Meu nome é Bianca, e por dez longos anos, vivi na ilusão de um amor perfeito. Namorava o mesmo cara desde a faculdade, aquele roteiro clássico que eu idolatrava: nos conhecemos em uma festa, começamos a namorar, noivamos em um jantar romântico, construímos nossa casa aos poucos, casamos em uma cerimônia simples e, um dia, teríamos filhos correndo pelo quintal. Eu acreditava piamente nisso. Cresci ouvindo que homens não prestam, que somos vítimas de um patriarcado opressor, forçadas a perseguir padrões de beleza impossíveis impostos por eles. Eu me via como a guardiã desse ideal puro, resistindo às armadilhas do mundo.
Mas, no fundo, algo sempre me incomodava. Meu namorado era carinhoso, sim, mas nossa intimidade era morna, previsível. As noites juntos eram rotineiras: um beijo rápido, toques mecânicos, sem o fogo que me fizesse perder o fôlego. Eu fingia satisfação, mas sentia um vazio crescendo, um desejo reprimido que eu negava para mim mesma. Achava que era normal, que o amor verdadeiro era assim — estável, sem surpresas.
O Despertar no Trabalho
Tudo mudou quando entrei no mercado de trabalho. Meu primeiro emprego foi em uma agência de marketing pequena, cheia de colegas vibrantes e cheias de histórias. Lá, descobri que as mulheres é que ditam o ritmo, atacando sem piedade, enquanto os homens, apesar de todo o falatório, são passivos, reféns das dinâmicas de sedução que nós criamos. Minhas colegas — fossem comprometidas ou não — não hesitavam em ir atrás de homens, independentemente do status deles. Solteiros, casados, namorando… nada importava. As que não entravam no jogo, como a Mariana, sempre tão reservada e focada no trabalho, eram vistas como chatas, atrasadas, e acabavam excluídas da panelinha. "Ela é muito certinha, não dá para confiar", cochichavam as outras, deixando-a de lado nos happy hours e nas conversas mais íntimas. Algumas, pelo menos na superfície, pareciam alheias a esse clima, mas eram poucas, e a pressão para se encaixar era constante.
Lembro de uma tarde no intervalo do almoço, quando estávamos no café da empresa. A Carla, casada há cinco anos, se inclinou para frente com um sorriso malicioso e sussurrou: "Meninas, vocês não vão acreditar no que rolou com o Paulo, aquele gerente de vendas casado. Ele veio aqui na semana passada para uma reunião, e eu o convenci a me levar para um café fora dali, no final do expediente. Acabamos no carro dele, estacionado em uma rua tranquila... e ele simplesmente não conseguia parar. Foi como se todo o controle dele evaporasse." Eu achei que era mentira, igual às histórias exageradas dos homens que inventam para parecerem foda, mas então ela pegou o celular, mostrou mensagens quentes trocadas com ele — "Você foi incrível ontem, quando posso te ver de novo?" — antes de apagar tudo com um sorriso. As outras riram, e a Júlia, solteira e sempre ousada, completou: "Eu fiz melhor com o namorado da minha vizinha. Ele é comprometido, mas eu o vi na academia e mandei uma mensagem safada. Ontem, ele veio até meu apartamento... e digamos que ele descobriu coisas que a namorada dele nunca mostrou." Ela também mostrou uma troca de mensagens no celular, com ele implorando por mais, antes de deletar.
Eu ouvia tudo aquilo chocada, mas fascinada. Minha mente preenchia os espaços em branco, imaginando os detalhes: os toques furtivos, os gemidos abafados, o calor dos corpos se entrelaçando. Do lado dos homens, via o oposto: eles falavam demais, inventando conquistas para se gabar. Um colega meu, o Marcos, deu um selinho em uma garota na festa da empresa e no dia seguinte já espalhava que ela estava atrasada na menstruação, como se tivessem vivido uma noite selvagem. Adultos agindo como adolescentes, inchados de ego falso. Mas as mulheres... ah, elas eram mestras. Eu me via no meio delas planejando seduzir o tímido do departamento de TI, que vivia falando da namorada. "Ele é tão bonitinho, mas tão bobinho", dizia a Ana. "Vou dar um jeito no happy hour, em um barzinho discreto depois do trabalho. Só preciso de um olhar certo." Dias depois, ela voltava triunfante, contando na frente de todas, inclusive eu: "Consegui, meninas! Ele resistiu no começo, mencionando a namorada o tempo todo, mas eu o levei para o meu carro no estacionamento do bar... e ele se entregou completamente, tremendo inteiro."
Aquilo começou a me contaminar devagar. Eu repudiava tudo — a traição, a manipulação — mas meu corpo traía minha mente. Ficava molhada só de imaginar, o calor subindo entre minhas pernas, completando as insinuações das colegas com cenas vívidas na minha cabeça. Às vezes, no metrô lotado, cruzava as coxas e sentia a fricção na região pélvica, o clitóris inchando, e chegava ao orgasmo ali mesmo, discreto, mordendo o lábio para não gemer. Era uma luta interna constante, o desejo reprimido da minha relação morna versus essa nova excitação que as histórias despertavam.
A Luta Interna
As amigas notaram e começaram a me induzir. "Bianca, você é um ET nesse mundo", diziam rindo. "Todo mundo faz, por que você não? Seu namorado nem vai saber." Eu não queria cair na conformidade social, mas o tesão me traía a cada dia. Aos poucos, comecei a sair com elas — mulheres com ou sem relacionamento — em happy hours furtivos, trocando olhares sugestivos com homens na mesa ao lado. Um sorriso aqui, um toque acidental ali, e meu coração acelerava, a umidade entre minhas pernas crescendo. Em casa, sozinha, jurava para mim mesma: "Não vou mais, isso é loucura, eu amo meu namorado." Mas no dia seguinte, contaminada pelas insinuações das colegas, o instinto voltava. A Mariana, que nunca participava dessas conversas, era sempre deixada de fora, chamada de "quadrada" pelas costas. Eu via como ela ficava isolada, e isso me assustava — mas também me empurrava para o jogo, por medo de ser a próxima.
O tempo passou, e eu mudei para uma empresa maior, acreditando que me livraria daquela dinâmica. Ledo engano. Era a mesma coisa, só em escala maior. Colegas confidenciando aventuras com sutileza, homens caindo como moscas, e as que não se encaixavam, como a nova analista, Clara, eram sutilmente excluídas, tratadas como chatas ou "certinhas demais". Foi aí que comecei a ver meu chefe, o Ricardo, com outros olhos. Ele era alto, confiante, com um sorriso que me deixava inquieta. Meu namorado, em comparação, parecia um peso morto na minha mente — rotineiro, sem fogo, sem conseguir acender em mim o que eu agora ansiava. Eu não terminava com ele, mas o desejo por Ricardo crescia. Ele, como os outros homens, falava demais nas rodas de conversa, se gabando de supostas conquistas passadas, mas eu sentia que, na hora, seria daqueles que hesitam, passivos.
A Sedução Gradual
A sedução começou sutil, gradual, ao longo de meses, mas com recuos constantes da minha parte. No primeiro mês, era só olhares prolongados nas reuniões. Eu me inclinava um pouco mais, deixando o decote da blusa mostrar o suficiente para atiçar. Ele respondia com um aceno, os olhos descendo por um segundo, e depois se gabava para os colegas sobre como "as mulheres caem aos meus pés". Mas quando eu sorria de volta, ele desviava o olhar, tímido. Em casa, à noite, sem o tesão latejando, eu me convencia: "Não vou mais fazer isso, é loucura." Mas no dia seguinte, ouvindo as colegas insinuarem suas aventuras — como a Carla que havia seduzido um casado em um motel discreto, descrevendo como ele tremia de desejo — o calor voltava, e eu atacava de novo, instintivamente.
No segundo mês, comecei com toques inocentes: uma mão no ombro ao discutir relatórios, rindo de piadas dele um pouco mais do que o necessário. "Você é ótimo nisso, Ricardo", eu dizia, minha voz baixa, sugestiva. Ele corava levemente, murmurava algo sobre a esposa, mas não recuava totalmente. Minha mente preenchia o resto: imaginava suas mãos em mim, hesitantes, mas famintas.
No terceiro mês, as conversas ficavam mais pessoais. No almoço da equipe, eu me sentava ao lado dele, roçando a perna na sua por "acidente". "Me conta mais sobre sua vida fora daqui", eu pedia, mordendo o lábio. Ele falava da esposa, se gabando de como era "o homem da casa", mas seus olhos traíam o interesse, hesitando em prosseguir. Eu ia para casa e me masturbava pensando nele, os dedos circulando o clitóris até gozar, imaginando sua boca ali. Depois, no escuro do quarto, jurava para mim mesma: "Chega, não vou mais." Mas as colegas me contaminavam no dia seguinte, com insinuações quentes como a da Júlia, que havia transado com um namorado alheio em seu sofá, deixando no ar o quão ele se rendeu. E lá ia eu, de novo, trocando olhares com Ricardo.
No quarto mês, as insinuações escalaram. Mandava e-mails com duplo sentido: "Preciso da sua aprovação urgente nesse projeto... ou em qualquer outra coisa." Ele respondia com emojis sorridentes, se gabando para os amigos sobre "flertes no trabalho", mas nas horas extras, quando ficávamos sozinhos no escritório, ele hesitava, falando da família para se proteger. Eu me aproximava da mesa dele, inclinando o corpo para mostrar as curvas. "Está quente aqui, né?", eu dizia, abrindo um botão da blusa. Seus olhos fixavam nos meus seios, e eu sentia o pau dele endurecer sob a calça, mas ele recuava, murmurando desculpas. Em casa, o tesão esfriava, e eu prometia: "Não, Bianca, para com isso." Mas as aventuras das colegas — a Ana insinuando como havia feito um tímido se entregar em um carro escondido — me faziam voltar, atacando por puro instinto.
No quinto mês, o toque virou carícia. Durante uma apresentação tardia, minha mão escorregou para a coxa dele sob a mesa. Ele congelou, a voz rouca: "Bianca... eu não posso, minha esposa...". Mas não tirou a mão, só hesitava, falando demais sobre lealdade enquanto seu corpo traía o desejo. Eu sorri e apertei levemente, sentindo o calor, o instinto tomando conta. Depois, em casa, sozinha, o peso caía: "Não vou mais, é risco demais." No entanto, as confidências das amigas no almoço seguinte — risos sobre seduções vitoriosas — reacendiam tudo, e eu prosseguia.
O Clímax Inevitável
Foi no sexto mês que tudo explodiu. Estávamos sozinhos após uma reunião noturna, mas em vez de arriscar no escritório, ele sugeriu um "café rápido" fora dali, hesitante como sempre. Acabamos no carro dele, em um estacionamento escuro e isolado a poucas quadras da empresa. O tesão me dominou por completo; eu me aproximei, o coração batendo forte. "Ricardo, eu não aguento mais", confessei, minha voz tremendo de desejo, atacando por instinto. Ele me puxou para si devagar, os lábios encontrando os meus em um beijo urgente, mas ainda murmurando: "Não devíamos... minha esposa...". Sua língua invadiu minha boca, explorando com fome apesar da hesitação. Suas mãos subiram pela minha saia, tremendo ao apertar minha bunda, os dedos roçando a calcinha úmida. "Você me deixa louco há meses", ele gemeu, mordendo meu pescoço, mas parando por um segundo, como se quisesse recuar, os olhos cheios de conflito.
Eu o empurrei para o banco de trás, abrindo sua calça com pressa, o instinto guiando cada movimento. Seu pau saltou para fora, grosso e pulsante, a cabeça vermelha de excitação. Ajoelhei e o lambi devagar, da base até a ponta, sentindo o gosto salgado de pré-gozo. "Ah, Bianca, chupa mais... mas e se...", ele implorou, enfiando os dedos no meu cabelo, ainda falando demais em meio ao gemido, sua voz trêmula. Engoli ele inteiro, a garganta se ajustando ao tamanho, sugando com força enquanto minha mão massageava as bolas. Ele gemia alto, os quadris se movendo devagar, fodendo minha boca com hesitação inicial que se dissolveu em desejo puro, mas ainda com um tremor nas mãos.
Levantei, tirei a calcinha e montei nele, abrindo as pernas. "Me fode agora", ordenei, a buceta escorrendo de tesão. Ele entrou em mim devagar, o pau esticando minhas paredes, preenchendo cada centímetro, mas com as mãos tremendo nos meus quadris. "Que delícia, tão apertada... eu não devia, mas...", grunhiu, bombando forte apesar do conflito, o carro balançando com cada estocada. Senti cada veia dele pulsando dentro de mim, o clitóris roçando no seu púbis a cada movimento. Agarrei seus ombros, as unhas cravando na pele, enquanto ele chupava meus seios, mordendo os mamilos endurecidos com hesitação, como se lutasse contra si mesmo. "Mais forte, Ricardo, me arromba", gemi, as pernas tremendo. Ele acelerou, o suor escorrendo pelos nossos corpos, o cheiro de sexo preenchendo o ar confinado, sua resistência inicial se transformando em fome total, mas com um gemido quase choroso no final. Gozei primeiro, o orgasmo me atravessando como um raio, a buceta contraindo ao redor dele, molhando tudo. Ele veio logo depois, jorrando dentro de mim, quente e abundante, os gemidos ecoando no carro, os olhos úmidos de um misto de prazer e culpa.
Depois disso, eu me tornei exatamente o que criticava. Entrei nas dinâmicas, seduzindo colegas, contando histórias quentes para as amigas com insinuações que as faziam imaginar o resto, produzindo as mesmas narrativas de vitimização que nos tornam as mais estratégicas. "Ah, os homens são tão fracos", eu dizia, rindo, enquanto planejava a próxima conquista. Mas no fundo, era o prazer que mandava, o controle que eu agora exercia.
O Prazer Sem Fim
Agora, meses depois daquela transa no carro, Ricardo e eu nos encontramos sempre que possível. Em motéis discretos, no meu apartamento quando meu namorado viaja, até em viagens de negócios onde dividimos quartos de hotel. Cada encontro é mais intenso: ele hesita no começo, murmurando sobre a esposa, mas eu tomo o controle, montando nele devagar, controlando o ritmo até ele implorar, tremendo sob mim. Meu corpo vibra com cada toque, cada penetração, e o tesão só cresce. Meu namorado? Ainda lá, mas ele não importa mais. O que importa é essa liberdade, esse fogo que queima sem parar. E eu mal posso esperar pelo próximo.