É tudo pelo bem dele. 2/6

Um conto erótico de Kouta
Categoria: Heterossexual
Contém 3530 palavras
Data: 17/09/2025 21:12:54

Eu estava dormindo, mas minha mente não descansava. Na escuridão do sono, Aoi apareceu. Ela não estava sorrindo como de costume. Pelo contrário, me olhava de uma forma fria, distante, como se eu fosse um estranho. Atrás dela havia uma silhueta, que tocava o corpo dela. Ela estava ali, completamente nua, enquanto essa silhueta usava as suas mãos para tocar sue corpo.

Aoi acabou se ajoelhando e... Não! Ela pegou algo e segurou com as mãos, como se fosse um pau. Um pau, que os dedos dela deslizavam e tocavam, como se fossem a coisa mais importante que eles tocavam. Ela parou de me olhar, e se focara naquele pau, que apontava diretamente pra ela. Ela começa a punheta-lo, enquanto coloca a língua pra fora, e começa a rodear aquele pau. Ela logo abocanha a cabeça.

— AOI! — Gritei, com o ar saindo dos pulmões, mas ela não me ouvia. Tentei sair, mas estava imovel na cama. Tudo ficava escuro.

De repente, ele faz ela largar seu pau, depois de uma boa abocanhada. Um fio de saliva se parte entre os lábios dela, e aquele pau, para, em seguida, ela se colocar entre a parede e o nada.

Não podia acreditar, a minha Aoi afastava a bunda e deixava a bucetinha á mostra. A tal sombra se colocava por trás dela, e começou e meter.

— Ah... Ah, não... Não faz tão forte! — Ela dizia. A sombra não dizia nada, apenas continuava metendo. Ela começou a chorar, enquanto era fodida, as lágrimas caiam de seus olhos. De repente, ela se ajoelha, e o pau que antes a deflorava, agora lança um jato de porra na cara dela.

— Não... Aoi... — Eu disse, completamente impotente, tentando esticar a mão para pega-la, trazer ela pra mim. Ela se aproximou, com seu rosto cheio de porra, mas quando tento pega-la, mais ela se afastava. Estendi a mão para tocá-la, mas ela virou o rosto e sumiu, como se tivesse sido engolida pela própria sombra.

— Aoi! — gritei, tentando correr, mas minhas pernas não respondiam.

Acordei com o coração disparado, suando frio. Pisquei algumas vezes até conseguir focar no teto branco do hospital. Respirei fundo, tentando me acalmar, quando percebi uma figura sentada ao lado da minha cama.

— Finalmente acordou, hein, Kouta. — disse a voz rouca, familiar. — O que foi? Pareceu assustado.

Virei a cabeça devagar e meus olhos se arregalaram.

— Kenta...?

Era meu irmão mais velho. O último rosto que eu esperava ver ali. Kenta nunca aparecia. Sempre ocupado, sempre distante, sempre envolvido em coisas que eu preferia não saber.

— Tá surpreso, né? — ele deu um meio sorriso. — Eu também tô. Dei sorte de aparecer justo agora, quando a Aoi não tá aqui. Se ela tivesse... bom, você sabe como ela fica quando me vê.

Suspirei, tentando me ajeitar um pouco na cama.

— Você não devia pegar tanto no pé dela, Kenta. Ela é minha noiva.

Ele deu uma risada curta, quase sarcástica.

— Não é questão de pegar no pé, Kouta. Ela não gosta de mim porque sabe muito bem o tipo de vida que eu levo. Mas isso não muda nada: você é meu irmão mais novo, e eu prometi ao nosso pai, no leito de morte, que sempre cuidaria de você.

— Eu sei disso. Eu te amo, Kenta.

— Eu te amo, meu irmãozinho.

Fiquei em silêncio por alguns segundos, absorvendo aquilo. Meu peito se apertou. Apesar de todos os defeitos dele, Kenta sempre tinha essa sombra de lealdade familiar.

— Eu agradeço, de verdade. Principalmente por estar pagando os custos desse hospital. Eu sei que deve ser caro ficar aqui.

Kenta franziu as sobrancelhas e me encarou sério.

— Pagar? Eu não tô pagando nada, Kouta.

— Como assim...?

— Eu me ofereci, sim a pagar. Mas Aoi não aceitou. Disse que era responsabilidade dela. Ela que iria custear tudo isso.

Arregalei os olhos.

— O quê...?

Kenta balançou a cabeça, como se também não entendesse.

— Não sei como ela tá fazendo isso. Vocês não são ricos. O salário de vocês dava no máximo pra custear uma consulta, mas não uma internação por seis meses, né? Eu tentei insistir, eu não tenho orgulho de onde eu consigo meu sustento. Mas ela foi firme. Não quis nem ouvir minha insistência.

Aquilo caiu como uma pedra na minha cabeça. Eu conhecia nossas finanças. Sabia que não dava. Não tinha como. Mas... Aoi estava realmente pagando por tudo aquilo? Como?

Antes que eu pudesse continuar a pergunta, Kenta se levantou e ajeitou o casaco.

— Cuida de você, Kouta. Descansa. Eu já vou indo, antes que a fera me veja aqui, e me mande ir embora.

Ele caminhou até a porta e, quando a abriu, ouvi uma voz feminina gelar o corredor.

— Kenta.

Era Aoi. Ela estava parada ali, braços cruzados, olhar duro.

— Aoi. — Kenta respondeu, com um tom calmo, quase provocador. — Bom te ver também.

Ela não respondeu. Só ficou olhando até ele passar por ela, saindo do quarto. Aoi entrou logo depois, a expressão ainda carregada.

— Ele estava te incomodando? — perguntou, puxando a cadeira para perto da cama.

— Não, Aoi. Ele é meu irmão. Só estava preocupado.

Ela respirou fundo, desviou o olhar e falou quase entre dentes:

— Eu não confio nele, Kouta. Você sabe quem ele é, no que ele se mete. Não quero que ele tenha espaço na nossa vida.

Eu toquei a mão dela com cuidado, tentando aliviar a tensão.

— Relaxa um pouco. Ele pode ser o que for, mas ainda é meu irmão. E no fundo, eu sei que ele se importa comigo.

Aoi ficou em silêncio por um instante. Vi que os olhos dela estavam fundos, com olheiras pesadas. O rosto, normalmente tão iluminado, agora carregava um cansaço evidente.

— Aoi... você está bem?

Ela forçou um sorriso.

— Estou. Só... é muito trabalho, sabe? A fábrica, a casa, o hospital. Mas vai dar tudo certo.

— E como tá a nossa casa?

— Em ordem. Tudo esperando você voltar. Eu e os vizinhos damos um jeito de manter arrumado.

Olhei para ela e quis perguntar sobre os custos do hospital. Quis perguntar como diabos ela estava pagando tudo isso. Mas quando vi o jeito cansado, a sombra no olhar dela, decidi engolir a pergunta. Não agora. Não enquanto ela estava claramente se desgastando por mim.

Apenas apertei a mão dela mais forte e sussurrei:

— Obrigado por estar aqui. Sempre.

— Kouta-kun. Você sabe, que eu faria qualquer coisa por você, né?

— Eu sei.

Ela sorriu de leve, mas havia algo escondido por trás desse sorriso. Algo que eu ainda não conseguia decifrar.

E essa dúvida começou a crescer dentro de mim, silenciosa, como uma ferida que insiste em não cicatrizar.

De noite, ela tinha ido pra casa, e eu estava sozinho no hospital, e mais uma vez, ao dormir, o pesadelo. Do mesmo jeito. A mesma sombra, usando e abusando de Aoi, ela pedindo ajuda, mas cedendo, deixando ser usada. E mais uma vez, eu acordei.

Eu acordei de repente, com o coração disparado, como se tivesse levado um soco no peito. Minhas mãos estavam suadas, minha respiração curta, e a sensação do sonho ainda grudava em mim, como se não tivesse sido só um sonho. A imagem da Aoi, chorando e se afastando de mim, se repetia como um eco na minha cabeça. Eu a chamava, esticava a mão, mas não conseguia alcançá-la. Era como se sempre houvesse uma distância impossível entre nós.

Abri os olhos, tentando focar no teto branco e sem vida do hospital. O silêncio do quarto me sufocava mais do que o próprio pesadelo. Olhei em volta e não tinha ninguém ali. Nenhum enfermeiro, nenhum médico, nem mesmo a Aoi. Devia ser madrugada, porque a luz fraca que entrava pela persiana parecia a de um poste aceso lá fora, não do sol.

Fechei os olhos de novo, tentando respirar fundo e me acalmar. Minha cabeça doía, meu corpo pesava, como se eu tivesse corrido uma maratona sem ter dado um passo. Era sempre assim quando eu acordava dos pesadelos: parecia que eu gastava todas as minhas forças apenas sonhando.

Naquele silêncio, eu só conseguia pensar nela. No rosto da Aoi, nas olheiras que já estavam ficando comuns, no jeito como ela tentava sempre sorrir quando me via, mesmo estando exausta. Eu sabia que ela estava carregando mais peso do que devia, mas ainda assim nunca me deixava sentir que estava sozinho.

Fechei os olhos de novo e, antes que pudesse me perder em outro sono, uma enfermeira entrou.

— Bom dia, Kouta. — Ela falou baixo, ajeitando algumas coisas na prancheta. — Hoje você vai ser transferido da UTI para o leito. Seu estado está estável.

Assenti devagar, sem muita força para falar. Só de ouvir isso, um alívio atravessou meu peito. Eu estava saindo daquela sala fria, cheia de barulhos de máquinas que nunca me deixavam em paz.

Horas depois, já no leito, senti um ar diferente. O quarto não era exatamente acolhedor, mas comparado à UTI parecia quase um quarto de hotel barato. Menos fios, menos aparelhos, menos alarmes apitando o tempo todo.

Aoi apareceu logo depois da transferência. Assim que a vi, senti meu corpo inteiro relaxar. Ela estava com o cabelo preso de qualquer jeito, a roupa amassada, mas ainda assim era a pessoa mais linda que já vi na vida. Não tinha explicação.

O médico entrou logo atrás dela, segurando uma prancheta grossa com meus exames. Ele tinha aquele jeito calmo, como se as palavras dele fossem sempre medidas para não assustar demais nem dar esperança em excesso.

— Senhor Kouta, — ele começou — sua recuperação está caminhando bem. Se continuar assim, logo poderá receber alta.

Aoi ajeitou-se na cadeira ao lado da cama, inclinando-se um pouco para frente, como se não quisesse perder uma única palavra.

— Quando… quando exatamente ele pode sair daqui? — ela perguntou, a voz baixa, mas firme.

— Assim que estiver conseguindo caminhar sozinho. Não precisa ser nada exagerado, apenas alguns passos consistentes. Depois da alta, será necessário iniciar sessões de fisioterapia. Recomendamos caminhadas leves e, se possível, hidroterapia, conforme sua recuperação.

Escutar aquilo me deu uma mistura de esperança e medo. Esperança porque finalmente teria a chance de sair dali. Medo porque eu sabia que o corpo não ia acompanhar minha pressa.

Olhei para o médico e, antes de conseguir segurar, deixei escapar:

— Isso tudo deve ser muito caro, não é? Não sei se temos dinheiro pra custear isso...

Ele me encarou rápido, depois lançou um olhar discreto para a Aoi, como se estivesse medindo as palavras.

— O hospital cobre grande parte pelo plano de vocês. A única cobrança adicional será da fisioterapia. Mas… já está tudo acertado com a senhorita Aoi.

Virei o rosto para ela imediatamente, confuso. Ela desviou os olhos, mexendo nos dedos, como sempre fazia quando não queria encarar uma pergunta direta.

O médico fechou a prancheta, deu um leve aceno e saiu, deixando apenas o silêncio entre nós.

— Aoi… — falei baixo, tentando organizar as palavras. — Eu preciso entender. Como você conseguiu custear tudo isso? Esse quarto… seis meses na UTI… mais fisioterapia…

Ela respirou fundo, olhou para a janela, depois para o chão. Por alguns segundos, achei que ela não fosse responder.

— Eu fiz um empréstimo no banco. — A voz dela saiu firme, mas havia um tremor escondido ali. — Eu consegui com juros baixos, e venho pagando desde então, mas ao menos deu pra pagar todo seu tratamento...

Meu coração deu um salto. Eu me ergui um pouco na cama, mesmo com o corpo pesado, indignado.

— Aoi, isso é loucura. Você sabe o quanto esses empréstimos comem da gente. Não importa se os juros são baixos, ainda é uma dívida enorme! Você não devia ter feito isso por mim.

— Era isso, ou era te colocar em um hospital qualquer e te ver morrer, Kouta!

Ela me olhou enfim, e nos olhos dela eu vi cansaço, vi dor, mas também vi uma teimosia que eu conhecia bem.

— Não me peça para não fazer. Eu não ia te deixar aqui sozinho, nem depender de ninguém que não fosse eu. Isso não é assunto seu agora. Seu foco precisa ser a sua recuperação, não dinheiro.

— Não é assunto meu? — retruquei, a voz saindo mais alta do que devia. — Sou eu quem está aqui deitado, dependendo de tudo isso! Você acha que eu vou conseguir me recuperar tranquilo sabendo que você se endividou até o pescoço?

Ela desviou o olhar de novo, respirando fundo. Levantou-se devagar, como se estivesse se preparando para encerrar a conversa.

— Kouta, por favor. Não insista nisso agora. Eu sei o que estou fazendo.

Ela então olhou para o relógio e viu a hora. E veio então se despedir de mim.

— Amor, preciso ir. Mas eu volto, tá?

— Quando você volta? — perguntei, tentando puxar qualquer sinal de que ela não iria simplesmente se afastar.

Ela parou na porta, virou-se para mim e respondeu com um sorriso fraco, triste, mas ainda assim doce.

— Amanhã. Não volto mais hoje. Eu te amo, Kouta. Descansa.

E saiu, fechando a porta devagar, me deixando sozinho outra vez. O silêncio do quarto voltou, pesado, mas dessa vez acompanhado de uma avalanche de pensamentos. O sonho, o empréstimo, o sacrifício dela… e a sensação incômoda de que tinha algo que não estava sendo dito.

Eu fiquei olhando para o teto, sem conseguir pegar no sono. Tudo o que eu conseguia pensar era: até onde a Aoi iria por mim? E o que eu faria quando descobrisse o preço disso tudo?

O tempo foi passando e já fazia uma semana que eu estava fora da UTI, e, sinceramente, parecia que eu tinha saído de um buraco escuro para respirar de novo. Cada dia era uma luta, mas também uma vitória.

A fisioterapia tinha virado minha rotina. Eu odiava cada segundo de dor, mas amava cada segundo em que via progresso. Era um milagre eu conseguir por fim colocar os pés no chão, apoiar o peso do meu corpo, sentir os músculos obedecendo mesmo que de maneira trêmula e hesitante.

— Muito bem, Kouta, muito bem. — a fisioterapeuta dizia, animada, enquanto me ajudava a dar alguns passos apoiado em barras paralelas. — Poucos pacientes com um trauma como o seu conseguem avançar tão rápido.

Eu sorria, mesmo sentindo como se minhas pernas pegassem fogo. — É que eu estou com pressa de ir embora. — respondi, entre um passo e outro. — Esse hospital já está virando minha segunda casa, e eu não quero pagar aluguel aqui.

Ela riu, mas logo retomou aquele tom sério e profissional. — Ainda precisa de mais tempo, não adianta ter pressa. Seu corpo está reagindo muito bem, mas a fisioterapia no hospital é essencial antes de receber alta.

Eu sabia que ela estava certa, mas a vontade de sair dali era tão grande que eu preferia acreditar que, em mais algumas semanas, estaria livre.

Quando voltava para o quarto, sempre encontrava a Aoi me esperando. Ela ficava sentada na cadeira de sempre, com aquele jeito de quem passava horas ali, mas fingia que tinha acabado de chegar. Ela sorria quando me via, os olhos brilhavam, mas junto vinha sempre aquele peso escondido, como se atrás de cada sorriso houvesse algo que ela não queria mostrar.

— Você viu? — eu disse, me apoiando na cama e me jogando contra os travesseiros, exausto, mas feliz. — Consegui dar uns dez passos sem a terapeuta me segurar.

Aoi sorriu, segurando minha mão. — Eu vi. Você está indo tão bem, Kouta… tão melhor do que todos imaginavam. Eu não sei nem como explicar o que sinto cada vez que te vejo em pé.

— O que você sente? — perguntei, curioso.

— Eu sinto que meu Kouta está voltando pra mim.

Eu encarei aquele rosto cansado, as olheiras marcando mais fundo a cada dia, e pensei em perguntar de novo sobre o empréstimo, sobre o peso que ela carregava sozinha, mas engoli as palavras. Eu queria dar a ela um respiro, pelo menos por enquanto.

Foi nesse momento que a porta se abriu e uma voz conhecida encheu o quarto.

— Olha só quem está andando de novo! — disse Bruno, ou melhor, Kuro, como a gente sempre chamava. Ele entrou com aquele jeito descontraído, mas eu percebi logo de cara que a presença dele deixou o ar diferente.

— Kuro-kun! — falei, animado, abrindo um sorriso verdadeiro. — Caramba, fazia tempo, hein? Achei que tinha esquecido que eu existia.

Ele riu, se aproximando da cama. — Esquecer de você? Nem que eu quisesse. Estou feliz demais de ver esse milagre acontecendo, meu irmão. Quando me contaram do acidente, eu achei que… bom, eu achei que não ia mais ter essa chance de te zoar cara a cara.

Aoi ficou em silêncio ao lado, observando. Ele se virou para ela, deu um leve sorriso e completou:

— Você é incrível, Aoi. De verdade. Segurou a barra inteira aqui, né?

Ela apenas sorriu de volta, meio sem jeito, como se não soubesse o que responder.

— Eu estou animado demais. — falei, rindo nervoso. — Se continuar assim, em algumas semanas vou poder ir pra casa. Não vejo a hora.

— E o que vai fazer quando sair daqui? — Kuro perguntou, enquanto vejo se aproximar, ficando praticamente colado com minha Aoi.

— Trabalhar. — respondi sem pensar muito. — Quero voltar logo ao trabalho, ajudar a Aoi com o empréstimo. Não é justo ela ficar arcando com tudo sozinha.

Assim que falei isso, percebi a reação estranha dele. O sorriso sumiu, os olhos se estreitaram, e ele olhou diretamente para a Aoi. Foi rápido, mas eu vi. Ela desviou o olhar, apertou as mãos, enquanto ele fazia um movimento que não consegui distinguir.

— Empréstimo, é? — ele repetiu, como quem não sabia se estava ouvindo certo.

— É. — falei, enquanto pensei alto. — Ela pegou um empréstimo pra pagar tudo isso. Se não fosse por ela, eu nem sei o que teria acontecido.

Kuro encarava a Aoi de um jeito diferente agora, enquanto ela mostrou um certo desconforto, onde eu a vi ruborizar, morder seu lábio. Continuei vendo Bruno se aproximar, colar um pouco mais o corpo, mas logo ele se afastou, colocando as mãos no bolso Comentei. — Eu digo sempre que tive sorte. Não é qualquer namorada que faria isso, né?

Ele retirou novamente as mãos do bolso, e fez um movimento com as mãos, algo sutil, talvez nervoso, talvez pensativo. Aoi permaneceu calada, firme, como uma estátua.

Depois de alguns segundos de silêncio, Kuro mudou o tom, forçando um sorriso de novo. — Pois é. Você tem mesmo sorte, Kouta. Ela é especial.

— Eu sei. — respondi, olhando para ela com orgulho. — A melhor coisa da minha vida.

Kuro levantou-se devagar, como quem não queria deixar transparecer muito do que estava pensando.

— Bom, já vou indo. Foi bom demais te ver assim, de pé, cheio de esperança. Logo, logo vai estar em casa de novo.

Ele olhou para a Aoi, deu um sorriso rápido e perguntou: — Quer uma carona?

Ela levantou a cabeça, ainda meio perdida nos próprios pensamentos. — Não, obrigada. Vou passar a noite aqui com o Kouta-kun.

— Beleza. — ele respondeu, com um aceno. — Se cuidem, vocês dois.

Ele saiu, e o quarto voltou a ficar em silêncio. Aoi respirou fundo, como se estivesse se recompondo, e voltou a me olhar com aquele mesmo sorriso cansado.

Eu, ingênuo, só segurei a mão dela e disse: — Obrigado por tudo, Aoi.

Mas, no fundo, uma pulga começou a nascer atrás da minha orelha. Porque aquele olhar do Kuro para ela não foi de surpresa qualquer. Foi como se existisse uma desconfiança, ou uma cumplicidade no ar. E eu fiquei ali, sem entender nada, mas sentindo que a verdade ainda estava longe de vir à tona.

Depois de algumas horas, o remédio fez efeito e eu acabei adormecendo, enquanto Aoi me fez companhia. De repente, eu sinto algo estranho, e quando acordo, estava Aoi ali, baixando minha calça e meu pau completamente pra fora. Ela estava com a sua mão no meu pau, me punhetando, enquanto o escondeu sobre os lençois, para que ninguém visse.

— Você consegue ficar duro mesmo quando dorme, Kouta-kun. Estava sonhando com a gente?

— A-Aoi... — Disse, sentindo o prazer tomando conta do meu corpo. — Não devia fazer isso aqui, eu...

— Eu estou com tesão, Kouta-kun. — Ela disse, enquanto me masturbava. — Eu quero fazer o Kouta-kun gozar para dormir melhor.

Ela então continuava a masturbar meu pau com suas mãos, movimentando seus dedos ali, enquanto segurava o meu pai e movimentava com os dedos de um lado ao outro, movendo ali enquanto estava sentindo o gozo vindo.

— Ah... Desse jeito eu vou gozar aqui nesse leito!

— Você não deve sujar essas roupas de hospital, Kouta-Kun...

Foi então que ela colocou a boca sobre o caralho. Aoi estava envolvendo seus lábios macios na cabeça do meu pau e passou a sugar, puxar o líquido para ela, enquanto movimentou a tora com as mãos envolta, subindo e descendo e batendo uma pra mim. As bochechas dela faziam aquele movimento de sugar e soltar, a língua rodeava a cabeça do meu pau, enquanto a sua boca começou a se mexer.

—Eu vou...

Inevitavelmente eu acabei gozando e ela não despediçou nenhuma gota, sugando completamente minha porra. Ela fazia aquele glup, glup..., bebendo completamente meu sêmen, sem deixar nada.

— ahh... — Ela arfou quando tirou sua boca do meu pau, e sorriu pra mim, de forma doce.

— Eu te amo, Kouta-kun. Tudo isso é pra você...

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Comentários

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Coitado do Kouta Kun sendo apunhalado pelo amigo e a namorada

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— Ma-maldição... AHHHHHHHHHHHHHH!

Ouço o som do vidro quebrando como se fosse um corte no meu peito. Não era só o som da tela do meu notebook se partindo; era a última amostra de normalidade da minha vida despencando no chão do quarto como se tivesse sido arrancada com força. Eu não tinha pensado. Só peguei o que restou do notebook e joguei, empurrei, chutei. Metal, plástico, tela, tudo cedeu com uma violência que me deu um alívio tão bobo quanto perigoso. O teclado explodiu em pedaços, os fios se embaraçaram como serpentes, e o canto brilhante da tela se rachou em linhas que lembravam veias. A poeira fina subiu e ficou no ar, brilhando de leve com a luz da rua. Era como se eu tivesse aberto a caixa onde guardavam as mentiras.

— aha... aha... Hahaha... HAHAHAHAHAHAHAHA... AHAHAHAHAHAHA!

Eu ri primeiro. Não um riso feliz, não um riso controlado. Foi um riso que saiu alto, seco, rasgando a garganta. Era um riso que não combinava com a expressão do meu rosto, coberto com lágrimas. O ar pesou e comecei a sentir falta.

(Trecho do exato momento quando ele coringar.)

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Boa Kayrosk

Mais um conto de prender a respiração.

Esta saga me parece que vai mexer com o público.

Como disse no outro comentário, SE a esposa transou com o Bruno para pagar o tratamento do esposo , temos aí umas coisas que olhando os detalhes o conto fica mais surpreendente.

A esposa me parece super digna , nao aceitou o dinheiro do irmao pq pra ela seria um dinheiro "sujo" ,mas aceitou se sacrificar para pagar o tratamento do esposo .

Mas olha como este conto mexe com a cabeça do leitor , olhando agora para o esposo , ele sabendo que a esposa traiu ele com o amigo para pagar o tratamento será que ele vera isso como traição ?

Oque o esposo diria ? Sua traidora , vc me traiu para pagar um tratamento que eu não tinha condição nem de pagar 200 ml de soro. ?

Como vc teve coragem de me trair "só " porque eu estava todo despedaçado e não tinha condição pra pagar o tratamento ?

Porra Kayrosk , quando eu vejo que Vc faz um conto , aí vem um melhor .

Parabéns meu Amigo , seus contos sao excelente

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O irmão dele mexe com coisas erradas, possivelmente é agiota, ou trabalha pra Yakuza

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Pelo visto não foi uma simples traição, ela pelo jeito mantém relações sexuais com esse cara durante esse tempo todo, eu suspeito que assim como o conto da mari, ela também esteja envolvida com conteudo adulto.

Conhecendo o japão, possivelmente ela esteja fazendo filmes JAV clandestinos, isso explica o fato dela as vezes sair e as vezes chegar meio cansada, eu sinto que ela não gosta do que faz, mas faz com alento de que está fazendo tudo por ele, ela reforça isso sempre no fim dos capitulos.

Kayrosk falou em um comentário uma vez que criticava esse tipo de coisa, da pessoa ir até as ultimas por causa de outra, eu fico curioso pra saber o que vai sair dai

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Boa Samas

Mesmo sendo o segundo capitulo , se o motivo da esposa ter traído o esposo para pagar o tratamento do esposo , nao vejo como apunhalada e sim um sacrifício.

Este conto lembra muito da esposa que faz vídeos para pagar o tratamento da mãe.

Muitos podem dizer que não justifica uma "traicao" .

Mas olha por outro lado , se a esposa não amasse o esposo , primeiro que ela não iria transar com o Bruno para pagar o tratamento , segundo que se ela tivesse gostado não iria voltar para o esposo .

Lembrando que em suspense o Kayrosk é profissional e pode ter várias supresas

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Eu disse traição mas no sentido que esconde dele de onde vem realmente o dinheiro 💰

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Mas é exatamente isso que ela ta fazendo, ela possivelmente tem feito filmes JAV caseiros com o tal do Kuro pra pagar isso, mas pelo trecho ai a reação do heroi vai ser bem diferente da reação do nosso outro prota do outro conto...

E pela tag mind breaker, eu sinto que ele vai se quebrar muito antes de reagir

Eu sei de onde o kay se inspirou pra fazer esse conto, e posso dizer que não foi no tal conto, essa cena do pc quebrando me lembrou exatamente o tal hentai que uma vez falei com ele no wpp KKKKKKKKKK

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