O sorvete ainda escorria por minha pele, misturado com suor do prazer.
Ele abriu a porta do carro e, me mandou entrar atrás, e soltou os meus superiores
— vamos ver se a cadelinha consegue lidar com a concorrência.
Os cães vieram em disparada, me cercando. Farejaram minhas pernas, minha virilha, o Brutus enfiou o focinho na altura da jaula, lambendo os respingos doces que haviam caído.
— “Olha só…” ele riu, apontando o celular para a cena.
— “Até eles preferem você assim: suja, melada, servindo de pote de sorvete.”
O clique do vídeo começando me deu um nó no estômago. Ele estava gravando tudo.
Deu zoom no meu rosto, depois desceu a câmera até a jaula brilhando sob o biquíni molhado.
— Olhem aqui, rapazes- disse para a lente, num tom quase alegre.
— O sorvete que ela lambeu escorrendo até o clitóris preso. Quem diria…
Os cães latiam alto, e Thor tentou subir em mim. As patas pesadas empurraram meu ombro, quase me derrubaram. Eu tentei segurar mas ao não conseguir ele aproveitou para farejar mais fundo, quase arrancando a parte de baixo do biquíni com o focinho.
— Nem eles acreditam que você tem coragem de se ajoelhar no chão imundo para chupar sorvete...- ele provocou.
— “E sabe por quê?”
Se inclinou, trazendo o celular bem perto da minha cara, para registrar a resposta.
— porque até um cachorro sabe quando está sendo ridículo. E você…
— supera até isso.
Eu baixei a cabeça, mas a vergonha só aumentou. Era como se a câmera puxasse toda a dignidade que eu ainda tinha.
— “Olha pra mim, Gabriela.”
Olhei.
— “Diz pro grupo que você gostou.”
A voz falhou. Mas ele insistiu:
— “Diz.”
— “G-gostei…”
Foi quase um sussurro.
— “Mais alto.”
— “Gostei.”
— “Olha pra câmera e diz que quer mais.”
— “Quero… mais.”
O sorriso dele cresceu. Ele fechou o vídeo e mandou para o grupo ali mesmo. Eu vi a tela do celular mostrando a lista de contatos com nomes salvos: Marcos, Paulo, Sr. César…
— “Pronto. Agora todo mundo vai saber que você gosta. Não tem mais volta.
Não conseguia me acomodar e Brutus enfiou o focinho direto entre minhas pernas, lambendo o biquíni como se fosse um prato.
A língua áspera passava pela jaula, empurrando o tecido para dentro, deixando tudo molhado de baba.
Me contorcia mas dessa vez de prazer.
— fica quieta - meu Dono disse.
Eu tentei me ajeitar, já arfante
Ele virou o rosto devagar, os olhos estreitos.
— “Eu falei… pra ficar quieta.”
E então, com um sorriso quase preguiçoso, deu um comando firme:
— Thor, toda sua.
O rottweiler obedeceu sem hesitar.
Abocanhou a lateral do biquíni com força, o tecido estalou, a cordinha arrebentou como se fosse nada.
Um puxão, um rosnado, e a parte de baixo sumiu.
Fiquei nua no banco de trás.
Só a jaula brilhando, coberta de baba e de vergonha.
Thor largou o trapo rasgado no chão do carro e voltou a lamber, agora sem nenhum obstáculo, a língua quente roçando contra a jaula de metal e as dobras ainda sensíveis da urtiga.
— viu o que você conseguiu, Gabriela? -ele disse, sem levantar a voz.
— Nem pra proteger um biquíni você serve. Foi bem cara essa peça, vamos ter que descontar.
Do banco do motorista, pegou o celular e filmou a cena.
Zoom na jaula molhada, zoom no Thor lambendo...
— Olha só, rapazes. -disse, enquanto gravava.
— Nem eu precisei tirar a roupa dela. O Thor fez o serviço.
Um clique, um flash, e agora havia mais um vídeo para o grupo.
Eu me encolhi, o corpo tentando se esconder de um jeito impossível, os cães lambendo sem parar, o banco de couro grudando na minha pele nua.
E a sensação de que cada parte de mim agora pertencia a ele e até aos cães.
Ele ligou o carro, calmamente, como se nada de grotesco estivesse acontecendo.
No viva-voz, uma notificação do grupo soou:
📹 “Vídeo enviado: Thor no serviço.”
Risos de áudio chegaram logo em seguida:
— “Nem precisou pagar pet shop, olha só!”
— “O cachorro já sabe o que fazer. Adestramento nível avançado!"
— “Fica melhor cada vídeo, ela tá se acostumando com a coleira.”
Ele aumentou o volume, para eu ouvir tudo.
Eu tentava ficar imóvel, mas o cheiro dos cães misturado com o suor e a baba era insuportável.
Thor, agora excitado com o comando cumprido, tentou subir mais uma vez em mim, as patas arranhando minha coxa nua, as garras deixando linhas vermelhas na pele.
— Quietinha
ele disse, sem nem olhar pra trás.
— Se mexer de novo, eles podem achar que você está oferecendo mais do que devia.
A ameaça ficou no ar, como um fantasma.
E seguimos pela estrada, com os cães babando sobre mim, a urtiga queimando cada dobra, o vídeo já rodando em celulares de outros homens…
Espero ter dado muito prazer a vocês, superiores a mim!