Um novo velho amigo - parte 2

Um conto erótico de Carol da Bunda Grande
Categoria: Heterossexual
Contém 1532 palavras
Data: 16/09/2025 08:33:55
Última revisão: 16/09/2025 08:43:57

E agora?

Era a única pergunta que se passava na minha cabecinha.

Com o corpo suado e as pernas bambas, eu não sabia o que fazer. Havia sido descoberta.

Senti uma mão em meu ombro, mas não pesada quanto eu imaginava, e sim leve, com um certo receio.

– Cê tá bem?

A voz macia de Alisson diferia por completo dos urros guturais de minutos atrás. Virei-me.

– Tô… – hesitei – … tô sim!

Ele então abaixou-se e levantou minha calça.

– Obrigada! – respondi desconfiada, mas mesmo assim terminando de me ajeitar.

Ele também arrumou-se, mas com um sorriso de orelha a orelha, depois foi até a porta que dava acesso à casa e, ao abri-la, fez uma reverência, convidando-me a entrar. Dei uns passos hesitantes em sua direção até ele estender a mão espalmada para mim e falar:

– Seguinte, Carol! – ele usou meu nome verdadeiro aqui – O que eu falei é real! – um arrepio cruzou meu corpo dos pés à cabeça – Eu sei tudo sobre você! Converso contigo há quase um ano e ouvi histórias suas que não foram nem escritas! – ele fez uma pausa e respirou fundo – Eu conheço vocês duas,... – essa fala me pegou desprevenida – … mas quem eu estou convidando para entrar é a “Carolzinha”! – novamente meu pseudônimo, deixando bem claro quais era suas intenções – Se você passar por essa porta, eu vou querer fazer contigo tudo o que eu quiser, tudo o que li nos seus contos, tudo o que me confidenciou por e-mail,... – engoli seco – …é só você entrar!

Meu coração não estava a mil por hora. Estava a um milhão. Todas as minhas transas até aquele momento haviam acontecido quase que ao acaso, com uma intimidade crescente, mas naquele momento tudo poderia mudar. Atravessar aquela porta seria uma aventura como a de Alice no país das maravilhas, mas as maravilhas seriam outras, com direito a um coelho às avessas que, ao invés de atrasado, estava no lugar certo na hora certa, e uma Alice com total consciência que, se bebesse a poção que o coelho oferecia, seria diminuída, rebaixada, dominada como nunca antes.

A curra ao qual eu havia sido submetida havia sido muito boa. Eu estava satisfeita? Sim. Estava saciada? Não. Claro que não. Ainda faltava muito para eu atingir meu ápice e aquela proposta de Alisson era o que faltava para eu me considerar realizada. Porém, me lembrando de tantas e tantas conversas que eu tinha tido com meus leitores, sem fazer a mínima ideia de qual era a conta de meu novo velho amigo, eu me questionava se seria capaz de suportar todos os fetiches que tantos tarados haviam me revelado. Alguns bem lights, outros tão pesados que eu nem imaginava que existiam.

Encarei Alisson. Debrucei-me dentro do carro, peguei minha bolsa e fui em sua direção, me aproximando com o nariz e bumbum empinados para não deixar dúvidas de que eu era uma mulher prepotente, arrogante e orgulhosa e que não seria subjugada por um qualquer como ele.

Com um olhar malicioso, ele me devorou a cada passo que dava em sua direção e, quando fui dar o primeiro passo dentro da casa, ele estendeu o braço e barrou minha entrada.

– Opa! Pera um pouquinho, Carolzinha!

Desse ponto em diante ele somente se dirigiu a mim por Carol, sempre meu nome de guerra, minha personagem inspirada em mim mesma, nunca no meu nome verdadeiro, com exceção de um e outro deslize, claro.

– O que foi? – respondi séria.

Ele sorriu e disse:

– Se você entrar… – ele parou a fala, lambeu os lábios fazendo uma cara de tarado como um nunca havia visto e recomeçou – … Se você entrar, Carol, eu não vou ter nem um pouquinho de pena de você!

Olhei-o dos pés à cabeça, dei uma mordidinha no lábio inferior, com minha melhor cara de piranha, e afirmei com um sorriso no rosto:

– Tô contando com isso, Lili!

Lili é um apelido que ele odeia e que as meninas e eu usamos quando queremos provocá-lo, e era exatamente essa minha intenção.

Desviei o olhar do seu e olhei para o braço, ainda na minha frente, ainda impedindo meu caminho. Voltei a fitá-lo e recebi a primeira regra do dia:

– Mais uma coisa! – Seu olhar ficou ainda mais dissimulado – Nessa casa você não pode usar qualquer roupa!

Hesitei por um instante até ele acrescentar:

– Exceto quando eu mandar!

Entreguei minha bolsa, dei um passo para trás e tirei o sapato, a meia, a calça, a blusa, virei de costas e tirei o sutiã e, finalmente, a calcinha.

– Caralho! Que bunda é essa?

Dei uma balançadinha no bumbum por conta do elogio e virei, tapando os seios com um braço e a bucetinha com a mão.

– Tira!

– Na na ni na não! – neguei balançando a cabeça – Ainda estou do lado de fora!

Com uma nova reverência, entrei finalmente na casa, recebendo um tapão estalado na bunda e descobrindo minha nudez de uma vez.

– Ai! – dei um pulinho para frente – Seu besta!

– Ha ha ha! Você reclama mas gosta, né, safada?

Dei uma reboladinha e continuei a andar. Logo ele veio ao meu lado, com a mão na bunda, lógico, e foi me levando pela cozinha até a sala onde recomeçamos a nos beijar e, óbvio, sua mão não saia do meu bumbum. Sua boca logo desceu aos meus seios, me tirando gemidinhos bem dengosos e com dedinhos ardilosos já a tocar minha bucetinha e encontrar seu caminho para dentro do meu cuzinho outra vez.

Com uma movimento rápido, ele me jogou no sofá, abriu minhas pernas e começou a me chupar. Sua língua passeava habilmente pela minha bucetinha enquanto seu dedinho atrevido entrava e saia de meu cuzinho com maestria me tirando gemidos altos e muitos xingamentos:

– Ain! minha bucetinha! Isso! Chupa bem gostoso, seu tarado!

Não demorou nada e atingi meu segundo orgasmo do dia, agora apertando a cabeça de Alisson entre minhas pernas enquanto me contorcia toda e tentava em vão fugir daquele delicioso prazer.

Quando ele finalmente me soltou, fiquei uns instantes largada no sofá, recuperando o fôlego enquanto o safado sentou-se ao meu lado e ficou a afagar meus cabelos. Já recuperada, levantei a cabeça e dei de cara com seu cacete duro, pronto para receber minha atenção.

– Agora é minha vez?

Perguntei fazendo uma voz aguda, bem de ninfeta, no que ele concordou apenas meneando lentamente com a cabeça.

Alisson jogou uma almofada e ordenou:

– De joelhos, putinha! Hora de mamar!

Não me fiz de rogada e me coloquei entre suas pernas, pegando sua rola com minhas mãozinhas delicadas e comecei a chupar, subindo e descendo a cabeça enquanto olhava diretamente em seus olhos.

– Assim é bem melhor, né, Carolzinha?

Ele levou as mãos atrás da cabeça, totalmente relaxado.

– Sóbrio e com tempo de sobra pra aproveitar essa sua boquinha!

Parei apenas para dar um beijo na cabeça vermelha e um sorrisinho de malandra.

– Vou te confessar uma coisa. Eu não me conformei quando você começou a namorar o Pedro! – acho que ele estava com isso engasgado há muito tempo – Eu tinha esperança que ia rolar algo entre nós dois depois daquele carnaval!

Parei meu boquete e comecei a punhetá-lo devagar enquanto manuseava seu saco, passando meus dedos em suas bolas. Olhei bem fundo em seus olhos e me defendi:

– Ué? Não foi você quem contou pra ele o que a gente tinha feito?

Ele abriu um sorriso sem graça, pegou minha cabeça e me levou de volta para baixo, enfiando a rola toda em minha boca.

– Verdade, verdade!

Com a mão em meu rosto, fui parada por um minuto enquanto ele me acariciava e continuava a abrir seu coração:

– É que eu não consigo ser talarico! – tirou seu pau de minha boca e começou a esfregar em meu rosto – Eu sempre te achei muito gata e muito gostosa, mas o Pedro… – novamente puxou minha cabeça para colocar seu cacete em minha boca – … O Pedro era apaixonado por você, Carol! Ele sempre falava de você e eu não achei que seria legal furar os olhos dele assim, então resolvi arriscar. Pelo menos pude aproveitar de você por mais uma noite.

Afastei-me um pouco e perguntei:

– E a relação de vocês, como ficou?

– Chupa!

Obedeci e ele continuou a história:

– Bom, continuamos amigos, mas nunca mencionamos aquele carnaval! E assim… – ele segurou minha cabeça outra vez, mas agora com todo seu pau em minha boca, me impedindo de respirar e fazendo meus olhinhos lacrimejarem – Eu fiquei feliz de verdade quando vocês se separaram!

Enrolou a mão em meus cabelos e começou a usar minha cabeça como queria, indo e voltando rápido e bem fundo, e eu apenas aceitando tudo complacente e realizada.

– Ainda mais que eu já tinha encontrado seus textos e sabia como era safada! Eu tava só esperando uma oportunidade!

Ficou de pé, me empurrando para trás, e mandou:

– Abre a boquinha, vagabunda!

Abri sem questionar e seu leite quente e viscoso acertou todo meu rosto e apenas um pouco em minha boca, mas isso não o deteve. Esfregou a rola em meu rosto melado, parou, admirando seu trabalho e disse:

– Puta que o pariu! Tenho que concordar com o Dudu! Você com a carinha toda gozada fica mais linda ainda!

caroldorabogrande@gmail.com

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Comentários

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A continuação continuação deliciosa. Você sabe como transmitir toda excitação que sentiu. Com o Alisson, parece que as possibilidades são infinitas. Não vejo a hora de saber o que vocês vão aprontar. Será que você está preparada? :)

Tô ansioso pela continuação.

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