O escravo de Raul - 8

Um conto erótico de Pedrinho
Categoria: Sadomasoquismo
Contém 4159 palavras
Data: 01/09/2025 20:58:34
Última revisão: 02/09/2025 12:16:56

A confirmação que Raul não faria nada sem a minha vontade me deixou tranquilo em relação a usar a coleira como ele havia mandado. Ele havia me dado poder em decidir se colocaria a guia ou não. E eu não podia negar que, agora que eu me acostumei com a ideia, era excitante saber que meu homem se via como meu dono absoluto. Eu olhei nos olhos de Raul, cuja feição era de alguém que acabava de começar um plano maquiavélico, e disse.

- Obrigado, senhor.

- É assim que uma cadelinha agradece ao macho? - Retrucou.

Eu me ajoelhei no chão. Olhei para Raul, ele ainda estava com a toalha enrolada em volta da cintura, uma ereção expressiva a mostra. Com os olhos fixos nos seus, exclamei:

- Obrigado, senhor, eu amei o presente! E obrigado por sua benevolência, meu rei! O senhor é o melhor!

- Isso mesmo, sua puta! Teu rei fica orgulhoso quando tu ressalta as qualidades dele. Agora vá se trocar, os meninos já devem estar lá.

Quando fui me levantar, senti uma vontade incontrolável e me deixei levar pelos instintos. Me curvei diante do meu senhor e beijei apaixonadamente por três vezes cada um de seus pés. Raul, com um sorriso no rosto, apenas me disse:

- Se você não parar agora eu vou desmarcar e nós vamos ficar aqui. Levante-se, vamos nos trocar.

Eu me levantei e fomos até o quarto. Por mais que a ideia de ir com a coleira agora estivesse me dando bastante tesão, eu não queria me expor assim. Vesti então uma blusa branca, jaqueta preta que ornava com meu novo acessório, calça também preta e coturno. No fim das contas, a coleira realmente parecia apenas um acessório que cabia muito bem ali. Raul não estava muito diferente, usava uma blusa preta, jaqueta de couro, jeans preto e tênis. Quando me viu deu um sorriso e disse que eu estava lindo. Iríamos de Uber para poder voltarmos com maior tranquilidade. Raul pediu o Uber e, no caminho, ele me disse

- Espero que você curta meus amigos. Só não liga muito pra eles, eles falam muita bobagem. Você está liberado para me chamar de “você” e de “Raul” enquanto estivermos lá, mas, quando chegarmos em casa, você já sabe. Não fique tenso, - Disse, ao ver minha expressão - eles são legais, não precisa se inibir quando estiver com eles. Só não fica de papo com o Guilherme, ele e o namorado tem uma relação aberta e não valem nada.

Chegamos na boate e ficamos um tempo na fila até conseguirmos entrar. Nesse meio tempo, eu comecei a ficar encabulado, com a impressão que as pessoas estavam olhando para o meu pescoço. Eu discretamente fechei a jaqueta até o final, o que acabou tampando parte do meu pescoço. Confesso que fiz sem chamar atenção de Raul, em um momento em que ele estava no telefone buscando saber dos amigos. Eu me senti um pouco mal fazendo isso, mas não estava descumprindo sua vontade, eu estava usando a coleira. Ele não percebeu nada e, quando estávamos na porta, uma mulher pediu nossos documentos, jogou no sistema, e imprimiu uma comanda no nome de cada um. Raul pediu que eu deixasse a minha com ele pois ele guardaria. Lá dentro, fomos primeiro no bar pois Raul queria tomar algo. Ele pediu duas doses de vodka, uma cerveja e uma caipirinha. Me entregou uma dose de vodka e me falou para “virarmos” juntos e começar bem a noite. Feito isso, ele me entregou a caipirinha e abriu a cerveja. Bateu levemente a lata no copo de caipirinha, como que brindando, e deu uma boa golada na lata. Eu também provei a caipirinha, que estava no ponto. Raul então fez algo que eu não esperava: me pegou pela mão e saiu andando, como se estivéssemos juntos de forma séria. Andamos um pouco e chegamos em uma área mais reservada, que, embora não tivesse cadeiras nem bancos, tinha várias mesas espalhadas onde as pessoas reuniam-se em volta. A boate já estava consideravelmente cheia, mas aquele lugar parecia ser projetado pra isolar um pouco o som, e o som predominante ali não era a música, e, sim, risos e conversas.

- Olha só quem chegou. Demorou, seu puto, o que foi? Ah, é, esqueceu o relógio no meu carro e não sabe mais a hora, né. - Disse um homem negro, de uns 35 anos, dirigindo-se a Raul sorrindo, com o pulso esticado mostrando o relógio.

- Olha, não é que ficou melhor em você que em mim? Pode ficar com ele por enquanto, quando for embora pego com você. - Respondeu Raul em tom de brincadeira, enquanto me puxava um pouco mais à frente pela mão. - Marcos, esse é o Pedrinho, que te falei.

- E aí, Pedrinho, - disse o amigo de Raul, me cumprimentando. - Esse ogro tá sendo gentil com você? A gente viu como ele ficou quando você não atendeu ele.

- Está sim. - Respondi rindo dele. - Ele é um pouco desengonçado realmente, mas um lord. - Nesse momento olhei nos olhos de Raul e, com a voz manhosa, disse. -Diria até que, comigo, ele agiu como um verdadeiro rei.

Nesse momento, enquanto os amigos de Raul riam com meu comentário, ele ficou com os olhos fixos em mim por alguns segundos e começou a sorrir. Me puxou pra si e beijou o topo da minha cabeça. Aquele gesto, o afeto, o sentimento que aquele homem me passou ao fazê-lo fizeram eu sentir que minha vida havia valido a pena só por aquele momento. Raul não precisou dizer nada pra eu saber que ele tinha se agradado com meu comentário. O outro amigo de Raul se chamava Tiago. Era o mais calado dos três, mas era uma pessoa super gente boa e engraçada. Nós já estávamos há umas duas horas ali, bebendo, rindo e conversando. Eu já estava alto de bebida e via que Raul também estava começando a ficar. De repente, vi que Raul ficou sério e, discretamente, se aproximou mais de mim. Era como se ele tivesse ficado sóbrio de volta. Em poucos segundos, dois caras se aproximaram e começaram a cumprimentar os caras da mesa. Um veio pela esquerda, direto em nossa direção, enquanto o outro deu a volta pela mesa, cumprimentando de lá pra cá. Quando se aproximou, o que vinha em nossa direção deu um abraço em Raul e disse:

- Olha quem está aqui. Você sumiu sexta, eu nem consegui te mostrar as coisas que eu queria.

- Pois é, Gabriel, tive que ir pra casa. - Respondeu Raul, cordialmente.

- Já tem uns três meses que você não dá sinal de vida. Assim vou começar a achar que você está me evitando. E esse, quem é? - Perguntou, se referindo a mim.

- De certa forma eu estou mesmo. E você sabe disso. - Respondeu Raul. - Esse é o Pedro. Pedro, - Disse, virando-se para mim. - esse é o Gabriel.

- Prazer. - Disse, estendendo a mão para Gabriel, que a pegou e chacoalhou.

- Prazer - Respondeu Gabriel. - Vocês estão namorando? Raul evoluiu muito, na minha época ele me deu uma coleira quando começamos a namorar e queria que eu usasse nos lugares! - Disse, sem vergonha alguma, e continuou, rindo - Quando ele fizer isso com você, pode saber que você o fisgou e ele está completamente apaixonado.

Houve um constrangimento entre mim e Raul e isso ficou um pouco claro, pois Gabriel segurou um pouco a onda dizendo que “já tinha bebido e tava falando demais”. Nesse instante o namorado de Gabriel, um cara charmoso, bonito, com uma roupa visivelmente boa, chegava até nós e dizia

- Não liguem para ele. Ele fala mais bobagem do que a boca consegue controlar. Gabriel, se você não parar quem vai te colocar numa coleira sou eu.

- Você sabe que eu gosto. - Respondia Gabriel, fazendo todos rirem.

- Na boa, - dizia Guilherme, rindo - esse namorado meu ainda vai me fazer passar por algum problema.

A noite foi passando e eu fui entendendo melhor a dinâmica daquele grupo. Marcos e Tiago eram mais chegados a Raul, enquanto Guilherme (e Gabriel) pareciam um pouco mais distantes. Com o decorrer da noite, descobri que Gabriel e Raul namoraram, e que terminaram por influência de Guilherme. Embora houvesse um passado entre os dois, Raul estava sendo extremamente carinhoso comigo, enquanto que, com Gabriel, a apatia era grande. Raul não parava de buscar bebida pra gente, dizendo que me queria bem “soltinho”. Em uma das vezes que foi até o bar, Guilherme, que tinha saído um pouco antes com o namorado, voltou sozinho e me disse que Raul estava me chamando. Eu o acompanhei, mas não o encontramos. Quando sugeri de voltar, Guilherme disse alto, por cima do barulho da música:

- Vamos dar mais uma volta na pista. Você é bem bonitinho, podia estar com alguém melhor que o Raul.

Nesse momento, desconfiei que Guilherme não tinha se encontrado com Raul, e muito menos ele havia me chamado. Uma onda de raiva passou pelo meu corpo e me lembrei do conselho que meu homem havia me dado no Uber. No mesmo segundo me virei para retornar de onde tinha vindo. Quando cheguei, Raul estava um pouco distante das mesas, em uma área mais isolada. Fui direto até ele que, quando me viu, disse:

- Onde você estava? Eu estava te procurando.

- Me desculpe, o Guilherme chegou e disse que você estava me chamando e eu fui te procurar.

- Mas eu nem vi o Guilherme, quando voltei do bar você já não estava mais lá e eu comecei a te procurar. Ele te falou que eu falei com ele? - Perguntou Raul, que agora estava sério.

- Sim, mas depois eu vi que era mentira e voltei. - Eu respondi. Eu já estava alterado de bebida e Raul, também. Me lembrei da última experiência com ele nesse estado e, confesso, fiquei um pouco assustado, e me apressei a continuar - Por favor, não ache ruim, eu voltei assim que vi que ele estava mentindo.

- Eu estou, sim, achando ruim. - Respondeu Raul, ainda sério, me estudando dos pés a cabeça. - Mas pode ficar tranquilo, eu não estou achando ruim com você! Só abra essa jaqueta!

Eu nem me lembrava mais que havia fechado a jaqueta pra esconder a coleira em meu pescoço. Abri o zíper da jaqueta, Raul sorriu e me pegou pela mão e fomos de volta até a mesa, onde estavam seus outros amigos, incluindo Guilherme e, dessa vez, Gabriel. Eu senti medo de Raul fazer alguma coisa, mas ele não fez nada, apenas passou seu braço de forma descontraída em volta do meu pescoço, alheio a qualquer presença indesejada, e ficou conversando e rindo com seus amigos mais próximos. Guilherme não demorou a voltar pra pista com o namorado e eu acabei ficando mais tranquilo. Ficamos nessa até que eu disse a Raul que já queria ir embora. Ele olhou em volta como se escaneasse tudo, e, depois de um tempo, disse que só iria até o banheiro e poderíamos ir embora. Eu fiquei conversando com Tiago, amigo de Raul, e a garota que ele estava ficando. Rápido, Raul voltou e me disse pra irmos. Antes de eu falar qualquer coisa ele já me puxava pela mão e, super rápido, já estávamos saindo da boate.

- Eu não paguei minha comanda. - Disse, quando estávamos já do lado de fora.

- Eu paguei. - Disse Raul, que na mesma hora se lembrou. - Porra, meu relógio.

Como já estávamos na rua, o segurança começou a embaçar a entrada de volta. Raul conseguiu convencê-lo, mas eu não poderia entrar de volta. Resolvemos que ele iria o mais rápido possível e eu ficaria procurando o Uber para voltarmos. Ele estendeu a mão me entregando uma garrafa de água que havia comprado e me disse para beber e entrou. Mal Raul entrou, Guilherme, seu amigo, saiu. Ele me viu e foi até mim, parecendo um pouco bebado.

- O Raul entrou de volta e levou o Gabriel junto.

Eu apenas olhei, dei um sorriso forçado e balancei a cabeça. Bebi da garrafa e estava disposto a ignora-lo, mas ele chegou um pouco mais perto.

- Aqueles dois, você sabe né!? - Disse, entre deboche e desafio. De repente ele começou a me encarar, levantou as mãos e as levou em minha direção, segurando a argola que permite a conexão da coleira com a guia e deu uma leve puxada. - O que é isso? Você está de coleira?

- Tire as mãos de mim, seu verme. - Respondi, empurrando suas mãos de mim.

Nesse momento, Raul estava saindo novamente, Gabriel logo atrás, e veio em nossa direção, visivelmente bravo. Eu me virei ao seu encontro, apenas seguindo meus instintos, e quando o ele nos alcançou eu disse:

- Mestre, por favor, deixa esse cara pra lá. A única coisa que eu sinto por ele é nojo e repulsa.

Raul me olhou sério por um instante, mas parecia estar mais calmo. Gabriel já estava perto de Guilherme que dizia, rindo, pra ele “olha, amor, que gracinha. Ele tá de coleira”. Eu parei de encarar Raul e me virei pra eles, que estavam bem próximos.

- Ah então é por isso. Ele tá apaixonado, Gui. - Disse Gabriel, zombando. - Esse aí, agora, você só come quando ele enjoar.

- Ah, mas aí eu não sei se eu vou querer. - Respondeu Guilherme ao namorado, debochado.

- Quando enjoar me liga, Raul. - Disse Gabriel.

- E você também, me liga, cachorrinho. Quem sabe eu quero! - Disse Guilherme, se dirigindo a mim.

Foi tudo muito rápido. Quando eu era adolescente eu li “O morro dos ventos uivantes” e, em determinado momento, Katherine, a protagonista, diz algo do tipo “o que posso fazer se o que corre em minhas veias é sangue quente e não água”. Naquele exato momento eu entendi exatamente o que Cathy quis dizer. Nas minhas veias também corria sangue quente, e não água. Eu joguei a garrafa com toda minha força em Gabriel enquanto, com a outra mão fechada, bati com força no rosto de Guilherme que, já estando bebado, cambaleou uns passos. No meio da confusão eu senti uma mão me puxar pra traz pela roupa e, quando me virei, vi que Raul me segurava, tendo ele próprio seu outro braço segurado por seu amigo Marcos, que não se aguentava de tanto rir, mas estava pronto para conter o amigo. Guilherme ainda tentou levantar para revidar mas quando chegou mais perto, Raul, que já começava a rir com Marcos, apenas disse:

- Vaza daqui, seu moleque. Sua sorte foi que ele te acertou antes de mim.

Gabriel, visivelmente furioso, com o rosto todo molhado, pegou Guilherme pelo braço, o ajudou a se erguer direito e eles foram embora. Marcos não parava de rir e dizia, entre gargalhadas

- Porra, Raulzinho, você disse que ele era um gatinho de tão manhoso mas não falou que ele tinha unha também. E não tem medo de usar não. O guri foi grandão pra cima dos cara. Ainda bem que eu vim atrás quando vi o Gabriel na sua bota e tu empurrando ele. Se não tivesse achado que tu ia bater nele e vindo te segurar, teria perdido a melhor cena do ano.

Raul também estava rindo muito e eu não me contive e ri também. Marcos, que estava de carro, disse que estava indo pra casa de uma “amiga” e que ela morava a uns dois quarteirões da minha casa. Fomos de carona com ele até a rua que sua “amiga” morava e quando fomos embora, Marcos se despediu de mim e, quando foi se despedir de Raul, disse rindo:

- Cuidado com assalto irmão, se os cria vier, teu guri bate neles e eles metem pipoco em vocês.

Começamos a caminhar, Raul ia na frente e eu o seguia. Então ele começou a falar

- Eu não contava com essa reviravolta, você é tão manso. Eu adorei.

- Obrigado, senhor. - Respondi, mecanicamente, orgulhoso pelo elogio.

Raul me olhou sorrindo. Parou, o que me fez parar também, e passou a mão em meu rosto, descendo suavemente até o pescoço. Me olhou e disse.

- Mas eu não posso deixar você fazer isso de novo. Não é sua obrigação resolver esse tipo de coisa.

- Senhor, eu não suportei as provocações.

- Eu sei. - Respondeu ele. - Mas eu iria resolver aquilo, sem brigar. Pelo menos não de início. Mas você se jogou na minha frente e eu não tive como te controlar. Você não quer que teu homem te proteja?

- Não é isso, senhor, eu… - Disse, sem ter a chance de terminar, pois Raul disse, por cima de mim

- Quer ou não quer?

- Quero, mestre. - Respondi.

- O que eu vi hoje foi que, em determinadas situações, eu vou ter que proteger você de você mesmo. - Nesse momento, Raul deu uma puxada gentil, mas firme na coleira antes de continuar a falar. - O problema é que eu não vou poder te proteger se eu não conseguir te controlar. Por exemplo, está escuro agora e a rua é perigosa. Se você usasse a coleira eu poderia te proteger melhor. - Ele sorriu pra mim de forma maliciosa e concluiu - Você só precisa pedir.

Raul ficou parado, esperando minha reação. Eu congelei novamente. Não queria usar coleira em plena rua. Era de madrugada mas alguém poderia passar. Raul, não tendo nenhuma reação minha, apenas disse que “tudo bem se eu achava melhor assim. Mas que o Gabriel usava quando ele pedia”. Ele me encarou mais um pouco e deve ter gostado do que viu no meu rosto, pois deu um sorriso malicioso e recomeçou a andar. Estávamos a menos de um quarteirão do meu prédio. Eu me senti decepcionado e com ciúme. Eu sabia que ele havia dito aquilo apenas pra me provocar, mas eu não podia deixar que outra pessoa servisse melhor ao meu rei que eu. Eu peguei a guia que havia guardado em meu bolso e disse.

- Mestre, por favor. Coloque em mim a coleira.

Raul se virou, o rosto iluminado de triunfo.

- O que você quer? - Perguntou

- Quero que o senhor coloque em mim a coleira. - disse, estendendo a guia em sua direção.

Raul gesticulou com a mão. Eu sabia o que aquele gesto significava desde que o vi pela primeira vez. Raul queria que me ajoelhasse ali e me humilhasse pedindo pra que me colocasse a coleira.

- Mestre, por favor, pode passar alguém.

- Então é melhor você fazer depressa.

Eu cheguei mais perto de Raul, que sorria, me ajoelhei, olhei em seus olhos e levantei a guia da coleira, como se fizesse uma oferenda àquele rei, enquanto dizia.

- Meu senhor, por favor, me proteja colocando a coleira em mim. Me deixe sobre seu inteiro controle. Eu quero isso. Eu preciso disso. Por favor, meu rei, eu imploro.

- É claro, minha putinha. - Respondeu, sorridente, pegando a guia das minhas mãos. - O que você não me pede com esse jeito manhoso de cadela no cio que eu não faço?

Ele anexou a guia ao anel da coleira e me mandou levantar. Foi, então andando pra casa, imponente, feliz, enquanto eu, humilhado, ia atrás dele, preso a ele pela coleira, a guia balançando livremente no espaço entre nós dois. Quando chegamos em casa, Raul, sem soltar a coleira, tirou a roupa na sala mesmo e jogou no chão, ficando apenas de cueca e tênis e sentando no sofá, o que me forçou um pouco pra baixo. Ainda assim, eu, com um pouco de dificuldade pelo controle da guia sobre mim, rapidamente catei suas roupas, dobrei e coloquei ao lado dele em cima do sofá. Então ele me acariciou o rosto dizendo “muito bem” e me mandou ajoelhar, o que eu fiz. Ele deixou a guia em cima do sofá, se levantou, tirou a cueca e jogou um pouco distante de onde a gente tava. Se sentou novamente, pegou a guia com a mão e me disse.

- Você é uma cadelinha. Por isso você está de coleira. Você está gostando?

- Sim senhor, meu senhor. O senhor estava certo, meu rei. Eu me sinto mais protegido pelo senhor.

- Eu sempre estou certo, viadinho. Agora, já que você está até de coleira, vá buscar a cueca que eu joguei. Vá de quatro, pegue com a boca e traga, como a cadelinha que você é.

Eu fiz o que ele mandou. Foi um pouco difícil pois a guia não ia até lá. Mas Raul chegou pra frente e, com um pouco de esforço, consegui pegar a cueca com a boca e levei até ele. Raul pegou a cueca da minha boca e disse:

- Bom menino. Agora você vai aprender outras utilidades da coleira. Pra começar, tire os meus sapatos.

Eu tirei e olhei pra cima esperando a próxima ordem que, como esperado, era pra que eu adorasse os pés daquele homem, o que fiz apaixonadamente. Havia me perdido beijando aqueles pés enormes quando senti um puxão com toda a força pra cima. Quando olhei, Raul simplesmente estava enrolando a guia na própria mão e, a cada volta, meu pescoço era puxado junto pra cima. Quando já estava na altura de seu pau, que estourava de tão duro, ele disse:

- Viu, não precisei te puxar pelo cabelo. Essa é a funcionalidade extra da coleira. Agora vá, você sabe o que é pra fazer.

Eu cheguei meu rosto perto de seu pau, me abaixei ligeiramente, cheirei seu saco, o beijei, agradeci a Raul por me deixar chupa-lo, e fui com gana servir ao meu senhor. Comecei pelo saco mesmo, o que deixou Raul doido. Eu chupava com vontade, babava aquelas bolas como se fosse morrer se não fizesse. Raul gemia. Eu subi até a cabeça de seu pau passando a língua em toda a extensão, desde o saco até a uretra. Olhei em seus olhos e coloquei a cabeça de seu pau na boca. Nesse momento, me lembrei de um amigo da faculdade falando que deixava os homens loucos com uma técnica que ele havia batizado de “boquete em parafuso”, e que consistia em, usando as mãos, masturbar o cara com movimentos circulares para um lado enquanto a língua faz movimentos circulares na cabeça pro outro. Isso deixou Raul realmente louco. Ele puxou a coleira mais uma vez, dizendo

- Viadinho, se você não parar eu vou gozar, mas eu quero te comer ainda. Vem, se esbalda no meu suvaco enquanto eu tomo um ar

Eu fazia como ele mandava, lambia suas axilas, seus músculos, seu peitoral, acariciava sua barriga perfeita com a mão, até que ele finalmente disse que queria me comer. Ele levantou, buscou a camisinha e o lubrificante e me mandou tirar a roupa e ficar de quatro. Ele foi forçando o pau em mim, mas, embora tenhamos feito sexo mais cedo, eu não estava acostumado. A medida que ia entrando, eu inclinava um pouco pra frente, mas Raul logo me puxava pra trás novamente pela coleira. Em determinado momento, quando já estava mais acostumando e ele já começava a bombar com mais força e mais rápido, ele permitiu que eu me inclinasse pra frente. Eu encostei a cabeça no chão e Raul mandou que eu me masturbasse. Assim que comecei a me tocar, Raul colocou seu pé sobre minha cabeça, puxou um pouco a coleira para trás e começou a meter com vontade. Eu ia a loucura, tentava beijar seu pé sobre meu rosto, pedia que não parasse, que me usasse como bem entendesse. Acabei gozando, o que despertou o animal em Raul. Ele tirou o pau do meu cu, puxou a coleira me forçando a ficar de joelhos e disse:

- Você quer que teu macho te dê porra nessa boca de Puta? Quer conhecer o sabor do seu homem?

- Sim mestre, por favor, eu quero muito.

- Eu vou gozar na tua boquinha então. Você pode cuspir se quiser, mas se engolir, você estará dizendo que me aceita como seu rei, como seu alfa, como seu único e eterno dono. Não terá mais volta se tu engolir. Abre a boquinha, vai! Isso! Coloca a língua pra fora! Eu vou gozar! Aaaahhhhhh

Raul gozou 7 jatos de porra, pelo menos 5 foram certeiros dentro da minha boca. Eu estava com muito tesão, mas queria que meu homem visse que eu já tinha mais que aceitado seu poder sobre mim. Quando ele voltou a me encarar eu fechei os olhos e apreciei o sabor daquele homem como quem aprecia o melhor mel do mundo. Quando abri os olhos ele me olhava, fascinado. Eu peguei a porra que tinha caído fora da minha boca com os dedos e levei até a boca, sorvendo tudo.

- Mestre, o senhor é mais que meu dono. - Disse, quando terminei. - O senhor é minha religião! Eu o idolatro, e quero ser seu melhor escravo. Seu gosto é maravilhoso e eu daria metade da minha vida só pra poder servi-lo!

A cara de fascínio de Raul só aumentou. Ele se abaixou até mim e disse.

- Você é o melhor escravo que eu já tive.

Seus olhos se fixaram nos meus e Raul me beijou. Foi um beijo doce, calmo, apaixonado. Quando parou, ele disse.

- Você quer ser minha única putinha particular? Ser meu escravinho em tempo integral?Você quer namorar comigo?

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