Traições: Helena

Um conto erótico de O Bem Amado
Categoria: Heterossexual
Contém 2343 palavras
Data: 11/09/2025 17:38:11

Não sei se é um conto ou uma confissão, mas deixo isso para ser avaliado pela posteridade; minha vida extraconjugal teve início logo depois dos trinta anos e foi uma avalanche inevitável de trepadas fortuitas nas quais procurei não alimentar expectativas em minhas parceiras, deixando bem claro que se tratavam apenas de aventuras e nada mais. De minha parte era algo incontrolável, um desejo sob o qual não tinha nenhum domínio, levado apenas pelo famoso mote de que quando a cabeça de baixo endurece a de cima enlouquece; pode parecer meio clichê ou ainda uma forma de justificar o injustificável, porém na ausência de uma explicação mais aprofundada fico com essa! Confesso também que sempre fui chegado a uma safadeza e dela não abria mão quando a oportunidade surgia sempre preferindo aquelas em que pouco importava a classe social da parceira, ou qualquer outra distinção social, sendo relevante apenas a chance de uma boa trepada casual.

A primeira vez foi com uma mulher casada …, uma mulher casada e mais velha que eu. Ops! Desculpe! Velha não, experiente é o termo adequado; seu nome era Helena esposa de um dos gerentes de área do Banco onde eu trabalhava havia cinco anos e que eu observava sem qualquer discrição; Helena era uma loirona de uns cinquenta anos corpo típico de uma mulher de sua idade mãe de dois filhos adultos, com peitos fartos, ancas largas, bunda um pouco avantajada e um rosto protegido por uma maquiagem cara e pesada, usando roupas de grife à custa do salário do marido já que ela própria não tinha uma atividade se reservando o direito de agir como uma dona de casa tradicional.

A verdade é que sempre que nos encontrávamos casualmente nos corredores do edifício que abrigava a matriz do Banco ela dirigia sorrisos e olhares intrigantes que chamavam minha atenção operando um alerta mental de que havia algo mais naqueles gestos aparentemente simplórios. Eu não avancei mais do que o permitido com cumprimentos, acenos e sorrisos até porque estávamos dentro do meu local de trabalho e Gustavo, o marido dela era uma espécie de chefe indireto a quem eu devia prestar informações gerenciais, mas houve o momento certo para uma aproximação que aconteceu quando em uma tarde chuvosa ele me chamou em sua sala perguntando se eu tinha habilitação para dirigir ao que respondi acenando com a cabeça.

-Então, toma – disse ele atirando um chaveiro sobre a mesa – pega meu carro e leva minha esposa para casa …, depois volta pra cá …, e tome cuidado, hein! Não faça besteiras no trânsito.

Sem discutir peguei o chaveiro e assim que saí de sua sala dei com Dona Helena que parecia estar a minha espera. Após os cumprimentos de praxe nos dirigimos até a garagem tomando o veículo com Helena se sentando no banco detrás assumindo uma postura recatada; o início do trajeto foi silencioso até ela quebrá-lo com uma pergunta. “Sim senhora, sou casado há cinco anos!”, respondi enfaticamente quando ela perguntou meu estado civil apontando para a aliança no anelar esquerdo; a partir daí ela entabulou uma conversa um tanto animada tecendo comentários sobre casamento e relacionamentos.

-Você me pareceu novo para ser casado – arrematou ela a certa altura – homens deviam casar só depois de aproveitarem a vida …, e chegar no casamento sabendo dar tudo que uma mulher precisa e merece!

-Me desculpe – comentei já perguntando – mas a senhora diz isso por experiência própria?

Olhando pelo retrovisor interno percebi um olhar reprovador e achei que havia extrapolado minha liberdade para com ela; permanecemos em silêncio por alguns minutos até Helena retomar a palavra. “Eu que peço desculpas …, estou num dia ruim …, meu marido …, eu sei que ele está me traindo e isso me deixou muito irritada!”, disse ela com tom amargo; embora naquela época eu não tivesse a experiência necessária tinha como aliado uma língua sem trelas o que me levou a responder sem pensar.

-Quase todos no Banco sabem disso – respondi com tom moderado – mas, se esse é problema porque você não paga na mesma moeda?

-O que você quer dizer com isso? – perguntou ela com tom hesitante tentando esconder a curiosidade que a pergunta lhe despertava – que eu devia meter chifres no meu marido?

-Sim, isso mesmo! – respondi com firmeza deixando de lado o perigo que minhas palavras poderiam representar – se ele te chifra, faz o mesmo!

-E quem vai se interessar por uma mulher como eu? – tornou ela a questionar – não sou jovem e nem sei como faria isso!

-Olha, se me permite …, você é um mulherão! – respondi com tom enfático – qualquer homem adoraria te levar pra cama e trepar bem gostoso …

-Inclusive você? – interrompeu ela se empertigando no banco do carro e olhando para mim pelo retrovisor do carro – me levaria pra cama mesmo sendo casado também? Diga a verdade, por favor!

-Não teria dúvida em fazer isso! – respondi sem hesitar.

Antes que pudéssemos continuar aquela conversa que já me deixara em ponto de bala, nosso trajeto havia chegado ao fim comigo estacionando o carro na frente do edifício residencial luxuoso; Helena inclinou-se para frente pedindo que eu destravasse as portas do carro; ela então saltou vindo para o banco dianteiro se aproximando de mim. “Se isso que você disse é verdade …, me dá um beijo! Não um beijo qualquer, mas um beijo de tesão!”, pediu ela com um tom quase suplicante que me deixou rendido; segurei seu rosto com minhas mãos e beijei seus lábios antes de invadir sua boca com minha língua selando um beijo quente e demorado aproveitando ainda para apertar seu busto por cima do vestido imaginando as dimensões do conteúdo.

Quando nos separamos Helena tinha um olhar que oscilava entre a lascívia e o receio temeroso que me fez pensar que ela não ultrapassaria os limites de sua conduta conjugal. “Se você quiser e puder venha aqui amanhã no final da tarde …, ele disse que vai viajar a negócios e só volta na sexta-feira!”, sugeriu ela com um tom quase gaguejante; eu fitei seus olhos e vi um brilho instigante e respondi que aceitava o convite; sem olhar para trás ela desceu do carro rumando para a portaria desaparecendo dentro do hall de entrada; voltei para o Banco e fui até a sala do chefe entregando a chave e informando que tudo correra dentro da normalidade.

-Tá certo! Ah! Tem outra coisa! – respondeu ele interrompendo minha saída de sua sala – amanhã tenho uma viagem para o Rio de Janeiro …, o relatório que você fez tá ótimo! Aproveite a folga que vou te dar, mas reveja os apontamentos que deixei na sua mesa! Ao sair da sala fui tomado por uma excitação desmedida já imaginando o encontro com a esposa do meu chefe no dia seguinte deixando de lado qualquer ponderação de ordem moral.

No dia seguinte avisei minha esposa que meu expediente poderia se alongar e como ela também trabalhava no mesmo segmento que eu em uma corretora de valores recebeu a notícia sem alvoroço me abraçando e pedindo por um beijo; foi meu primeiro beijo antes de uma traição (e não pensem que sinto orgulho disso!). Pouco depois do almoço recebi uma ligação em meu ramal e ao atender descobri que se tratava de Helena querendo saber se eu realmente iria ao seu encontro; confirmei com tom firme e ela respondeu que estaria à minha espera. Como meu trabalho estava em dia, inclusive com os apontamentos feitos pelo chefe,encerrei o expediente um pouco mais cedo e rumei para meu encontro com Helena.

O porteiro franqueou meu acesso apenas depois de ligar para o apartamento a fim de confirmar, e eu cheguei a pensar que talvez ele fosse uma espécie de pau mandado do meu chefe, mas naquela altura do campeonato nada tinha mais importância do que usufruir da mulher que me aguardava em seu apartamento. Assim que toquei a campainha a porta se abriu com Helena me recebendo trajando algo parecido com um sobretudo ou uma casacão e logo me veio à mente que ele poderia ter desistido de se entregar para outro homem, ainda mais dentro do sua própria residência. Todavia quando a porta se fechou Helena abriu o casaco expondo sua nudez impressionante; fiquei pasmo diante daquele corpo fenomenal com mamas fartas, ventre depilado, coxas grossas e com um pouco de celulite e ainda uma pele alva como algodão.

-Então, me diz …, o que achou? – perguntou ela com tom quase gaguejante e o rosto limpo e ruborizado – você me acha atraente? Me levaria pra cama? …, por favor, seja muito sincero!

Ainda tomado pelo choque de tanta exuberância, respirei fundo e caminhei até ela tomando-a nos braços e quase sufocando sua boca com a minha cerrando beijos tórridos que se sucediam quase deixando-a sem ar. Certo de que meu gesto eloquente respondia as perguntas de Helena ela tomou minha mão caminhando em direção ao quarto. “Quero foder com você aqui! Na minha cama!”, afirmou ela ainda um pouco temerosa apontando para o leito alto e largo que tínhamos diante de nós; pelados e deitados procurei saciar minha fome lambendo e chupando aqueles mamilos largos e levemente protuberantes, coroados por aureolas róseas sentindo a intumescência surgir dentro da minha boca ao som dos gemidos quase roucos balbuciando elogios estimulantes.

Estimulado pela correspondência de Helena abandonei momentaneamente aqueles peitões deliciosos escorregando pelo corpo dela até me posicionar entre as suas pernas não perdendo tempo e separá-las explorando a região com a ponta dos dedos antes de começar a lamber a gruta em todos os sentidos com direito a dar chupões no clítoris cuja dimensão era inquietante; não precisei de muito esforço para fazer Helena gozar como louca saboreando o néctar que vertia da buceta para minha boca e logo pude perceber que a loiraça chifrada não dava uma boa gozada há muito tempo.

Helena estava desvairada de tesão e começou a balbuciar pedido por uma boa foda; tomei posição já esfregando a glande na entrada da gruta deixando minha parceira tão alucinada que ela gemia e murmurava a súplica de ser penetrada; projetei minha pélvis para frente enterrando o bruto de uma só vez arrancando um grito estridente e prolongado enquanto eu dava início a uma sequência de movimentos cadenciados e sempre profundos fazendo o corpo de Helena estremecer sem controle; aos poucos fui intensificando o ritmo obtendo êxito em dar a ela mais orgasmos que se sucediam de forma estrondosa submetendo a fêmea carente ao meu desejo de macho.

Helena era ao mesmo tempo safada e ainda dominada por um recato que me excitava de tal maneira que fazia desabrochar um desempenho antes por mim desconhecido o que operou uma trepada tão intensa e voraz que parecia não ter mais fim; um bom tempo depois eu estava a beira do clímax e sequer tive tempo de avisá-la sentindo os espasmos e retesamentos musculares involuntários chacoalhando o corpo de Helena e ditarem o ritmo do que estava por vir que culminou com um jorro abundante de esperma inundando a buceta de minha parceira que reagiu se contorcendo e gemendo sem parar; quando chegamos ao fim eu me mantive dentro dela enquanto nos beijávamos sem parar. Ao fitar o rosto de Helena descobri um brilho diferente ornado por um sorriso de plenitude e satisfação.

Descansamos abraçados trocando beijos e carícias pouco nos importando com o suor que ainda escorria por nossa pele com ela fazendo questão de esfregar seu ventre no meu membro lambuzado rindo efusivamente com as reações provocadas por seu gesto. Eu podia sentir que Helena se sentia livre não por estar ao meu lado, mas sim por estar fazendo suas próprias escolhas; anos mais tarde eu entenderia suas razões e concordaria com elas. Levantamos e fomos até a cozinha para uma providencial hidratação e de modo inesperado ela se pôs de joelhos diante de mim fazendo carinhos no bruto apreciando a ereção surgir graças a ela; ao vê-lo apto e ereto, Helena não hesitou em tomá-lo na boca me presenteando com uma deliciosa mamada. E com tanto estímulo me vi na necessidade de retribuir.

Pedi a Helena que se levantasse me dando as costas, apoiando-se na bancada ao lado da pia e abrindo as pernas; ela me obedeceu e eu fiquei extasiado com a visão daquela bunda suculenta dotada de dimensões alucinantes que rebolava lentamente num gesto de pura incitação; fiquei de cócoras usando as mãos para separar as nádegas permitindo que eu mergulhasse o rosto entre elas passando a linguar o rego com desmedida voracidade fazendo Helena soltar gemidos alucinados balançando o traseiro e obrigando que eu a segurasse pelas ancas a fim de impedir o gesto para que pudesse não apenas saborear o rego, mas também o pequeno selo anal que vez por outra era cutucado pela língua enrijecida.

Confesso que ainda tentei empalar o brioco, porém não obtive êxito em especial porque Helena resistiu a ideia fugindo da raia todas as vezes em que eu cutuquei o orifício, mas me oferecendo a buceta naquela mesma posição; arrolhei a piriquita ardente e sem perda de tempo comecei a estocar com movimentos lentos e profundos que logo resultaram em um gozo levando a fêmea ao delírio ansiando por mais; segurando-a pela cintura projetei a pélvis para frente e para trás golpeando com mais energia chacoalhando o corpo de Helena e proliferando orgasmos que se sobrepunham impondo como resposta gritos e gemidos alucinados. Já estávamos novamente suando às bicas com nossas respirações acentuadas, porém com o tesão ainda à flor da pele ensejando uma entrega sensorial muito além do esperado.

E ao final, meu gozo sobreveio em outro jorro quente e espesso encharcando a gruta de Helena que mal conseguia se manter de pé bambeando e somente não caindo porque eu a segurava pela cintura com firmeza também resistindo à extenuação que tomava conta de meu corpo. Quando terminamos fomos para o banheiro tomar uma ducha revigorante e logo depois eu me vi obrigado e deixá-la, não sem antes nos beijarmos várias vezes sem que palavras fossem necessárias. Naquela noite ao voltar para casa ainda fui obrigado a dar conta da patroa que ardia de tesão.

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