Eu estava quase chegando na casa da minha mãe quando me lembrei: o tablet. A porcaria do tablet com todo o trabalho da faculdade estava no quarto do meu pai. Eu tinha ido buscar um carregador mais cedo e deixei lá, na pressa de sair, deixei o tablet.
Resmungando, dei meia-volta. A casa estava silenciosa e escura, só a luz da varanda acesa. Peguei o chaveiro e abri a porta, sem fazer muito barulho. Talvez ele já estivesse dormindo.
Subi as escadas, dois degraus de cada vez, querendo resolver aquilo rápido. A porta do quarto dele estava entreaberta, um filete de luz saindo de lá. Estranho. Ele sempre dormia no escuro.
Na minha pressa, nem pensei em bater. Empurrei a porta e entrei.
E então, o mundo desabou.
A luz lateral estava acesa, criando um círculo íntimo sobre a cama. E no centro daquele círculo, uma imagem que arrancou o chão de debaixo dos meus pés.
Meu pai. Completamente nu, aquele corpo enorme e peludo que eu conhecia desde sempre, mas agora... agora era diferente. Ele estava de joelhos na cama, suas costas largas e musculosas tensionadas, sua bunda redonda e peluda para cima, numa pose de pura... expectativa. De poder. E debaixo dele, também nu, com as pernas abertas, estava o Fernando. Meu melhor amigo. Seu rosto estava virado para a porta, seus olhos arregalados de terror, de vergonha. A expressão dele era de quem tinha sido pego no meio do pior pesadelo possível.
O choque foi tão físico que me paralisou. Senti o ar sair dos meus pulmões como se tivesse levado um soco no estômago. Meu cérebro se recusou a processar. Meu pai. Fernando. Nu. Na cama. Juntos.
Foi um segundo que durou uma eternidade.
Meu pai se virou de repente, quase caindo, seu rosto uma máscara de pânico absoluto. Suas mãos voaram para cobrir o pau dele, que estava... estava duro. Grande. Assustadoramente grande.
"Thiago! Espera! Filho, deixa eu explicar!"
A voz dele, rouca e desesperada, me atingiu como um chicote. Explique? Explicar o quê? Explicar por que ele estava prestes a foder o meu melhor amigo na própria cama dele?
Eu não queria ouvir. Não queria saber.
"Meu Deus! Puta que pariu! Desculpa! Eu… esqueci umas coisas… a mãe cancelou… eu… DESCULPA!"
As palavras saíram da minha boca num jato, estridentes, sem sentido. Eu só precisava sair dali. Virar as costas para aquela imagem.
Girei nos calcanhares e desci as escadas correndo, quase tropeçando, meus passos ecoando na casa vazia como se eu estivesse sendo perseguido. E de certa forma, eu estava. Pela imagem do meu pai, peludo e potentemente sexual, sobre o corpo do Fernando. Uma imagem que, eu sabia, nunca mais ia me abandonar.
"Thiago! Espera! Filho, deixa eu explicar!"
A voz do meu pai ecoou no corredor de baixo, grave e cheia de um desespero que eu nunca tinha ouvido. Eu parei na cozinha. Ouvi os passos pesados dele descendo as escadas. Quando me virei, ele estava lá, na entrada da cozinha.
Puta que merda, pensei.
Ele estava só de cueca. Uma cueca branca, simples, de algodão, que eu já tinha visto mil vezes no varal. Mas nunca... nunca assim. A cueca estava claramente abarrotada, moldando um volume que eu, honestamente, nem sabia que ele tinha. Meus olhos não conseguiam evitar. Aquele torso todo peludo, os pelos escuros e molhados grudados no peito largo, os braços fortes... cara, ele era grande. Eu sempre soube que ele era forte, mas nu, assim... era diferente. Era assustadoramente masculino. E aquele volume na cueca... não dava pra ignorar.
"Thiago, escuta...", ele disse, ofegante, suas mãos abertas num gesto de paz. "O que você viu... é o que está acontecendo. Não tem mais nada pra esconder de você."
Eu só conseguia balbuciar. "Vocês... você e o Fernando... transando?" A palavra saiu como um estranhamento.
"É. Aconteceu. E tá acontecendo. É... é só sexo, filho. Uma coisa entre adultos. Nada mudou entre a gente, eu prometo."
Eu senti um nó na garganta. "Nada mudou? Como assim nada mudou, pai? Eu acabei de ver você... quase..." Eu não consegui terminar. Uma parte de mim estava enojada. Outra parte, uma parte que eu não queria admitir, estava... fascinada. E com ciúmes? Era isso? Ciúmes do Fernando? Daquela intimidade? Do fato dele estar tendo aquilo com o meu pai, e eu... eu estava de fora? A confusão na minha cabeça era uma bagunça.
Meu pai me observou, seus olhos escuros, geralmente tão sérios, agora estavam analisando cada microexpressão no meu rosto. Ele respirou fundo.
"Thiago...", a voz dele baixou, ficou mais suave, quase um sussurro. "Se você tá se sentindo... excluído... ou se tem alguma curiosidade... a gente pode conversar sobre isso. As coisas não precisam ser assim."
Excluído. A palavra me atingiu em cheio. Era exatamente isso. E ele tinha percebido. Como ele tinha percebido?
Ele continuou, cauteloso, como se estivesse andando sobre ovos. "Eu vou lá em cima falar com o Fernando. Ver como ele está. Se... se a ideia for muito estranha para você, a gente para. Respeito total. Mas se não for... a porta está aberta."
Ele não esperou minha resposta. Deu um passo para frente, colocou uma mão pesada no meu ombro, a pele dele estava quente, me olhou nos olhos por um segundo que pareceu uma hora, e então saiu, subindo as escadas novamente, deixando-me sozinho na cozinha iluminada.
Eu me senti um idiota completo. Um idiota confuso, com o coração acelerado, e, eu odiava admitir, com um volume na minha própria calça que não tinha nada a ver com o choque. A imagem do meu pai, daquela forma, naquela cueca, a oferta implícita nas suas palavras... era muito para processar.
Fiquei ali, ouvindo os murmúrios baixos vindo de cima. A voz grave do meu pai, tentando acalmar o Fernando. Não conseguia distinguir as palavras, só o tom. Depois, silêncio.
Alguns minutos depois, ouvi os passos dele descendo. Mais lentos dessa vez. Ele apareceu na porta da cozinha. Ele havia vestido uma bermuda, mas ainda estava sem camisa. Seu peito peludo subia e descia calmamente. O olhar dele era sério, mas não mais assustado.
"Ele está envergonhado que tudo, mas bem", ele disse, sua voz calma agora. Ele se apoiou na mesa, seus olhos me escaneando, tentando ler minha reação. "E aí, Thiago? O que você decide?"
O coração parecia que ia sair pela minha boca. A palavra tinha saído quase sem eu perceber, um sussurro rouco que ecoou na cozinha silenciosa. "Tá."
A expressão do meu pai mudou. O peso nos seus ombros pareceu aliviar, mas os olhos dele ficaram ainda mais sérios, mais intensos. Ele apenas acenou com a cabeça, um movimento quase imperceptível, e fez um gestão com a mão para eu segui-lo.
Subir aquelas escadas foi a coisa mais surreal que eu já fiz. Olhava para as costas largas dele, para os músculos das costas se movendo sob a pele, para a cintura que desaparecia dentro da bermuda. A realidade tinha virado de cabeça para baixo.
A porta do quarto estava entreaberta. Meu pai a empurrou e entrou primeiro, ficando de lado para eu passar.
Fernando estava sentado na beira da cama. Ele tinha puxado um lençol e o tinha sobre o colo, cobrindo entre as pernas, mas o torso estava nu. Ele não parecia mais assustado ou envergonhado. Na verdade, ele estava... tranquilo. Um sorriso pequeno e um pouco cansativo apareceu em seus lábios quando ele me viu. Seus olhos percorreram meu corpo, da cabeça aos pés, e não havia julgamento, apenas aceitação.
"Vem cá, Thiago", ele disse, sua voz suave, como se estivesse acalmando um animal assustado. Ele bateu na cama ao seu lado.
Eu entrei, me sentindo deslocado, meu corpo todo formigando. Sentei-me ao lado dele, mantendo uma distância prudente. O silêncio no quarto era pesado.
Foi o Fernando quem quebrou. "Olha... o que a gente tem, o que a gente faz... é carnal, tá? É sobre sentir prazer. Sobre isso." Ele gesticulou entre ele e meu pai, que estava parado perto da porta, observando a cena com uma expressão que eu não conseguia decifrar. Constrangimento? Expectativa? "E você... você é bem-vindo nisso. Sem pressão. Sem obrigação."
Meu pai, Marcos, finalmente falou, sua voz um pouco rouca. "É isso, filho. Se você quiser ficar, fique. Se quiser participar... é bem-vindo também." Ele parecia incrivelmente desconfortável, como se estivesse oferecendo um negócio e não sabendo bem como.
Fernando sorriu novamente, um sorriso mais malicioso dessa vez. Ele olhou para mim, depois para meu pai. "Por que a gente não começa do início de novo?"
E então, ele se levantou. O lençol caiu, e ele ficou nu diante de nós, confiante, seu corpo magro e peludo exposto. Ele não olhou para mim. Seus olhos estavam fixos no meu pai.
Ele se aproximou de Marcos, que estava parado, imóvel. Com movimentos lentos e deliberados, Fernando colocou as mãos na cintura do meu pai. Seus dedos encontraram o botão da bermuda e o desfizeram. O zíper desceu com um ruído suave.
Meu pai não fez nada para impedi-lo. Ele apenas olhou para Fernando, sua respiração ficando mais pesada. Ele estava permitindo. Estava entregando o controle.
Fernando puxou a bermuda para baixo, junto com a cueca que estava por baixo. E lá estava ele. Meu pai. Completamente nu diante de mim, pela segunda vez, mas agora sem susto, sem pressa. Fernando se ajoelhou lentamente, como em um ritual, e ajudou meu pai a sair das roupas.
Eu estava fascinado. Paralisado. Meu sangue corria quente e rápido nas minhas veias, e um tesão absurdo, proibido, começou a crescer dentro de mim, impossível de ignorar. Eu estava com medo, sim, mas muito, muito excitado.
Fernando, ainda de joelhos, ficou diante daquele corpo que agora eu podia admirar sem o filtro do choque. Ele era... impressionante. Um homem de verdade. Seus pelos escuros, a barriga forte, as coxas poderosas. E o membro... já semi-ereto, pendurado pesadamente entre as pernas, grossa e veiada.
Fernando não hesitou. Ele se inclinou para frente e enterrou o rosto no púbis do meu pai, esfregando o rosto naquela mata escura, inalando profundamente. Meu pai soltou um gemido baixo, suas mãos foram instintivamente para a cabeça de Fernando, não para puxar, mas para segurar.
Então, Fernando levou a boca até o membro. Ele não foi direto. Ele beijou a base, lambeu o saco escrotal grande e peludo, fazendo meu pai estremecer todo. Suas mãos massageavam as nádegas do meu pai, suas coxas.
Quando finalmente ele levou a cabeça à boca, foi com uma devoção que me deixou sem ar. Seus lábios se fecharam em volta daquela espessura, e ele começou a chupar, devagar, profundamente. A visão da cabeça do meu pai desaparecendo e reaparecendo na boca do meu melhor amigo era a coisa mais erótica e perturbadora que eu já tinha visto.
Meu próprio pau latejava dolorosamente dentro da minha calça. Eu não conseguia desviar o olhar. Via as costas de Fernando se movendo, via as mãos do meu pai apertando os ombros dele, via a expressão de puro êxtase no rosto do meu pai, seus olhos fechados, sua boca entreaberta, soltando gemidos roucos e guturais que eu nunca, nunca imaginei ouvir.
Fernando era um artista. Sua boca subia e descia, sua língua trabalhava, suas mãos apertavam as nádegas do meu pai, puxando-o para mais perto a cada investida. Era claro que ele adorava aquilo, que ele reverenciava aquele corpo.
E eu, sentado na cama, eu só observava. Com medo. Com tesão. Com ciúmes. Com uma vontade absurda de estar no lugar do Fernando. Ou no lugar do meu pai. Minha mente estava uma confusão, mas meu corpo sabia exatamente o que queria: participar daquela loucura.
Depois de uns minutos que pareceram uma eternidade, com aquele som úmido e os gemidos baixos do meu pai enchendo o quarto, as pernas dele devem ter cedido, ou então foi o Fernando que o guiou. Meu pai se moveu para a cama, de costas, afundando no colchão com um suspiro profundo.
Agora, com eles na minha altura, a visão ficou… mais intensa. Muito mais intensa. O membro do meu pai, agora completamente ereto, estava ali, a uns palmos do meu rosto. Ele estava brilhante de saliva, a luz do quarto refletindo na umidade que cobria aquela peça grossa e veiada. A glande era grande, arredondada, de uma cor mais escura, e o prepúcio tinha recuado completamente. Eu senti um aperto no estômago, uma mistura de admiração pura e um tesão que me deixava tonto. Era… impressionante. Assustadoramente masculino.
Fernando parou por um segundo, ofegante, um fio de saliva conectando seus lábios à ponta do pau do meu pai. Ele virou o rosto para mim, seus olhos estavam vidrados, cheios de luxúria. "Tá tudo bem, Thiago?", ele perguntou, sua voz rouca pelo esforço.
Eu só consegui acenar com a cabeça, minha garganta estava muito seca para formar palavras.
Ele sorriu, um sorriso safado e convidativo. "Precisa de ajuda com essa calça aí? Parece… apertada."
Eu olhei para baixo. Minha calça jeans realmente estava absurdamente apertada na região da virilha, moldando um volume que não deixava nada à imaginação. Um calor subiu pelo meu pescoço. "Não… não precisa", consegui engolir em seco. "Eu consigo."
Fernando não insistiu. Ele simplesmente deu uma risadinha baixa e voltou sua atenção total para o meu pai. Ele se reposicionou, ficando de quatro sobre as pernas do meu velho, e mergulhou de volta naquela tarefa. Ele não ficou só no pau. Ele beijava a barriga peluda do meu pai, lambia sua virilha, enterrava o rosto naquele emaranhado escuro, beijava e chupava as coxas poderosas. Meu pai arfava, seus quadris se moviam lentamente, seus dedos se enterravam nos cabelos de Fernando.
Foi aquela visão, aquele completo abandono do meu pai ao prazer, que quebrou minhas últimas resistências. Com dedos trêmulos, desfiz o botão e o zíper da minha calça e a empurrei para baixo, junto com a cueca. Minhas roupas ficaram num amontoado no chão.
Eu estava nu. Completamente exposto. Mas, de repente, não me senti mais envergonhado. O tesão era maior. Eu olhei para o meu próprio corpo, para o meu pau duro que apontava para o teto, e então olhei para o corpo do meu pai. A semelhança era inegável. Éramos feitos do mesmo molde, só que a versão dele era… ampliada. Mais larga, mais peluda, mais… tudo. Meus pelos eram como os dele, mas mais claros e menos densos. Meu pau era uma versão mais magra e menos imponente daquele tronco que Fernando devorava com tanta fome. Era estranho e incrivelmente excitante.
Sem conseguir me controlar, minha mão foi até o meu próprio pau. Envolvi ele e comecei a me masturbar, com movimentos lentos, me espelhando no ritmo que Fernando estabelecia. Meus olhos não saíam da cena à minha frente: o corpo robusto do meu pai sob o corpo mais esguio de Fernando, os músculos contraindo, os pelos se misturando, os gemidos.
Foi quando o meu pai abriu os olhos.
Seu olhar escuro, turvo pelo prazer, encontrou o meu. Ele viu minha mão no meu pau, me viu me masturbando enquanto os observava. Em vez de choque ou raiva, uma expressão ainda mais intensa de desejo cruzou seu rosto. Um sorriso lento e lascivo apareceu sob sua barba.
"Thiago", ele chamou, sua voz era um rosnado profundo, carregado de uma autoridade que fez meu sangue ferver. "Chega de ficar aí só olhando. Vem pra cá."
Ele estendeu a mão para mim, um gesto de convite que era uma ordem.
Meu coração deu um salto. A mão no meu pau parou. Eu olhei para Fernando, que tinha parado de chupar e estava me olhando também, com um sorriso de aprovação nos lábios.
E então, sem pensar mais, eu me mexi. Levantei-me da beira da cama e, com pernas um pouco trêmulas, subi na cama, me dirigindo para o meu pai, para aquele homem que era meu pai e que, naquele momento, era apenas um homem incrivelmente atraente me chamando para a sua cama.
A proximidade foi um choque. Eu conseguia sentir o calor emanando daquele corpo enorme, como um forno. O cheiro dele, intenso, misturado com o aroma do sabonete e do sexo, me envolveu. Era esmagador. Meus olhos se fixaram no perfil dele, depois desceram para onde Fernando trabalhava, sua cabeça subindo e descendo no membro do meu pai com uma devoção que me deixou com uma inveja aguda e dolorosa. Eu queria ser ele. Eu queria estar fazendo aquilo.
Foi quando meu pai virou a cabeça para me olhar. Seus olhos escuros percorreram meu corpo nu, da minha cara até os meus pés, com uma lentidão que fez minha pele formigar. Um sorriso de aprovação genuína, não de pai para filho, mas de homem para homem, apareceu em seu rosto.
"Caralho, Thiago... você é um tesão", ele disse, sua voz rouca, as palavras saindo entre um gemido abafado. "Você não sabe o quanto você é lindo."
A frase me atingiu como um raio. Eu me senti corar por inteiro, um calor subindo do peito até o rosto. Antes que eu pudesse processar ou responder, senti um toque na minha perna.
Era Fernando. Ele tinha tirado a boca do meu pai por um instante e colocado sua mão na minha coxa. O toque foi suave, mas firme, um gesto de posse e de convite. Seus dedos eram quentes da boca do meu pai. Eu senti um arrepio percorrer minha perna, mas, para minha surpresa, eu relaxei. Era estranho, mas não era ruim. Era... reconfortante, de uma forma distorcida.
Fernando me olhou, seus olhos brilhando, e então, num movimento fluido e surpreendente, ele se moveu. Deixou o membro do meu pai pulsando no ar e rastejou para o meio das minhas pernas.
Fernando não falou. Ele apenas me olhou com aquela devoção intensa que ele tinha reservado para o meu pai, mas agora direcionada a mim. Suas mãos subiram pelas minhas coxas, suas palmas ásperas contra minha pele mais lisa. Ele explorou meu púbis, seus dedos se perdendo nos meus pelos, mais claros e menos densos que os do meu pai, mas ainda assim uma herança inegável.
Então, ele baixou a cabeça.
O primeiro contato foi sua respiração quente na minha virilha. Eu estremeci violentamente. Depois, veio a língua. Uma lambida lenta e molhada da base do meu pau até a ponta. A sensação foi eletrizante, um choque de prazer puro que fez meus quadris se erguerem involuntariamente. Meus olhos se arregalaram, e eu soltei um gemido que não reconheci como meu.
Fernando não tinha pressa. Ele beijou, lambeu e explorou minha região inteira com uma paciência e uma reverência que me deixaram sem ar. Ele beijou meu saco, levou cada um dos meus testículos à boca com um cuidado que me fez tremer. E então, finalmente, sua boca envolveu a cabeça do meu pau.
Eu gritei. Baixinho, mas gritei. A sensação foi avassaladora. A quentura úmida, a pressão perfeita dos seus lábios, a língua que dançava na ponta sensível. Meus olhos se fecharam por um segundo, mas eu os forcei a abrir. Eu queria ver. Eu precisava ver.
A visão era surreal. Fernando, meu melhor amigo, de quatro entre as minhas pernas, me chupando com uma habilidade e uma fome que eu nem sabia que existiam. E ao meu lado, o meu pai, deitado de costas, se masturbando lentamente enquanto nos observava, seus olhos pesados de desejo fixos em mim, um sorriso lascivo em seu rosto.
Foi aquela imagem, meu pai se masturbando enquanto me via ser comido pela boca do Fernando, que desencadeou algo em mim. Num impulso cego, movido por um tesão e uma curiosidade que me consumiam, eu estiquei a mão.
Minha palma tocou o ventre do meu pai.
A pele era quente, macia e áspera ao mesmo tempo por causa dos pelos. Ele estremeceu sob meu toque, e sua mão, que estava se masturbando, parou instantaneamente. Ele não me impediu. Ele apenas soltou um gemido profundo e deixou a mão dele descansar ao lado do corpo, abrindo caminho para a minha.
Meu coração batia como um tambor. Minha mão, trêmula, deslizou para baixo. Senti o tufo denso e encaracolado dos seus pelos pubianos, muito mais grossos e escuros que os meus. E então, finalmente, meus dedos tocaram na base do seu membro.
A sensação foi um novo choque. Era quente, muito quente, e pulsante. A pele era como veludo sobre uma espessura de aço. Meus dedos se fecharam em volta dele, sentindo o peso, as veias salientes. Era muito mais grosso do que o meu. Uma onda de admiração e puro tesão me inundou. Eu comecei a explorar, com uma curiosidade tímida no início, depois com mais confiança, subindo e descendo lentamente, sentindo cada centímetro daquela carne que eu só tinha visto e admirado de longe.
Foi quando meu pai se virou de lado para me encarar melhor. O movimento fez com que seu saco escrotal, grande, pesado e intensamente peludo, ficasse mais exposto, pendurado entre as pernas dele, um convite mudo e obsceno. Meus olhos se fixaram naquela visão, e minha mão no pau dele apertou involuntariamente, enquanto a boca de Fernando continuava seu trabalho incansável em mim, me levando para um lugar de puro êxtase proibido.
Fernando percebeu a mudança na minha energia, o foco da minha mão no pau do meu pai, a forma como meus olhos devoravam aquela visão. Ele deslizou para fora de entre as minhas pernas, sua boca saindo do meu pau com um som suave que me fez estremecer de saudade instantânea. Mas não foi um abandono. Foi uma liberação.
Ele se moveu para o lado, ficando de joelhos na cama, e colocou uma mão nas minhas costas, um toque firme e encorajador. "Vai, Thiago", ele sussurrou, sua voz rouca e cheia de cumplicidade. "Ele é todo seu. Explora. Faz do seu jeito."
Meu pai, sentindo o movimento, abriu os olhos totalmente. Ele estava me encarando, sua respiração pesada, seus olhos escuros queimando com uma mistura de surpresa, desejo e uma permissão silenciosa que fez meu sangue ferver. Ele não disse nada. Apenas segurou meu olhar, um desafio e um convite.
Foi o que eu precisava. A mão de Fernando nas minhas costas me empurrou suavemente, e eu me deixei guiar. Me movi na cama, rastejando, até ficar ajoelhado entre as pernas abertas do meu pai. Agora, eu estava frente a frente com aquilo. O membro dele. Ereto, imponente, veias salientes pulsando, a glande escura e lustrosa de saliva do Fernando. O cheiro era intenso, masculino, dele. Era a primeira vez que eu estava tão perto… de um homem. Do meu homem. Meu pai.
Não havia nojo. Não havia hesitação agora. Só um desejo cru e um entusiasmo que eu nunca tinha sentido, uma fome que vinha de um lugar que eu não conhecia em mim mesmo.
Minha mão, que ainda estava envolta nele, tremeu. Eu olhei para o rosto do meu pai, procurando qualquer sinal de negação. Só vi desejo. Isso me deu coragem.
Eu me inclinei para frente.
O primeiro contato foi com os lábios. Eu beijei a ponta, sentindo a textura lisa e quente contra a minha boca. O sabor era salgado, um pouco adocicado, o gosto do prazer dele misturado com a saliva do Fernando. Era estranho.
Então, abri a boca.
Foi um choque de calor e volume. A cabeça dele era larga, preenchendo minha boca de uma forma que alongou meus lábios instantaneamente. Eu gemi, o som abafado por ele. Meus olhos se arregalaram, tentando processar a sensação. Era muito. Era incrível.
Comecei a descer, devagar, sentindo a espessura dele alongar minha boca, pressionar minha língua, chegar quase à minha garganta. Os pelos pubianos dele, grossos e encaracolados, esfregaram no meu nariz e no meu queixo. Eu esperava sentir nojo, mas não senti. Pelo contrário. Foi uma satisfação profunda, primal, sentir aqueles pelos no meu rosto, o cheiro intenso deles entrando nas minhas narinas, me marcando, me possuindo. Era a prova mais crua da sua masculinidade, e eu estava me afogando nela.
Minhas mãos se agarravam às coxas dele, sentindo os músculos duros contra meus dedos. Eu comecei a me mover, tentando imitar o que o Fernando tinha feito, subindo e descendo, minha boca deslizando naquele eixo quente e pulsante. Eu não era hábil como Fernando. Meus movimentos eram desajeitados, hesitantes, mas eram meus. E pelo jeito que meu pai gemeu, um som rouco e gutural que veio das profundezas dele, eu estava fazendo certo.
Mentalmente, era uma tempestade. Eu estou chupando o pau do meu pai. Meu pai. Esta é a carne que me gerou. Os pensamentos deveriam ser repulsivos, mas eram… excitantes. Era proibido. Era tabu. E isso só jogava gasolina no fogo do meu tesão. Cada gemido dele, cada contração dos músculos da sua barriga, cada vez que meus lábios roçavam naquela pele macia, era uma confirmação de que aquilo era real. De que eu estava fazendo aquilo. De que ele estava deixando.
Eu me perdi na exploração. Lambi as veias, beijei o saco pesado e peludo, prendi seus testículos na boca com um cuidado temeroso, sentindo o peso deles na minha língua. Voltei para o pau, tentando engolir mais, sentindo a cabeça bater no fundo da minha garganta, me engasgando um pouco, mas não desistindo. Eu queria sentir tudo. Saborear tudo. Era uma descoberta física e mental, uma quebra de todas as barreiras, e eu me deixava levar pela correnteza, pelo sabor, pelo cheiro, pelo calor, pelo volume avassalador daquele homem que era meu pai.
Intensifiquei a sucção. Comecei a ditar o ritmo. Minha cabeça subia e descia com mais determinação, minha boca se fechava com mais força ao redor dele, minha língua pressionava a veia saliente na parte de baixo. Eu queria extrair cada gota de prazer dele.
E ele respondeu. Percebi um êxtase silencioso. Seus quadris começaram a se mover, sutilmente no início, depois com mais intenção. Ele não empurrava com força, mas havia uma urgência naquele movimento, um desejo de se enterrar mais fundo, de atolar todo aquele pau na minha garganta. Uma ou duas vezes, ele foi um pouco longe demais, e eu engasguei, meus olhos encheram de água, mas eu não recuei. Pelo contrário, o desespero misturado ao desejo no movimento dele me excitou ainda mais. Ele queria. Ele precisava.
Mas eu também sabia que aquilo era só o começo. O olhar do Fernando, observando tudo com um sorriso de loba faminta, me dizia que havia mais por vir. Aos poucos, fui reduzindo o ritmo das mamadas, deixando apenas a ponta na boca, chupando devagar, enquanto minhas mãos massageavam suas coxas e seu saco.
Fernando entendeu o recado na hora. Sem uma palavra, ele se levantou. Seu corpo magro e peludo moveu-se até a mesa de cabeceira, onde ele pegou um pequeno tubo de lubrificante e algumas camisinhas, colocando-as sobre a cama.
Meu pai, respirando pesadamente, me olhou com olhos turvos. Ele então pegou um travesseiro e o ajeitou ao seu lado, no meio da cama. "Deita aqui, Fernando", ele ordenou, sua voz um rosnado de autoridade que fez um calafrio percorrer minha espinha.
Fernando obedeceu, deitando-se de bruços sobre o travesseiro, que elevou seu quadril, deixando sua bunda numa posição obscenamente convidativa. E que visão. Suas nádegas eram redondas, firmes, e cobertas por uma camada mais clara e fina de pelos, que se tornavam mais escuros e densos no meio, levando até aquele lugar secreto.
Meu pai não perdeu tempo. Ele se moveu, saindo debaixo da minha boca—o que me fez soltar um gemido de protesto—e se posicionou atrás de Fernando. Ele não usou as mãos. Ele simplesmente se curvou e enterrou o rosto no meio daquela bunda.
Foi uma visão brutalmente íntima. A cabeça do meu pai, com seus cabelos curtos e escuros, desapareceu entre as nádegas de Fernando. Eu conseguia ouvir os sons: lambidas profundas, beijos molhados, gemidos abafados de Fernando que enterrava o rosto no travesseiro. Meu pai estava com a língua, explorando, abrindo, preparando Fernando. Suas mãos agarravam a bunda de Fernando, abrindo-as ainda mais, expondo tudo à sua boca faminta. Eu via os músculos das costas do meu pai contraindo com o esforço, ouvia sua respiração ofegante.
Depois de alguns minutos, ele se levantou, ofegante, seu rosto molhado e com uma expressão de pura concentração. Ele pegou a camisinha e o tubo de lubrificante. Com as mãos hábeis, embalou aquele pedaço de carne com a camisinha. Com a tampa aberta, ele derramou um fio generoso do gel transparente e gelado diretamente na palma da sua mão.
Minha boca ficou seca. Ele fechou a mão, espalhando o gel, e então levou-a até o seu próprio membro. Sua mão grande envolveu o pau, já escorrendo de saliva e agora brilhando com o lubrificante. Ele se masturbou lentamente algumas vezes, cobrindo cada centímetro daquela espessura com uma camada espessa e brilhante. O som úmido era baixo e obsceno.
Então, ele se ajoelhou novamente atrás de Fernando. Com os dedos da mesma mão ainda melada de lubrificante, ele se concentrou no centro exposto de Fernando. Com movimentos circulares e firmes, ele espalhou o gel no anel muscular, que já estava relaxado e levemente aberto pela linguada. Eu via os dedos do meu pai trabalhando, massageando, pressionando suavemente, garantindo que tudo estivesse bem lubrificado, bem preparado.
Fernando gemia no travesseiro, seus quadris se movendo para trás, encontrando os dedos do meu pai.
Meu pai se posicionou sobre Fernando, seu corpo grande e peludo encobrindo o do meu amigo. Foi uma visão de poder puro. Ele se inclinou para frente, apoiando-se com uma mão ao lado da cabeça de Fernando, enquanto a outra guiava o seu membro, agora coberto pelo látex brilhante e lubrificado, até o centro exposto de Fernando.
Houve um momento de tensão silenciosa. Meu pai pressionou. Fernando, com o rosto ainda enterrado no travesseiro, soltou um gemido abafado, um som que era metade dor, metade prazer absoluto. Meu pai parou, deixando apenas a cabeça dentro, dando tempo para Fernando se acostumar.
"Relaxa", a voz do meu pai saiu rouca, carregada de uma putaria suja que me fez tremer. "Abre direitinho para mim. Você leva tão bem..."
As palavras, vulgares e possessivas, ecoaram no quarto. Fernando gemeu mais alto em resposta, seus dedos se enterrando nos lençóis. E então, meu pai começou a se mover.
Não foram estocadas. Foram reboladas. Circulares, lentas, profundas. Seu quadril se movia com uma sensualidade hipnótica, fazendo seu pau girar dentro de Fernando. A barriga peluda do meu pai esfregava nas costas de Fernando a cada movimento, os pelos úmidos de suor deixando rastros molhados na pele do meu amigo. Eu podia ver os músculos das costas do meu pai contraindo, sua cintura larga trabalhando, sua bunda peluda se apertando a cada rotação.
O som era obsceno. Um som úmido e baixo de carne contra carne, do lubrificante sendo trabalhado, dos gemidos abafados de Fernando e dos grunhidos baixos que saíam do meu pai. O ar ficou espesso com o cheiro do sexo, com o suor, com aroma do meu pai, o cheiro do lubrificante e algo mais doce, mais íntimo.
O suor começou a transbordar da pele do meu pai. Formou pequenos riachos que escorriam pelos sulcos das suas costas, molhando ainda mais os pelos. Gotas pingavam de sua testa no ombro de Fernando. Ele era uma fornalha, um motor de pura energia masculina em funcionamento.
Aos poucos, as reboladas circulares ganharam um novo componente: um vai-e-vem. Ele começou a puxar quase até sair completamente, para depois afundar novamente, mais rápido, mais forte. O movimento circular ainda estava lá, mas agora combinado com estocadas profundas que faziam o corpo de Fernando ser impulsionado para frente a cada investida.
"É isso... assim... você gosta, não é? Gosta de sentir o paizão te comendo?", meu pai rosnava, sua voz cada vez mais rouca e desconectada.
Fernando só conseguia gemer em resposta, um som contínuo de êxtase.
De repente, com um grunhido, meu pai parou. Ele rolou, levando Fernando com ele, num movimento surpreendentemente ágil para um homem do seu tamanho. Em um instante, eles estavam de lado, Fernando de costas para o peito do meu pai, as pernas entrelaçadas. Meu pai envolveu Fernando com seus braços, segurando-o firme contra seu corpo, e continuou o movimento.
A nova posição era ainda mais íntima, se isso era possível. Meu pai estava colado em Fernando, seu peito peludo contra as costas do meu amigo, seu rosto enterrado no pescoço dele. E seus quadris continuavam a trabalhar, suas estocadas agora mais curtas, mas incrivelmente profundas e regulares. Ele estava possuindo Fernando completamente, por todos os lados, envolvendo-o em seu calor, seu suor, sua força.
Eu estava paralisado, minha mão esquecida no meu próprio pau, apenas observando aquela dança primal.
O ritmo do meu pai mudou. As estocadas profundas e regulares deram lugar a movimentos circulares, mais lentos, mais sensualizados. Ele estava saboreando cada centímetro dentro de Fernando, alongando o prazer. Seus olhos, antes fechados em concentração, se abriram e encontraram os meus sobre a cama.
Ele não disse nada por um momento. Apenas me encarou, sua respiração ainda pesada, o suor escorrendo pelo seu rosto. Eu pude ver o conflito, o desejo, e então a decisão nos seus olhos escuros.
"Vem cá, filho", ele disse, sua voz um rosnado rouco que parecia vir do centro da terra. "Sua vez. Vem sentir isso."
Meu coração parou e depois disparou. Eu queria aquilo mais do que qualquer coisa no mundo. Queria estar no lugar do Fernando, sentir o peso e a força do meu pai em cima de mim. Mas ele estava me oferecendo o controle. Me oferecendo Fernando.
Eu hesitei por uma fração de segundo, mas o tesão era maior. Eu acenei com a cabeça, um movimento rápido e nervoso.
Meu pai sorriu, um sorriso lascivo e cansado. Ele se moveu, saindo de trás de Fernando com um som úmido que me fez estremecer. Seu pau saiu, inchado, vermelho, e completamente coberto pelo látex da camisinha, brilhante de lubrificante e dos fluidos deles.
Ele ficou de pé ao lado da cama, e com um movimento rápido e experiente, ele removeu a camisinha, jogando-a no chão. Seu membro, agora livre, pulsava visivelmente, imponente e glorioso. Ele deu uns passos até o armário, abriu uma gaveta e pegou outra camisinha.
"Vem", ele ordenou, sua voz recuperando um pouco daquela autoridade que me fazia fraco.
Eu me levantei da cama, minhas pernas trêmulas. Fiquei de pé diante dele, completamente nu, meu pau duro e latejante. Meu pai abriu a embalagem da camisinha e, sem dizer uma palavra, envolveu meu membro com aquelas mãos grandes, peludas e incrivelmente quentes.
Eu soltei um gemido. A sensação foi indescritível. A pele áspera de suas palmas, os pelos que roçavam minha pele sensível, a firmeza com que ele segurou meu pau... foi quase suficiente para me fazer gozar ali mesmo. Com uma destreza que me deixou tonto, ele rolou a camisinha até a base do meu membro, cobrindo-o completamente. Seus dedos deslizaram contra a cabeça do meu pau no final, e um choque de prazer percorreu minha espinha.
Enquanto isso, Fernando se mexia na cama. Ele rolou de costas, exausto, ofegante. Seu pau estava meio ereto, todo melado de lubrificante e saliva, repousando sobre a sua barriga. Ele nos olhava com olhos vidrados, uma mistura de exaustão e excitação.
"Fernando, fica de quatro na beirada da cama", meu pai ordenou, sua voz ainda firme.
Fernando obedeceu sem questionar. Ele se moveu, virando-se e se ajoelhando na beirada do colchão, depois se apoiando nos cotovelos na cama, sua bunda ficando alta e perfeitamente exposta para mim. A visão daquele rabo masculino, a bunda redonda separada, o emaranhado de pelos mais escuros no meio... era obsceno. Era real.
Meu pai me pegou pelo braço e me conduziu até atrás de Fernando. Ele pegou o tubo de lubrificante que estava na cama e o pressionou na minha mão.
"Vai devagar. E lubrifica bem", ele instruiu, seu hálito quente no meu ouvido.
Minhas mãos tremiam. Eu derramei uma quantidade generosa do gel frio na minha mão e, hesitante, levei até o meu pau já coberto pela camisinha. Espalhei o lubrificante, sentindo a textura gelada e escorregadia. Então, com os dedos da mesma mão, me aproximei de Fernando.
Toquei seu centro. A pele era surpreendentemente macia, o anel muscular estava relaxado, mas ainda assim firme. Passei o lubrificante em volta, sentindo-o ceder sob minha pressão, massageando a área como tinha visto meu pai fazer. Fernando gemeu baixo e empurrou o quadril para trás, contra meus dedos.
Era agora. Meu coração estava na garganta. Eu posicionei a cabeça do meu pau, já escorregadia, na entrada. Olhei para o meu pai, que estava ao meu lado, observando com um olhar intenso e aprovador. Ele acenou com a cabeça.
Eu pressionei para frente.
A resistência foi imediata. Um anel de tensão que se opunha à minha entrada. Fernando prendeu a respiração. Eu também. Eu pressionei um pouco mais, devagar, sentindo o músculo ceder milímetro a milímetro, até que, com um som suave e úmido, a cabeça do meu pau entrou.
Fernando soltou um gemido longo e gutural. Eu também. A sensação foi de um calor intenso e uma pressão avassaladora. Era muito mais apertado do que qualquer coisa que eu já tinha imaginado. Eu fiquei parado por um momento, apenas sentindo aquilo, me acostumando com a sensação incrível de estar dentro de outro homem. Do meu melhor amigo.
Meu pai colocou uma mão no meu ombro, um gesto de encorajamento.
Comecei a me mover. Devagar, muito devagar. Puxei um pouco e empurrei novamente, sentindo cada centímetro do caminho sendo aberto. O contato corpo a corpo era intenso. Minhas coxas batiam nas nádegas de Fernando, o suor dos nossos corpos se misturava. A respiração ofegante dele era a trilha sonora do meu próprio êxtase.
Aos poucos, ganhei confiança. Meus movimentos se tornaram menos hesitantes, mais regulares. As estocadas ficaram mais longas, mais profundas. Cada investida era um novo descobrimento, uma nova onda de prazer. Eu me perdi naquele ritmo, no calor, na pressão, nos gemidos cada vez mais altos e desesperados de Fernando. Eu estava fazendo aquilo. Eu estava transando com um homem. Com meu amigo. E era a coisa mais incrível que eu já tinha experimentado.
Eu estava perdido no ritmo, no calor úmido e na sensação incrível de preencher o Fernando. Meus olhos estavam fechados, minha mente só registrava o vai-e-vem dos meus quadris, o som dos nossos corpos se encontrando, os gemidos abafados dele. Eu era um animal, guiado por puro instinto e prazer.
Foi quando senti um novo calor às minhas costas. Um calor massivo, vivo. E então, mãos. Mãos grandes, peludas e incrivelmente firmes agarrando minha cintura.
Meu pai.
Ele não disse uma palavra. Apenas se encaixou atrás de mim, seu corpo colossal moldando-se perfeitamente contra as minhas costas. A sensação foi um choque elétrico. Seu peito largo e peludo era uma fornalha contra minha coluna, seus pelos ásperos esfregando minha pele. Sua barriga, macia e forte, pressionava minhas costas baixas. Eu podia sentir cada músculo dele, cada respiração profunda.
Num instinto cego, minhas mãos, que estavam segurando os quadris de Fernando, soltaram e foram para trás, agarrando as coxas peludas do meu pai. Eu puxei-o contra mim com uma força que não sabia que tinha, querendo aquele contato completo, querendo ser esmagado por aquela masculinidade toda.
Meu pai entendeu. Suas mãos na minha cintura apertaram, e ele começou a se mover comigo. Ele não me empurrava; ele me guiava. Seus quadris encontravam os meus a cada investida, sua pelve batendo nas minhas nádegas, impulsionando-me para dentro de Fernando com uma força e uma profundidade que eu sozinho nunca conseguiria atingir.
Eu estava sendo encurralado, possuído por ambos os lados. Fernando à minha frente, recebendo meu pau, e meu pai atrás de mim, controlando meus movimentos, seu corpo colado ao meu. Era uma sensação de poder e de completa submissão ao mesmo tempo. Eu não tinha mais controle. Eu era um instrumento do prazer deles, e do meu próprio.
E então, eu senti. Através do suor que nos grudava, através da pressão dos nossos corpos, eu senti o volume enorme, duro e pulsante do pau do meu pai pressionado contra a minha costa inferior. Era uma presença ameaçadora, um lembrete do poder que estava me guiando, da fonte daquela força toda.
Foi a gota d'água.
Uma corrente elétrica percorreu minha espinha, um calor intenso explodiu na minha base. Meus olhos se arregalaram, mas eu não via nada. Um gemido rouco e animal saiu da minha garganta, um som que eu não reconheci.
"Vou gozar...", eu gaguejei, minhas pernas começando a tremer violentamente.
Minha mão voou para o meu pau, ainda dentro de Fernando, mas eu nem precisei tocar.
Meu corpo inteiro contraiu-se num espasmo violento. Meu pau explodiu dentro de Fernando, jorrando minha semente dentro da camisinha em ondas intensas e intermináveis de prazer puro. Era como se minha alma estivesse sendo arrancada de mim através do meu membro.
Minha força se esvaiu completamente. Meus joelhos amoleceram e meu corpo desabou para frente, sobre as costas suadas de Fernando. Minha cabeça caiu no ombro dele, ofegante, minha visão turva. Eu ainda conseguia sentir as contrações do meu pau dentro dele, cada pulsação um êxtase menor que o anterior, mas ainda assim intenso.
Por baixo de mim, eu sentia as costas de Fernando subindo e descendo rapidamente, sua respiração ofegante. E, onde nossos corpos se encontravam, eu sentia o anel muscular dele pulsando na minha base, ainda contraindo-se com os resquícios do meu orgasmo. O calor era intenso, o cheiro de sexo era embriagador.
Eu estava esgotado, consumido, completamente vazio e preenchido ao mesmo tempo. E atrás de mim, ainda colado em mim, eu sentia o corpo quente e a respiração pesada do meu pai, suas mãos ainda firmes na minha cintura, segurando-me enquanto eu desmoronava sobre o Fernando.
Aos poucos, a onda violenta de prazer que tinha me derrubado começou a recuar, deixando para trás um corpo pesado, mole e incrivelmente satisfeito. A realidade aos poucos voltava a se encaixar, e a primeira coisa que percebi foi o peso do meu corpo sobre o Fernando, que respirava ofegante debaixo de mim.
Com um esforço sobre-humano, eu me empurrei para cima, meus braços trêmulos. O movimento de sair de dentro dele foi... úmido, e senti uma contração final de Fernando. Quando meu pau finalmente saiu, uma sensação de vazio imenso tomou conta de mim, misturada com a gratificação profunda.
Fiquei de joelhos atrás dele, ofegante, e olhei para baixo. A camisinha que cobria meu membro, agora flácido e sensível, estava inchada. Um volume substancial de meu leite, branco e opaco, enchia a ponta, fazendo-a pesar de uma forma que eu nunca tinha visto. Eu nunca tinha gozado tanto na minha vida. Fiquei parado, hipnotizado por aquela prova física do meu próprio êxtase, um pouco assustado com a intensidade.
Meu pai se moveu atrás de mim. Suas mãos, que ainda estavam na minha cintura, se soltaram. Uma delas veio até a frente, com uma delicadeza que contrastava com a crueza do momento. Seus dedos seguraram a base da camisinha.
"Deixa eu ajudar", ele sussurrou, sua voz um rosnado baixo e pós-sexo que fez um arrepio percorrer o que restava da minha espinha.
Com um movimento experiente, ele rolou a camisinha para baixo, tirando-a de mim. O contato final do látex na minha pele sensível foi quase doloroso. Ele fez um nó rápido e jogou o pacote cheio no chão, junto com o dele. Aquele simples gesto, tão íntimo e cuidado, me tocou de uma forma que eu não esperava.
Fernando, por sua vez, simplesmente desabou para o lado, escorregando da beirada da cama e sentando-se no chão, de costas para a cama. Ele estava exausto, seu corpo coberto de uma fina camada de suor, uma expressão de paz absoluta e satisfação no rosto. Ele nem abriu os olhos.
Meu pai me deu um pequeno empurrão gentil e se moveu, sentando-se no chão também, ao lado de Fernando, encostando suas costas na lateral da cama. Ele me puxou para sentar ao seu outro lado. Ficamos os três ali, no chão, encostados na cama, nus, ofegantes e cobertos de suor e lubrificante seco. O silêncio era pesado, mas era um silêncio cômodo, carregado de uma cumplicidade absurda.
Eu olhei para o meu pai. Seu pau não estava nem um pouco flácido. Continua ereto, imponente, repousando sobre sua coxa, tão grande e impressionante quanto antes. Seu saco pesado ainda parecia cheio. Um olhar para Fernando mostrou que o dele também estava voltando à vida, meio ereto já.
Eu tive certeza absoluta: a noite não tinha terminado. Aquilo era só o intervalo.
Depois de alguns minutos de silêncio, onde só se ouvia nossa respiração acalmando, meu pai se virou. Ele não olhou para mim. Ele olhou para Fernando.
Sem uma palavra, ele se inclinou e capturou os lábios do meu amigo em um beijo. Não foi um beijo rápido ou de gratidão. Foi um beijo profundo, lento, cheio de língua e de uma intimidade que falava de prática. Foi um beijo de amantes.
Fernando respondeu imediatamente, um gemido saindo de sua garganta, suas mãos subindo para o rosto do meu pai.
Meu coração acelerou novamente. Eu apenas observei, fascinado.
Meu pai quebrou o beijo e, com um grunhido, puxou Fernando para o seu colo. Fernando se acomodou, suas costas contra o peito peludo do meu pai, suas pernas se abrindo naturalmente, envolvendo os quadris largos de Marcos. O pau ereto do meu pai ficou preso entre as nádegas de Fernando, uma promessa obscena do que estava por vir.
A visão era de uma beleza crude e avassaladora. Fernando, mais magro, recostado no torso poderoso e peludo do meu pai. A pele clara de Fernando contrastando violentamente com a pele mais escura e os pelos negros do meu velho. As mãos do meu pai seguravam a cintura de Fernando, seus dedos grandes e escuros contra a pele mais lisa do abdômen do meu amigo. A expressão no rosto de Fernando era de entrega total, seus olhos fechados, sua cabeça recostada no ombro do meu pai, um sorriso de deboche e prazer nos lábios.
E o meu pai... ele olhava para baixo, para o corpo de Fernando no seu colo, com um olhar de posse absoluta, de desejo puro. Seus olhos escuros queimavam com uma intensidade que quase dava medo. Ele era o rei naquela cena, e Fernando era seu troféu mais precioso.
"Vou encher essa sua bunda de porra, seu puto", ele rosnou, sua voz um som grave e áspero que ecoou no meu próprio corpo.
Fernando gemeu, uma mistura de submissão e desafio. "Então me dá, seu velho gostoso. Deixa eu cavalgar em você. Quero sentir tudo."
Meu pai soltou uma risada baixa. Fernando se moveu, saindo do colo dele com uma agência que me surpreendeu. Ele se levantou, seu corpo suado brilhando na luz baixa, e pegou outra camisinha e o tubo de lubrificante que estavam ao lado da cama.
Meu pai, por sua vez, deitou-se no meio do quarto, no carpete, apoiando o torso nos cotovelos. A pose era de pura exibição. Sua barriga peluda, ampla e macia, era um convite, uma paisagem de desejo. Abaixo, seus pelos pubianos, escuros e densos, formavam um tapete selvagem do qual seu membro, imponentemente ereto, repousava como uma arma pronta. Era uma visão brutalmente masculina, e Fernando olhava para ela com adoração.
Com mãos trêmulas de excitação, Fernando rasgou a embalagem e rolou a camisinha no pau do meu pai, cobrindo aquela espessura com a camisinha. Ele então derramou lubrificante na sua mão e, com uma devoção que era quase religiosa, espalhou-o pelo membro já coberto, fazendo-o brilhar ainda mais. Aos meus olhos, a cena era visceral, crua, um ritual de preparação para algo intenso.
Então, Fernando se posicionou. Ele ficou de joelhos sobre as pernas do meu pai, de costas para ele, e guiou o membro lubrificado até sua entrada. Ele se apoiou com uma mão no peito peludo do meu pai, e com a outra, guiou-se.
E começou a descer.
Foi uma visão de arrepiar. Eu vi a cabeça larga do pau do meu pai pressionar contra o anel muscular de Fernando. Vi a resistência, e então, a rendição lenta e agonizante. Vi aquele monstro sendo engolido, centímetro por centímetro, pela body apertada do meu amigo. Fernando soltou um gemido longo e torturado, sua cabeça jogada para trás, seus músculos abdominais contraindo com o esforço e o prazer. Meu pai apenas observava, seus olhos fixos no ponto onde seus corpos se conectavam, um rosnado de satisfação saindo de sua garganta.
Quando ele estava completamente sentado, encaixado até a base, os dois pararam por um momento, ofegantes. Fernando estava empalado no meu pai, seu corpo tremendo.
E então, ele começou a se mover.
Não foram estocadas. Foram reboladas. Circulares, lentas, hipnóticas. Seus quadris descreviam círculos perfeitos, fazendo o pau do meu pai massagear seu interior de ângulos diferentes. Era uma dança quase torturante de ver, tão lenta e deliberada era cada movimento. A visão das costas de Fernando, seus músculos contraindo, suas nádegas se apertando a cada rotação, e o membro do meu pai aparecendo e desaparecendo dentro dele.
Aos poucos, a dança mudou. As reboladas deram lugar a um vai-e-vem. Fernando começou a subir, quase libertando o pau por completo, para depois descer novamente, afundando-se com um impacto que fazia o corpo do meu pai se mover no chão. Era um esforço visível. O suor escorria pelas costas de Fernando, seus gemidos saíam entrecortados pelo esforço. Ele estava trabalhando duro, cavalgando meu pai com uma determinação e um prazer que me deixou de pau duro novamente, sentado ali, apenas observando.
Meu pai não aguentou por muito tempo passivo. Com um grunhido, ele se sentou, num movimento surpreendentemente ágil. Agora, eles estavam frente a frente, Fernando ainda sentado no seu colo, suas pernas envolvendo a cintura do meu pai. Meu pai o abraçou, puxando-o contra seu peito peludo, e começou a ajudá-lo no movimento, seus quadris se erguendo para encontrar os de Fernando a cada descida.
E então, as mãos do meu pai desceram. Uma segurou a nádega de Fernando, puxando-o para baixo com mais força. A outra... a outra envolveu o pau de Fernando, que estava pulando livremente entre seus corpos.
Meu pai começou a masturbá-lo. Uma punheta profunda, ritmada, sua mão grande subindo e descendo no membro do meu amigo no exato compasso em que seus quadris se encontravam.
Fernando perdeu completamente o controle. Seus gemidos se tornaram gritos abafados contra o ombro do meu pai. Seu corpo inteiro ficou rígido, seus dedos se enterraram nas costas largas do meu velho.
"Goza, goza para mim", meu pai rosnou no ouvido dele.
Foi a ordem final. O corpo de Fernando arqueou-se violentamente. Um grito estrangulado saiu de sua garganta, e então eu vi. Jatos grossos e brancos de porra explodiram da ponta do seu pau, atingindo o peito peludo do meu pai, jorrando sobre a mão que ainda o masturbava, pingando no abdômen. Foi uma descarga intensa, violenta, que parecia não ter fim. Fernando tremia incontrolavelmente, seu corpo convulsionando no colo do meu pai, seu rosto uma máscara de puro êxtase e rendição.
Meu pai segurou-o firme, continuando a bombear seu pau até a última gota de prazer ser extraída.
O último tremor de Fernando mal havia cessado quando meu pai se moveu. Com uma força que parecia inesgotável, ele rolou, virando os dois de lado e depois deitando Fernando de costas no carpete. O corpo do meu amigo estava mole, entregue, uma tela branca salpicada pela sua própria porra.
"Thiago, o travesseiro", meu pai ordenou, sua voz um comando rouco e urgente.
Peguei o travesseiro mais próximo da cama e entregando para ele. Meu pai, ainda ajoelhado, deslizou o travesseiro sob a lombar de Fernando, elevando seu quadril de forma obscena, expondo-o completamente.
Sem perder um segundo, meu pai se posicionou novamente entre as pernas abertas de Fernando. Dessa vez, não havia delicadeza. Seu peso, colossal, cedeu sobre o corpo mais magro do meu amigo, que emitiu um grunhido abafado pelo impacto. Meu pai agarrou as pernas de Fernando, dobrando-as ainda mais sobre o peito dele, abrindo-o como um livro.
E então, ele começou.
Não havia mais dança, não havia mais sensualidade lenta. Era pura foda. O corpo do meu pai se tornou um pistão, um motor de força bruta. Suas estocadas eram firmes, profundas, e incrivelmente rápidas. O som que ecoava no quarto era selvagem, era o som úmido e violento de carne contra carne, de impacto, de suor.
A visão do peito peludo do meu pai, agora melado e branco com a porra de Fernando, esfregando no torso do meu amigo a cada investida, era surrealmente erótica. Era a marca da possessão dele, sendo espalhada, misturada com o suor de ambos.
Eu não consegui me conter. Minha mão foi para o meu pau, que estava latejando de novo, e comecei a me masturbar, acompanhando o ritmo frenético que meu pai estabelecia. Meus olhos estavam vidrados na conexão deles, no modo como o corpo de Fernando era sacudido no chão a cada entrada brutal.
Fernando já não gemia, ele gritava. Gritos curtos, roucos, que eram arrancados dele a cada estocada. Seus olhos estavam revirados, sua boca aberta, ele estava em um estado de puro êxtase.
Foi quando meu pai rugiu. Um som que veio do mais profundo do seu ser, um rugido de animal no ápice do prazer.
"Vou gozar! Toma! Toma tudo!"
A declaração foi como um gatilho. Sua enterrada final foi a mais profunda de todas. Ele enterrou-se até o talo em Fernando e congelou. Seu corpo inteiro foi atingido por um violento espasmo.
Eu pude ver os músculos das suas costas largas contraindo-se de forma irregular, sua bunda peluda se apertando e relaxando em espasmos. Seu rosto estava contraído numa expressão de agonia e prazer absolutos. Ele estava jorrando dentro da camisinha, dentro do Fernando, e cada jato era marcado por um tremor que percorria seu corpo poderoso.
Foram longos segundos de convulsão, até que a força finalmente o abandonou. Seus braços, que sustentavam seu peso, cederam. Ele desabou completamente sobre Fernando, seu corpo grande e pesado cobrindo o do meu amigo por inteiro, esmagando-o no chão com um baque surdo.
Ficaram assim, imóveis. A única coisa que se movia era as costas de meu pai, subindo e descendo rapidamente, ofegante. Meu pai estava completamente empanado por cima de Fernando, uma montanha de carne, pelo e suor.
E então, uma das mãos de Fernando apareceu. Fraco, trêmulo, seu braço subiu e sua mão pousou nas costas suadas do meu pai. Seus dedos começaram a acariciar a pele áspera, subindo até a nuca, depois descendo pela coluna, até chegar àquela bunda enorme e peluda que ainda tremia levemente com os resquícios do orgasmo. Ele apertou uma das nádegas, um gesto de posse e carinho pós-sexo que foi incrivelmente íntimo.
Meu pai gemeu baixo, um som de satisfação profunda, e enterrou o rosto no pescoço de Fernando.
Eu fiquei parado, minha mão parada no meu pau, observando aquela cena de exaustão e completude.
Aos poucos, com um gemido profundo de cansaço, meu pai se moveu. Ergueu o torso com um esforço visível, seus músculos protestando, e se ajoelhou entre as pernas ainda abertas de Fernando.
A visão que se seguiu foi puramente selvagem, visceral. O membro do meu pai, agora em processo de descanso, meia-bomba, ainda era impressionante. A camisinha, que o cobria, estava inchada e pesada, um saco leitoso e opaco cheio da sua porra. O látex brilhava, tenso, e já se via um fio branco e espesso escapando pela lateral da base, escorrendo pelo seu saco escrotal pesado e peludo, misturando-se ao suor que encharcava seus pelos pubianos. Ele respirava profundamente, os olhos semi-cerrados, completamente entregue ao próprio prazer.
Foi quando Fernando, com um último suspiro ofegante, se apoiou nos cotovelos. Seu olhar, ainda vidrado, fixou-se naquela visão. Com uma mão trêmula, ele tocou a barriga peluda do meu pai.
"Deixa... deixa que eu tiro", ele sussurrou, sua voz rouca e gasta.
Meu pai apenas acenou com a cabeça, uma expressão de paz absoluta no rosto. Ele estava tão relaxado que mal parecia notar.
Fernando se moveu com uma determinação surpreendente. Ele se ajoelhou ao lado do meu pai, sua nudez contrastando com a massa peluda do meu velho. Do meu ângulo, do outro lado, eu tinha uma visão perfeita, obscena e devastadora.
Fernando levou a mão até a base do membro do meu pai. Seus dedos, delicados para um homem, seguraram a borda da camisinha. Com uma lentidão que era quase uma tortura, ele começou a rolar o látex para baixo.
Foi um espetáculo de devoção absoluta. A medida que a camisinha descia, o volume de porra contido era revelado, branco e espesso, grudando no látex. Quando a camisinha passou pela cabeça, finalmente liberando o membro completamente, uma quantidade generosa do sêmen do meu pai escorreu, seguindo a gravidade, pintando seu saco e escorrendo por todo o seu púbis já encharcado de suor.
E então, Fernando fez algo que me tirou o fôlego.
Num impulso que parecia vir das entranhas, ele enterrou o rosto naquele matagal.
Não foi um beijo, não foi uma chupada. Foi uma limpeza. Sua língua saiu, larga e determinada, e lambeu um caminho desde o saco até a base do pau do meu pai, coletando a porra que escorria. Ele não fez careta, não hesitou. Foi com uma fome que era, ao mesmo tempo, submissa e possessiva.
Meu estômago não embrulhou. Pelo contrário. Um tesão avassalador, cru e primitivo, me atingiu. Eu senti meu próprio pau pulsar violentamente na minha mão. Aquela cena era a coisa mais erótica e proibida que eu já tinha testemunhado. Era a entrega total, a adoração no seu estado mais puro e animal.
Fernando trabalhou com uma meticulosidade. Sua língua lambeu, limpou, coletou cada fio de porra, cada respingo. Ele limpou o saco do meu pai, os pelos pubianos, a base do membro que agora repousava flácido. Ele usou os lábios, sugando levemente, garantindo que nada sobrasse. Seus olhos estavam fechados, sua expressão era de êxtase, como se estivesse saboreando o néctar dos deuses.
Quando ele terminou, o púbis do meu pai estava limpo, apenas os pelos úmidos de saliva e suor testemunhavam aquela lavagem íntima. Fernando ficou ajoelhado, ofegante, olhando para sua obra, com um ar de satisfação profunda. Meu pai abriu os olhos e olhou para baixo, para si mesmo, e depois para Fernando. Um sorriso pequeno e cansativo apareceu em seus lábios.
"Vocês são demais", ele respirou, sua voz carregada de uma afeição rouca.
Fernando apenas sorriu, exausto e vitorioso. A cena estava completa. A posse tinha sido selada, de ambas as formas. E eu, sentado ali, com o coração batendo no peito, sabia que nada nunca mais seria igual. O desejo queimava em mim, tão intenso quanto o deles, e eu era parte daquela selva agora.