Entre Dois Mundos

Um conto erótico de Ryu
Categoria: Heterossexual
Contém 5536 palavras
Data: 10/09/2025 16:51:38
Última revisão: 11/09/2025 10:58:13

Ano de 1951.

O carro preto, um Chevrolet reluzente, avançava lentamente pela estrada de terra batida. O sol de fim de tarde dourava os cafezais

Para os empregados, aquele dia tinha sabor de festa: o filho do patrão, Aloísio, voltava da Europa.

Na varanda principal, o pai, Seu Ernesto aguardava com jeito de quem tenta esconder a emoção. Ao lado dele, a mãe, Dona Maria Helena, aflita para conter as lágrimas.

Quando o carro estacionou diante da escadaria de pedra, Aloísio desceu devagar, trazendo consigo ares de outro mundo, especialmente o sotaque leve que adquirira em terras distantes.

— Meu filho... — murmurou Dona Maria Helena, apertando-lhe as mãos.

Aloísio sorriu, reconhecendo cada rosto, cada gesto, sentindo que, apesar das novidades do mundo que conhecera, o chão vermelho e o cheiro do café secando no terreiro ainda eram o verdadeiro lar.

Na sala de jantar da fazenda, entre uma taça e outra, começaram as lembranças e os comentários. O tio Olavo foi o primeiro a puxar assunto:

— Pois é, Aloísio... enquanto você estudava e viajava pelo mundo, sabe quem perguntava de você todos os domingos lá na missa? A Heloísa.

— Ah, sim! Nossa querida Heloísa... está na capital agora, estudando Medicina. Imagine só, uma moça tão jovem e já com tamanha dedicação! É rara uma mulher assim, culta, refinada, mas sem perder a doçura.

O pai, que até então ouvia em silêncio, completou com a voz grave:

— Você é um homem de sorte, meu filho. Não é qualquer um que encontra, numa única mulher, beleza, inteligência e virtude.

Aos risos, todos brindaram. Tio Olavo brincou:

— Ela vai ficar ainda mais bonita de branco, no altar.

O calor da noite, a mistura de vozes e o peso das palavras deixavam Aloísio dividido entre a alegria de estar em casa e a sensação de que o destino já lhe fora traçado antes mesmo de poder escolher.

Na manhã seguinte, o sol já se erguia firme sobre os cafezais quando Seu Ernesto convidou o filho para cavalgar e rever a fazenda. Montaram em dois belos animais.. Aloísio sentia o cheiro da terra molhada pelo orvalho, uma sensação de reencontro com aquele espaço.

— Vê só, meu filho — dizia o pai, erguendo o braço largo para indicar o horizonte. — Terra que não acaba mais..

Aloísio observava as fileiras intermináveis de pés de café, tão verdes e regulares, como se fossem um tapete vivo.

Foi então que, ao longe, algo destoou da paisagem organizada: um pequeno casebre de pau-a-pique, com o telhado baixo de sapê. Uma fumaça fina escapava da chaminé, e algumas galinhas ciscavam no terreiro batido.

— E aquela casa, pai? — perguntou Aloísio, curioso.

Seu Ernesto ajeitou o chapéu e respondeu sem cerimônia:

— Ah, aquilo é de uma família pobre que eu deixei morar por aqui. Gente simples, mas trabalhadora.

Aloísio fixou o olhar e, nesse instante, viu uma figura mover-se no terreiro. Uma moça jovem de cabelos negros, que lavava roupas num tanque improvisado. O vestido claro, gasto pelo tempo, não diminuía sua graça natural; ao contrário, parecia realçar uma beleza que não dependia de refinamentos.

— Quem será ela...? — murmurou baixo, quase para si mesmo.

O pai, ocupado em falar dos limites da propriedade, não notou o silêncio repentino do filho. Mas dentro de Aloísio, algo novo começava a se agitar. Um desejo ainda sem nome.

Naquela tarde, Aloísio voltou a cavalgar sozinho pela fazenda. A curiosidade o guiava mais do que a vontade de rever as plantações. Quando se aproximou novamente do casebre, viu a moça recolhendo roupas do varal. O vento brincava com os tecidos e com os cabelos soltos dela, que reluziam ao sol.

Ele desmontou do cavalo, aproximando-se com passos firmes.

— Boa tarde — disse, tentando soar casual. — Você mora aqui?

A jovem se assustou de leve, mas logo recompôs o semblante. Os olhos, escuros e brilhantes, revelavam tanto desconfiança quanto curiosidade.

— Moro, sim, senhor. Meu nome é Jocélia e meu pai trabalha um pedaço da terra pro seu Ernesto... — respondeu ela, ajeitando uma mecha de cabelo atrás da orelha.

— Não sabia que havia alguém como você por aqui.

A frase fez o rosto da moça corar, mas ela desviou o olhar, fingindo concentração nas roupas. Havia algo no jeito simples dela, desprovido de afetação, que o desarmava por completo.

Um silêncio breve se instalou, enquanto Aloisio apenas a olhava fixamente, admirando-a. Foi quando ela, talvez para evitar o constrangimento, apontou para além do casebre:

— Ali atrás tem um riacho... é bonito quando o sol bate na água.

— Me mostra? — pediu ele, quase sem pensar.

Hesitou, mordendo o lábio inferior, mas acabou concordando. Caminharam juntos por uma trilha estreita, entre árvores e capim alto, até que chegaram a um trecho escondido.

O barulho do riacho abafava qualquer som distante, criando uma atmosfera de refúgio secreto.

Aloísio aproximou-se um pouco mais, baixando a voz:

— Sabe... na Europa vi muitas coisas, conheci muitas pessoas. Mas nenhuma me chamou a atenção como você agora.

— O senhor não devia falar assim...

Antes que pudesse terminar, percebeu os dedos dele tocarem levemente seus ombros, fazendo as alças do vestido deslizarem sem resistência.

O tecido caiu suavemente ao redor de seu corpo, revelando seus lindos e generosos seios, os bicos duros de prazer começaram a ser sugados por Aloisio de forma animalesca, com fome.

Seios grandes, mamilos grossos, apetitosos. Muito diferente das mulheres europeias.

Ela arregalou os olhos, surpresa, e tentou protestar

Mas já em seguida começou a sentir os dedos de Alosio invadirem sua xoxota, de forma bruta, crua.

Jocélia gemia de prazer quando os dois amantes deitaram-se nus sobre uma pedra larga, polida pelo tempo e aquecida pelo sol da tarde.

Ao tocar o corpo contra o granito, sentiram a dureza firme que sustentava, em contraste com a maciez das peles. O calor acumulado pela pedra parecia se misturar ao calor que vinha de dentro deles.

Jocélia ficou de quatro. Nesse contraste rude, o toque súbito de Aloísio veio como algo inesperado — a boca dele roçando sua xoxota, quente, suave, carregada de doçura.

Era a primeira vez que alguém chupava sua xavasca, tocando-lhe no lugar mais intimo.

A língua deslizando com cuidado, macia, delicada, em oposição direta à rigidez da pedra e à aspereza do cenário. Era como se, por um instante, a natureza indomada ao redor se curvasse ao gesto íntimo, revelando que mesmo na selvageria podia haver ternura.

Um vento agreste trazia cheiro de terra úmida e folhas partidas que se misturava ao cheiro da vagina úmida da amante.

Após percorrer toda a xoxota com a língua, Aloisio posicionou-se atrás para penetra-la, como se fossem dois animais!

O som do riacho não cessava. Aloisio fazia o movimento de vai e vem, socando a piroca com força.

O som dos dois corpos se chocando parecia ritmado com os sons da natureza em volta.

Jocélia fechou os olhos, sentindo não apenas o pau do amante invadindo sua vagina, mas também o frescor do vento passando pelos cabelos, o cheiro adocicado das flores silvestres e a vibração sutil da vida ao redor.

Cada detalhe do ambiente parecia mais vivo.

Aloísio puxou-a pelos cabelos. A aspereza de sua mão, enquanto dava tapas certeiros na bunda de Jocélia, contrastava com a suavidade quase frágil da pele dela.

Gozaram juntos.

Depois de se recuperar daquele orgasmo intenso, o olhar de Jocélia se voltou para o riacho, largo e profundo. Um sorriso surgiu em seus lábios quando ela sugeriu:

— Vamos?

Aloísio hesitou por um instante, mas a alegria nos olhos dela era irresistível. Entre risos cúmplices, foram se aproximando da margem. A primeira sensação da água foi um choque delicioso: fria, cortante, mas ao mesmo tempo revigorante.

Jocélia arfou, levando as mãos aos ombros, e Aloísio, rindo, mergulhou logo em seguida, sentindo a correnteza empurrá-lo. A cada braçada, a água gelada parecia contrastar com o calor intenso que ainda queimava do sol no céu aberto.

Encontraram-se no meio do lago, onde a força da correnteza os obrigava a se segurar um no outro. O abraço foi instintivo: os corpos, meio trêmulos pela frieza da água, encontraram calor na proximidade

Jocélia foi até a margem, onde apoiou os braços firmes sobre a terra úmida, mantendo o torso erguido enquanto deixava o resto do corpo entregue ao rio. Num gesto lento e calculado, inclinou o quadril para trás, arqueando-se de forma insinuante.

Estava oferecendo o cu para Aloisio!

Virou o rosto por sobre o ombro, os cabelos úmidos colando-se à pele reluzente, e encontrou Aloísio parado no centro do rio. O olhar dela, quente e desafiador, o prendeu como se fosse um laço invisível.

Então, num jogo descarado, moldou os lábios num beijo lançado ao ar — doce e malicioso — acompanhando-o de uma piscadinha cúmplice, deixando claro que aquela cena não era fruto do acaso, mas um convite silencioso e ousado para o sexo anal.

Aloísio, tomado pelo desejo alcança Jocélia;

O cuzinho dela estava exatamente na divisa entre o ar e a água, meio submerso, meio livre. O contraste era hipnotizante: a pele molhada reluzia à luz do sol.

Sem hesitar, Aloísio pressionou seus lábios na entrada do cu de Jocélia. O beijo grego foi intenso, quase desesperado, uma mistura de fome e delicadeza.

A água que envolvia parcialmente seu cu escorregava para dentro, e a cada toque de língua, o beijo grego se tornava cada vez mais selvagem e viciante, onde o prazer e a sensação de perigo se confundiam com a correnteza que os cercava.

- Que beijo gostoso no meu cu! Agora meu rabinho já tá pronto pra receber tua piroca!

Jocélia fechou os olhos e sentiu os braços fortes de Aloísio envolvendo sua cintura.

Em seguida o pênis gostoso dele invadindo seu cu, rasgando suas pregas.

Os gemidos de prazer de ambos se misturaram aos sons da natureza.

A corrente puxava com força, exigindo deles atenção e equilíbrio. Havia o perigo real de serem levados, e talvez fosse justamente essa ameaça que fazia o momento ter tanta intensidade.

Jocélia estava ali sendo enrabada e ao mesmo tempo desafiando a força da água e do mundo à sua volta.

Pequenos cardumes de peixes passaram rente às pernas, provocando cócegas inesperadas. A cada movimento brusco, a cada socada do pau de Aloisio no seu cu, a sensação de não estarem sozinhos no lago aumentava. Criaturas “invisíveis”, escondidas no leito escuro, testemunhavam em silêncio aquela ousadia.

No ápice do prazer, Aloísio tirou o pau pra fora do cu de Jocélia.

A água ao redor dele continuava calma, transparente, refletindo a luz do sol, quando algo chamou sua atenção: uma mancha esbranquiçada começava a se espalhar, misturando-se com o rio.

Aloísio acompanhava o movimento da mancha branca, admirado e levemente perturbado, enquanto a correnteza a carregava, diluindo aos poucos até que desaparecesse no fluxo contínuo do rio. Era como se o rio tivesse o poder de engolir aquilo que ele mal tinha percebido existir, levando consigo um pedaço dele sem esforço algum.

Por um instante, ficou ali, imóvel, contemplando a efemeridade da mancha, a maneira como o esperma dele se misturava com a água e se desfazia na corrente. Um silêncio introspectivo tomou conta dele. Ele sentiu um arrepio ao acompanhar o ritmo da correnteza, uma estranha admiração pelo modo como a vida e a água seguiam seu curso, levando embora fragmentos dele sem pressa, sem julgamento.

Os amantes saíram da agua, se vestiram e despediram-se com um beijo apaixonado

Depois do encontro às margens do riacho, Aloísio retornou para casa perturbado. A lembrança do beijo com Jocélia o acompanhava em silêncio — o brilho dos olhos dela, a força delicada de suas mãos, o calor que se acendera em seu peito. O sexo selvagem, inédito para ele. Aquele cu gostoso!

Nos dias seguintes, aproximou-se ainda mais da moça. Conversas rápidas, momentos às escondidas. Com Jocélia, sentia-se livre, inteiro, como se o destino não fosse um caminho traçado, mas uma escolha viva.

Mas o chamado da capital não tardou. Heloísa, refinada e culta, esperava por ele. Pressionado pelo pai, que lembrava sempre da importância daquela união — “é o melhor para você ” — Aloísio partiu, levando no coração a dúvida que o consumia.

Na capital, reencontrou Heloísa. Agora mais madura, envolta no mundo acadêmico da Medicina, ela exibia elegância natural, postura firme, mas ao mesmo tempo carinho sincero. Conversava com brilho nos olhos sobre o futuro, sobre os planos de formar-se, sobre o desejo de construir uma família.

Aloísio, dividido, tentava enxergar nela não apenas a mulher perfeita que todos descreviam, mas a companheira que poderia amar. E a cada dia, embora a lembrança de Jocélia insistisse em voltar como uma chama, ele percebia que Heloísa representava mais do que um amor: era também destino, continuidade, segurança.

No entanto, até os últimos instantes antes do casamento, a dúvida persistia. Em silêncio, perguntava a si mesmo:

E se a pessoa certa não for a que todos esperam?

E se a felicidade estiver naquela moça do casebre, e não no altar da igreja da capital?

Qual das duas é a pessoa certa para mim?

Qual delas é a pessoa errada?

Na manhã do casamento, já vestido de noivo, olhou-se no espelho. Viu um homem dividido, mas também viu o peso da herança, da tradição, das expectativas. Respirou fundo.

Quando as portas da igreja se abriram e Heloísa entrou, vestida de branco, tão serena e luminosa, Aloísio sentiu algo dentro dele se aquietar. Talvez não fosse paixão ardente como no riacho com Jocélia, mas era um amor sólido, reconhecido e celebrado por todos.

E assim, entre aplausos e sorrisos, casou-se com Heloísa.

A noite de núpcias ocorreu na suíte presidencial de um hotel luxuoso

Deitado ao lado de Heloísa, deixou que o olhar repousasse sobre o corpo miúdo dela, quase perdido nos lençóis de seda.

Começou a beijá-la pelos pés, subindo lentamente pelas pernas. O rastro molhado passou pela coxa, até chegar na bucetinha rosada.

Enquanto chupava sua xoxota, Aloisio ouvia seus gemidos contidos.

Heloisa começou a se contorcer na cama, se soltar um pouco até que se colocou de quatro, se insinuando para o marido, oferecendo sua xoxota para ser penetrada.

A visão era excitante.

Aloisio começou a socar a rola, mas sentia que Heloisa era tão frágil, tão delicada, que parecia feita de porcelana: uma fincada mais firme poderia trincá-la.

O cuzinho delicioso de Heloisa era apenas para ser admirado, não para ser comido.

No final Aloisio colocou seu pau perto da boca de Heloisa:

- Você quer que eu chupe? - Perguntou ela, sem muito ânimo.

Aloisio assentiu com a cabeça.

- Tá, eu chupo – disse Heloisa hesitante – Só não vai gozar na minha boca, tá bom?

E ele ali, com a esposa perfeita, não conseguia evitar a pergunta incômoda: o que era mais verdadeiro? O luxo de agora, com essa mulher de porcelana, instruída, delicada, feita para ser exibida? Ou o despojamento cru do passado, ao ar livre, com uma moça sem estudo, mas inteira, entregue, sem véus nem artifícios?

Entre o riacho e a suíte presidencial havia toda a distância do mundo — e ele, deitado no presente, sentia a memória puxá-lo de volta para as águas correntes, para a nudez sem cerimônia de Jocélia.

Ficara sabendo pelos parentes que Jocélia se casou com o capataz Zé Honório, um homem digno, e que eram felizes juntos.

21 ANOS DEPOIS

O ano era 1972. A cidade grande, com suas avenidas largas e os ecos da modernização, já não encantava mais Aloísio. Depois de vinte e um anos de casamento com Heloísa, dois filhos criados, a vida parecia ter cumprido um ciclo. Não haviam sido um casal infeliz — longe disso. Compartilharam alegrias, viagens, jantares, confidências. Riram juntos, sofreram juntos. Mas com o tempo, o companheirismo foi se tornando apenas convivência. E então, de comum acordo, decidiram pela separação.

No mesmo dia que se separou, Aloisio ficou sabendo do falecimento de Zé Honório, devido uma grave doença. Ou seja, Jocélia tinha ficada viúva.

Seria uma artimanha do destino para enfim juntá-los. Será que na verdade Jocélia sempre foi a mulher certa para ele?

Heloísa permaneceu na capital. Seu mundo era lá: as amizades cultivadas, o ambiente acadêmico, a vida social. Aloísio, por sua vez, sentiu que precisava retornar às raízes.

O velho portão rangeu quando Aloísio entrou na fazenda. Aquele cheiro de terra úmida e café recém-colhido trouxe-lhe uma sensação de retorno, mas também uma estranha nostalgia. Seu Ernesto estava sentado na varanda, coberto por um xale gasto, os olhos enfraquecidos pelo tempo e pela doença.

— Filho... você voltou — disse, com a voz rouca, mas firme. — Venha cá, sente-se comigo.

Aloísio se aproximou e segurou a mão do pai. Apesar da enfermidade, havia ali o mesmo brilho nos olhos, o mesmo orgulho silencioso.

— Pai... como está se sentindo?

— Envelhecido, como todos nós — respondeu Ernesto com um leve sorriso. — Mas antes que a doença me leve completamente, quero que conheça alguém.

Do lado da varanda, uma mulher se levantou. Trajava um vestido simples, mas elegante, e os cabelos castanhos presos em um coque discreto..

— Filho, esta é a Rita — disse o pai, apoiando-se no braço da cadeira. — Uma professora da cidade, inteligente, prática... e por quem tenho grande apreço. Já falei muito de você para ela. Espero que, com o tempo, vocês se encontrem de coração aberto. Quem sabe, um dia, se casem.

Aloísio olhou para Rita, surpreso. Seus olhos claros e atentos encontraram os dele, e um pequeno sorriso se formou nos lábios dela. Havia serenidade ali, mas também curiosidade, como quem aguarda descobrir uma história ainda não escrita.

— Muito prazer, Aloísio — disse Rita, com uma voz calma, porém firme. — Seu pai me contou coisas boas sobre você. Espero que possamos nos conhecer melhor.

Algo nele se moveu, uma mistura de respeito, fascínio e uma curiosidade quase infantil sobre aquela mulher que parecia já conhecer tanto sobre ele antes mesmo de qualquer conversa.

— Prazer, Rita. Espero que possamos... conversar bastante — disse, ainda com o peso da viagem e das lembranças do passado, mas com uma pontada de expectativa pelo futuro que se desenhava.

O pai assentiu, satisfeito:

— É isso, meu filho. Aproveite o tempo aqui. A vida ainda reserva surpresas, mesmo para quem já viu muito.

Aloisio foi ao quarto descansar. Rita bateu na porta , com olhar malicioso.

Aloisio correspondeu, se aproximou, estendendo a mão até a alça do vestido. Não puxou de imediato — apenas deslizou os dedos sobre o tecido, sentindo a maciez da seda e o calor da pele por baixo.

Rita o observava em silêncio, os lábios entreabertos, permitindo que ele conduzisse cada gesto. Com delicadeza, Aloísio afastou uma das alças, revelando o ombro estreito, alvo e fino. Tocou-o com os lábios, demorando-se ali, antes de soltar a segunda alça, que escorregou lentamente até o braço dela. O vestido cedeu alguns centímetros, como se também desejasse revelar os segredos que escondia.

Ele parou novamente, erguendo o olhar para os olhos dela, pedindo permissão sem palavras. Rita apenas inclinou o rosto em um sorriso contido, quase aristocrático, que o encorajou a continuar.

Com um movimento ainda mais lento, Aloísio deixou o tecido deslizar pelo colo e pelo busto, revelando os seios pequenos, de firmeza delicada, que lhe despertaram lembranças intensas da ex-mulher. O contraste era perturbador: cada curva franzina de Rita parecia ecoar uma memória, e isso tornava o momento ainda mais vertiginoso.

O vestido continuou a descer, roçando contra a pele suave, contornando a cintura fina, até revelar o ventre delicado. Aloísio o deixou cair um pouco mais, passando pela curva estreita dos quadris, até que finalmente o tecido se acumulou no chão, aos pés dela.

Rita diante dele apenas com a leveza da lingerie, que parecia ainda mais íntima pela maneira como expunha a fragilidade elegante de seu corpo.

Aloísio respirou fundo, como se precisasse conter memórias que se misturavam em sua mente. Aproximou-se mais, passando a mão lentamente pela lateral do corpo dela, da cintura até a coxa, sentindo cada linha fina, cada marca sutil, como se tocasse uma lembrança viva.

— Você é... tão parecida — sussurrou sem perceber.

Rita ergueu os olhos para ele, enigmática, sem responder. Apenas deixou que o silêncio fosse o convite para que ele prosseguisse, saboreando o ritual lento, quase reverente, de despi-la por completo.

Quando levantou os olhos, encontrou Rita nua, inteira, exposta diante dele.

A xoxotinha delicada e bem feita lhe despertou o desejo!

— Você não imagina o que desperta em mim... — murmurou, quase sem voz, antes de pousar os lábios na pele macia da coxa dela.

Rita fechou os olhos, aceitando o toque como quem se deixa venerar.

Aloísio a pegou pela cintura e a deitou na cama, com os olhos fixos no corpo franzino de Rita. Ela abriu as pernas lentamente, deixando-o ver cada detalhe, e isso o incendiava. Ele se inclinou, beijando-lhe a boca com força, a língua invadindo o cu e a vagina e as mãos já explorando seus seios pequenos, apertando-os sem piedade. Rita gemeu alto.

Aloísio a beijava ali, no íntimo, sem pressa, provocando-a até ela se contorcer e gemer pedindo mais. Rita puxava seus cabelos, arqueando o quadril contra a boca dele.

Quando não aguentou mais, ele subiu de volta e a penetrou com um movimento firme, profundo. Ambos soltaram um suspiro carregado de prazer. Começou devagar, sentindo cada reação do corpo franzino dela — os tremores, os gemidos curtos, os olhos semicerrados. Mas logo o ritmo ganhou força, suas estocadas firmes fazendo a cama ranger.

— Mais… — Rita gemeu, enlaçando as pernas magras na cintura dele, puxando-o para dentro, pedindo intensidade.

Ele aumentou o ritmo, socando mais fundo, alternando velocidade: lento e profundo, depois rápido e duro. Rita gritava seu nome, arranhava suas costas, deixava-se dominar. Então Aloísio a virou de bruços, levantou-lhe o quadril e a tomou por trás. O corpo franzino dela se encaixava perfeitamente, curvado, enquanto os gemidos abafados se misturavam ao som do impacto dos corpos.

Depois a puxou para cima, fazendo-a sentar-se sobre ele. Rita cavalgava sem medo, rebolando, subindo e descendo, os seios pequenos saltando no ritmo. Aloísio a segurava pelos quadris, guiando o movimento, até agarrar seus seios e mordiscar seus mamilos. Ela gritava alto, os cabelos soltos caindo pelo rosto, completamente entregue.

Por fim, ele a virou de costas novamente, voltando a penetrá-la com força, cada vez mais rápido, até que os dois perderam o controle. Rita tremia sob ele, gemendo em desespero, e Aloísio a segurava com firmeza, os corpos colados, até que juntos explodiram no clímax, suados, ofegantes, exaustos.

Caíram lado a lado, ainda em silêncio pesado, apenas o som da respiração preenchendo o quarto. Rita o olhou com um sorriso de satisfação, e Aloísio, mesmo tomado pelo prazer, não conseguiu afastar a sombra de quem ela tanto lhe lembrava.

O contraste o golpeava. Jocélia não caberia em lençóis de seda — cabia era no chão úmido, na beira do rio, no cheiro da terra molhada. Era bruta, era rude, mas de uma inteireza que Heloísa ou Rita jamais teriam. O corpo farto, os quadris largos, os seios generosos... não pediam cuidado, pediam força. Jocélia não era coisa frágil — era natureza. Selva.

"Será que é isso que procuro? Uma repetição? Outro corpo delicado para vestir o mesmo fantasma? Rita não é Jocélia, não é natureza bruta, não é fúria do rio. É porcelana outra vez. É o mesmo molde, o mesmo refinamento, como se a vida insistisse em me empurrar para o mesmo caminho."

Rita pousou a mão sobre a dele, suave, hesitante, e Aloísio fechou os olhos por um instante. Sentiu o peso da memória e da comparação, quase como se não estivesse tocando uma mulher de carne e osso, mas uma sombra que voltava para assombrar.

Mais tarde, tomado pela inquietação, montou a cavalo e saiu em direção às terras do fundo. O cheiro de mato continuava, trazendo lembranças adormecidas. Quando chegou perto do antigo casebre, o coração disparou.

Havia uma mulher estendendo roupas no varal, os cabelos soltos brilhando ao sol, o mesmo gesto simples e delicado que tantas vezes sonhara rever. Sem pensar, desceu do cavalo e correu até ela.

— Jocélia! — exclamou, tomado pela emoção. — Eu voltei! Nunca te esqueci!

A mulher recuou, surpreendida, e seus olhos se fixaram nele com espanto.

— O senhor se enganou… eu não sou Jocélia. — A voz era firme, mas havia nela algo doce, familiar. — Sou Cristiane, filha dela.

Aloísio congelou, como se o tempo tivesse pregado uma peça cruel. Só então percebeu: a juventude no rosto dela, a pele intacta, o frescor dos olhos… Não podia ser Jocélia. Mas era como se fosse. Uma cópia perfeita, uma lembrança viva.

Cristiane baixou o olhar, e sua expressão entristeceu.

— Meu pai, Zé Honório, adoeceu e se foi. Dias depois, mamãe também partiu, da mesma doença. Antes de morrer, escreveu uma carta para o senhor. Pediu que eu a entregasse se um dia aparecesse.

Ela retirou um envelope guardado com cuidado, como um tesouro, e o estendeu a ele. Aloísio o abriu com mãos trêmulas. Reconheceu a letra inconfundível:

*"Aloísio, meu bem...

Se tu tá lendo isso é porque eu já fui. Nunca deixei de gostar de ti. Casei com o Zé Honório, ele foi bom comigo, mas meu coração sempre foi teu.

Agora só ficou a Cristiane. Ela é meu sangue, meu pedaço. Quando tu olhar pra ela, vai se lembrar de mim. Cuida dela, do jeito que tu cuidava de mim naquele tempo.

Se a vida deixar, vocês dois ainda podem ser felizes. Isso eu queria, ver tu perto dela, dando carinho, dando o amor que eu não pude ter.

Espero que aceite a Cristiane como tua."*

As lágrimas marejaram os olhos de Aloísio. Apertou a carta contra o peito, como se abraçasse a própria memória de Jocélia. Em seguida, ergueu o olhar para Cristiane, que o observava em silêncio, como quem também buscava compreender aquele encontro.

— Entendi, minha querida. Tua mãe deixou o recado mais claro do que o sol. Ela quer que eu cuide de você… quer que sejamos um só. Jocélia deseja que nos casemos.

Cristiane sorriu timidamente, e naquele sorriso havia a delicadeza de Jocélia e a promessa de um novo começo.

As lágrimas ainda ardiam nos olhos de Aloísio quando fechou a carta e ergueu o olhar para Cristiane. O coração lhe batia forte — um misto de dor pelo passado e de esperança pelo que poderia nascer dali.

Naquele instante, um pensamento lhe atravessou como um raio. Mas agora, diante de Cristiane — tão parecida com Jocélia, tão marcada pelo mesmo destino — sentia que o mundo lhe apresentava outra encruzilhada.

"Mais uma vez o destino me coloca em dúvida entre duas mulheres…", refletiu consigo mesmo, amargo e sereno ao mesmo tempo. "Mas desta vez não vou errar. Desta vez vou escolher a mulher certa: Cristiane."

Sentiu dentro de si a convicção se firmar. Rita ficaria no passado, como tantas outras escolhas que a vida lhe impusera. Cristiane era o presente, o elo entre ele e o amor eterno que tivera por Jocélia.

Aproximou-se dela, pousou a mão com delicadeza sobre a dela e disse em voz baixa:

— Não estás mais sozinha, Cristiane. Se me permitires, ficarei contigo. E juntos honraremos a memória de tua mãe.

O sol do meio-dia caía forte sobre a fazenda, queimando a pele e acendendo o pó da terra. Aloísio e Cristiane procuraram a sombra de uma grande árvore que ficava junto ao casebre.

Encostados ali, os dois se buscaram sem palavras.

Já completamente nus, os pés descalços afundavam no chão bruto, misturando-se ao pó e às pequenas pedras que feriam a sola.

Cristiane beijou-lhe o torço e foi descendo, até ficar de joelhos

Começou a chupar, lamber, engolir, sugar, massagear o pau de Aloisio sem cerimonia.

De repente, um ímpeto tomou conta dele — um desejo bruto, sem espaço para pensar. Com um movimento firme, puxou-a pelo cabelo, virou-a de costas, os braços envolvendo sua cintura. Ela ofegou em surpresa, mas não resistiu. A pele arrepiada denunciava que, por trás da surpresa, havia entrega.

Ele conduziu o corpo dela até a árvore, inclinando-a com cuidado, apoiando a cabeça dela na forquilha formada pelo galho robusto. Os cabelos caíram em desalinho, misturando-se à casca áspera, enquanto ela arqueava levemente as costas, sentindo a força dele atrás de si.

A posição a deixou vulnerável

Sentiu um forte tapa na bunda, seguida de uma ordem

— Abre as pernas! – Mais um tapa na bunda – Vai sentir o meu cacete dentro de você!

Era irracional. Era o choque entre paixão e instinto.

O tronco, grosso e áspero, guardava cicatrizes do tempo, fendas por onde brotavam formigas, musgos e o cheiro úmido da madeira viva.

A casca da árvore arranhava-lhe o corpo,, mas o ardor se misturava ao desejo, como se o corpo pedisse marcas. O vento soprava quente, trazendo o cheiro forte de capim e o rumor distante dos bois.

Nestas condições, a vagina virgem de Cristiane foi penetrada com brutalidade pelo cacete grosso de Aloísio. De forma bruta, crua, sem qualquer delicadeza.

— Tá gostando do meu cacete, safada!

Entre gemidos de prazer e de dor, Cristiane somente assentiu com a cabeça.

— Então fala! O quanto voce ta gostando de ser fodida assim!

— AAAAííi! Eu to adorando ser fodida! Teu cacete é muito gostoso!

Cristiane se entregava com a mesma inteireza que Aloísio recordava em Jocélia. Não havia refinamento, não havia cerimônia. Havia suor escorrendo, folhas secas grudando na pele, pássaros alvoroçados, insetos zumbindo ao redor, o sol queimando os ombros. Cada toque era bruto, cada gesto era selvagem, como se a natureza inteira participasse.

"É como voltar ao rio..." — pensou Aloísio, sentindo no corpo a mesma rudeza de outrora. A filha trazia no sangue o que a mãe já fora: força, terra, entrega sem véus. Ao contrário de Rita, ao contrário de Heloísa, Cristiane não era porcelana — era pedra, raiz, tronco, vento.

Novamente agarrada pelo cabelo, Cristiane foi lançada ao chão:

— Agora de quatro!

Imediatamente Cristiane se colocou na posição determinada pelo amante. Sentiu mais um tapa na bunda.

— Empina bem a bundinha! E já vai preparando esse cu gostoso para receber meu pau!

Como um animal Aloisio montou em cima de Cristiane, penetrando-lhe o cu sem nenhuma delicadeza.

— Aí o meu cu! Safado!

—Aguenta firme, que eu não terminei de te abrir!

O chão bruto queimava os pés e mãos de Cristiane, mas ela não se importava. O calor da terra subia pelas pernas, misturando-se ao suor que escorria e ao atrito feroz dentro de seu ânus.

Cada estocada em seu cu era brusca, sem o polimento de sedas ou perfumes.

Suor, poeira, carne exigindo carne.

E no meio da selvageria, Aloísio teve a sensação vertiginosa de estar de volta ao passado. Não via apenas Cristiane, via Jocélia refletida nela.

Sabia que seu gesto era sem pudor, que levava ao limite o corpo de Cristiane. E aquele corpo se oferecia inteiro ao sol e ao pó.

Entre raízes, casca e suor, ele reconheceu a verdade : não eram os lençóis de seda que o marcavam, mas a brutalidade da natureza que o consumia.

Aloisio explodiu num gozo de satisfação.

Só então reparou que aquele ato bestial havia deixado marcas no corpo de Cristiane. Atrito contra a árvore e contra o solo produziram arranhões, riscos vermelhos que ardiam na pele.

Havia o sangue que escorria pela vagina, a perda da virgindade.

Saindo daquele estado de brutalidade, Aloisio a abraçou.

E assim, abraçados, respiravam um no outro, sujos de poeira, marcados pelo instante.

Foi então que Aloísio sentiu um pingo frio escorrer pela testa. Um, depois dois. Logo, dez. Em instantes, a chuva veio como uma bênção feroz, desabando sobre eles. A poeira começou a se desfazer em lama, escorrendo pelo corpo dos dois. O sangue que manchava o corpo de Cristiane começou a misturar-se à água, traçando pequenos rios carmesins que se diluíam no chão encharcado.

Aloísio, ofegante, manteve o abraço forte, mas desviou os olhos para a terra. Viu a mancha rubra se espalhar, ser engolida pela chuva, desaparecer na correnteza improvisada que corria entre as pedras. Era como se a própria tempestade quisesse lavar não só a pele, mas o instante selvagem e bruto que os marcava.

Ainda unidos, encharcados, sentiam-se parte da terra, do sangue, da poeira e agora da água que tudo levava.

04 meses depois

Aloisio e Cristiane buscavam separar os documentos necessários para o casamento.

Aloísio segurava a certidão de nascimento com as mãos trêmulas. A data gravada ali queimava seus olhos: nove meses depois da noite em que estivera com Jocélia… e antes do casamento dela com Zé Honório.

O papel escapou de seus dedos, caindo aberto sobre a mesa. O vento que entrava pela janela o fez estremecer, como se quisesse levar consigo a verdade tardia.

Ele ergueu os olhos e viu Cristiane. Estava de pé, distraída, acariciando a barriga que já se arredondava aos quatro meses. O gesto materno, tão doce, foi para ele como uma lâmina.

— Não… — balbuciou, com a voz falhando. — Eu… não devia…

O peito arfava. De repente, uma dor aguda explodiu em sua cabeça, e o sangue começou a escorrer-lhe pelo nariz, caindo sobre os papéis espalhados. As gotas rubras carimbavam ali sua culpa.

Cambaleou, tentando ainda dizer algo — “Você é minha filha” — mas as palavras ficaram presas, sufocadas. O corpo cedeu.

Cristiane gritou, ajoelhando-se ao lado dele, chamando por socorro. Mas a casa parecia vazia, o mundo em silêncio. Só o vento entrou, folheando devagar os papéis manchados de vermelho.

Aloísio fechou os olhos, engolido pela escuridão.

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Comentários

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Fiquei chocada. Maravilhoso conto bem amarrado e com uma história envolvente e um final que me fez cair o queixo.

Parabéns.

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Que bom que o final teve esse impacto e que a leitura te envolveu. Muito obrigado pelo carinho!

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Foto de perfil de Tito JC

Primeiro de tudo quero exaltar a beleza do texto. Refinado e bem cuidado! Um belo exemplo de literatura regional de ótima qualidade. Ainda dizem que a gente, que escreve literatura erótica, não faz literatura. Seu texto prova o contrário. Consegui sentir o cheiro da paisagem descrita.

Gostei demais da abordagem do tema nessa trama criativa e tão bem cuidada. A vida prega dessas peças, pode ter certeza que a história de Aloisio é passível de acontecer. Gostei demais!!! Três estrelas é muito pouco! Abraços!...⭐⭐⭐

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Tito,

Fico feliz em saber que o texto conseguiu transmitir sensações e aproximar você da paisagem e da trama.

Concordo com você: literatura erótica também é literatura, e merece ser tratada com sensibilidade e profundidade.

Obrigado pelo seu comentário generoso!

Abraços.

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excelente ja imaginava isso conto perfeito

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Belo conto, grande reviravolta. Agora, a mãe poderia ter sido mais clara quando pediu pro Aloisio cuidar da filha. Em nenhum momento citou que era filha dele. Po, aí é foda. Por isso que o cara entendeu errado, traçou a menina e depois descobriu que era o pai.

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Jocelia tinha pouca instrução e pouca habilidade com as palavras. E quando escreveu a carta estava doente.

Obrigado pelo comentário.

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Faz sentido, de fato. Mas mesmo assim, me revoltou essa omissão crucial kkk

Ps: o conto está excelente! Um dos melhores na temática

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Entendo Carlos.

Mas que bom que mesmo assim gostou.

Muito obrigado!

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Por que ela diria aceita ela como tua, para um homem casado? Por que ela quereria a filha como amante do seu amante…

Eu tinha achado estranho a carta.

Se ele não fosse tão afobado em foder toda mulher que o encantou com poucas palavras e sem querer saber de mais nada, nada disso tinha acontecido.

O que ele fez com a filha ele fez com a mãe dela e com a professora, sexo sem preocupação e sem se importar…

Uma hora ia ser a mulher ou garota errada.

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