Meu nome é Tomás e desde os meus vinte e poucos anos, eu tinha uma fantasia louca: a de ver minha esposa gostosa, a Beatriz, transando com um cara negro. Só que a fantasia era minha e praticamente impossível de ser realizada, pois a Bia sempre foi daquelas bem certinhas, até demais.
Eu conheci a Beatriz quando a gente estava na faculdade, numa universidade batista no interior de São Paulo. Eu cursava Contabilidade e ela Pedagogia. A gente se deu bem logo de cara. Ela, filha de pastor evangélico, não fumava, não bebia e sempre me segurou firme, o máximo que eu conseguia era umas carícias leves.
Depois de formados, a gente casou e se mudou pra São Paulo, capital, atrás de trabalho. Nos primeiros seis meses, a gente transava todo dia, e era uma delícia. Mas, como todo casamento, a chama foi esfriando, e virou rotina: quatro vezes na semana, depois só na quinta e no sábado. Ainda assim era bom, mas eu sentia falta daquela pegada selvagem de antes.
Minha mulher já contava seus 28 anos, e era um arraso total. Beatriz tem olhos azuis que brilham, pele branquinha impecável e cabelo que transita entre o castanho bem claro e o loiro, cortados na altura dos ombros. Quando ela sorri, ilumina tudo ao seu redor. Ela tem 1,60 m e um corpo mais cheinho, daqueles voluptuosos, com seios firmes e uma bunda perfeita em forma de coração. Ela malha cinco vezes por semana e mantém tudo em dia. Várias vezes quando ia busca-la, eu flagrava os caras, e as minas também, babando nela, alguns mais ousados até de papinho furado.
Já eu, por outro lado, sou o típico cara comum. Magro, mas sem tanquinho. 1,80m de altura, cabelo castanho, cortado curto. Meu pau não é dos maiores, mas também não é dos menores, tem uns 15 centímetros, e ela nunca reclamou.
Voltando a coisa da minha fantasia interracial... Isso começou quando eu achei um site de sexo na net. Não parava de ver aqueles paus pretos enormes arrombando bucetinha branca. Depois, virei fã de sites de corno e esposa safada. Depois que me casei, eu pensava se a gente podia entrar nessa? Mas eu morria de medo de falar, pois ela sempre teve um gênio forte e uma formação bastante rígida.
A vida seguia e uns três anos depois de casados, fomos convidados para a festa de um amigo nosso. Nós fomos sem qualquer pretensão de nada acontecer, mesmo porque ela não sabia de nada ainda. Lá, em meio a vários desconhecidos, um negão começou a dar em cima dela a noite toda. O cara era fera, prendeu a atenção dela inteira. Eu fiquei extremamente excitado, o pau duro feito pedra que me deu o maior trabalho para esconder, tudo porque, num momento qualquer, imaginei ela de joelhos chupando aquele cara. Quando chegamos em casa, eu arrastei ela pra cama e a comi como há tempos não fazia:
— O que deu em você, amor? — Ela perguntou, ofegante, tentando se recuperar, após minha primeira gozada: — Viu alguma gatinha na festa e ficou taradão?
Eu não sabia se contava o que tinha me deixado assim. Respirei fundo e gaguejei:
— Eu só... achei foda aquele cara se insinuando para você à noite toda.
- Que cara? Aquele negro?
- Isso!
Mas, de repente, o sorriso dela sumiu e ela me encarou com um olhar estranho:
— O que você quer dizer? Que ficou de pau duro vendo outro homem me paquerando?
Então, não sei como até hoje, sussurrei:
— É que... eu tenho uma fantasia... de ver um cara negro te comendo e...
Ela ficou chocada e eu me calei sem concluir. Seu rosto ficou pálido como papel. Depois de uns segundos em silêncio, explodiu:
— Que tipo de marido quer ver a esposa com outro homem? Você é um doente, Tomás! Sai da minha cama!
Passei a semana inteira no sofá. Beatriz nem olhava pra mim quando eu entrava no quarto para me trocar no início ou ao final do dia. Finalmente, consegui puxar um papo e pedi desculpa por ter soltado aquilo. Jurei que era só fantasia, que eu não queria ela com mais ninguém de verdade. Após seis buquês de rosas, quatro idas ao cinema, dois jantares e um fim de semana na casa dos pais dela, o que eu odiava, e ela sabia, pois eles sempre tentavam me convencer a mudar para religião deles, eu saí da geladeira.
As coisas acalmaram e dois anos depois nossa vida sexual estava nos eixos. A gente decidiu ter filhos, mas não estávamos nos esforçando direito, pois agora transávamos, no máximo, a cada quinze dias. Uma noite, enquanto a gente estava no rala e rola, ela sussurrou no meu ouvido:
— Eu fico imaginando como seria sentir um pau preto...
Fui pego de surpresa e gozei na hora, jorrando litros dentro dela. Beatriz beijou meu pescoço e mordeu minha orelha. Eu estava no céu:
— Isso realmente te deixou louco, não foi? — Ela me olhou nos olhos, e eu só consegui balançar a cabeça, concordando: — Eu pensei muito nisso e não ligo mais pra sua fantasia. Sei o quanto te excita, e se você quiser, eu topo tentar. Nossa trepada anda muito fraca ultimamente. Quem sabe a gente vê uns pornôs interraciais juntos. Mas ó, isso é só fantasia, hein? Eu nunca vou dar para outro homem de verdade, entendeu?
Fiquei felicíssimo que ela tinha chegado até aí. Meu pau endureceu de novo na hora e a gente transou por mais de uma hora.
Nos meses seguintes, a gente voltou a transar de duas a três vezes na semana, assistindo a um monte de filme interracial. Às vezes, Beatriz se soltava:
— Caraca, olha o tamanho desse pauzão! Acho que isso nem caberia em mim...
A buceta dela ficava encharcada assistindo e eu comecei a sonhar que a fantasia poderia se tornar real.
Voltei pros sites de corno e comecei a caçar um negão na área. Depois de dias vasculhando, achei um tal de Jeremias, um motorista de caminhão, um grandão de 49 anos, mas ainda assim bonito pra caralho. Ele estava em plena forma apesar da idade. O perfil dele tinha fotos do pau que ele dizia ter 28 centímetros de músculo puro. Algumas fotos era com uma mão branca segurando, exibindo um anel de casamento. As bolas dele eram o dobro das minhas, mas era o seu título que impressionava "Garanhão Gozador".
Mandei mensagem. Após trocarmos algumas informações, enviei fotos da Beatriz, naturalmente sem mostrar seu rosto. Depois de uns telefonemas, marcamos de nos encontrar num bar. Soube na hora que era o cara pra apresentar pra ela.
Jeremias disse que, apesar de motorista, estava terminando a faculdade de direito, um sonho antigo que cultivava e que se tornaria advogado em breve, e eu não duvidava, afinal, boa lábia, carisma e inteligência ele parecia ter de sobra. Além disso, me mostrou um farto “material”, mostrando que já era um comedor profissional há seis anos:
— Só pra você saber, eu sou “expert”. Já comi 26 esposas, e a sua vai ser a 27ª, se for da vontade de vocês. Sou um... profissional amador, Tomás, mas nem por isso um sem noção. Por isso, tenho algumas regras que você precisa entender antes de seguirmos adiante.
Me ajeitei na cadeira, escondendo a ereção despertada pela minha imaginação que já ia longe. O cara estava falando sério, mas eu já me via virando corno de verdade:
— Primeiro: se seguirmos adiante, uma vez nessa, você não interfere nas decisões da sua mulher. Isso só irá acabar quando eu ou a Beatriz quisermos, não você. Como você pode ver sou ocupado pra cacete e não quero perder tempo com marido inseguro. Por isso, você vai pensar nisso por umas semanas, pra ter certeza do que quer...
- Tá. Mas e se eu já tiver certeza?
- Daí a gente com o plano. Só vou precisar da sua ajuda no começo, apenas para me aproximar dela. Depois, é só deixar o caminho livre que eu faço o resto. Eu me garanto.
- Ok... E o que mais?
— Segundo: eu não uso camisinha e não gozo fora, isso é coisa minha. Não ligo pro que ela usa de anticoncepcional, isso é coisa dela. Se ela insistir muito no uso de camisinha, eu aborto a missão, porque não é o meu estilo. Comigo é pele na pele e leitada na carne, entendeu?
- Quer dizer que se ela não quiser...
- Ela vai querer, isso eu garanto! O meu aviso é para você. Então, se não quer que ela engravide, cuide dela desde já, porque eu vou para cima com tudo. Inclusive, engravidei umas casadas por aí. Uma, o marido trocava as pílulas dela por placebo sem ela saber. Ele aprontou com ela. Nem sei como estão, ou se continuam juntos. Perdemos contato. Já um outro casal usava a tabelinha. Eles sabiam do risco e ainda assim, depois de seis meses, ela engravidou. Uma outra foi por acidente mesmo, o diafragma falhou.
- Por que está me contando isso? – Perguntei, curioso.
- Já se imaginou tendo de explicar para sua família porque sua esposa teve um bebê pretinho? – Ele explicou, fazendo um meneio de cabeça: - Nunca presenciei, mas deve ser meio... interessante, né?
Concordei com um meneio de cabeça, já imaginando como eu faria para convencer a Bia a voltar a tomar anticoncepcional:
— Ah, teve um outro, e esse foi bem diferente... Eu comia ela há meses e o marido queria que eu a convencesse a ter um filho preto de propósito. Fora meses, cara, meses de papo que não adiantaram porra nenhuma. A danada ficou pilhada, surtou mesmo, putassa da vida com o marido. Eu falei para ela tomar pílula escondido, já que nem eu queria que ela engravidasse mesmo, e, brinquei que ela deveria dar uma cortada no marido por um tempo, falando que isso iria ajudar no engravidamento dela. Acredita que ela disse e ele topou? Mas topou achando que seria rapidinho. Só que a gente se encontrou por um ano inteiro! O espertão ficou sem comer ela um ano todo só para não correr o risco dele a engravidar. Vê se pode? Aí, um dia, não sei se ele desconfiava de algo, mas ele exigiu algum exame de sangue dela. Então, ela parou de verdade e no mês seguinte engravidou, de trigêmeos.
- Caralho, Jeremias, mas... aí tudo me fode, cara! – Resmunguei, o tesão dando lugar a um sentimento de medo, de vergonha antecipada.
- Não tô dizendo que vai rolar com vocês, mas é um risco e, se rolar, a gravidez é por sua conta. Você que vai ser o pai.
Virei um copo de cerveja enquanto pensava em tudo o que ele havia me falado e ele continuou:
— Terceiro: o que eu faço com ela e ela comigo, fica entre a gente. Se ela e eu estivermos à vontade, podemos até deixar você assistir de vez em quando, mas eu não aconselho, tem umas coisas que podem ser duras de ver.
- Duras, como!?
- Cara... – Ele tomou uma baita golada de cerveja e explicou: - Esposas fazem amor com seus maridos. Casadas fazem sexo com seus amantes. Com vocês é sentimento; comigo é madeirada e pedrada, tá me entendendo?
Balancei a cabeça sem entender e ele continuou:
- Já fizeram oral, anal?
Confirmei com um meneio de cabeça, mas já me adiantei:
- Anal foi só uma vez e oral, sem gozar dentro...
- Então... Para mim, ela vai se entregar, inteira, totalmente, e vai fazer coisas que você nunca imaginou em sua vida.
- Ela não é assim... – Resmunguei, bebendo outro gole.
Ele só me encarou e levantou uma sobrancelha, como se disse “foi um aviso”. Não posso negar que a conversa me deixou numa situação que alternava entre a extrema excitação e um medo terrível. Meu pau endurecia e amolecia de uma forma como nunca havia acontecido antes. Mas apesar de tudo, eu não via a Beatriz, a minha Bia, virando mais uma das histórias dele. No fundo, achava que ela nunca ia tão longe ou se fosse, ela o cortaria.
Como orientado por ele, voltei para casa para refletir sobre tudo o que havíamos conversado. Quase um mês depois, nos encontramos de novo no mesmo bar, e eu topei todas as regras. Ali mesmo inventamos uma história pra Bia: que o Jeremias era um amigo de infância que havia se mudado para longe com a família e agora retornado, coincidentemente começando a trabalhar comigo, mas que estava sem amigos. Ela engoliu de imediato sem fazer qualquer pergunta.
Marcamos de ir numa balada em uma cidade vizinha, eu, ela, ele e Karina, uma amiga dela, para fazer par para o Jeremias. Parecia um encontro normal entre dois casais. Todo mundo estava curtindo bom papo, bebida e uma música de muito boa qualidade. Dançamos bastante, cada um com sua respectiva, mas logo voltamos para a nossa mesa, aliás, voltamos eu e a Bia, porque o Jeremias era incansável, dando um belo suador na Karina. Logo, ela cansou de dançar e voltou pra mesa pra descansar. Ele não perdeu tempo e convidou a Bia:
— Quer dançar, Bia?
Bia até estranhou a forma como ele a chamou, afinal, ela não havia lhe dado tal intimidade e me encarou, esperando que eu negasse. Jeremias se adiantou:
- Claro que ele deixa, Bia. O Tomás não é um marido inseguro...
Ele pegou a mão dela com respeito e ela me lançou um último olhar, aparentemente pronta para negar. Eu, entretanto, concordei com um meneio de cabeça. Ela pareceu se resignar e foram pra pista. Da mesa, eu via os dois se mexendo, aliás, eu e a Karina que, após um certo tempo, se inclinou na minha direção:
— Você tá brincando com fogo, Tomás...
Não entendi o comentário e apenas sorri para ela. Vimos quando o Jeremias virou a Bia de costas e colou na bunda dela. Acho que nunca tive uma ereção tão rápida e forte. Agora estavam dançando uma música lenta, ele abraçando sua cintura, ela com as mãos sobre seus braços. Ele sabia mesmo o que fazia e a minha esposa já parecia estar entrando num jogo bastante perigoso. Não havia dúvida: eles estavam dançando de uma forma muito indecente, maliciosa mesmo, tanto que todo mundo parou para assistir:
— A Beatriz me contou das suas fantasias, cara, e vou te falar, cê tá fodido! – Disse Karina novamente, chamando a minha atenção.
- A Bia te contou o quê!? – Perguntei, assustado.
- Somos mulheres, Tomás, mulheres conversam, e a Bia não tinha outra pessoa mais descolada para se abrir, né? Ou você queria que ela fizesse o quê? Testemunhasse no púlpito da igreja? – Ela insistiu e arregalei os olhos: - Relaxa! É um segredo nosso. Não vou abrir o bico, mas ó só... O que te faz achar que, se ele comer ela, ela não vai viciar na pica dele? A Bia é inocente de tudo, Tomás. Só teve você como homem. É melhor você parar isso agora, antes que se arrependa.
Não tive como continuar aquela conversa, nem sei se queria, porque Jeremias e Bia retornaram, cada um sentando-se em seu lugar. A noite terminou sem maiores novidades, a não ser que o Jeremias se dispôs a levar Karina para casa, mas nunca fiquei sabendo se transaram ou não, nem por ele, nem por ela.
Depois disso, como parte do plano com o Jeremias, a gente espaçou os encontros, para disfarçar. Saíamos com outros amigos, solteiros e casais, para não dar na cara uma aproximação muito rápida do Jeremias com a Bia.
Um mês depois, fomos convidados pelo Jeremias para uma ida num final de semana prolongado para a praia. Karina não poderia ir, então iríamos somente eu, Bia e o Jeremias. Era uma casa simples, mas muito bem arrumada. Beatriz estava linda num biquíni vermelho que pouco ocultava os peitos e sua bunda. Jeremias vestia apenas uma sunga, também branca, contrastando com sua pele, exibindo as coxas grossas e os braços enormes. Depois de umas horas, o sol estava me torrando, então me enfiei debaixo do guarda-sol:
— Vamos nadar um pouco, amor. — Ela pediu.
Eu disse que precisava da sombra e o Jeremias se ofereceu para ir com ela. Ela andava devagarinho até a água, os peitos balançando a cada passo. Estava uma delícia naquele biquíni. Logo estavam brincando de jogar água um no outro, mas uma onda grande a derrubou e ela ainda torceu o tornozelo. Com a dor, o Jeremias carregou ela de volta pra praia. Ver aquele negão enorme carregando minha mulher branca seminua nos braços era de foder o juízo. Só faltava imaginar ele levando ela pra cama e dando a foda da vida dela. Infelizmente isso melou qualquer programação mais intensa, pois seu tornozelo inchou e ela pouco aproveitou os dias de descanso.
Em casa, Bia e eu vivíamos um momento intenso em nossa intimidade. Aliás, ela própria sugeriu voltarmos a assistir pornô e, sem surpresa alguma, os interraciais. Nós transávamos como coelhos! Era darmos uma esfregada que acabávamos numa trepada. Numa dessas vezes, em que eu a pegava de quatro deitada na mesa da cozinha, ela me surpreendeu:
- Imaginou o Jeremias me pegando desse jeito agora?
Há! Não bombei nem duas vezes e gozei como um cavalo, dentro e fora dela, um verdadeiro absurdo. Ela começou a rir e brincou:
- Caramba! Não sei como não consigo engravidar. A gente está terrível ultimamente...
Criou-se uma certa regra daí por diante: sempre que ela queria me fazer gozar rápido, bastava falar no nome do Jeremias que eu esguichava igual mangueira de jardim. Não sei se ela entendeu o que acontecia ou apenas pensou tratar-se de um efeito da minha fantasia, mas fato é que ela passou a usar isso com uma certa frequência.
Um mês depois, falei para ela que iria convidar o Jeremias para um jantar. Ela topou na hora, mais animada do que eu esperava, assumo. Meia hora antes dele chegar, ela vestiu um shortinho que mal cobria a bunda, tirou o sutiã e botou uma blusa vermelha colada. Meu ciúme falou mais alto:
— Amor, não acha isso muito safado?
- Oi!?
Ela se virou na minha direção por não ter me entendido e resolvei suavizar:
- Ousado... Falei se não é muito... ousado?
Ela sorriu e virou novamente para o espelho:
— Você não quer que ele me coma?
- Como é!?
- Ué!? Sempre que a gente transa e falo no nome dele, você se estrebucha todo. Imaginei que gostaria que o seu amigo me comesse. Só isso...
Fiquei sem palavras. Não sabia se era sério ou provocação, mas preferi não aprofundar, nem confirmar, nem negar. Quando o Jeremias chegou, trazendo duas garrafas de vinho, vi que ele curtiu o visual dela. Jantamos como se fosse um evento normal, uma garrafa de vinho esvaziada, por ela praticamente, já que eu e ele preferimos a cerveja. Depois do jantar, a Bia nos pediu licença e entrou para a área dos quartos, fomos para uma varanda tomar outra cerveja. Ele falou bem baixinho com aquele vozeirão grave:
— Ela tá bem facinha, cara. Acho que vai ser hoje. Seria bom você dar uma saída. Sei lá... Inventar uma desculpa ou só sair e deixar que eu me viro com ela.
Eu sabia que ela não tinha falado nada pra ele sobre realizar a fantasia. Mas sair estava fora de cogitação, porque eu queria assistir. Então falei:
— Numa boa? Vamos entrar e conversar com ela. Ver no que dá...
Bia estava voltando do quarto, acredito do banheiro, e estava bem corada pelo vinho. Respirei fundo, mas fraquejei. Convidei ela para bebermos a outra garrafa do vinho na sala, ouvindo música e ela topou.
Novamente eu e o Jeremias seguimos na cerveja. Quando a garrafa já havia baixado um terço, respirei fundo novamente e falei:
— Amor, eu queria conversar com você.
Ela me encarou curiosa e com as bochechas bem ruborizadas:
- Eu... Eu contei para o Jeremias da minha fantasia e... bem... O Jeremias e eu conversamos, muito, bastante mesmo, e ele disse que topa. Eu quero... você sabe. Acho que você também quer, porque senão... senão não estava vestida assim.
Ela me olhou meio invocada, mas os bicos de seus seios endureceram. O rosto então ficou ainda mais vermelho. Ela se levantou e bufou, colocando uma mão na testa. Então me encarou e, com um movimento com o indicador, me chamou para perto dela. Fomos para o quarto de hóspedes. Pensei que iria levar a maior bronca da minha vida, mas para a minha surpresa, ela agarrou o meu pescoço e começou a beijar a minha boca. Enfiei a mão por dentro de seu short e toquei a buceta dela, melada, escorrendo:
— Tá encharcada. Não dá pra negar que quer foder com o Jeremias.
- Quero foder com o meu marido.
- Realiza a minha fantasia, por favor. Dá pra ele.
Ela se afastou um pouco apenas para me encarar, olhos nos olhos:
- Me come você! Você é o meu marido...
Eu estava excitado, de pau duro, e quase cedendo ao seu pedido, quando ela continuou:
— Eu sei que disse que nunca faria com outro, mas também não nego que tô caidinha pelo Jeremias. Só que não quero te trair. E se... se você não suportar depois?
Dei-lhe um beijo intenso, apertando-a em meus braços e a ouvi gemer de excitação. Depois, olhei em seus olhos e argumentei que não havia traição alguma, já que os três queriam que aquilo acontecesse:
— E as camisinhas? Desde que decidimos ter filhos, não usamos mais, e eu não tomo pílula há meses.
No fundo, ela queria mesmo. Já estava até imaginando como fazer com segurança. Ela estava se abrindo não por medo de dar para o Jeremias, mas de não realizar a fantasia que agora também parecia ser sua.
Tentei convencê-la de que, se o Jeremias realmente topasse, poderiam transar sem camisinha, mas ela recusou. Mas o pior não foi isso, foi o que ela me disse a seguir:
— E eu não sei se consigo com você olhando...
Nesse momento, meu coração murchou. Todo esse trabalho que eu tive e agora, bem na hora H, eu não ia ver porra nenhuma!? Mas rapidamente eu me convenci que seria assim só a primeira vez e que eu poderia assistir numa próxima. Afinal, não podia arriscar que ela mudasse de ideia, então topei.
Saímos do quarto e voltamos até a sala, onde o Jeremias esperava. Ele sorriu, já imaginando que estávamos acertados e se levantou, pegando na mão dela. Mas ela o surpreendeu:
- O Tomás me disse que vocês já... conversaram.
- Sobre várias coisas, minha linda... Mas exatamente do que você está falando?
- Da fantasia dele.
- Sim. Já conversamos bastante e eu me propus a ajudar vocês, porque, se você aceita, é porque a fantasia também é um pouco sua, não é mesmo? – Perguntou, os olhos fincados na alma da minha esposa.
Ela baixou o olhar e depois olhou para mim. Então, o encarou novamente e disse:
- Se for acontecer... e não estou dizendo que vai, tem que ser com proteção. Você tem camisinha aí?
Jeremias a encarou ainda confuso e depois me encarou, até um pouco chateado:
- Para que camisinha? Você tá achando que eu posso estar doente, é isso? – Perguntou.
- Não, Jeremias. Claro que não! – Ela respondeu: - Mas é que eu... a gente estava tentando engravidar e... eu não posso correr nenhum risco do bebê...
- Nascer preto!? É isso? Você é racista, Bia? Poxa! Por essa, eu não esperava... – Retrucou o Jeremias, fingindo chateação ainda maior.
- Não! Pelo amor de Deus... Não é isso! É que... Pensa bem. Imagina que acontece de eu engravidar, e me nasce um bebê escurinho... Como é que eu vou explicar isso para todo mundo?
- Ué!? Diz que... que você tem um parente distante mais escuro. Você ou o Tomás... Sei lá!
Bia me encarou, chateada e falou:
- Não! Assim... Não dá, amor...
Eu via todo o plano indo por água abaixo, quando o Jeremias insistiu:
- Olha só, eu posso te garantir que não tenho doença alguma e engravidar... não é algo fácil. Tanto é que vocês já estão tentando há um bom tempo, certo? – Ele dizia, com uma calma e uma voz que faria até mesmo o mais incrédulo acreditar: - Se você quiser, podemos brincar, experimentar, e se rolar, eu prometo que gozo fora, embora ache desnecessário.
Minha esposa me encarou novamente, um legítimo temer do desconhecido transbordando em seu olhar. Jeremias viu ali uma chance, a dúvida existia, mas a vontade também. Então, ele a pegou pela mão e a puxou na direção dos quartos. Ela se deixou levar, mas no corredor, olhou pra mim e nos olhos vi um pedido de ajuda, para que eu a parasse, mas ao mesmo tempo implorando pra não interferir. Respirei fundo e não intervi. Eles entraram no nosso quarto, meu e de Bia, e a porta fechou.
Entrei em pânico. Comecei a suar frio, a ter vertigem, a imaginar o meu casamento acabando, mas novamente respirei fundo, de olhos fechados, uma... duas... três vezes. Lembrei então de um buraco na janela do nosso quarto e saí correndo da sala, dando a volta na casa. Para a surpresa de ninguém, tinha agora uma vista direta da minha cama.
O Jeremias já tinha baixado a calça e tirado a camisa, ficando apenas de cueca branca. Um volume enorme já prenunciava que ele estava excitadíssimo com a Bia e não era para menos. Ela, aliás, estava de costas para a minha posição e vi o Jeremias ir para cima dela, puxando-a pela cintura, mas já tacando-lhe um beijão na boca, daqueles de roubar o ar da pessoa. Depois, gentilmente puxou a blusa pela cabeça e voltou a namorá-la, acariciando os seios devagar, beliscando de leve os mamilos. Por fim, pôs a manzorra no seu short, massageando a bunda. Eu ouvia os beijos e os gemidos dela. Depois de bom tempo, ele se abaixou pra tirar o short e assim que ele chegou no seu tornozelo, vi ela fechar as pernas, falando:
— Não sei se consigo.
Não sei quem ficou mais tenso, se eu ou o Jeremias, mas ele era realmente esperto, um profissional amador, como disse:
— Te digo o que vamos fazer, Bia. Vamos devagar. Vamos ficar só de cueca e calcinha, e vamos nos curtir. Prometo que não tiro sua calcinha até você se sentir confiante.
Ela assentiu e ele retirou o short pelos seus pezinhos delicados, deixando só uma minúscula calcinha rendada que não escondia nada. Depois, ele a pegou no colo, fazendo ela dar um gritinho e a colocou gentilmente na cama. Lembrei de imediato daquela passagem na praia. Ele deitou ao seu lado e passou a beijá-la na boca e pescoço, acaricia-la no corpo todo, mas especialmente nos seios, que agora também lambia, beijava, mordiscava... Ele a elogiava sem parar, falando o quanto ela era linda e eu um privilegiado, sem cessar as carícias um instante sequer. Mas ela parou:
— Ainda acho que não devo tirar a calcinha.
Meu coração parou de novo. Jeremias a encarou com um sorriso cordial e teve uma ideia brilhante e perigosíssima:
— E que tal se o seu marido a tirasse? Acho que se ele fizesse isso, você entenderia de vez que transar comigo seria um presente que estaria dando para ele, para vocês dois.
O cara era mestre. Assumo. Ela o encarou, lhe deu um beijo que mexeu comigo, pois pareceu íntimo demais, ou talvez porque tenha sido por iniciativa dela, o primeiro, e a ouvi me chamar. Dei a volta na casa novamente e entrei pela sala. Ouvi novamente sua voz e fui até o quarto. Tentei abrir a porta, mas estava trancada. Dei dois toques e ela a abriu. Seu olhar era de dúvida, algo misturado ainda a um medo:
— Amor, o que ainda existe entre a minha buceta e um caralhão preto é essa calcinha. Você precisa decidir de vez se é isso mesmo que quer. Se for, quero que você tire a minha calcinha, já que tá abrindo mão de ter a exclusividade do meu corpo.
Eu ouvi a tudo aquilo, mas a única coisa em que me fixei foi no fato de a porta do meu quarto estar trancada. Não falei nada e ela insistiu:
- Ainda quer que eu vá em frente?
- Por que trancaram a porta? – Perguntei, sem responder sua pergunta.
Ela me encarou meio confusa e respondeu:
- Eu... Acho que foi autopreservação. Não me sinto à vontade ainda para você me assistir fazendo... isso. Então, devo ter trancado sem ver. Desculpa. Não vai se repetir. – Ela disse acariciando o meu rosto e insistiu: - Mas... E aí? Continuo ou não?
Eu acariciei o seu rosto também e pedi:
- Por favor, me deixa assistir. Prometo que fico quietinho. Você nem vai me notar.
Ela deu um meio sorriso que me doeu no fundo da alma. Não era de alegria, de satisfação, mas de pena pelo meu pedido, um pedido que ela ainda não se sentia pronta para atender:
- Amor, eu... Com você eu não consigo. – Ela me abraçou, os bicos duros dos seios apertando o meu peito: - Talvez depois, se eu tiver gostado e o Jeremias também, e a gente for repetir... Mas a minha primeira vez com outro, eu queria que fosse só minha... e do outro.
Respirei resignado, chateado, mas ainda esperançoso. Coloquei as mãos nas laterais de sua calcinha e ela segurou as minhas mãos:
- É a sua última chance: depois não tem volta...
Fiz um simples meneio de cabeça, indicando que entendia a situação. Minhas mãos tremiam enquanto eu puxava a calcinha pelas coxas dela. Olhei o monte de vênus aparadinho, num triângulo pequeno, discreto, mas lindo. Eu sabia que da próxima vez que visse a sua buceta, não seria a mesma, poderia estar arrombada e provavelmente cheia de porra.
O Jeremias quando viu eu tirar a sua calcinha de vez, veio até onde estávamos e pediu:
— Eu quero! Acho que mereço essa lembrança.
Entreguei a calcinha para ele e ele disse:
- Dê um beijo no seu marido, Bia. Ele é um baita marido e um amigo querido, merece esse momento.
Bia me abraçou e deu um beijo forte, profundo, intenso, como se fosse uma despedida para uma viagem que poderia não ter volta. Eu a queria de volta e faria de tudo para tê-la, mas acho que todos ali sabíamos que os caminhos que estavam para ser trilhados eram, de alguma forma, incerto, com vários destinos possíveis.
Jeremias segurou na mão dela e a puxou suavemente para dentro do quarto. Ambos ficaram me olhando por um instante, esperando que eu saísse, enquanto eu esperava que ela mudasse de ideia. Foi Jeremias que pediu:
- Tomás, é só na primeira vez. Depois, você fará parte, amigo. Confie.
Suspirei fundo e saí. Do corredor, vi Jeremias fechando a porta e a Bia me encarando, com um sorriso conformado no rosto. A porta se fechou num creeec, e depois de dois cliques, soube que estava trancada:
- Precisa mesmo trancar a porta? – Perguntei, chateado.
Depois de alguns segundos e de dois cliques, uma fresta foi aberta. Vi o rosto da Bia no vãozinho, seguido de um pedido:
- Só não espia, por favor. Quando eu me sentir mais... confiante, eu te chamo. Tá bom?
Concordei e novamente o creeec fechou a porta, agora sem nenhum clique.
Voltei correndo para o corredor externo, ao buraco na janela e vi os dois se abraçando sobre a cama. Pela primeira vez, Bia pegou o pau do Jeremias, ainda por cima do tecido da cueca e riu:
- Nossa! Parece grandão... Quanto tem de tamanho, Jeremias?
- Pode me chamar só de Jere, ou Jê, Bia, ou negão, se preferir...
Ela riu novamente e insistiu:
- Tá bom, Jê... Mas, e aí? Quanto tem de tamanho?
- O suficiente... – Ele brincou e sorriu.
- Ah, para, né! Vai, fala.
- Por que você não tira a minha cueca e me com a sua mãozinha?
Ela sorriu para ele e concordou com um movimento de cabeça. Então, se sentou ao seu lado e puxou a cueca. Ele levantou o quadril para ajudar e logo estava pelado, com uma jiboia de ébano brilhando sob a luz do quarto. Minha esposa pegou o pau dele e o levantou, falando:
- Credo, Jê. É quase do tamanho do meu braço. Ó! – Mostrou colocando seu delicado bracinho ao lado daquele monstro.
- Então, você já tem noção do tamanho. Gostou?
Ela olhava curiosa para o pau dele, balançando para um lado e para o outro, também olhando para o imenso saco de bolas enormes:
- Gente! É uma verdadeira ninhada de sucuri: tem a mãe cobra e dois ovos já.
- Pois é! Agora só está faltando um ninho quentinho para eu chocar os meus filhotes. – Brincou o Jeremias.
A Bia deu uma gargalhada, mas logo o repreendeu:
- Nem de brincadeira, Jê! Seus filhotes no meu ninho!? Nã, na, ni, na, NÃO!
Apesar de ter dito isso, não se afastou dele. Muito pelo contrário: aproximou ainda mais o seu rosto e passou a punhetá-lo com carinho, um olhar de quase devoção ante aquela imagem profana. A cabeça do pau dele parecia quase roxa e já brilhava com seus líquidos de excitação. Ela não se segurou mais e lhe de um beijo. Depois, outro. Depois uma lambida e a partir daí passou a fazer um oral digno do melhor filme pornô, um que eu nunca havia recebido. Ela fazia e olhava nos olhos dele e ficou assim um tempão, até ele decidir retribuir. Aí sim ele a lambeu por um tempão, fazendo ela se contorcer, pular e gemer alto. Ficaram ali se pegando por mais de uma hora.
As minhas pernas já estavam doendo e aí minha ficha caiu: não estavam se transando; estavam fazendo amor. Um calafrio percorreu toda a minha espinha e pensei de imediato: “Que merda eu fiz?” Não era isso que eu esperava. Ouvi o Jeremias dizer que precisava usar o banheiro e aproveite para confrontá-lo. Voltei para dentro de casa e assim que ele saiu, eu parei ele:
— Quando você vai trepar com ela? Tô assistindo faz um tempão e nada. Isso tá mais parecendo namorico...
Ele deu um sorriso e colocou uma mão no meu ombro, falando:
— Sabia que você estava espiando. Seguinte... Acha mesmo que eu posso enfiar meu brinquedo na sua mulher assim, do nada? Ela tá acostumada com o seu pau padrão, Tomás. Eu só a estou preparando e as preliminares vão fazer o primeiro gozo dela marcar para sempre na sua cabeça. Daí se vocês quiserem repetir, será tudo muito mais fácil, entende?
— Sei não, hein? Parece mais que você tá fazendo amor com ela e não trepando como um comedor faria...
— Tomás, Tomás, Tomás... Escuta o profissional. As duas primeiras casadas que comi, deu ruim. Com a primeira, não repeti o show: ela se assustou com a pegada mais selvagem e sumiu. A segunda me disse, depois da trepada, que foi o melhor sexo da vida dela, mas no dia seguinte me ligou dizendo que se sentia uma puta e também não quis mais. Ela era casada e foi fiel por mais de dez anos. Daí, de repente, deu para um pauzudo na cama do casal como se o mundo fosse acabar. Acabou que ela se sentiu usada pelo marido e por mim. Então, aprendi a fazer devagar, o mais carinhoso possível, pra ela se sentir especial e terminar tudo bem.
- Acho que entendi.
- Eu só quero fazer direito com a Bia para poder repetir. Não tenho mais tempo, nem paciência pra caçar outras casadas. Além disso, não lembro de uma tão linda e gostosa quanto a Beatriz. Só quero caprichar para a sua fantasia ser realizada em grande estilo, tá me entendendo?
Ele foi ao banheiro depois disso. Na volta me fez um sinal de positivo com a mão para mim e também apontou dois dedos para os próprios olhos, mas tive a impressão de ter mantido os dois dedos levantados por um segundo a mais, como se dissesse “vai lá assistir, corno”. Ele seguiu para o quarto e eu para o corredor externo.
No quarto, ficaram mais meia hora de pegação, primeiro em um abraço, carícias e beijos apaixonados. Depois, num 69, para aquecer de vez antes do ápice. Ele mandou ela subir em cima e pegou um tubo de lubrificante no bolso de sua calça:
- Cadê a camisinha? – Pediu a Bia.
- Vai insistir nisso, Bia?
- Por favor... – Resmungou a Bia, fazendo um biquinho que amoleceria até o coração do mais duro Golem.
Ele pegou então uma camisinha no bolso da sua calça e a vestiu no pau. Ainda assim passou um bom tanto de lubrificante. Bia assistia a tudo com um dedo na boca, quase salivando. Quando ele terminou e segurou o pau pela base, apontado para cima, ela disse:
— Não sei se aguento tudo...
— Acredita em mim, coração, você aguenta! Mas sua buceta nunca mais vai ser a mesma.
- Vai me machucar, não é?
- Não! Claro que não. Só vai ser diferente quando você transar com seu marido.
Bia suspirou e se posicionou sobre ele, subindo em seu colo. Ela se apoiou nas próprias pernas enquanto ele encaixava a cabeça daquele monstro na entrada da sua bucetinha. Vi a Bia descendo devagar naquele enorme pau preto. Eu também não acreditava que ela o aguentasse todo dentro de si. Suor escorria da testa para os seus seios. Ela gemia de olhos fechados, como se temesse desistir se os abrisse. Não sei quanto entrou, talvez dois terços, mais da metade com certeza. Uma lágrima rolou por sua face e ele falou:
— Não precisa ir além. Não quero te machucar. Apenas aproveite. Ele é todo seu por hoje.
Ela se aninhou no peito dele e se beijaram novamente. Ele acariciava a pele, dizendo o quanto era bonita, gostosa e safada. Finalmente, ela olhou nos olhos dele:
— Eu tenho que fazer isso. Preciso. Não existem muitos como você. Devo a você e ao Tomás, que sempre desejou tudo isso.
- Relaxa, Bia. Deixa para fazer isso quando for na frente dele então. Já que quer fazer isso por ele, faça na frente dele.
- Preciso treinar antes para não fazer feio, né, Jê? – Ela resmungou, voltando a se sentar.
Ela começou a subir e descer. Não aumentava a subida, mas sempre aumentava a descida. Centímetro por centímetro, ela foi acomodando aquela cobra dentro de si. Apertou os dentes, gemeu, chorou. Parou para respirar várias vezes até engolir todo o pau do Jeremias. Quando seu ventre tocou o dele, ele falou alto o suficiente para quem quisesse ouvir:
— Uma putinha perfeita!
Ele estava certo. Não acreditava que a minha Bia conseguiria, mas ela tinha conseguido. Ela voltou a quicar. Primeiro, devagar, da cabeça à base, mas logo passou a acelerar e encurtar os movimentos. Os gemidos sempre ficando mais fortes, como se ela quisesse que eu os ouvisse:
— Ohhh... Isso! Ai! Tô amando esse pau preto... gigante... Ahhhhh! Não acredito como tá no... fundo. Isso! Issssss...
Depois de uns dez minutos cavalgando à toda, Jeremias a puxou para o seu peito e disse:
— Chegou a hora de te dar a melhor foda da sua vida.
- Vai me foder gostoso, vai? Quero ver então! – Ela o desafiou, com um sorriso malicioso no rosto.
Além disso, ela rolou na cama, escancarando suas pernas e as levantando, mantendo abertas enquanto segurava os joelhos. Mas ele tinha outro plano:
- Depois te como assim também, mas agora eu quero você de quatro.
— Credo! Igual uma cadela?
- Isso! Você vai ser a minha cadelinha, Bia. Você quer, não quer?
Ela não respondeu, mas ficou de quatro, uma posição que eu pouco havia desfrutado, tudo por bloqueio de sua rígida criação evangélica. Jeremias abriu a sua bunda e passou a língua de baixo para cima, lambendo com gosto o seu cu, fazendo ela reclamar:
- Não! Aí é sujo...
- Eu limpo, com a língua. – Retrucou Jeremias, metendo ainda mais a língua ali.
Bia começou a rebolar na cara do Jeremias e a arfar. Eu conhecia aqueles sons, ela estava quase gozando. Mas Jeremias queria estender aquele momento e se levantou, agarrando seus quadris. Finalmente, eu veria minha esposa sendo fodida por um comedor profissional. Ele encaixou o pau e o empurrou devagar até as bolas baterem na bunda dela. Dessa vez, entrou relativamente fácil, apenas com três ou quatro movimentos. Ele aumentou o ritmo aos poucos, e em poucos minutos, já estava socando rápido e forte. A Bia gritava em êxtase:
— Oh, Deus! Sim! Isso! Por favor... não... para! Sim! Oh, Jêêêêêêê... Ah! Ai! Ah! Ah! Ah! Ah! Ah! Ah!
Ver aquele imenso pau preto e grosso martelando minha mulher era insano. Ela começou a falar palavras desconexas, estava gozando, mas ele não parou, nem ela. Parecia que ela estava gozando sem parar, ou tendo múltiplos orgasmos. Ambos estava suados pra caralho. Às vezes, ele diminuía pra respirar um pouco; às vezes, acelerava novamente. Treparam assim por quase meia hora, até ele avisar que ia gozar. Ela o olhou por sobre os ombros e implorou:
— Por favor, jorra sua porra dentro de mim. Enche a minha buceta de leite.
- Tem certeza, Bia? Não vai se arrepender depois?
Ela se calou. Ainda estava insegura e ele, como um bom comedor, sabia que aquilo poderia tardar, mas iria acontecer:
- Deixa eu gozar na sua boca? – Propôs então.
Ela sorriu:
- Quero! Pode...
Ele saiu dela e ficou de pé sobre a cama. A Bia ficou de joelhos e segurou os próprios cabelos para não sujar, mas ele entendeu como uma oferta e os segurou para poder comandar a proximidade entre ambos. Ele então começou a se punhetar freneticamente e deu um último gemido, enfiando a cabeça do pau na boca dela, certamente soltando a torrente de porra que ela tanto esperava. Eu vi o pau dele dando coices enquanto ele urrava e minha esposa se desdobrava para não desperdiçar o leite da vida. Não conseguiu e boa parte escorreu pelos cantos de sua boca, caindo sobre seus seios. Só então senti que o meu próprio pau dava também os seus próprios coices dentro da minha cueca, sem que eu o tivesse tocado.
Sentei no corredor, mas conseguia ouvi-los conversando. Bia dizia ainda não acreditar que havia aguentado todo o pau do Jeremias, algo que eu também só acreditava porque tinha visto. Ele, por sua vez, se rasgava em elogios a ela, dizendo que nunca imaginava que por trás daquela fachada de esposa certinha, se escondia uma mulher tão quente. Ficaram conversando um tempão, alheios a mim, aliás, parecia que eu não existia naquele momento e isso me incomodou.
Acho que já haviam se passado uns 20 minutos ou mais quando a Bia se lembrou que eu existia, pois ouvi ela perguntar ao Jeremias como será que eu estava depois do show que eles deram. Jeremias foi sincero:
- Aposto que ele deve ter dado a melhor gozada da vida dele numa punheta.
- Ai, que nojo, Jê!
- Ué!? Por quê? Cê acha que a gente não bate umazinha quando tá carregado? Imagina ele que, além de carregado, está realizando uma fantasia! Digo mais, só não será melhor que a punheta que ele irá bater quando nos assistir trepando...
- Então, esse é outro problema... Não sei se tenho coragem de fazer com ele assistindo. Eu... Sei lá! Parece algo tão... errado.
- Bia, ele é seu marido. A fantasia é dele, de vocês. Acho totalmente justo que ele assista. Mas eu não posso te obrigar, essa decisão tem que ser sua.
Levantei-me e fui caminhando lentamente para a sala. Sentei-me no sofá e eles ainda demoraram mais uns 10 ou 15 minutos para aparecerem. Acho que foram tomar um banho, porque a Bia estava limpa e cheirosa, vestida num roupão felpudo. O Jeremias também parecia ter se banhado, mas vestia apenas sua cueca. Ela se sentou no braço do sofá e, em silêncio, ficou me olhando. O Jeremias disse que iria beber um copo de água e sumiu na cozinha:
- Tá tudo bem, amor? – Ela me perguntou, receosa.
- Comigo sim. E com você?
- Estou bem também. – Ela olhou para a cozinha, mas voltou a me encarar: - E a gente, como está?
- Estamos bem, Bia. Eu só fiquei meio chateado por não ter assistido. Eu queria tanto...
Ela sorriu e veio se sentar no meu colo, de frente para mim. Seu roupão quis se abrir, mas ela o manteve fechado. Segurou o meu rosto e me fez encará-la, olhos nos olhos:
- Eu sei, amor, e isso vai acontecer. Acredite. Eu só... não sei se consigo hoje.
- Poxa, Bia, mas eu...
- Amor, por favor. – Ela me interrompeu e calou de vez com um beijo: - É a minha primeira vez. Eu ainda estou me redescobrindo e tentando entender como eu posso fazer isso na sua frente sem te ofender. Só... me deixa aprender comigo mesma hoje. Eu prometo que vou realizar a sua fantasia antes do que você imagina. Juro juradinho! – Disse e levantou o dedo mindinho.
Não lhe dei o dedinho porque imaginei que iria participar. Fiquei chateado mesmo e acabei falando demais:
- Eu ouvi tudo! Não sei o porquê do seu medo...
- Ouvir não é o mesmo que ver. As imagens impactam muito mais. Não tem aquele ditado que diz que uma imagem vale mais do que mil palavras? Então...
Ela abriu o roupão e me deixou ver seus seios, túrgidos, inchados, com várias manchas avermelhadas, mas foi a buceta que estava realmente diferente, bem vermelha e inchada:
- Posso ver por dentro?
- Tomás, cê nunca me pediu isso? Virou médico agora?
- Não, é só... curiosidade.
- Ah, amor, eu... não me sinto à vontade. Desculpa.
Eu a encarei e insisti:
- Ainda não entendo... Estou vendo você e estou bem. Por que não posso assistir?
- É que ver ali em ação é diferente, entende? Eu...
- Mas... eu também assisti...
Ela me encarou surpresa e ficou em silêncio por um tempo. Então, perguntou:
- Assistiu, como? Da porta?
- Por uma fresta da janela. Aquela ripinha quebrada...
Ela seguiu me encarando e fechou a cara, como se tivesse se sentido desrespeitada. Fechou o roupão e sem dizer nada, se levantou do meu colo. Foi então até a cozinha e ouvi conversar algo com o Jeremias, mas não entendia o que, certamente de que eu havia assistido. Fui até eles só para ouvi-la reclamar:
- Hoje não dá mais. Perdi o tesão...
- Tudo isso por que eu quis te assistir, Bia? Poxa! Sou seu marido, eu te conheço de frente e verso. E... E a fantasia era minha! Acho que eu tinha direito.
Ela estava sentada no colo do Jeremias e me olhava brava. Bebeu um pouco de água e se levantou, vindo na minha direção. Então, me abraçou e beijou a boca:
- Você tem, amor. Tem todo o direito. Eu só estou confusa. Ainda não sei direito como me encaixar nessa situação, entende? Desculpa.
- Tá tudo bem, amor, eu também te entendo, e digo mais, não quero atrapalhar essa sua experiência com o Jeremias. Se vocês quiserem continuar, eu aceito e deixou vocês à vontade, até saio de casa se você preferir.
Ela me encarou surpresa e sorriu:
- Não! Não precisa de tanto. – Então um sorriso malicioso brotou em seu rosto e ela disse: - Mas se você me permitisse fazer uma coisa, eu adoraria.
- Coisa!? Que coisa?
- Eu queria dormir com o Jeremias hoje. Assim, a gente pode brincar um pouco mais. – Então acariciou o meu rosto e piscou: - E se você quiser assistir a gente lá do seu escondidinho, eu aceito.
Eu ia novamente reclamar o meu direito de assistir presencialmente, mas ela se antecipou:
- Prometo que será só hoje. Da próxima em diante, sempre que você quiser participar, você participará, assistindo ou também ficando comigo. É uma promessa. Palavra de honra!
Corno eu já era, então porque não aceitar mansamente seu pedido? Aceitei. Depois de tomarmos mais algumas cervejas e dela beber quase o restante da garrafa de vinho, ela se despediu de mim:
- A porta vai ficar destrancada e pode me assistir se quiser. Será só hoje assim, depois faremos do seu jeito.
Concordei com um meneio de cabeça e ela me beijou. Depois disse, olhando nos meus olhos:
- Eu te amo! Dorme bem.
- Também te amo. E durma nada!
Ela riu e Jeremias gargalhou. Depois de um aperto de mão, eles se foram para o quarto, fechando a porta. Fiquei ainda um tempo refletindo até ouvi-los transarem. Agora não demoraram tanto. Fui até o meu posto de observação e notei algo diferente. Dessa vez, não usavam camisinha. Não sei se o Jeremias não tinha outra ou se ela o havia liberado, fato é que o risco havia aumentado e eu só podia torcer para que ela soubesse o que estava fazendo.
Depois de um tempo, cansei de observá-los e decidi me deitar no quarto de hóspedes. Fiquei acordado por horas, ouvindo eles trepando, as molas rangendo, a cabeceira batendo na parede. Meu pau doía de tantas punhetas já havia batido, nem conseguia me tocar mais. Peguei uns calmantes dela no banheiro e apaguei.
Às seis da manhã, despertei com o silêncio. Abri a porta do meu quarto e vi a cena mais linda da minha vida: Bia nua em cima do corpo negro e forte do Jeremias. Peitos esmagados no peito dele. Uma mão dele na coxa dela, a outra na lombar, como se marcasse o território. Havia porra escorrendo da buceta dela, fazendo poça no lençol, uma mancha que já tinha uns dez centímetros.
Parece que ele decidiu usá-la como uma tela e pintá-la de porra depois que eu dormi. Bunda, coxas, queixo e cabelo cheios de esperma seco. Sua aliança de casamento, também toda gozada. O Jeremias não mentiu com o apelido "Garanhão Gozador" e a Bia pareceu não ter se segurado dessa vez, entregou-se de corpo e alma para ele. Vendo os dois dormindo, soube que era o começo de algo grande.
Voltei para o meu quarto, mas não conseguia mais dormir. Levantei-me já passando das 7:00 e fui preparar um café da manhã para todos, afinal, todos deviam estar com fome: eles pela maratona de sexo; eu pela minha de punheta. Não demorou muito e o Jeremias surgiu, sentando-se à mesa:
- Tá de boa, Tomás?
- Tôôô... Tô. Só não tô melhor porque não pude assistir, mas...
- Isso vai acontecer, cara, ela já te disse isso. Relaxa. Primeira vez é assim mesmo, às vezes, alguma coisa não sai exatamente como a gente planeja.
- É. Fazer o quê...
- Fica de boa. – Ele me deu um toque no ombro e virou uma xícara de café: — A Beatriz não acorda cedo. Fiz coisas com ela ontem que você nunca faria, mas, em compensação, falei para ela repetir tudo com você. Acho que você vai adorar.
- Pelo menos isso, né?
- Cê assistiu a gente depois, não assistiu?
- Assisti.
- Viu que a gente transou sem camisinha, né?
- Vi, e não entendi.
- Eu não tinha outra e ela acabou aceitando que sou de confiança, e sou mesmo! Pode ficar sussa! Mas relaxa, engravidar não é assim fácil. Tenho certeza que ela ainda não emprenhou de mim.
- Ainda? – Eu o encarei, meio invocado.
- Risco tem, você sabe. Mas acho muito difícil ter acontecido. Além do mais, se tiver acontecido, vocês querem filho, não querem? Se vocês quiserem, eu posso vir um dia por mês pra comer ela nos dias férteis. Aposto que cê ia ficar taradão e comê-la todo dia só para diminuir as minhas chances de engravidar sua mulher. E aí? O que você acha? Topa?
Odeio admitir, mas meu pau endureceu na hora. Balancei a cabeça negando:
— Melhor não... Seria foda saber que você tá comendo ela sem nada nos dias férteis.
Eu só não sabia que a Beatriz estava nos ouvindo. Ela apareceu atrás de nós e, me olhando fixo, disse:
— Eu estava no delírio ontem quando brinquei de falar isso pro Jeremias. Bêbada, Tomás! Mas você aí, de dia, sãozinho, dizendo que seria excitante se ele me comesse nos meus dias férteis!? Já que é assim, vamos melhor! Por que só um dia por mês? Vamos fazer nos três dias!
Ela então saiu da cozinha, pisando alto e olhei para o Jeremias que apenas sorriu e fez um movimento com as mãos, como um sinal para que eu tivesse paciência. Logo, ela voltou com o restante de suas pílulas anticoncepcionais e jogou no lixinho. Então virou para o Jeremias e disse:
— Meu período fértil começa amanhã. Vamos treinar mais um pouco?
Ela voltou para o quarto e o Jeremias se virou para mim:
— Avisei que isso podia rolar. Melhor já ir pensando na desculpa pro bebê preto. – Deu-me um tapa nas costas e riu: - Tô brincando, irmão. Relaxa que eu vou lá conversar com ela.
Ele entrou no quarto, mas não fechou a porta. Foram minutos em silêncio até que eu decidi ir atrás deles. A Bia estava em cima dele, ele apertando as nádegas dela, abrindo-as na direção da porta e eu vi então a sua buceta, vermelha, inchada e bastante arrombada. Ele me indicou e ela me encarou:
— Fecha a porta, por favor, amor.
E então ela começou a beijá-lo, as mãos subindo e descendo pelo seu peito. Como eu me mantive imóvel, assistindo, realizando a minha fantasia, ela novamente me encarou. Só que agora gritou:
— FECHA ESSA PORRA DE PORTA, TOMÁS!
Eu murmurei pra mim mesmo:
— O que eu fui fazer?
OS NOMES UTILIZADOS NESTE CONTO SÃO FICTÍCIOS, E OS FATOS MENCIONADOS E EVENTUAIS SEMELHANÇAS COM A VIDA REAL SÃO MERA COINCIDÊNCIA.
FICA PROIBIDA A CÓPIA, REPRODUÇÃO E/OU EXIBIÇÃO FORA DO “CASA DOS CONTOS” SEM A EXPRESSA PERMISSÃO DOS AUTORES, SOB AS PENAS DA LEI.