Derradeira Traição - O abate
A casa estava aquecida pelo aroma de alho, ervas e carne assada. Uma garrafa de vinho tinto respirava no balcão. Claire se movia da cozinha para a sala de jantar, cada movimento deliberado, cada detalhe escrutinado e aperfeiçoado.
Ela conferiu o batom novamente no espelho do corredor, depois prendeu uma mecha rebelde atrás da orelha — apenas para desfazê-la imediatamente, deixando o cabelo cair solto e sedutor em volta do rosto. Sua blusa era impecável, justa na medida certa. Sem muito decote, mas ela conhecia a frase.
Ela disse a si mesma que se tratava de ser profissional. Refinada. Confiante.
Mas seus olhos continuavam se voltando para a porta da frente. Seu coração pulsava forte o dia todo. Nem mesmo o tilintar das taças de vinho ou o zumbido baixo da música conseguiam abafá-lo.
Então--
Uma batida.
Ela congelou.
Não ficou surpresa. Ela sabia que era ele.
Cada terminação nervosa ficou elétrica.
Claire abriu a porta com facilidade, sorrindo. "David."
Ele estava ali, elegantemente vestido, com a mesma intensidade calma nos olhos. Em sua mão, outra garrafa de vinho caro.
"O cheiro aqui dentro é incrível", disse ele com um sorriso maroto ao entrar. "Você sempre faz uma casa parecer um lar."
Ela fechou a porta lentamente atrás dele. "Você não precisava trazer nada."
"Você diz isso toda vez", disse ele, entregando-lhe a garrafa. "E, no entanto, toda vez, eu trago."
Ela gesticulou em direção à cozinha. "Entre. Você se lembra do caminho."
"Ah, eu me lembro de tudo", ele disse suavemente.
Claire engoliu em seco. Seus saltos estalaram contra o piso de madeira enquanto ela voltava para a cozinha, colocando o vinho no balcão. David a seguiu como uma sombra, sem se sobrepor a ela — mas, de alguma forma, preenchendo todo o espaço.
"Encontrei-me com seu cliente esta manhã", disse ela, tentando manter o tom leve e concentrado. "Proposta interessante... mas estou curiosa para saber o que mais você acha que precisamos discutir..."
Ela se virou para encará-lo bem a tempo de ver a mudança em sua expressão.
A fachada profissional e educada se fundiu em algo mais cru. Mais faminto. Ele deu um passo à frente. Ela não se mexeu.
Uma mão se ergueu — confiante, deliberada — e pousou suavemente em sua garganta. Sem apertar. Apenas... ali. Um lembrete. Uma promessa.
Ele a empurrou para trás, lenta mas firmemente, até que ela ficou levemente presa contra a porta da geladeira.
Ela prendeu a respiração. E então ele a beijou. Não foi gentil. Foi reivindicativo.
Ela resistiu — a princípio. Suas mãos pressionaram o peito dele, tentando se lembrar do roteiro, do casamento, dos princípios morais. Mas então a represa se rompeu. A Rainha do Gelo derreteu nos braços de David.
Os dedos dela se fecharam na nuca dele, puxando-o para mais perto. Suas bocas se moviam em perfeita sincronia, línguas entrelaçadas, respirações se misturando. Era fogo, fome e o colapso da contenção.
Quando ele finalmente se afastou, os olhos dela se abriram, atordoados. Sua voz era pouco mais que um tremor.
"Eu não consigo fazer isso", ela sussurrou. "Você deveria ir."
David sorriu. Aquele sorriso devastador, arrogante e cúmplice. E a beijou novamente. Mais fundo. Mais devagar. Como se tivesse todo o tempo do mundo. A mão dele se moveu para a bunda dela, e ela não protestou, apenas correspondeu. Enquanto o beijo continuava, a outra mão dele deslizou entre eles até o seio dela. Ela sentiu como se cada lugar que ele tocasse em seu corpo fosse uma fornalha. Seu cérebro lhe dizia para correr – seu corpo implorava para que ela ficasse.
Quando ele se afastou, ela estava sem fôlego. Insegura. "Eu vou", disse ele, com a voz ameaçadora e aveludada, "depois que Jonathan chegar em casa." Ele deixou o silêncio se prolongar, a implicação pairando no ar entre eles como fumaça. "E nem um segundo antes." Voltando a lhe beijar esfomeado.
Dez minutos depois, Jonathan entrou pela porta, tentando respirar como um homem que não tivesse sido despedaçado naquela manhã. Ele ainda sentia o punho de David em seu estômago, ainda ouvia o som áspero de sua própria respiração voltando aos pulmões. O peso das palavras acusatórias ainda martelando em sua cabeça.
Mas não era só isso. Era o envelope. Era a maldita verdade.
E a verdade agora estava sentada em sua sala de jantar, bebendo vinho como se fosse o dono do lugar.
Claire o encontrou na porta, roçando-lhe o rosto com um beijo que mal roçou sua pele. Ele olhou para ela — olhou de verdade — e algo em seu estômago gelou. Ela estava muito animada, muito corada. Sua blusa estava um pouco descolada. O batom, um pouco perfeito demais.
Ela tentava fingir. E não conseguia. David estava atrás dela, sua presença estridente em seu silêncio. Ele lançou a Jonathan um sorriso lento e indecifrável.
"Claire não tem certeza se eu devo ficar", disse David, erguendo o copo. "Mas se você quiser que eu vá, é só pedir."
Jonathan hesitou. Então, seus olhos pousaram na maleta de David no chão, perto da mesa. A ponta de um envelope pardo apareceu, o suficiente para revelar o familiar selo do condado e a palavra "IML". O pânico tomou conta do peito de Jonathan.
Ele olhou para David e depois para Claire. "Não", disse finalmente. Sua voz soou rouca. "Você deveria ficar. Nós... nós lhe devemos isso. Depois da Emily..."
Claire se mexeu ao lado dele, com a coluna rígida. Mas não disse nada.
O jantar foi servido. Os três sentaram-se à mesa à luz de velas, com pratos cheios de cordeiro assado, batatas com ervas e vegetais salteados. Deveria ter sido elegante. Comemorativo.
Em vez disso, parecia teatro. Uma performance com apenas uma pessoa segurando o roteiro.
Claire mal tocou na comida. Ficava mexendo no guardanapo, no garfo, na taça de vinho. E não parava de lançar olhares furtivos — rápidos e culpados — para David.
Jonathan viu tudo. E David? David brincou com ela.
Ele não a tocou, não de novo. Mas suas palavras eram punhais cuidadosos embebidos em mel. Elogios provocantes, brincadeiras inteligentes, o tipo de flerte que ainda poderia ser motivo de riso se alguém quisesse mentir para si mesmo.
"Eu sempre esqueço como o seu tempero é bom, Claire", disse ele, lambendo uma gota de vinho do lábio inferior. "Ele permanece no paladar por muito tempo depois que a mordida passa. O gosto é tão bom nos meus lábios."
Claire se remexeu na cadeira. Sua respiração estava curta e ela corou.
Jonathan olhou fixamente para o prato. Ele não comeu.
O silêncio cresceu como pressão em uma garrafa, até que David pousou o copo, recostou-se na cadeira e sorriu para os dois.
"Claire. Jonathan. Temos conversado muito ultimamente."
O estômago de Jonathan se contraiu.
Claire olhou para ele, alarmada. "David--"
Mas ele não parou.
"Ela te ama de verdade", disse David suavemente, olhando para Claire. "É disso que se trata. Ele quer que você tenha tudo o que sempre sonhou. Cada toque, cada som, cada sensação que você achou que só imaginava." Ele fez uma pausa, deixando-a respirar. "É por isso que estou aqui esta noite."
O garfo de Claire escorregou de sua mão e bateu no prato.
David olhou para Jonathan agora. Frio. Calmo.
"Ele quer que lhe mostrem coisas. Que lhe ensinem coisas. Coisas que você nunca ousou dizer em voz alta."
Jonathan parecia que poderia estar doente.
A voz de David baixou, lenta e deliberadamente. "Coisas que você ouviu no casamento, e ele sabe que não é homem o suficiente para te mostrar."
Os lábios de Claire se abriram. Uma respiração silenciosa.
David se inclinou, com os olhos fixos nela. "E ele quer assistir a tudo."
Claire prendeu a respiração. Ela olhou para o marido — olhos arregalados, boca ligeiramente aberta. Não com inocência. Não mais. Mas com uma confusão atordoada, como se perguntasse em silêncio: Isso é real? É isso que você quer?
Jonathan não conseguia encará-la. Ele encarava a mesa, as mãos tão apertadas no colo que os nós dos dedos estavam brancos.
Então... David. Calmo. Imóvel. Perigoso daquele jeito misterioso e paciente.
Ele olhou de Claire para Jonathan, sua voz era uma lâmina de veludo.
"Bem?"
Jonathan engoliu em seco, ainda em silêncio.
Então David insistiu. "Diga a ela, Jônatas. Diga à sua esposa o que você quer."
A cabeça de Claire virou-se rapidamente na direção de David.
Seu olhar não deixou Jonathan. "Não vou te pedir de novo, garoto."
Jônatas finalmente ergueu os olhos. Seu rosto estava pálido, o maxilar trêmulo, os olhos cheios de algo entre humilhação, tristeza e derrota. David não usou seu nome, chamou-o de menino.
"Eu... eu quero que ela seja feliz", ele murmurou.
A expressão de David não mudou. "Isso não é uma resposta, porra. Eu quero respostas, garoto. Respostas para perguntas que você não quer que sejam feitas. Agora responda à porra da pergunta."
Claire olhou para o marido novamente, lábios entreabertos, peito subindo e descendo em respirações curtas e superficiais.
"Jonathan", ela sussurrou. "Diga alguma coisa."
David se inclinou para frente, sua voz baixa, mas cortante o suficiente para cortar.
"Você quer que ela seja tocada?", perguntou ele. "Você quer que ela conheça o prazer de verdade? Você quer vê-la se desfazer nas mãos de outra pessoa enquanto você fica aí sentado fingindo que isso não te afeta?"
Jonathan soltou um suspiro engasgado, algo entre um soluço e uma risada.
"Você disse que a amava", continuou David. "Então prove."
Jonathan olhou para Claire e, por um segundo, pareceu um homem parado à beira de um penhasco, já caindo. "Quero que ela sinta coisas que eu não posso lhe dar", sussurrou. "Quero que ela saiba como é... não ter o controle."
Os lábios de Claire tremeram.
"E eu quero assistir."
David sentou-se lentamente, um lobo satisfeito com a forma como as ovelhas começaram a caminhar em direção à floresta.
Ele pegou sua taça de vinho e a levantou levemente.
"Parece ser sincero", disse ele. E bebeu.
Depois do jantar, David ordenou que Jonathan limpasse a mesa enquanto ele e Claire iam para a sala. Ele disse a Jonathan que tinha permissão para se juntar a eles quando terminasse.
As mãos de Jonathan tremiam levemente enquanto ele empilhava os últimos pratos na pia, o tilintar da porcelana mais alto do que deveria ser no silêncio da cozinha. Seu peito estava apertado, não pelo esforço, mas por algo mais profundo: humilhação crua e submissão, algo que ele não conseguia nomear. Ele se demorou por um instante, as mãos agarrando a borda do balcão, antes de caminhar lentamente em direção à sala de estar.
Claire sentou-se na beirada do sofá de couro, com a postura rígida, a taça de vinho intocada ao lado. Seus olhos se voltaram para o corredor quando Jonathan reapareceu, mas seus pensamentos estavam em outro lugar. Não era ela. A mulher serena, perspicaz e intocável — aquela que dominava as salas de reunião e fazia os desenvolvedores suarem — havia sido abalada. Não por Jonathan. Por ele.
David estendeu a mão e Claire se levantou. David, logo atrás dela agora, o zumbido de sua presença agitava o ar entre eles. Quando os dedos dele afastaram os cabelos dela e seus lábios encontraram a curva do seu pescoço, Claire fechou os olhos sem pensar. Sua respiração engasgou. O toque era elétrico — íntimo, sem esforço. Ela odiava a facilidade com que era se recostar nele. Como o cheiro de sua colônia e a firmeza de suas mãos anulavam seus instintos.
Ela era alta. Imponente. Acostumada a se impor tanto sobre homens de salto alto quanto intelectuais. Mas não agora. Não com ele. Com David, ela se sentia... pequena. Não no sentido menosprezado, mas delicada. Como algo que ele pudesse erguer, possuir, segurar nas mãos sem suar a camisa.
Os lábios dela se abriram quando ele sussurrou algo baixo — ela nem processou as palavras. Apenas o calor por trás delas. O domínio na maneira como ele falava, como se já soubesse como ela reagiria.
Os dedos de Claire se contraíram contra suas coxas, doloridos para tocar, para se afastar, para ceder... ela não conseguia dizer.
Jonathan entrou na sala, e David não se moveu. Não se encolheu. Simplesmente encontrou o olhar de Jonathan por cima do ombro de Claire, uma mão ainda possessiva em seu pescoço, a outra deslizando da cintura até o seio.
A respiração de Claire estava curta agora, seus pensamentos girando em um ciclone de culpa, confusão... e desejo. Com os olhos fechados, ela nem percebeu que Jonathan havia entrado e a visto, cabeça para trás, olhos fechados, a mão de outro homem em seu seio. A bunda colada na pelvis dele.
"Diga a ela de novo, garoto", disse David a Jonathan, com a voz calma. "Diga a ela o que você quer."
Jonathan abriu a boca, mas nada saiu. Ele olhou para a esposa — sua esposa brilhante, complexa e de tirar o fôlego — e a viu se inclinando para o toque de outro homem. E viu algo mais também. Algo que não via há anos. Fome. Tesão. Necessidade.
Sua garganta estava seca. Sua dignidade, destruída. Mas ele ainda a amava. "Quero que você tenha o que aquelas enfermeiras tiveram", disse ele finalmente, com a voz quase um sussurro. "Quero que você se sinta viva novamente." Sentindo sua impotência e incapacidade de proporcionar a própria esposa o que David poderia.
Se conscientezando de que jamais conseguiu fazê-la feliz de verdade.
Claire abriu os olhos e olhou para ele. Seus olhos brilhavam, não de lágrimas, mas com o peso ardente de uma escolha que ela não percebera que já estava sendo feita.
David sorriu — mas não de forma grosseira. Confiante. Paciente. Certo. Esta noite não era sobre caos. Era sobre controle — e rendição.
Claire permaneceu imóvel, de costas para David, com os olhos fixos em Jonathan. Algo havia mudado nele, em todos eles. Seu marido parecia... vazio. Culpado. Não como o homem que um dia foi dono de todos os cômodos em que entrava. Naquela noite, ele parecia um homem pagando penitência — e ela ainda não entendia o porquê.
Atrás dela, ela podia sentir a energia da presença de David — calmo, controlado e completamente imperturbável. Então, ouviu-se a voz dele, baixa e autoritária: "Não se vire ainda, Claire. Olhe para o seu marido."
Jonathan se encolheu. Claire percebeu. Uma contração no maxilar. Um leve tremor nos dedos enquanto ele estendia a mão e ajeitava os óculos. Ela não entendia o que procurava na expressão dele, mas algo estava errado.
David atravessou a sala sem fazer barulho, mas sei prso permaneceu pressionada contra a pele dela. Então ela ouviu o sutil farfalhar de roupas. Sua respiração ficou presa, e seu corpo a traiu novamente com um arrepio que ela esperava que nenhum dos dois homens tivesse visto. Mas Jonathan viu.
Os lábios de Claire se abriram para falar, para questionar, mas nada saiu.
"Jonathan", disse David suavemente. "Traga sua esposa aqui."
Claire inclinou a cabeça ligeiramente para o lado — sem olhar exatamente para David, mas testando os limites. Jonathan hesitou.
A voz de David era calma, mas carregada de dureza. "Agora."
Jonathan deu um passo em sua direção, com o rosto indecifrável. Colocou a mão trêmula na parte inferior das costas dela. Claire o encarou, indagando: por que você está fazendo isso?, mas tudo o que ele lhe deu foi um leve aceno de cabeça. Uma permissão silenciosa. Ou seria rendição?
Ela se deixou virar, lentamente, em direção a David.
Aproximando lentamente.
E lá estava ele sem camisa— ombros largos, postura tranquila, confiança inabalável. Ele era poderoso, sem dúvida. Mas o que realmente a desfez não foi seu corpo — foi sua postura. Aquele controle natural. Aquele olhar que via tudo. Os olhos dela percorreram seu corpo, seu peito largo, seus dorsais criando aquele V esculpido, seus quadris e, em seguida, pós as mãos em seu cinto desfivelando, abrindo a braguilha e puxando para baixo junto com a cueca.
E lá estava, entre suas pernas.
O pau dele não era enorme, mas tudo se encaixava no contexto. Ele era muito maior que o marido dela, mesmo não estando duro ainda, era mais comprido, mais grosso e simplesmente mais tudo.
Jonathan também percebeu, e agora tudo que Emily lhe dizia, se desfazia. Ela lhe dissera que ele era maior, melhor e mais gostoso que David– e agora ele sabia que era tudo mentira. Ele não podia negar o amor dela por ele, ou o dele por ela – mas o desejo dela não era porque ele era maior ou melhor.
Os joelhos de Claire fraquejaram, e ela se odiou por isso. David não falou. Não precisava. Claire respirou fundo, de forma rápida e superficial. Sua mente clamava por respostas, por lógica, por qualquer coisa que a conectasse à realidade. Mas tudo o que ela conseguia sentir... era o calor.
Os olhos de David não se desviaram dos dela. Sua expressão era calma — quase clínica —, mas, por baixo, havia fogo. Um desafio. Uma promessa.
Claire engoliu em seco, o ar entre eles estava denso com tudo o que não havia sido dito.
Jonathan estava parado logo atrás dela, silencioso, abatido. Ela sentia o desconforto dele como estática em sua pele. E isso só alimentava a sensação de desequilíbrio que David exercia com tanta facilidade.
"Você sente isso, não é?", perguntou David suavemente, aproximando-se, a voz como veludo arrastado sobre aço. "Essa atração? Essa tempestade sob a sua pele? O calor crescendo dentro de você?"
Os lábios de Claire se abriram levemente, mas nenhuma palavra saiu.
David estendeu a mão, os dedos roçando a bochecha dela — apenas o suficiente para sentir o pulso dela acelerar sob a pele. "Não é fraqueza, Claire. É verdade. Você passou tanto tempo no controle, manipulando tudo ao seu redor para se encaixar no seu mundo. Mas agora... esse controle está desaparecendo. E isso não é ruim. Você passou tempo demais se contentando com um amante inadequado — você sabe o que ouviu e viu no casamento. Você precisa de alguém forte o suficiente para conduzir seu corpo a uma erupção sob todas essas camadas de auto controle."
Atrás dela, Jonathan não disse nada. Ela queria se virar e vê-lo, ler seu rosto, mas David segurou seu queixo entre o polegar e o indicador e manteve seu olhar fixo à frente. Ela não sabia por que sentiu a necessidade de se ajoelhar, mas o fez. Quando começou a se ajoelhar, David a interrompeu.
"Ainda não", disse ele. "Só quando você ouvir dele."
A respiração de Claire ficou presa.
David olhou para além dela. "Jonathan. Conte a ela de novo."
A voz de Jonathan estava rouca, em pânico. "Contar o quê para ela?"
David não piscou. "Diga a ela por que estou aqui. Diga a ela o que você precisa que ela sinta."
Claire virou a cabeça ligeiramente, o suficiente para olhar para o marido. O que viu a destruiu — vergonha, tristeza... e algo mais. Submissão.
"Eu preciso..." Jonathan começou, mas parou. Ele cerrou os dentes. "Preciso que você se solte. Só por esta noite. Preciso que você sinta algo real."
Claire se virou completamente, com os olhos semicerrados. "Você acha que isso é real?"
Jonathan não respondeu. Apenas olhou para Davi.
David deu um passo à frente novamente, posicionando-se logo atrás dela. Sua voz soava em seu ouvido agora, baixa e deliberada. "Ele não está pedindo para você traí-lo. Ele está pedindo para você libertá-lo. E talvez... a si mesma."
Ela fechou os olhos. Seu corpo tremia — não de medo, mas da guerra dentro dela. Uma parte dela queria gritar, afastar os dois. Mas outra parte, mais profunda, sombria e honesta, queria ver o que aconteceria em seguida. O que aconteceria quando a mulher que controlava tudo finalmente se libertasse.
David esperou. Sem pressão. Apenas presença.
Claire abriu os olhos e encontrou o olhar de Jonathan. Pela primeira vez no casamento, ele parecia pequeno. Humano. Frágil. E ainda assim... ele assentiu. A sala silenciosa.
A respiração de Claire era superficial, presa em algum lugar entre o medo e a excitação. Seu pulso batia na base da garganta como um sino de alerta; ela não tinha certeza se queria silenciá-la.
A presença de David atrás dela era gravitacional — constante, inescapável. Seus olhos se voltaram mais uma vez para Jonathan. Ela procurou por raiva, ciúme, até mesmo nojo.
Mas tudo o que ela viu foi rendição.
Aquilo despertou algo nela. Não fraqueza... mas vulnerabilidade. Um tipo de vulnerabilidade que ela jamais esperara dele. A fez se sentir poderosa. Perigosa. Desejada.
"Não entendo", disse ela finalmente, com a voz baixa, mas carregada de calor. "Quer assistir?"
Os olhos de Jonathan brilharam de culpa e desejo. "Quero que você sinta o que eu não pude te dar. E quero encarar o que eu fiz."
Claire piscou. "O que você fez?"
A mão de David pousou no quadril dela. Sem empurrá-la, apenas lembrando-a de que ele estava ali, que a dinâmica já havia mudado e que todos estavam apenas se atualizando.
"Emily", disse Jonathan, mal conseguindo dizer o nome dela. "Ela morreu por minha causa. E eu tenho vivido nessa sombra todos os dias desde então. David... ele sabe. Ele é dono disso. E, de alguma forma, sinto que devo isso a ele."
Claire se virou ligeiramente, olhando por cima do ombro para David, que a encarou sem piscar. Não havia mais sorriso irônico. Nenhuma arrogância. Apenas controle. Maestria. Ele não precisava levantar a voz nem forçar um momento. Ele era o momento.
"E você?", ela perguntou. "Isso é vingança? Controle?"
Ele deu um leve sorriso. "Clareza."
Claire estremeceu, e não foi por causa da temperatura.
"Você vive a vida mantendo cada pedaço unido", continuou David, com a voz suave como veludo. "Cada refeição, cada reunião, cada momento coreografado. Mas por baixo disso... há caos. Paixão. Necessidade."
Ele se pôs na frente dela, exigindo toda a sua atenção. Levantou o queixo dela com uma das mãos, os olhos buscando os dela.
"Você merece ser desfeita, Claire."
As palavras a atingiram como uma pulsação. Seus olhos se voltaram para Jonathan novamente, uma última vez, perguntando silenciosamente se era realmente isso que ele queria.
Ele assentiu uma vez. Uma lágrima escorreu pela sua bochecha.
Claire se virou para David, com os lábios entreabertos. "E se eu desmoronar?"
Os dedos de David deslizaram pelos cabelos dela, lenta e firmemente. "Então eu vou te recompor. Pedaço por pedaço."
Claire prendeu a respiração. Sua pele estremeceu — não pelo toque de David, mas pela ausência dele. Ele estava parado diante dela como uma tempestade contida, todo força e silêncio, esperando.
Seu corpo queimava. Cada centímetro dela estava alerta, consciente, faminto — e isso a assustava. A assustava mais do que o domínio silencioso de David, mais do que a rendição culposa do marido.
Ela olhou para Jonathan — seu marido, o homem que sempre fora tão seguro, tão orgulhoso, tão sisudo. Agora, ele parecia... diminuído. Não quebrado, mas curvado. Como se algo dentro dele finalmente tivesse se soltado e desaparecido.
E parte dela odiava isso.
Mas outra parte — a parte que tremia em suas entranhas e pulsava entre suas pernas — sentiu-se libertada.
Seu corpo implorava por uma permissão que sua mente não concedia. Seu coração batia forte contra o peito. Ela não era assim. Não era isso que ela fazia.
E, no entanto... ela nunca fora desejada daquele jeito. Nunca fora vista daquele jeito.
David não se moveu. Não estendeu a mão para ela. Não exigiu nada. Apenas observou. Esperou.
"Se é isso que você quer, precisa dizer", disse ele, num sussurro baixo e perigoso. "Ou não vou te tocar."
Sua boca se abriu. Fechou. Os punhos de Claire se fecharam ao lado do corpo, as unhas cravando-se nas palmas. Seu corpo balançou levemente em direção a ele sem permissão. Seus pensamentos dispararam, colidindo como ondas contra pedra. Seus lábios tremeram com o esforço de negar, mas a verdade já havia se infiltrado em sua pele.
Os olhos de David se voltaram para Jonathan. Ele sabia o preço que pagaria se ela dissesse não. Também não conseguia negar o quanto estava excitado com essa situação, o que o deixou confuso. "Por favor, Claire. Por favor." Sua voz soou patética aos ouvidos dela, fraca, suplicante, quebrada.
Claire olhou nos olhos de David, buscando. Não encontrou crueldade. Nenhuma zombaria. Apenas calor. Poder. Paciência. A última barreira dentro dela se rompeu. Ela baixou os olhos. Sua voz mal saía dos lábios. "...Sim."
O som foi um sussurro, mas estilhaçou tudo. Claire deu um passo à frente, a respiração irregular, o pulso rugindo nos ouvidos. E então — lenta e reverentemente — ela caiu de joelhos. O momento durou. Carregado. Tenso. Sagrado.
E David, ainda imóvel, simplesmente a encarou com a expressão de um homem que já sabia o final. Mas ele saboreava cada segundo do desenrolar da história.
Jonathan não se moveu. Não conseguia. Suas costas estavam pressionadas contra a parede.
Ele observou, com a boca ligeiramente aberta e a respiração curta, Claire sussurrar aquela única sílaba — "sim" — e lentamente se ajoelhar diante de David.
O mundo dele não desabou naquele momento. Não, pior. Ele se distorceu.
Algo sombrio e primitivo se agitou na boca do seu estômago, serpenteando como fumaça, preenchendo-o com um calor que não fazia sentido. Ele deveria ter sentido raiva. Ou traição. Ou vergonha. Mas o que ele sentiu em vez disso... foi uma pulsação. O que lhe causou vergonha foi uma pulsação profunda e suave de algo que ele não conseguia nomear. Seu pau estava mais duro do que nunca, mesmo com Emily.
Ele odiava isso. Odiava a si mesmo por isso.
Mas enquanto os dedos de Claire pousavam lentamente em suas coxas, cabeça baixa, postura reverente, ele não conseguia negar a verdade que gritava dentro dele. Seu corpo reagiu. Sua respiração mudou. E isso o enojava quase tanto quanto o fascinava.
Ela parecia... em paz. Não, não em paz. Algo mais perigoso. Rendição.
Uma palavra que nunca existiu no casamento deles. Claire nunca se rendeu — nem a ele, nem a ninguém. Ela era aço envolto em seda, brilhante e bela, com uma espinha que nunca se curvava. Até agora. Até David. E era tudo culpa dele.
E, no entanto... O estômago de Jonathan se revirou com algo que não era apenas ciúme. Era inveja. A maneira como David comandava o ambiente, a maneira como Claire respondia ao seu toque — seu corpo, sua respiração, até mesmo seu silêncio — acendeu um pavio bem no fundo de Jonathan, um lugar que ele havia enterrado sob a lógica e a respeitabilidade. Um lugar que ansiava por sentir algo tão cru.
Mas sua vergonha rugiu de volta. Ele cerrou os punhos, o coração batendo forte, tentando se conter. O que há de errado comigo? Ele queria gritar. Como ele poderia querer isso? Depois de tudo — depois de Emily, depois das ameaças de David, depois do peso frio da culpa que pressionava seu peito como uma laje de pedra. Mesmo assim, ele observava. Não conseguia desviar o olhar. Exatamente como David sabia que faria.
Claire, sua esposa, ajoelhou-se diante de outro homem. Não por medo. Não porque foi coagida. Porque ela escolheu. E naquele momento, Jonathan percebeu que não se tratava apenas de David, assumindo o controle ou de Claire descobrindo algo enterrado bem fundo de seu ser.
Aquilo também dizia respeito a ele. Sua culpa. Sua fraqueza. Seu caso, o acidente. Sua incapacidade de satisfazer algo em Claire que agora se desenrolava como um ritual secreto e sagrado diante dele. Ele odiava David. Ele queria Claire de volta. E queria... mais.
Os joelhos de Jonathan cederam ligeiramente, e ele agarrou-se à beirada de uma cadeira próxima para se firmar. Ele estava se desfazendo — e excitado. Envergonhado — e vivo. E enquanto sua esposa permanecia imóvel diante de outro homem, algo dentro de Jonathan sussurrava: Você nunca a controlou. Emily era pura mentira. E talvez isso não seja apenas o que você merece, é o que você deseja.
A cabeça de Claire girava e, antes que ela pudesse protestar, David gentilmente estendeu a mão e a ajudou a se levantar. Ele a beijou profunda e apaixonadamente. Sua mão levantou o vestido dela enquanto seus dedos a provocavam por cima da calcinha. O corpo de Claire a traiu novamente e ela retribuiu o beijo até que sua mente registrasse sua situação atual. Jonathan não protestou, e o dedo de David ficou mais insistente. Quando seu longo dedo médio deslizou por baixo da perna da calcinha dela e encontrou sua umidade, ela gemeu em sua boca.
A situação, o beijo, a língua dele, o dedo dele — tudo era demais e, antes que percebesse, Claire já havia rolado os quadris suavemente para a frente, convidando o dedo comprido dele para dentro. Logo ela percebeu que o que ouvira no casamento era verdade: ele sabia exatamente onde e como tocar. Claire nunca gozara facilmente, mas, caramba, ela estava prestes a perder o controle.
Ela interrompeu o beijo porque precisava respirar, gemer, gritar. Seus joelhos cederam, como David sabia que aconteceria, o que lhe permitiu enfiar o dedo ainda mais fundo em sua boceta molhada.
Ela sentiu como se fosse ter convulsões quando seu estômago se contraiu e ela sentiu seu corpo agarrar o dedo invasor. O orgasmo que rugiu por seu corpo foi exatamente como Tasha e Mandy o descreveram, foi como se fosse exigido dela, arrancado de sua alma. Ela teve um, dois, três? Ou era apenas um longo e contínuo festival de gozo - ela não sabia e não se importava. Dave retornou ao beijo apaixonado quando ela sentiu o marido deslizar por trás dela e começou a abrir o zíper de seu vestido. Claire estava confusa, mas também tinha acabado de ter o maior orgasmo de sua vida e não queria que parasse.
Assim que o beijo terminou, ela sentiu David e Jonathan pressionarem levemente seus ombros, convidando-a novamente a se ajoelhar diante do pau grande de Dave, que era maior do que ela imaginava ser possível e ainda não totalmente ereto. Claire ficou sem palavras, não conseguia imaginar que Jonathan quisesse aquilo, parecia que o tempo havia congelado enquanto olhava para o pau de Dave. Pelo menos 20 cm semiereto, Claire estimou, cinco centímetros maior que Jonathan quando ele estava completamente duro. Ela lambeu os lábios ao perceber o quão grosso o pau dele também era. Sentiu sua vagina escorrer de antecipação, mesmo com seu cérebro pensando que não seria confortável. Aquele pau era maior do que qualquer outro que Claire já vira.
David lhe deu algumas punhetadas para garantir, para que Claire tivesse uma boa ideia do que estava prestes a suportar. Assim que ela começou a protestar, a sensação das mãos de Jonathan em sua cabeça, guiando-a em direção ao membro de David, a fez perceber que ele realmente queria que aquilo acontecesse.
Aquele momento de distração foi o suficiente para David deslizar a ponta pelos lábios de Claire e encher sua boca, o prepúcio deslizando para trás enquanto a grande saliência se aprofundava a cada impulso suave de seus quadris. Claire sabia que não conseguiria engoli-lo inteiro, mas também sabia que ele tentaria, enquanto a ponta continuava a penetrar cada vez mais fundo em sua garganta.
A mão de David substituiu a de Jonathan, controlando a cabeça dela enquanto ele continuava a foder sua boca, mas as palavras que ele proferiu confirmaram seu pior pesadelo. "Ok, corno, não precisamos mais da sua ajuda. Senta e aproveita o show." Os quadris de David deram uma última estocada, empurrando sua ferramenta ainda mais fundo na garganta de Claire.
Enquanto ele afundava o pau mais fundo nela, Dave sentia a língua dela roçar nele, a garganta sugando-o por reflexo.
"Boa menina", Dave a encorajou, seu pau ficando cada vez mais duro enquanto ele o puxava para dentro e para fora dela, enchendo sua boca cada vez mais a cada movimento. "Aí está, mexa essa sua cabecinha, eu vou te transformar em uma boa safada."
Claire deveria ter ficado mortificada, mas as palavras humilhantes dele só aumentaram o tesão. Ela queria mais. A essa altura, o pau de David já estava totalmente esticado. Ela envolveu a base com a mão direita, que David imediatamente trocou para a esquerda, de modo que sua aliança de casamento brilhou sob a luz.
Claire se debateu, mas continuou empurrando o pau grosso dele cada vez mais fundo em sua garganta. Dave sentiu a garganta dela se fechar enquanto ela engasgava brevemente, mas não parou. Dave aproveitou ao máximo e começou a foder a boca dela, empurrando o pau com força a cada estocada. "Essa é uma putinha gostosa."
Claire gemeu enquanto abria os joelhos e afundava no chão. "Caralho", murmurou Jonathan enquanto Dave se enterrava em sua esposa repetidamente.
Ele podia ver a resistência da esposa vacilar. Dave sentiu a língua dela se tornar mais ativa, lambendo a parte de baixo do seu pau, sua atenção se tornando mais ávida. "É, você gosta disso, não é, minha putinha? Você gosta de chupar um pau de verdade?" Normalmente, Dave não se daria ao trabalho com o diálogo chulo, mas, francamente, ele estava se divertindo em mostrar isso para Jonathan. A expressão de horror em seu rosto era impagável.
"Você gosta, não é? Acene com a cabeça para mim, diga que gostou", ele exigiu, agarrando os cabelos dela novamente, a pressão aumentando dentro dele. Claire hesitou, mas então, relutante, assentiu enquanto Dave a penetrava mais uma vez enquanto gozava.
A explosão de porra quase sufocou Claire até a morte. Um pouco saiu pelo nariz e pelos cantos da boca, mas Claire não teve escolha a não ser engolir a porra toda. Quando Dave se retirou, Claire engasgou, derramando mais porra por todo o tapete.
Claire estava coberta de suor, ofegante, mesmo com o esperma escorrendo pelo queixo. Dave levantou o corpo exausto de Claire e, quando ela conseguiu se levantar, ele pegou sua mão: "Leve-me para o seu quarto." Não era um pedido, era uma exigência, e ela se sentiu obrigada a obedecer.
Claire ainda tentava recuperar o fôlego quando, sem ser notado, Jonathan se levantou de seu lugar no sofá e seguiu o casal alguns passos atrás. Sentou-se à mesa e prontamente tirou a calça para poder acariciar sua própria ereção nada impressionante, observando a ação que estava prestes a acontecer em seu leito conjugal.
Dave tirou o sutiã dos ombros dela e abriu o fecho. Ao se soltar do tronco, o ar frio atingiu seus mamilos, fazendo-os endurecer instantaneamente. Um deles logo foi coberto pela boca de Dave, que massageava e chupava seus seios empinados.
De frente para Claire, olhando para Jonathan sobre o ombro dela ele o chamou. "Jonathan, tire a calcinha dela, se é realmente isso que você quer." Resignado, abatido, ele veio até ela por traz e baixou sua calcinha, a ultima resistência visível, a última barreira sendo derrubada pelo próprio marido, selando assim um acordo de cavalheiros. Jonathan acabara de entregar sua esposa nua para outro homem devorar, e ao mesmo tempo que isso lhe enjoava, também lhe excitava.
David a empurrou de volta para a cama sem cerimônia. Ele foi até o armário, pegou duas das gravatas de Jonathan e amarrou seus pulsos com força.
Enquanto Claire recuperava a compostura, tentou se contorcer na cama, mas foi puxada pelos tornozelos até a beirada. "Desculpe, pequena, ainda não estamos nem perto de terminar." Um silêncio mortal se seguiu, Claire se sentiu quase paralisada enquanto olhava para o corpo de David pairando sobre ela.
No outro canto Jonathan levava a calcinha de Claire ao nariz; nunca havia sentido o cheiro de sua esposa tão excitada. Sua calcinha estava encharcada.
Dave agarrou os tornozelos de Claire e a abriu enquanto abaixava a cabeça entre suas coxas sedosas. Em pouco tempo, ela estava gemendo e se contorcendo ao ritmo da língua de David acariciando seu clitóris. Jonathan nunca tinha ouvido sua esposa fazer sons como aquele antes, enquanto a língua de David deslizava em sua fenda e ele a chupava em todos os lugares certos. David teve que segurar suas coxas para que ela se contorcesse o mínimo possível. O evento seguinte chocou Jonathan ainda mais, quando Claire convulsionou e esguichou um jato na boca de Dave. Seus quadris balançaram para cima e para baixo na cama, completamente fora de controle tentando obter mais da boca de David.
Claire ainda estava encharcada. A cama estava encharcada. O rosto de Dave estava encharcado enquanto ele se aproximava dela e plantava outro beijo apaixonado em seus lábios. Jonathan estava repensando sua decisão no mesmo instante em que David posicionou a ponta do pênis alinhada com a vagina de Claire e forçou a cabeça para dentro. Seus olhos se abriram e ela se sentiu sendo esticada a novos limites. Dave pressionou firmemente os 20 centímetros inteiros em seu útero.
Era tarde demais agora, Jonathan pensou, enquanto David desfazia seus pulsos e posicionava os braços de Claire acima de sua cabeça e começava a empurrar, forçando suas coxas a se abrirem cada vez mais.
Por fim, Claire simplesmente envolveu as pernas em volta da cintura de David e permitiu que ele tivesse acesso total à sua boceta. A sensação era hipnotizante e viciante. Como ela conseguiria se satisfazer com Jonathan depois de ser devastada por aquele pau monstruoso? Jonathan sentou-se em silêncio à sua mesa, acariciando o pau e refletindo sobre as decisões que o levaram a estar naquela situação.
A ação ficou mais intensa quando David virou Claire e levantou sua bunda no ar. Ser preenchida por trás, fazia o mastro parecer se ainda maior do que antes, enquanto Claire tentava se esquivar das investidas de David que aos poucos afundava toda sua extensão profundamente na sua pequena abertura vaginal.
Ela começou a se perguntar se conseguiria lidar com o ataque que estava prestes a acontecer quando Dave começasse a martelar dentro dela..
Dave agarrou seus quadris, suas mãos grandes espalhadas sobre sua bunda, e aquela sensação de posse a levou a outro orgasmo intenso, este desencadeando o poderoso orgasmo de Dave. Depois de mais algumas estocadas poderosas, ela sentiu Dave ficar tenso e seu pênis começou a ter espasmos, enchendo seu ventre com onda após onda de sêmen fumegante. Isso foi o suficiente para levá-la ao limite uma última vez, e o orgasmo combinado foi o mais intenso que Claire já experimentara.
Depois, os dois desabaram exaustos na cama, ele deitado completamente sobre ela, ainda unidos, por vários minutos, até que Dave virou a cabeça dela e a beijou suavemente uma última vez. Ela praticamente desaparecia em baixo dele.
Dave se levantou e foi para o chuveiro, deixando Jonathan e Claire sozinhos. Jonathan, nu na cadeira, coberto de esperma. Claire, de bruços na cama, com o esperma de Dave escorrendo de sua boceta bem vermelha e dilacerada. "Então, você conseguiu ver o que queria?"
Em resposta, Jonathan colocou a cabeça entre as pernas da esposa enquanto ele começava a acariciar a boceta bem fodida até Dave voltar do banho. Ele deixou a toalha cair no colo de Jonathan, com seu pau enorme pendurado a centímetros do seu rosto. "Então, Jonathan, precisamos entender as regras."
Jonathan achou que uma transa resolveria tudo. Tentou olhar para David, mas se distraiu com o pau enorme pendurado tão perto. "Como assim?"
David se virou lentamente e foi se encostar na cômoda, seu corpo enorme preenchendo o espaço. "Essa boceta que você está comendo é MINHA, quando eu quiser."
Jonathan cometeu o erro: "O quê? Seu desgraçado, esse não era o acordo!"
Claire sentou-se: "Que acordo?"
Dave olhou para Jonathan e deu de ombros. Jonathan se virou para a esposa, com uma lágrima escorrendo pelo rosto: "Emily e eu estávamos tendo um caso quando ela morreu."
Claire se levantou de um pulo e o tapa de direita acertou Jonathan com um estalo na bochecha. "Então, os boatos na academia eram verdade. Mas que acordo?"
David deu de ombros: "Acontece que havia sêmen fresco na boca da Emily no momento do acidente. Também, em todos os outros orifícios — seu marido e minha esposa tiveram uma bela reunião, ao que parece."
Claire deu outro tapa no marido e caminhou até David encostado em sua cômoda. Sua mãozinha estendeu-se e envolveu o pênis dele. "Então temos muito tempo para compensar você pelo ocorrido".