Primeira tesourinha lésbica dela parte 4

Da série Joguinho Sujo
Um conto erótico de feminive
Categoria: Lésbicas
Contém 1302 palavras
Data: 10/09/2025 08:02:13

A tensão se acumulava num ponto quase insuportável, e o prazer vinha como uma onda grossa, densa, uma fome quente que subia de dentro pra fora, devorando tudo. E então… foi o som. Sim, o som. O barulho indecente da boca dela me chupando com vontade, as lambidas molhadas, ruidosas, estaladas, e o som dos dedos entrando e saindo de mim, absurdamente molhados, explícitos, sujos — aquilo fez tudo virar uma febre. Meu nariz foi tomado por um cheiro forte de sexo, o meu cheiro, cru, quente, espesso, e isso puxou o orgasmo com uma força brutal, como um golpe, um soco de dentro que atravessou meu corpo.

Minha buceta apertou os dedos dela com tanta força que eu juro que se pudesse, teria mordido. Prendi mesmo, com tanta violência que doeu. Agarrei a mão dela com a minha, empurrando mais fundo, querendo manter dentro, querendo rasgar o próprio prazer. Agora era eu quem mandava. Eu que rebolava em sua boca com um ritmo insano, insuportável, urgente. Minhas coxas se fecharam ao redor dela como um cinto de segurança, como uma armadilha — ela não podia sair, não ali, não agora.

O calor subiu de novo, como uma corrente de lava. Um golpe forte e final, que varreu tudo. Eu gritei. Não gemi — gritei. Em desespero. Um grito que era rasgo, alívio, rendição. E então… gozei.

Gozei inteira, gritando com o corpo arqueado, os olhos fechados com força, o peito vibrando. Gozei como quem rompe algo, como quem não sabe onde começa nem onde termina, como quem foi tomada por dentro.

Fiquei ali, tremendo, sem conseguir soltar sua mão, ainda apertando os dedos dentro de mim como se fossem a última âncora pro que eu ainda sentia. O suor escorria pelos meus seios, minhas pernas abertas, o corpo mole, a respiração falhando em ondas curtas. Ela ainda estava ajoelhada entre minhas coxas, o rosto molhado, os olhos arregalados, como se tivesse presenciado um milagre. E de certo modo… tinha.

Ela estava assustada.

Deitou ao meu lado em silêncio, me olhando com aquela mesma cara de antes — provocativa, meio debochada, como se tivesse vencido alguma batalha.

— O que foi, garota? — perguntei ainda recuperando o fôlego.

— Nada… — respondeu, e riu, ainda me olhando. Um riso tímido, quase orgulhoso.

— Fui eu que fiz isso com você?

— Foi… — sorri fraca. — Acabou comigo.

Ela hesitou, como se quisesse perguntar algo, mas não sabia como.

— Não vai me perguntar se eu já tinha feito isso antes?

— Não — respondi direto. — Eu sei que nunca fez.

— Mas não entendi… parece que foi tão bom. Não foi ruim, foi?

— Já falei que foi bom. Muito bom. Eu sei quando alguém sabe o que tá fazendo. E você… você não sabe. Mas mesmo assim foi gostoso. Pra alguém que se diz hétera… foi bem eficiente.

Ela arregalou os olhos, piscou, e soltou:

— Eu não sou mais hétera agora… que coisa!

— Amor… — ri, virando de lado pra olhar no fundo dos olhos dela. — Não é só chupar uma buceta que te transforma numa lésbica.

— Então é o quê? Sisteragem?

— No máximo… girinice.

Ela riu alto, sem entender totalmente o termo, mas gostando do som. Virou de barriga pra cima e ficou ali, rindo com as mãos na barriga, o corpo nu suado do lado do meu.

— Girinice… — repetiu. — E se eu quiser de novo?

— Aí a gente pode falar em evolução. — falei, sorrindo.

Ela me olhou com aquele brilho nos olhos, o corpo ainda nu, suado, mas agora mais leve, mais solto.

— E a tesourinha? — perguntou de repente.

— O que tem?

— É bom?

— É… mas é difícil acertar o ponto.

— Por quê?

— Porque precisa encaixar os corpos. Tem que ter entrega, confiança, sincronia. Não é bicho de sete cabeças, mas pode demorar um pouco pra funcionar de verdade. Quer tentar?

Ela ficou em silêncio por um segundo, olhando pro teto, como quem calculava o ângulo da vergonha.

— Nossa… é normal ficar com vergonha sempre? Porque eu tô com muita vergonha de me esfregar com você.

— Claro que é normal. Eu fico às vezes também. A gente faz cada pose, né? Parece yoga pornô.

Ela riu, escondendo o rosto com as mãos, envergonhada e animada ao mesmo tempo.

— E como a gente faz? Assim… começa como?

Me aproximei, rolei por cima dela devagar, e a beijei no ombro, depois no pescoço, até sentir o corpo dela se arrepiar de novo.

— A gente começa se encostando. Sem regra. Depois o corpo ensina. E a gente ouve. — falei, encostando minha testa na dela.

Ela respirou fundo e assentiu, com um sim tímido, mas cheio de vontade. Nos movemos devagar, nossos corpos ainda úmidos, colados pelo suor e pelo desejo. Eu a guiei com calma, ajeitando nossas pernas até que as coxas se cruzaram, até que eu pudesse me encaixar quase sentada, abrindo minhas pernas sobre as dela, encaixando nossos sexos.

Minhas mãos seguraram a parte interna das suas coxas e as empurrei mais pra cima, abrindo, expondo, até minha buceta encostar na dela, quente contra quente, pele contra pele. Ambas molhadas. O atrito suave no início já me fez fechar os olhos e morder os lábios.

Deslizei lentamente, sentindo os grandes lábios se beijarem, os clitóris se roçarem de leve, num primeiro contato que arrepiou meu corpo inteiro. Ela estremeceu embaixo de mim, os olhos fixos no meu, a boca entreaberta como se quisesse dizer algo, mas não conseguisse.

— Você pode mexer também… — murmurei, quase sem fôlego. — É bom que mexa, pra sentir como tá bom pra você.

— Tá… tá bom… — ela respondeu num fio de voz, com as mãos trêmulas tocando meu quadril.

Começamos a nos movimentar devagar, sentindo o tempo do corpo, a pressão certa. Minhas mãos seguravam os seus joelhos, ajudando a manter o ritmo, e eu comecei a me esfregar com mais firmeza. O som úmido das nossas peles se chocando preenchia o quarto, misturado à nossa respiração, aos gemidos que iam escapando cada vez mais altos.

O prazer era diferente. Mais profundo. Era algo que vinha de dentro, do contato completo, do saber que nossos sexos se tocavam por inteiro, que nossos clitóris dançavam um contra o outro como corações acelerados.

Ela começou a se mexer também, tímida no começo, mas logo pegou o ritmo. Nossos quadris batiam com mais força, o som de carne molhada contra carne molhada se tornava obsceno, delicioso. Ela fechava os olhos e gemia alto, gemia sem pudor, e me via ali por cima, me esfregando, me entregando, completamente nua, completamente sua.

O calor aumentava. Meus músculos tremiam, meus mamilos estavam duros, meu ventre se contraía a cada fricção mais precisa. Ela agarrava o lençol, depois minhas coxas, depois meus quadris, tentando segurar alguma coisa que estava escapando — talvez o controle, talvez o medo, talvez ela mesma.

Eu sentia a tensão subindo como uma onda espessa, densa, que nascia no osso do quadril e subia queimando até o peito. E então ela gritou.

— Ai… ai… eu tô… — mas não conseguiu terminar.

O corpo dela começou a tremer por baixo do meu, e o meu seguiu junto, como se nossas reações estivessem presas uma na outra. Gozei sentindo a pressão do clitóris dela contra o meu, com os lábios das nossas bucetas colados, esfregando com fúria e paixão.

Foi um gozo pesado, forte, desesperado. Um gozo que me fez cair sobre ela, as pernas ainda entrelaçadas, os quadris se mexendo mesmo depois, como se nossos corpos ainda se chamassem, mesmo depois da explosão.

Ela me abraçou. Nós duas suadas, ofegantes, grudadas. O quarto cheirava a sexo, a descoberta, a desejo satisfeito. Ficamos ali, em silêncio, sentindo o calor dos nossos ventres colados, pulsando juntos.

Ela me olhou, ainda sem conseguir sorrir, mas com os olhos acesos, vivos, transformados.

Essa foi a primeira vez dela.

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