Quem acompanha meus contos, sabe que cheguei na capital para fazer uma faculdade importante, mas descobri na capital toda uma nova vida, um novo sentido, até que minha mãe ficou doente, eu já estava estudando na capital há um ano e precisava visitá-la.
A viajem foi calma e sem grandes acontecimentos, diferente da ida, quando conheci Alam e acabamos em um motel no mesmo dia que descemos na rodoviária, mas isso era outra vida, era a minha nova vida, agora eu voltava para a antiga, mesmo que por poucos dias.
O Uberista ficou todo assanhadinho ao me pegar na rodoviária, a loirinha com cabelos em cachinhos dourados longos, presos em um rabo de cavalo, o corpo com curvas marcadas apesar de magrinho, a minissaia jeans justinha com uma botinha até quase meu joelho e uma blusinha leve e folgada com um dos ombros de fora… Mas principalmente ele não parava de olhar para os meus olhos, um verde chamativo, que sempre chamou atenção desde quando era só uma garotinha.
Chegando na casa do meu pai, ele não estava eu já sabia disso quando vim, ele chegaria em um ou dois dias, estava viajando a trabalho quando minha mãe adoeceu, por isso eu peguei um avião e um ônibus para chegar em casa, mesmo me custando quase toas as reservas.
A chave sempre ficava com a Dona Elvira uma chave extra que meus pais mantinham por emergência, obviamente fui bater na porta dela primeiro, ela não me reconheceu a princípio, afinal, agora eu era a mulher que sempre disse que era, não havia restado nada do passado, ela ficou animada, disse que estava linda, que desse jeito ia tirar todos os meninos dos trilhos.
Rimos, apesar de tudo eu lembrava ser ela a principal voz contra mim, mas… As coisas mudam, ela me informou que minha mãe estava na casa da minha tia Clara, uma tia muito próxima, mas que tinha seus problemas comigo, peguei a chave e disse que veria minha mãe ainda hoje…
Tentei contactar minha tia, mas ela disse que estaria em casa só em umas 3 horas, então resolvi caminhar pelo bairro, rever as coisas, dar asas a nostalgia que sentia desde que estava dentro do UBER.
Olhei para o coreto no centro da praça, lembrando da minha adolescência e pensando em quantos segredos ele guardava, Oh god, se esse coreto falasse, pessoas ficariam envergonhadas, jovens seriam mandados para morar longe e sem dúvida alguma alguns casamentos acabavam… Sorri.
Caminhando distraída sinto alguém trombar em mim, quase caio mas ele me segura pela cintura, vejo seus cabelos castanhos claros abaixo dos ombros, lisos, os olhos caramelos, a barba o corpo fortinho enfiado em uma camiseta do Grêmio e uma bermuda folgada, fico toda vermelha… “Está bem princesa.”
“Alberto?”, ele parece confuso de ter sido chamado pelo nome, vejo sua confusão ainda me segurando pela cintura, geralmente ele já teria soltado, isso era só para começar uma conversa, chamar minha atenção, mas reconhecê-lo o fez perder o roteiro… “Sou eu Ester.”
Ele leva ainda alguns segundos e depois sorri e seu sorriso o sorriso do meu primeiro namorado, é tão lindo quanto eu me lembrava, “Nossa garota, você está uma delícia sabia.”, eu fico sem jeito toda vermelha, ele percebe e tenta consertar, “Desculpa eu não…”, “Relaxa, você já fez bem mais do que só isso…”, a lembrança faz ambos dar risada.
“Aiinda está com a Patrícia?”, a mulher que eu fui trocada na época, “A gente ainda fica de vez em quando.”, ele tenta mentir enquanto eu olho para ele, sorrio ficando com as bochechas vermelhas, “Deveria esconder melhor a marca da aliança para essa colar.”, ele fica bem sem jeito, alisando o dedo e colocando o anel de compromisso de volta.
“Não é uma aliança, só um anel de compromisso…”, ficamos conversando por um tempo, passando as fofocas, ele ainda está com a Patrícia, está enganando a coitada já a 3 anos, evitando assumir mais do que isso enquanto eu, bom, eu sou uma garota da cidade grande agora, outro tipo de fauna. ;)
“Meu Deus a hora.”, estava tão distraída falando do passado que havia esquecido disso, me sinto culpada, mas Alberto têm essa coisa de prender as garotas, de nos deixar em suas mãos, fascinadas, como um ratinho olhando para uma serpente, sem chance de escapar do seu charme.
“Eu te levo de moto guria, relaxa.”, eu aceno positivamente com a cabeça aceitando a carona. Claro que pegar uma carona de moto de minissaia é a pior coisa possível, mas minha saia era daquela com um shortinho por baixo embutido, o que fazia ser uma saia estupidamente curta, ou um minishort ok, dependendo do ponto de vista, em poucos minutos estava na casa da minha tia.
Após chamar por alguns minutos, ela atende com outras três mulheres e um cara com ela, eu estranho, mais do que isso sinto um frio na barriga, um aviso… “Pois não?”, “Oi tia Clara sou eu Ester, vim ver minha mãe.”, “Desculpa, não te conheço.”, eu fico sem saber o que está acontecendo por alguns segundos.
“Desculpa mas minha irmã, só teve um filho HOMEM, não uma mulher.”, o homem que estava com ela se intromete, “Isso aí não é mulher irmã, é feita a imagem do cão, que alterou a imagem de Deus.”, o ódio cresce no meu peito, mas eu engulo o orgulho e resolvo me manter calma.
“Eu só quero ver minha mãe.”, ela olha para mim por um segundo, “Você matou meu sobrinho para assumir sua forma de demônio.”, eu fico olhando chocada, queria gritar, “Essa mulher está doente, por ter deixado o demônio entrar em sua casa.”, quem diz é o homem se metendo novamente na briga.
“Minha irmã pariu um HOMEM já disse, você é a pessoa errada.”, a essa altura eu já estava chorando, “Você não pode impedir de vê-la.”, “Sai daqui ou a gente chama a polícia filha de satã.”, o homem se mete novamente, eu fico furiosa com isso…
“Meu pai chega amanhã, então eu volto.”, o cara sai de dentro da casa, apontando o dedo no meu rosto. “Os filhos de Deus não têm medo de você demônio, se preciso eu mesmo acabo com você.”, eu estremeço inteira, toda pálida, mas junto suficiente para avisar, “Se encostar em mim eu vou para a delegacia agora…”, ele recua, ele vê em meus olhos a seriedade do que disse. “Esse país está perdido, vamos irmãs…”, ele leva todas para dentro me deixando sozinha chorando na calçada.
Eu caminhei a esmo por horas, comprei bebida e bebi, chorei até não ter lágrimas, caminhei até não sentir mais minhas pernas, estava com a minha autoestima ferida, eu saí ok, na frente deles, mas agora, passado a adrenalina, eu estava extremamente ferida.
Tudo o que eu não queria era ficar em casa sozinha, aí lembrei da proposta do Alberto quando nos despedimos. “Não esquece que a minha casa e a braguilha sempre estarão abertas para você.”... Ele era um safado sem dúvidas, mas havia me dado uma opção então meus dedos digitam seu número no celular.
“QUE PUTA…”, eu estou sentada na cama dele, contei a história toda, com uma xícara de chocolate com leite quente nas mãos, a casa dele é na verdade um quarto e cozinha no terreno dos pais, confortável e arrumadinha e é claro que ele ficou puto com a irmã da minha mãe.
Ele deixou eu dormir na casa dele, eu realmente não queria ficar sozinha, estava bêbada, triste e ferida, eu precisava estar com alguém que eu me sentisse segura e amparada e por mais defeitos que tenha, Alberto é essa pessoa, porque ele jamais me daria as costas.
Estava dormindo de camiseta e calcinha, quando acordei chorando, ainda estressada com tudo, sinto ele me abraçar por trás, ele também só de bermuda e sem cueca, me arrepio inteira, mas também me sinto carente, excitada, empinei a bundinha, deixando claro que se ele quiser não vou negar.
Suas mãos alisam meu corpo, buscando espaço, quando ele de repente para com a mão na minha coxa, percebendo algo que era um segredo… “Ester você operou?”, sorrio e faço que sim com a cabeça olhando para ele, ainda de costas, “Faz uns meses…”, sussurro ainda tremendo inteira.
Ele termina de virar e continua de onde parou, me beijando, explorando meu corpo, arrancando minha calcinha, tirando minha blusa, vislumbrando meus seios, que ele não chegou a conhecer, só de vista, só de olhar, porque já havia me deixado… Ele cai de boca e me arrancou um gemido manhoso.
Ele apalpa, alisa e chupa meus seios até se fartar com isso depois faz o mesmo com a bocetinha, sem pressa, me enlouquecendo, eu tremendo inteira nos seus braços, quem não aguenta tanto sou eu, “Por favor me fode Beto.”, ele definitivamente não vai esperar eu implorar uma segunda vez já pega a camisinha e sobe sobre mim.
Ele afunda em mim me arrancando um gritinho é o primeiro pau dentro da minha mais nova bocetinha, eu estremeço inteira, arregalando os olhos a sensação é tão incrível que meu cérebro até desliga, se entregando há um prazer intenso, agarrando e apertando ele com as coxas, arranhando suas costas.
Ele espera eu me acalmar e começa seu vai e vem, cada vez que afunda, me arrancando gemidos de prazer, me fazendo delirar, “Caralho que delícia..”, eu sussurro com lágrimas escorrendo pelo meu rosto, ele segura minhas pernas abertas pelas coxas minhas mãos agarram os cobertores e ele fode até nós dois explodirmos de prazer.
Claro que o fogo não acabou na primeira e após algumas carícias e safadezas ao pé do ouvido eu estou em cima dele, com ele sentado na borda da cama, descendo, fodendo minha bocetinha no cacete duro, enquanto trocamos beijos e alisa meu corpo, me chamando de gostosa, de putinha, quando ele se deita na cama, eu apoio as mão no peito dele e acelero.
Estou estreando minha bocetinha em grande estilo, porque gozei novamente, mais uma explosão que me deixa toda molinha em cima dele, tremendo enquanto ele segurando meu quadril soca de baixo para cima sem pena até gozar mais uma vez, gemendo alto e se entregando.
Dessa vez ele nem quis tempo para se recuperar já me colocou de quatro na cama, “Vai com calm…”, não deu tempo de avisar que ia doer por dentro, porque ele socou com toda força e eu gritei… Ele socando com força, não sei como acabamos comigo apoiada na cabeceira levantando um pouco meu corpo para tomar a surra de pica.
Tão excitada que eu comecei a rebolar empurrar meu quadril para trás e a receber tapas estalados e ardidos na bunda, que me arrancou gritinhos de prazer, rebolando, levando tapas, sendo fodida com força na bocetinha, com ele falando coisas como, “Toma sua putinha gostosa…”, gozei de novo, dessa vez sinto ele gozar no exato mesmo instante, quase desmaio na cama quando acaba.
Ficamos um tempo trocando carícias na cama após esse sexo selvagem, ele acariciando as marcas de dedos que deixou na minha bunda, “Que saudades de você Ester, que tesão…”, eu sorrio, olhando nos olhos dele, percebendo o quanto ele admirar ficar se perder no poço esmeralda dos meus, me viro de bruços e abro as pernas, colocando a mão para trás para abrir a bunda também.
“Quer matar 100% a saudade?”, ele troca a camisinha todo afobado e já sobe em cima de mim, uma cuspidinha e prepara meu cuzinho já empurrando, fácil não foi, doeu, mas foi uma delícia, eu dou gritinhos manhosos, reclamando, mas ele sabe que vai passar então continua afundando em mim, “Aiai meu cu Beto…”, “Calma anjinha já passa.”, ele vai afundando no vai e vem entrando mais e mais.
Uma vez dentro ele soca de cima para baixo, socando no meu rabo, as pernas abertas permitindo uma invasão profunda, me arrancando gritinhos, gemendo no meu ouvido, beijando minha nuca e meus ombros deitado em cima de mim, até que gozamos de novo, comigo tremendo toda fragilizada, ainda chorando de prazer.
Depois disso cada um se revezou no box apertado do banheiro e quando ele saiu me abraçou de conchinha e dormiu comigo…
No dia seguinte estávamos tomando café eu já me aprontava para ir para casa, meu pai já tinha me garantido que estava chegando portanto hoje ainda a gente resolveria essa situação o que me deixava aliviada, para mim era a volta a normalidade, não preciso de tios, tias, primos e etc, se tenho meus amigos e meus pais, algumas de nós não têm nem esse luxo.
Estava no café quando Alberto, comenta sem pensar… “Nossa Ester se você fosse assim na época…”, eu dou um sorriso ele percebe o que fez e tenta consertar, “Tipo você é um avião mulher, um mulherão.”, “Eu era um mulherão na época Beto, você que não viu além de seus olhos.”, ele fica sem jeito, ele se importa de verdade, “Desculpa princesa.”, eu aceno.
Eu era a pessoa errada para você na época e ainda sou… Sinalizo o dedo anelar, para ele saber do que falo, “Não deixa sua tia entrar na sua cabeça…”, sorrio e faço que positivo com a cabeça, “Não vou deixar, mas uma coisa ela têm razão, eu sou a pessoa errada.”, sorrio olhos nos olhos, “Ela esperava um adolescente assustado e sem opções que engoliria o que ela fala, eu sou uma mulher que escolheu seu próprio destino.”, trocamos um hifive, “A garota, agora sim, poderosa.”, eu dou risada.
Quando me deixou em casa, ele fez um último pedido. “Vamos marcar de reunir a velha turma Ester, eles vão amar ver a nova você.”, faço que sim com a cabeça contente, eu era a pessoa errada nessa cidade, agora eu era uma garota da cidade grande, mas ia ser bom reencontrar o passado.
========== FIM ==========
É isso povo, façam uma autora feliz e comentem por favor…
Esse conto saiu mais emocional do que a média dos meus, um misto de desejos, vontades e tristeza na ponta dos meus dedos nos teclados, mas… É um conto que eu gostei de escrever espero que também tenham gostado de ler.