A Eterna Musa #5 (Final)

Da série A Eterna Musa
Um conto erótico de Ryu
Categoria: Heterossexual
Contém 2204 palavras
Data: 16/09/2025 10:59:45
Última revisão: 28/12/2025 17:55:48

Vera mordeu o lábio, como uma adolescente com um segredo guardado demais.

— Hoje de manhã... depois de tudo resolvido... eu escrevi um conto.

— Sério? — ele disse, animado. — No site?

Ela assentiu, com um brilho diferente nos olhos.

— Com o apelido de Musa. Nada escandaloso. Só... uma história delicada. Um começo.

Carlos a olhou por alguns segundos, como se a estivesse vendo de verdade pela primeira vez em muito tempo.

— Bem-vinda, Musa — disse, puxando-a para mais um abraço, desta vez mais longo

Ainda sentados no sofá, com a luz suave da sala e o cheiro do jantar que não tinham começado a preparar, Vera se recostou de leve no braço do marido e perguntou, com um sorriso contido:

— Você não vai ler o meu conto?

Carlos olhou pra ela com aquele ar brincalhão de quem já estava curioso fazia tempo, mas esperava o convite formal.

— Claro que vou!

Ela assentiu, meio sem graça, como quem está se expondo pela primeira vez.

Carlos pegou o celular, abriu o navegador e entrou no site de contos. Digitou o nome com calma, navegando pela página até encontrar o texto.

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Carlos continuou lendo em silêncio, com o cenho levemente franzido, os olhos correndo pelas linhas com atenção.

A história continuava com as três fazendo sexo selvagem, utilizando diversos acessórios. E com Regina se realizando sexualmente.

À medida que avançava, um sorriso torto começou a se formar no canto da boca. Quando terminou, virou-se para ela com uma expressão entre divertida e impressionada.

— Você se inspirou naquela vizinha gostosona, né?

Vera deu um risinho, sem negar.

— Sim. Janaina foi a faísca. Mas só isso. Nada de verdade aconteceu. Igual os seus contos... inspirados, mas não vividos.

Carlos riu alto, jogando a cabeça para trás.

— Touché!

— E você... não tem nada novo por lá? — perguntou ela, meio provocativa.

Carlos travou o olhar no dela por um instante. Um brilho diferente surgiu em seus olhos.

— Tenho sim. E adivinha o nome do conto?

Vera levantou uma sobrancelha, desconfiada.

— Não me diga que...

— A Musa.

Ela ficou sem palavras por um segundo. A boca entreaberta, o coração batendo um pouco mais rápido.

— É sobre mim?

— Inteiramente. — Ele disse com simplicidade. — Uma mulher que, depois de viver anos dentro de molduras, começa a sair delas. Descobre desejo, voz, coragem. E beleza também — mas não a que os outros veem. A que ela começa a enxergar nela mesma.

Vera desviou os olhos por um instante, tocada. Sentiu o peito apertar — não de dor, mas de algo novo, algo forte. Era bonito ser vista. Era ainda mais bonito ser sentida.

— Eu quero ler — sussurrou.

Carlos estendeu o celular, abrindo o texto. Ela o pegou com cuidado, como se segurasse algo sagrado. Mas antes de começar a ler, olhou para ele.

— Você ainda acredita em nós dois?

Carlos não hesitou.

— Agora mais do que nunca. Só que agora... nós somos outros.

Ela sorriu. E pela primeira vez em muito tempo, não se sentiu prisioneira de um casamento. Sentiu-se parceira de um recomeço.

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𝔼𝕝𝕒 𝕕𝕖𝕚𝕥𝕠𝕦 𝕕𝕖 𝕝𝕒𝕕𝕠, 𝕤𝕠𝕣𝕣𝕚𝕟𝕕𝕠. ℕã𝕠 𝕡𝕠𝕣𝕢𝕦𝕖 𝕖𝕣𝕒 𝕡𝕖𝕣𝕗𝕖𝕚𝕥𝕒 — 𝕞𝕒𝕤 𝕡𝕠𝕣𝕢𝕦𝕖 𝕖𝕣𝕒 𝕣𝕖𝕒𝕝.

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Vera segurou o celular com as mãos trêmulas, os olhos fixos nas palavras que pareciam pulsar na tela. A cada frase, sentia um formigamento subir da pele para o coração, como se aquele texto a estivesse despertando de um longo sono.

E naquela tarde, com o sol baixando lá fora, Vera começou a escrever — não mais para fugir, mas para se encontrar.

30 DIAS DEPOIS

A loja estava em pleno movimento. O "plim-plim" da campainha na porta não parava, e Vera mal dava conta de atender atrás do balcão. Mesmo assim, mantinha o sorriso no rosto — cansada, mas feliz.

Foi então que entraram Janaina e Sônia, as vizinhas animadas do prédio, sempre trazendo novidades — e, dessa vez, uma convidada.

— Vera, essa aqui é a Adriana — anunciou Janaina, empolgada. — Trouxemos mais uma pra conhecer sua loja.

— Ah, que maravilha! — respondeu Vera, animada. — Vocês duas são minhas melhores divulgadoras, viu?

Adriana não perdeu tempo: explorou os corredores, pegou alguns produtos, perguntou de outros, testou cheiros, texturas... e no final saiu com uma sacola cheia.

Na hora de ir embora, fez graça:

— Sabe, Vera, dono de sex shop tem uma vantagem que ninguém mais tem... pode mandar os clientes se foderem — e eles ainda saem felizes.

Ela soltou uma risada gostosa. Vera riu também, ainda tentando entender a piada. Janaina explicou, divertida:

— Não liga, não... a Adriana adora esse tipo de piadinha.

As três caíram na gargalhada. Até Vera entrou na onda.

Vera tinha acertado em cheio ao trocar a loja de produtos evangélicos por um sex shop. Além de muito mais rentável, era infinitamente mais divertido.

Antes de sair, Janaina se virou para Vera com um sorriso provocador:

— Adorei o seu conto, Musa. Quem sabe, um dia, a gente não transforma em realidade... como aconteceu com a Regina.

Vera arregalou os olhos, visivelmente surpresa.

— Mas... você conhece o site? Como... como soube? E eu... eu te disse que sou casada...

Janaina deu uma risadinha leve e respondeu, piscando de forma maliciosa:

— Vai ver a gente dá um jeitinho... Quem sabe até seu marido topa entrar na brincadeira.

Vera não respondeu. Apenas observou Janaina sair, enquanto um pensamento cruzava sua mente, silencioso e inesperado:

"Quem sabe um dia..."

Vera ainda estava na loja quando, num raro momento de calma, sentou-se para escrever um novo conto. Estava imersa nas palavras quando uma voz familiar interrompeu sua concentração:

— Bom dia, irmã Vera... ou será que ainda posso te chamar de irmã?

Ela parou de digitar e levantou os olhos, surpresa. Era Rute — a esposa do pastor.

— Faz tempo que você não aparece na igreja — continuou Rute, com um sorriso enigmático.

Vera suspirou, já prevendo o sermão.

— Olha, Rute... se você veio aqui pra tentar me convencer a voltar...

— Que nada! — interrompeu Rute, abanando a mão. — Vim fazer umas comprinhas.

Vera arregalou os olhos, incrédula.

— Você... sabe que tipo de loja é essa, né? É um sex shop.

— Sei muito bem — respondeu Rute, pegando uma cinta peniana da prateleira com naturalidade. — Quanto custa essa aqui?

— Essa sai por 120. Mas aquela ali, mais realista, tá na promoção: 100 reais.

— Ótimo. Vou levar as duas. Domingo tem culto, mas sábado é meu dia de glória. O Reginaldo adora quando a gente inverte os papéis.

Rute passou pelo caixa com a mesma calma com que passaria pelo corredor da igreja no domingo. E, antes de sair, virou-se com um sorriso ambíguo:

— Se você acha que meu marido grita nas pregações, devia ver quando eu enfio um desses no rabo dele!

Vera não conteve a gargalhada.

"Definitivamente, aqui é bem mais divertido", pensou.

Voltou a escrever o seu conto “Sim, sou Ela” e postou no site:

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𝕡𝕠𝕣 𝕄𝕦𝕤𝕒

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𝕠𝕟𝕕𝕖 𝕠 𝕔𝕠𝕣𝕡𝕠 𝕖𝕣𝕒 𝕔𝕒𝕞𝕡𝕠 𝕡𝕣𝕠𝕚𝕓𝕚𝕕𝕠,

𝕖 𝕠 𝕕𝕖𝕤𝕖𝕛𝕠, 𝕡𝕖𝕔𝕒𝕕𝕠 𝕤𝕚𝕝𝕖𝕟𝕔𝕚𝕠𝕤𝕠.

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𝕕𝕒𝕤 𝕡𝕒𝕝𝕒𝕧𝕣𝕒𝕤 𝕢𝕦𝕖 𝕒𝕡𝕣𝕚𝕤𝕚𝕠𝕟𝕒𝕧𝕒𝕞 𝕞𝕚𝕟𝕙𝕒 𝕒𝕝𝕞𝕒,

𝕖 𝕒𝕘𝕠𝕣𝕒 𝕔𝕒𝕞𝕚𝕟𝕙𝕠 𝕟𝕦𝕒 — 𝕟ã𝕠 𝕤ó 𝕕𝕖 𝕡𝕖𝕝𝕖,

𝕞𝕒𝕤 𝕕𝕖 𝕡𝕣𝕖𝕔𝕠𝕟𝕔𝕖𝕚𝕥𝕠𝕤, 𝕞𝕖𝕕𝕠𝕤 𝕖 𝕔𝕦𝕝𝕡𝕒𝕤.

𝕄𝕒𝕚𝕤 𝕡𝕖𝕣𝕥𝕠 𝕕𝕖 𝔻𝕖𝕦𝕤 𝕢𝕦𝕖 𝕟𝕦𝕟𝕔𝕒,

𝕟ã𝕠 𝕟𝕒𝕢𝕦𝕖𝕝𝕒𝕤 𝕡𝕒𝕣𝕖𝕕𝕖𝕤 𝕗𝕣𝕚𝕒𝕤,

𝕞𝕒𝕤 𝕕𝕖𝕟𝕥𝕣𝕠 𝕕𝕖 𝕞𝕚𝕞,

𝕟𝕠 𝕔𝕒𝕝𝕠𝕣 𝕢𝕦𝕖 𝕞𝕖 𝕙𝕒𝕓𝕚𝕥𝕒,

𝕟𝕒 𝕝𝕚𝕓𝕖𝕣𝕕𝕒𝕕𝕖 𝕕𝕖 𝕞𝕖 𝕒𝕔𝕖𝕚𝕥𝕒𝕣 𝕚𝕟𝕥𝕖𝕚𝕣𝕒.

𝔼𝕦 𝕤𝕠𝕦 𝕞𝕦𝕝𝕙𝕖𝕣 𝕗𝕖𝕚𝕥𝕒 𝕕𝕖 𝕔𝕒𝕣𝕟𝕖 𝕖 𝕖𝕤𝕡í𝕣𝕚𝕥𝕠,

𝕕𝕖 𝕧𝕖𝕣𝕕𝕒𝕕𝕖𝕤 𝕢𝕦𝕖 𝕒𝕣𝕕𝕖𝕞 𝕖 𝕞𝕖 𝕚𝕝𝕦𝕞𝕚𝕟𝕒𝕞,

𝕕𝕖 𝕦𝕞𝕒 𝕗é 𝕢𝕦𝕖 𝕟ã𝕠 𝕖𝕩𝕚𝕘𝕖 𝕤𝕒𝕔𝕣𝕚𝕗í𝕔𝕚𝕠𝕤,

𝕞𝕒𝕤 𝕔𝕖𝕝𝕖𝕓𝕣𝕒 𝕠 𝕡𝕣𝕒𝕫𝕖𝕣 𝕕𝕖 𝕖𝕩𝕚𝕤𝕥𝕚𝕣.

𝕄𝕖𝕦𝕤 𝕡é𝕤 𝕥𝕠𝕔𝕒𝕞 𝕠 𝕔𝕙ã𝕠 𝕔𝕠𝕞 𝕧𝕠𝕟𝕥𝕒𝕕𝕖,

𝕞𝕖𝕦 𝕔𝕠𝕣𝕡𝕠 𝕤𝕖 𝕞𝕠𝕧𝕖 𝕖𝕞 𝕙𝕚𝕟𝕠𝕤 𝕤𝕚𝕝𝕖𝕟𝕔𝕚𝕠𝕤𝕠𝕤,

𝕖 𝕞𝕖𝕦𝕤 𝕠𝕝𝕙𝕠𝕤 𝕧𝕖𝕣𝕕𝕖𝕤 𝕣𝕖𝕗𝕝𝕖𝕥𝕖𝕞 𝕒 𝕝𝕦𝕫

𝕕𝕖 𝕢𝕦𝕖𝕞 𝕤𝕖 𝕕𝕖𝕤𝕔𝕠𝕓𝕣𝕚𝕦 𝕒𝕞𝕒𝕕𝕒 —

𝕡𝕠𝕣 𝕤𝕚 𝕞𝕖𝕤𝕞𝕒,

𝕖 𝕡𝕠𝕣 𝕦𝕞 𝔻𝕖𝕦𝕤 𝕢𝕦𝕖 𝕞𝕖 𝕔𝕣𝕚𝕠𝕦 𝕝𝕚𝕧𝕣𝕖.

ℕã𝕠 𝕖𝕤𝕔𝕠𝕟𝕕𝕠 𝕞𝕒𝕚𝕤 𝕠 𝕗𝕠𝕘𝕠.

ℕã𝕠 𝕣𝕖𝕔𝕦𝕠 𝕕𝕠 𝕕𝕖𝕤𝕖𝕛𝕠.

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𝕢𝕦𝕖 𝕔𝕒𝕟𝕥𝕒 𝕤𝕖𝕦 𝕡𝕣ó𝕡𝕣𝕚𝕠 𝕔𝕒𝕟𝕥𝕠,

𝕢𝕦𝕖 𝕒𝕞𝕒 𝕤𝕖𝕞 𝕞𝕖𝕕𝕠.

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𝕒 𝕧𝕖𝕣𝕕𝕒𝕕𝕖𝕚𝕣𝕒 𝕗é é 𝕖𝕤𝕤𝕒 —

𝕕𝕖 𝕤𝕖𝕣, 𝕤𝕚𝕞𝕡𝕝𝕖𝕤𝕞𝕖𝕟𝕥𝕖, 𝕢𝕦𝕖𝕞 𝕤𝕖 é

À𝕤 𝕧𝕖𝕫𝕖𝕤 𝕖𝕦 𝕡𝕒𝕤𝕤𝕠 𝕡𝕖𝕝𝕒 𝕔𝕒𝕤𝕒 𝕕𝕖𝕧𝕒𝕘𝕒𝕣, 𝕤ó 𝕡𝕒𝕣𝕒 𝕧𝕖𝕣 𝕤𝕖 𝕖𝕝𝕖 𝕞𝕖 𝕠𝕝𝕙𝕒.

ℕã𝕠 𝕗𝕒ç𝕠 𝕓𝕒𝕣𝕦𝕝𝕙𝕠. ℕ𝕖𝕞 𝕔𝕖𝕟𝕒.

𝔻𝕖𝕤𝕝𝕚𝕫𝕠.

𝕄𝕖𝕦𝕤 𝕡é𝕤 𝕥𝕠𝕔𝕒𝕞 𝕠 𝕔𝕙ã𝕠 𝕔𝕠𝕞 𝕒 𝕕𝕖𝕝𝕚𝕔𝕒𝕕𝕖𝕫𝕒 𝕕𝕖 𝕦𝕞𝕒 𝕕ú𝕧𝕚𝕕𝕒.

À𝕤 𝕧𝕖𝕫𝕖𝕤, 𝕔𝕣𝕦𝕫𝕠 𝕒𝕤 𝕡𝕖𝕣𝕟𝕒𝕤 𝕟𝕠 𝕤𝕠𝕗á 𝕤𝕖𝕞 𝕢𝕦𝕖𝕣𝕖𝕣,

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FIM

Nota do autor: Esta série sobre Vera nasceu como uma homenagem a todos que fazem deste espaço um lugar de encontros pela palavra:

A cada autor que se expõe;

A cada leitor que prestigia, que apoia e se deixa levar pelos contos;

À generosidade de cada comentário que transforma solidão em companhia.

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Comentários

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OH GLÓRIA... Gargalhei alto...

Amei cada pedacinho da Vera, acho que ela está feliz e a felicidade dela me deixou feliz, achei tudo maravilhoso e o sentimento desperto também foi parabéns Ryu.

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Que bom que este capítulo te fez gargalhar😀

Legal essa identificação com a Vera, esse é o melhor "amém" que eu poderia receber.

Acho q Vera iria gargalhar com você.

Muito obrigado por esse comentário cheio de vida!!

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História criativa e escrita com uma simplicidade que me prendeu do início ao fim, eu adoro isso 🤩

Foi muito bom acompanhar a Vera se descobrindo, o desenvolvimento dessa personagem foi perfeito para mim 🤩

Ótimo em todos os sentidos, parabéns Ryu 👏🏻👏🏻👏🏻👏🏻👏🏻👏🏻👏🏻

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Valeu Beto!

Que bom que gostou!

Muito obrigado pelos elogios 🤜🤛

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Adorei a história...

Fiquei martelando uma coisa Musa... Vera...

Musa...

O nome da personagem tem a ver com a atriz?

Vera Fischer?

Quem tem um pouco mais de primaveras como eu... Possivelmente faça essa associação...

E como falou Turin Turambar a forma que abordou religião e sexualidade ficou leve e sensível...

Parabéns

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Foto de perfil de Ryu

Olha, não tinha pensado nessa associação com a Vera Fischer — ela realmente foi (e ainda é) uma grande musa! È loira e tem olhos claros tb

Mas no caso da minha personagem, o nome Vera veio por outro motivo.

Escolhi esse nome porque em latim Vera vem de verus, que significa “verdadeiro”. E acho que combina muito com a trajetória da personagem, que vai se descobrindo de forma verdadeira ao longo da história.

Além disso, em algumas línguas, Vera também tem relação com a palavra "fé", que vem da raiz eslava wjera. Isso também fez sentido pra mim, já que ela vive entre a fé religiosa e o despertar de algo muito pessoal e profundo.

Então achei que o nome carregava tudo o que ela representa: verdade, fé

Agora tem mais uma associação que da pra fazer, com a Musa Vera Fischer, o nome dela tem um toque de musa também

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Simples, com detalhes, sem inventar muito e muito bem narrada.

No primeiro capítulo eu imaginei a história indo para um lado totalmente diferente, me surpreendi com o rumo que ela tomou.

Para mim, perfeita Ryu.

Acabei de devorar os 5 capítulos um atrás do outro e sinceramente, amei!

Parabéns meu amigo!

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Foto de perfil de Ryu

Poxa, muito obrigado de coração!

Fico realmente feliz que a história tenha te surpreendido e prendido sua atenção desse jeito. Saber que você leu os cinco capítulos de uma vez e ainda curtiu tanto é uma das melhores recompensas que eu poderia receber.

Tentei manter tudo simples, mas com alma.

Tenho certeza que voce percebeu que algumas nuances, alguns pequenos detalhes foram inspirados em escritoras que gostamos muito.

Valeu pelas palavras e pelo apoio!

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Foto de perfil de Whisper

Por nada Ryu!

Eu não tinha percebido, estava muito focada na história e não percebi, mas quando você comentou eu percebi. rsrs

Algumas pessoas são tão gente boa que se tornan inspiração, já foi de nome de personagens em minhas histórias, de base em relações de casais em histórias do Beto e agora também na sua história.

Abraço meu amigo!

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Eu realmente queria algo mais leve, mas sem que isso significasse vazio, fico feliz que tenha percebido esse equilíbrio.

A metalinguagem é fascinante, e foi uma experiência especial trazer isso para os personagens.

Sobre a Vera, gostei muito da sua interpretação: a ideia dela se nutrir dos flertes em silêncio, transformando-os em escrita, me parece verdadeira. Para mim, o mais interessante é isso — quando o personagem continua vivo no leitor.

Obrigado pelas palavras generosas e pelo olhar atento à essência da história.

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Foto de perfil de Letícia99

👏👏👏👏

Adorei esse final!

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Foto de perfil de Ryu

Esse capitulo final é o meu preferido da serie.

Muito Obrigado Letícia.

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