beijos, mas ele não me escutava. Seguia me beijando. Levei as mãos sobre seu peitoral, e tentei escapar, mas não fazia força alguma para isso.
Ele deixou escapar seus lábios dos meus e os levou até meu pescoço, e podia sentir a pontinha da sua língua percorrer, e arrepiar completamente a minha pele. Um gemido mais agudo escapara, enquanto suas mãos atrevidas continuavam a tocar a minha bunda.
— Pare agora! Eu... Sou...
— Você é uma mulher casada? Sim, mas que não está feliz no casamento. Você precisa de algo que eu posso te dar. — Ele disse.
— Não... Eu não preciso! — Disse a ele, enquanto ele parou de tocar meu pescoço e olhou nos meus olhos.
— Você é muito melhor que a Jade. Você é a única que poderia me fazer realmente feliz.
Aquelas palavras me tocaram, enquanto ele me beijou novamente, e dessa vez, eu cedi. Não sei se fui emocionada demais, ou se eu estava sendo louca demais. Mas daquela vez, eu resolvi dar uma chance para o acaso, e ver onde isso me levaria.
Bruno então me puxou e acabou me conduzindo até o sofá onde acabamos nos deitando. Podia sentir seus lábios encaixados nos meus e sua boca parecia me beijar de forma faminta como se fosse a última coisa que ele faria. Naquele momento eu não tentava empurrá-lo mais, ou tentava negar aquilo. Eu apenas me deixei levar, ao som de Metallica tocando no fundo, ele acabou por rasgar a minha saia deixando-me apenas de calcinha.
— Não faz isso...
— Você quer, olha como você já está toda quente? — Ele disse.
Parando de me beijar ele foi descendo até entre minhas pernas colocando a minha calcinha de lado. Começou então a beijar meu ventre enquanto suas mãos passaram a se esfregar pelos lábios da minha bucetinha, onde os seus dedos foram se esfregando de um lado ao outro.
— Ah... Que isso...
Ele então ficou fazendo movimentos de vai e vem, foi ali metendo seus dedos na minha bucetinha, enquanto mordia minha coxa. Passava a gemer e apertar seus cabelos longos com os meus dedos, enquanto meu corpo se esquentava, buscando cada vez mais aquele prazer que ele me proporcionava.
— Ai caralho! Ohhh!
Logo ele estava com a sua boca entre os lábios da minha bucetinha e a sua língua começou a girar, ele começou a babar entre os meus lábios enquanto segurava minhas coxas com os seus dedos, enfiando sua cara ali entre minhas pernas e passando a sugar minha bucetinha, enfiei a cara dele entre minha xoxota e pedia por mais enquanto ele me cedia completamente.
— Isso, vai gostoso. Eu não quero saber de nada hoje, só me chupa.
Depois de me chupar, ele se colocou de pé e disse.
— Agora quero sua boca aqui. Vai, sua vadia.
Obedeci prontamente, me colocando de joelhos e abrindo sua calça com certa urgência até ver aquele pau saltar para minha visão e deleite, onde levei minha boca até a ponta da cabecinha passando a língua ali e logo abocanhando aos pouquinhos enquanto ele puxava meu cabelo.
— Que vadiazinha gostosa. Continua me chupando, vai, com vontade. Me faz gozar logo, ou vai ter que ficar assim até cansar a boca. Que boca do caralho.
Ouço seus palavrões e elogios, enquanto aos poucos vou colocando aquela tora grossa na minha boca. Comecei então a movimentar minha boca ali, e comecei a chupar bem gostoso.
— Oh Yeah! Oh baby, c'mon! — Dizia ele, enquanto eu estava com a boca enfiada no seu pau.
A música continuava a tocar no fundo e estimulava os movimentos enquanto minha boca vai se deslizando no pau dele e ele vai metendo o caralho goela abaixo, fazendo com que o pau dele atingisse próximo da minha garganta.
— Que fêmea gostosinha!
Segurou então minha cabeça e começou a movimentar o quadril ali passando a foder minha boquinha. Logo que ele tirou o pau, ele aproveitou para dar um tapa no meio da minha cara, agarrando e ficando a esfregar aquele pau babado no meio do meu rosto.
— Você é uma vadiazinha.
— Sou, me faz mais vadiazinha, vai... — Pronto, eu já estava entregue. Queria sexo, queria foder com aquele brutamonte suado, cabeludo, e mal educado.
Quando me levantei, de forma dominante ele acabou me agarrando e me jogando no sofá onde acabei caindo de quatro.
— Ai! — Gritei.
— Vou comer você agora, casada.
Ele então veio com o seu pau até a entrada da minha bucetinha que já estava bem melada, e então colocou a cabecinha para se esfregar ali enquanto ele perguntou.
— Me fala o que você quer agora.
— Eu... Quero pau.
Ouvindo o que eu dizia, ele puxava ainda mais o meu cabelo e olhava para minha cara. Estava ali choramingando, enquanto esfregava o meu rabo no meio da pica dele. Disse novamente:
— Não escutei, cachorra, fala o que você quer!
— QUERO PAU! QUERO PICA, QUERO SER ARROMBADA.
Foi então que ele de forma brusca passou a socar a minha bucetinha, agarrando a minha cara e afundando contra o estofado enquanto seu quadril passou a se mover, passando então a meter forte.
— Ah, oh caralho! Mete gostoso, vai!
Meus gemidos saiam ao mesmo tempo em que agarrava o estofado, minhas mãos se agarravam em meio a ele, enquanto eu era amassada contra o sofá, aquela foda era forte e intensa, ele continuava metendo enquanto aproveitou para dar um tapa na minha bunda.
— Que vadia imunda, assim que eu gosto.
Continuava ali sendo espremida no sofá, enquanto tinha a minha bucetinha completamente arregaçada. Depois de um tempo ele acabou mudando de posição, e eu fiquei cavalgando em cima da pica dele, dessa vez era eu mesma que ditava os ritmos enquanto ele mamava meu seio.
— Eu vou gozar, Bruno... Ahhh...
Depois de um tempo e mais algumas posições eu acabei gozando, jorrando meu líquido no meio do pau dele enquanto este apertava meu cabelo e continuava metendo forte. Parecia incansável, eu já havia tido o meu orgasmo, e ele continuava comendo minha bucetinha.
— Goza... Por favor...
Implorei, já cansada, porém ele continuava ali metendo forte. Acabei gozando de novo, e foi ali na segunda vez que ele acabou soltando um urro forte, acabando por gozar dentro. Porém, como estava de camisinha, acabou inundando ela completamente com a sua porra.
— Você é muito mais gostosa que a Jade. Vou te comer mais vezes, fique avisada.
Me ajoelhei depois disso e chupei seu pau mais uma vez, passando então a mamar a sua pica. De repente, o telefone tocou.
Atendi rápido, tentando esconder o nervosismo da minha voz. Principalmente quando eu tinha percebido quem era.
— Oi, amiga... — forcei um tom natural.
— Camila! — a voz dela parecia animada, quase aliviada. — Eu só liguei pra agradecer. Se não fosse você, eu não teria conseguido. Você me ajudou muito naquela conversa com o Bruno. Ele finalmente entendeu que não devia mais me procurar.
Meu olhar correu para o lado. Bruno estava bem ali, parado, me encarando. Quando percebeu o que Jade dizia, levou o dedo à boca, pedindo silêncio.
— Não precisa me agradecer — respondi, engolindo seco. — Você sabe que é minha amiga, faria tudo de novo se fosse preciso.
— Mesmo assim, Camila, ele praticamente evaporou! Me sinto até aliviada... Mas e você, sumiu?
— Eu ando ocupada com a casa, principalmente depois da viagem do meu marido... — Respondi.
— Posso passar aí hoje? Estou com saudade. A gente podia conversar um pouco.
Olhei de relance para Bruno, ainda dentro da minha sala, e um calafrio percorreu meu corpo.
— Hoje não é um bom dia... — tentei soar convincente. — Mas você pode vir amanhã. Estarei livre pela tarde.
— Amanhã então. Sem falta. Vou já adiantar algumas coisas, ta?
— Combinado, Jade. Até amanhã.
Desliguei o telefone devagar, como se cada segundo fosse um peso. Quando olhei de novo para Bruno, ele estava rindo. Rindo alto, como se toda aquela situação fosse a maior piada do mundo.
— Que coincidência, hein? — ele disse, divertido. — Rapaz eu nem esperava.
— Do que você está rindo? Acha graça isso?
Não consegui segurar uma gargalhada nervosa também. Era surreal demais. Eu, ele, Jade... tudo misturado numa confusão impossível de explicar.
— Bruno, chega. Você já fez o que queria. Agora se troca e vai embora. Por favor!
Ele parou de rir. Me olhou fixo, sério, como se estivesse prestes a me dizer algo definitivo.
— Antes eu preciso deixar claro uma coisa.
Cruzei os braços, tentando manter firmeza.
— O quê?
— Agora você é minha mulher.
Meu estômago revirou.
— Não fala besteira. Isso não vai acontecer de novo. Eu sou casada. Preciso pensar em como vou explicar pro Cristian o que... o que aconteceu hoje.
— Que trepamos? Pois é.
Ele deu de ombros, com aquele ar de segurança irritante.
— Pode falar o que quiser. Pra mim, você é minha mulher agora. E amanhã eu vou te procurar de novo.
— Não, Bruno! — minha voz falhou. — Não venha amanhã. Sabe que a Jade virá aqui á tarde.
Mas antes que eu pudesse afastá-lo, ele se inclinou e roubou mais um beijo. Forte. Quente. Quase doloroso.
— Venho amanhã de manhã. Vou te arregaçar, gostosa. Você alivia muito meu tesão!
E só depois disso foi embora, deixando minha sala impregnada com sua presença e o cheiro de sexo.
Fiquei imóvel por alguns segundos, sentindo meu corpo tremer inteiro. Depois, quase correndo, fui direto para o banheiro.
Abri o chuveiro no máximo e entrei de roupa e tudo, como se a água pudesse arrancar de mim a sujeira que sentia por dentro. Esfreguei a pele, o rosto, o pescoço. Quanto mais tentava me limpar, mais lembranças me vinham.
Eu me odiava por aquilo. Agora não passava de uma vagabunda que se deixou levar por um desejo estúpido e acabou de trair o homem que eu jurei que seria fiel. Precisava contar isso ao Cristian, mas não sabia como.
Quando finalmente saí do banho, vesti o pijama e fui direto para a cama. Me enfiei debaixo do cobertor, mas não havia sono. Havia apenas o peso esmagador da culpa e a lembrança insistente daquele beijo.
O celular vibrou na mesa de cabeceira. Peguei-o de imediato. Era o Cristian.
— Amor — a voz dele estava animada —, acabei de sair da reunião. Lembra daquele casal que eu te falei? Fechamos o negócio. Vai ser uma comissão enorme.
Fechei os olhos, sentindo as lágrimas começarem a se acumular.
— Que bom, Cristian... fico feliz por você.
— E você? Como passou o dia?
Demorei um pouco pra responder.
— Estou bem. Mas preciso te contar uma coisa quando você voltar.
Houve um silêncio rápido do outro lado.
— Engraçado. Eu também preciso te contar algo.
O nó na minha garganta aumentou.
— Então a gente conversa quando você voltar.
— Combinado. Te amo.
— Também te amo.
Desliguei a ligação e fiquei olhando o celular em minhas mãos. Foi nesse instante que o choro veio. Primeiro silencioso, depois cada vez mais alto. Chorei tanto que perdi as forças. O travesseiro ficou encharcado, e meu corpo parecia pequeno demais para tanta dor.
Entre soluços, o sono finalmente me venceu. E adormeci em prantos, temendo o amanhã que me esperava.