Um aviso ao leitor
Você já sentiu um desejo que não se explica, que pulsa como uma corrente sob a pele, desafiando toda a lógica? Se está aqui, mergulhando nestas palavras em um canto escondido da internet, é porque algo em você entende isso. Não me venha com sermões, por favor. Não me diga que o prazer é pecado, que a transgressão é vergonha. Aqui, a carne fala mais alto que a moral, o toque dissolve as regras. Este é um espaço de entrega — com um estranho, um amante ou até com quem carrega laços proibidos. Se isso te incomoda, feche os olhos, vá rezar. Mas se ficou, é porque sente o mesmo fogo que eu. Eu sou Ana Beatriz, Bia, 23 anos, e esta é a minha história — crua, sem véus, mas profundamente minha.
A semente da vingança
Aos 23, eu dividia um apartamento pequeno com minha mãe no coração barulhento de São Paulo. O trânsito incessante lá fora parecia ecoar o caos dentro de mim. Meu pai se foi há anos, consumido por uma doença que veio depois da traição dela. A traição foi a ferida inicial, mas o que realmente me corroeu foram os anos seguintes: a indiferença dela, a forma como me tratava como um fardo, uma presença incômoda em sua nova vida livre. Ela mal olhava para mim, priorizando seus casos passageiros, deixando as contas e o peso da casa sobre meus ombros. Foi isso que me fez jurar, em silêncio, que ela nunca mais seria feliz em um relacionamento. O amor que eu ainda sentia por ela — um amor teimoso que se recusava a morrer — brigava com o ódio, como duas feras num ringue dentro do meu peito.
Continuei em casa depois dos 18, não por escolha, mas por necessidade. Trabalhava como atendente numa loja de roupas, pagando contas, ajudando com o aluguel quando a pensão acabou. Minha mãe, livre da sombra do meu pai, tornou-se um redemoinho de homens. Ela não escondia nada. As paredes finas do apartamento eram testemunhas cruéis: o som abafado de risadas cúmplices, o rangido da cama, a voz dela chamando nomes que eu preferiria não ouvir. O pior não era o barulho em si, mas a intimidade desavergonhada que me era imposta, como se minha presença fosse irrelevante. Eu deveria odiar aquilo, e odiava — não pela depravação, mas pela falta de consideração.
O desejo proibido
Quantas noites passei colada na porta entreaberta, espiando pelas frestas? Via sombras se movendo na penumbra da sala, o contorno de um homem sobre ela, o movimento ritmado que ecoava no silêncio da noite. O aroma de perfume misturado com suor impregnava o ar, e eu sentia meu corpo responder, contra minha vontade. Minha mão descia, lenta, os dedos encontrando o calor úmido entre minhas pernas. Eu me tocava, imaginando ser eu ali, mas me segurava. “Só com quem ela amar”, eu sussurrava, como um mantra sagrado. Gozava em silêncio, mordendo os lábios até quase sangrar, o prazer misturado com a raiva, um veneno que eu bebia gota a gota.
Eu não era santa. Tinha meus próprios desejos, minhas noites de entrega com amantes escolhidos a dedo, mas fazia tudo no escuro, com discrição. Minha mãe, não. Ela se exibia, como se quisesse que o mundo soubesse. E eu, dividida entre o amor e o ódio, guardava minha promessa como uma arma carregada.
O novo amor dela
Tudo mudou de repente. Os homens aleatórios sumiram. Ela ficou com um só, e o silêncio substituiu os escândalos. Nada de sons altos ou camas rangendo. Se eu quisesse saber se estavam juntos, precisava caçar pistas: uma toalha úmida no banheiro, um olhar cúmplice na cozinha, o leve aroma de desejo impregnado no sofá. Meu instinto gritou: esse era o homem. Ela estava apaixonada.
Comecei a me aproximar, com sorrisos calculados, perguntas suaves. “Mãe, você tá diferente, mais leve. Conta pra mim?” Ela resistiu no início, mas numa noite, entre taças de vinho tinto barato, se abriu. “É o Carlos, Bia. Ele é... especial. Acho que é amor.” Abracei-a, fingindo calor, mas por dentro meu coração batia acelerado. “Que lindo, mãe. Se ele for bom pra você, vou até chamar de pai.” Ela sorriu, os olhos brilhando, sem suspeitar que eu tramava.
O plano toma forma
Carlos entrou na nossa vida como um alicerce. Alto, com ombros largos e olhos castanhos que pareciam enxergar além da superfície. Ele era gentil, atencioso e amava minha mãe de verdade — eu via no jeito que ele a abraçava, no cuidado com que preparava o café da manhã para ela. Comecei a chamá-lo de “pai” na frente dela, e via a felicidade dela crescer. Mas era tudo parte do plano. Eu queria destruí-la, expor sua vulnerabilidade, espalhar as provas da minha vingança — vídeos, fotos, mensagens nas redes — e então partir. Tinha tudo pronto: passaporte, visto, dinheiro guardado de anos ralando na loja. Ia para a Irlanda, recomeçar longe daquele ninho de memórias. Só faltava o golpe final.
Levei meses observando. Vi o brilho do celular dela na cozinha, o movimento dos dedos enquanto digitava a senha. Peguei o celular “emprestado” para pedir uma pizza e, em um segundo, memorizei tudo: a senha, o e-mail, o acesso às redes sociais. O prazer do golpe final não seria a publicação, mas a certeza de que a bomba-relógio estava com ela.
A sedução começou como um jogo sutil. Um olhar mais demorado enquanto passávamos café na cozinha, um toque leve no braço ao rir de uma piada boba. Eu usava blusas que deixavam a curva dos seios à mostra, calcinhas que marcavam sob o short curto. Carlos resistia, desviava os olhos, mudava de assunto. Às vezes, saía da sala com uma desculpa qualquer. Eu sentia o conflito nele — o desejo lutando contra a lealdade. Uma noite, ouvi ele cochichando com minha mãe na cama: “Amor, a Bia... às vezes sinto ela me olhando de um jeito diferente. Tô ficando louco?” Minha mãe riu, acariciando o rosto dele. “É coisa da sua cabeça, Carlos. Ela te vê como pai, só isso.” Eu sorri no escuro, atrás da porta. A resistência dele tornava tudo mais doce.
A dança da tentação
Por semanas, plantei sementes. Um roçar acidental ao passar por ele no corredor, um suspiro mais profundo enquanto me espreguiçava na sala. Ele lutava, mas eu via as rachaduras. Seus olhos demoravam um segundo a mais no meu decote, sua respiração ficava mais pesada quando eu me aproximava. Ele me queria, mas a culpa o segurava, como um animal preso, rosnando contra as grades. Eu precisava de uma chave, algo que o fizesse ceder sem parecer forçado.
Preparei o cenário com cuidado. No meu quarto, deixei meu celular disfarçado entre os livros da estante, com a câmera voltada para a cama. Era um ângulo arriscado, mas bastaria para ter as provas. Escolhi um dia em que minha mãe estaria no trabalho até tarde. Fingi uma crise, algo que o trouxesse para mim. Chorei alto, dizendo que estava com uma enxaqueca insuportável, que precisava de ajuda. Carlos veio, o rosto cheio de preocupação. “Bia, o que houve, filha? Tá tudo bem?”
Sentei na cama, os olhos vermelhos, o corpo vulnerável sob uma camisola fina que deixava entrever a curva dos seios. “Não sei, pai. Tô me sentindo tão sozinha, tão perdida.” Ele hesitou, mas sentou ao meu lado, a mão no meu ombro. “Calma, vai passar. Quer um remédio?” Toquei o braço dele, sentindo o calor da pele, o músculo firme sob a camiseta. “Só me abraça, por favor. Só preciso de alguém agora.” Ele resistiu, o corpo tenso. “Bia, não sei se...” Mas eu me encostei, o rosto no peito dele, inalando o perfume amadeirado que me fazia cerrar os olhos. “Você é tão forte, tão presente”, murmurei, minha mão subindo pelo braço dele, lenta, como se fosse inocente.
A queda inevitável
Ele tentou se afastar. “Bia, isso não tá certo. Sua mãe...” Sua voz tremia, mas ele não se moveu. Olhei nos olhos dele, meus lábios a centímetros dos dele. “É só um carinho, pai. Não tem nada de errado.” O abraço veio, hesitante, e eu me pressionei contra ele, sentindo o coração dele disparar. Beijei seu pescoço, a pele quente e salgada, um toque leve que fez ele soltar um gemido baixo. “Para, Bia. A gente não pode.” Mas sua mão apertou minha cintura, traindo as palavras.
“Quero você, Carlos”, sussurrei, minha boca roçando a orelha dele. “Sempre quis.” Ele tentou se levantar, mas segurei sua mão, puxando-o de volta. “Não nega o que você sente. Eu vejo nos seus olhos.” Ele fechou os olhos, respirando pesado. “É errado, Bia. Sua mãe é tudo pra mim.” Mas o volume na calça dele contava outra história. Desci a mão, roçando de leve, sentindo o membro pulsar, vivo e pesado sob o tecido. Ele gemeu, a cabeça caindo para trás. “Por favor... não faz isso.”
Mas o desejo já tinha vencido. Ele me beijou, um beijo faminto, línguas se enroscando com urgência. Suas mãos encontraram meus seios, apertando por cima da camisola, os mamilos endurecendo sob seus dedos. Tirei a roupa devagar, revelando a pele nua, o calor do meu corpo chamando o dele. Ele chupou meus seios, a boca quente, a língua traçando círculos que me fizeram arquear. “Que delícia, Bia... mas a gente não devia”, ele murmurou, a voz partida. “Então para”, provoquei, sorrindo. Ele não parou.
O clímax da transgressão
Caí de joelhos, abrindo o zíper dele. O membro dele era firme, quente, pulsando na minha mão. Lambi a cabeça, saboreando o pré-gozo salgado, antes de engolir devagar, os olhos fixos nos dele. Ele gemia, segurando meu cabelo, os dedos apertando com força. “Sua safada... chupa assim.” Chupei com vontade, a boca deslizando, a garganta se ajustando ao tamanho. Ele gozou rápido, jatos quentes na minha boca, escorrendo pelo queixo. Engoli o que pude, lambendo os lábios. “Delícia de leitinho, pai.”
Ele me puxou para a cama, me virou de quatro. Entrou com força, o som da carne batendo, tapas estalando na minha bunda. “Toma, sua vadia. Era isso que você queria?” Eu gemia, o prazer subindo em ondas, o corpo respondendo a cada estocada. Mudamos: eu por cima, cavalgando, sentindo ele fundo, roçando no ponto que me fazia tremer. Depois, de lado, ele me abraçando por trás, mordendo meu ombro, o suor misturando nossos cheiros. “Você é uma tentação”, ele sussurrou, a voz rouca de desejo.
O sexo anal veio como um pedido natural. “Quero sua abertura traseira, Bia”, ele disse, lubrificando com saliva e o próprio tesão. Senti a pressão, a queimação inicial se transformando em êxtase. Ele metia lento, depois mais fundo, enquanto eu rebolava, pedindo mais. “Me fode, pai. Dilata tudo.” Ele batia na minha bunda, no rosto, chamando de puta, de filha safada. Gozei forte, o corpo convulsionando, a abertura apertando ele até ele gozar dentro, quente, demorando a voltar ao normal.
O preço da vingança
Depois, o silêncio. O quarto cheirava a sexo, nossos corpos suados colados na cama. Ele murmurou algo sobre culpa, sobre minha mãe, mas eu apenas sorri. Tinha tudo gravado. Deixei as provas prontas: vídeos no pen drive, prints espalhados pela casa, posts programados nas redes dela. No bilhete, escrevi: “Mãe, aproveitei o amor que você tanto valorizou. Agora vou construir minha vida na Irlanda. Felicidades ao casal. Beijos, sua filha.”
Saí de casa, o passaporte na bolsa, o futuro me esperando. Olhei para trás, para o apartamento que um dia foi um lar e depois se tornou um palco de miséria. O coração não estava leve, mas preenchido. O prazer e a vingança, misturados, tinham me dado algo que o ódio sozinho não podia: uma saída. E eu, finalmente, estava livre. E você, que chegou até aqui, sentiu o mesmo calor? Gozou com a minha história?