Mestre Gabriel - A Mente do Mestre [Capítulo 22]

Um conto erótico de EscravoDele
Categoria: Sadomasoquismo
Contém 536 palavras
Data: 11/09/2025 12:56:47

Gabriel deitou-se na cama macia, os lençóis de seda frios contra sua pele ainda quente do banho. O quarto, que até então pertencia a Júnior, agora exalava a aura de sua nova posse. Ele esticou as pernas, sentindo o conforto do colchão e o silêncio que se instalou após a partida dos amigos. O som da respiração de Júnior, abafado, mas presente, vindo do chão aos seus pés, era a trilha sonora perfeita para seus pensamentos.

Um sorriso lento e vitorioso se espalhou por seus lábios. O dia havia sido... glorioso. Cada etapa do seu plano se desenrolara com uma precisão quase sádica. A surpresa dos amigos, a incredulidade em seus olhos, a admiração perturbadora que se seguiu ao choque – tudo era música para seus ouvidos. Eles duvidaram, acharam que era uma brincadeira, mas ele mostrou a eles. Mostrou a dimensão do seu poder.

Seus pensamentos flutuaram para Júnior. A cadela. Aquele homem, outrora um contador de sucesso, um homem de família, havia se desfeito por completo em suas mãos. Gabriel rememorou o rosto de Júnior no carro, pálido e aterrorizado, mas ainda obediente. O tapa, a forma como Júnior implorou por mais, a aceitação da dor, o cuspe no rosto, a língua no tênis, o peso do pé em sua face. Cada humilhação era uma conquista, uma nova camada de controle sobre aquela criatura patética.

E o dinheiro. Ah, o dinheiro. Gabriel riu baixinho. Milhares de reais escorrendo da conta de Júnior para a sua, sem questionamento, sem hesitação. A chácara, seu playground pessoal. Os amigos, sua plateia fascinada. Júnior era o ator principal de um espetáculo de dominação, bancado e encenado por ele mesmo. Era o auge do controle.

Gabriel sentiu uma onda de tesão e poder invadi-lo. Júnior não era apenas um submisso, era a sua obra-prima. Um homem que ansiava por ser quebrado, por ser nada, por ser comandado. E Gabriel, ele sim, havia nascido para comandar. Era a ordem natural das coisas, uma simbiose perversa onde um se aniquilava para o outro ascender.

Ele se virou na cama, observando a silhueta de Júnior encolhida no chão. A meia. Aquele objeto imundo, agora elevado à categoria de travesseiro. Gabriel sorriu. O símbolo da devoção de Júnior era, na verdade, o instrumento de sua mais pura humilhação. A meia que Júnior tanto desejava, agora o privava de um descanso digno. A crueldade desse detalhe o encheu de uma satisfação indescritível.

A mente de Gabriel começou a divagar sobre o futuro. O que mais ele poderia fazer? Quais novos limites ele poderia testar? Aquele contador era um poço sem fundo de submissão. Ele faria qualquer coisa. Qualquer coisa. Gabriel imaginou o amanhecer, as novas ordens, a expressão de exaustão e aceitação no rosto de Júnior. O jogo mal havia começado, e a promessa de mais dominação, de mais poder, era o melhor sonífero que Gabriel poderia desejar.

Com um último sorriso, sentindo o peso de sua autoridade e o prazer de sua conquista, Gabriel fechou os olhos. O som da respiração de Júnior no chão se misturava ao ritmo de seu próprio coração, batendo forte e satisfeito. Ele adormeceu, sonhando com as próximas humilhações, com a completa e absoluta posse de sua cadela pessoal.

Siga a Casa dos Contos no Instagram!

Este conto recebeu 2 estrelas.
Incentive sempreobediente a escrever mais dando estrelas.
Cadastre-se gratuitamente ou faça login para prestigiar e incentivar o autor dando estrelas.

Comentários

Foto de perfil genérica

Ah que pena esse conto foi mais curto e não teve tanta emoção mas tirando isso estou ansioso pro desenrolar dos próximos capítulos dessa saga deliciosa

0 0
Foto de perfil genérica

O capítulo 22 e o 23 são duas faces da mesma parte. O 23 já está saindo!

0 0