Capítulo 9 – O novo feitiço

Um conto erótico de Dominus Codex
Categoria: Heterossexual
Contém 3285 palavras
Data: 18/09/2025 00:03:08

As Crônicas da Luxúria - O novo feitiço

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Este é um universo de ficção erótica adulta.

Todos os personagens presentes nas histórias são maiores de 18 anos. Qualquer semelhança com pessoas reais, vivas ou mortas, é mera coincidência.

O objetivo é criar um espaço de fantasia erótica intensa, onde desejo e poder se confundem em rituais de luxúria. A leitura é indicada apenas para adultos que compreendam e aceitem seu caráter simbólico e imaginário.

Esta obra foi desenvolvida com auxílio de Inteligência Artificial, em colaboração criativa com o autor, para expandir e estruturar o universo narrativo.

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O corpo de Amelia despertou como se fosse arrancado de um pesadelo e jogado em outro. Estava deitada no chão frio do escritório, a bochecha colada à madeira encharcada pelo próprio suor. Cada músculo parecia pulsar em febre, como se tivesse corrido por horas sem descanso, e ainda assim a sensação era de prazer residual, como se orgasmos tivessem sido costurados em sua carne sem que ela pudesse recordá-los. Os seios, agora maiores e mais pesados, se erguiam tensos, com os mamilos endurecidos roçando contra o tecido amarrotado. As coxas estavam abertas em excesso, como se já não soubessem fechar, e a vagina latejava, úmida, exposta ao ar noturno que entrava pela janela entreaberta.

Tentou erguer os braços, mas eles falharam, trêmulos, como se não lhe pertencessem. Sua mente girava em branco, um vazio perturbador em que nem mesmo seu nome parecia ter lugar. Quando tentou articular uma palavra, a voz saiu arranhada, quebrada, sem consistência.

— Quem… quem sou eu? —

A resposta veio como presença. Cael, sentado à mesa, não se apressou em falar. Apenas observava, os olhos frios e fixos nela como se lesse cada tremor, cada gota de mel que manchava suas coxas. Quando se levantou, o gesto foi lento e calculado, a sombra dele crescendo até tomar todo o espaço. A mão firme segurou-lhe o queixo e obrigou seu rosto a se erguer.

— Você é minha. —

A sentença foi martelada em sua carne como um selo. O coração de Amelia disparou, os olhos marejando com lágrimas confusas. Não havia ternura, apenas imposição. Ela sentiu o corpo estremecer, mas não recuou. Parte dela sabia que não havia alternativa. Aquelas palavras não eram convite; eram decreto.

Cael não a beijou, nem ofereceu explicação. Aproximou os lábios do ouvido dela e soprou palavras que soaram mais como feitiços do que como frases.

— Sua boca existe só pra me chupar. —

O ar quente contra a pele fez Amelia levar a mão à própria boca, os dedos trêmulos pressionando os lábios, como se precisasse confirmar aquela função.

O corpo reagiu sem esperar entendimento. O calor correu pelo estômago, baixou até a xota, fazendo-a latejar. Amelia estremeceu, como se cada sílaba fosse uma ordem enraizada na carne. Tentou negar, mas a respiração falhou.

— Sua boceta só serve pra me engolir. —

A frase foi mais cruel, mais direta. A buceta pulsou em resposta, escorrendo mais gozo do que deveria ser possível em estado de vigília. Amelia gemeu baixo, envergonhada de sentir o corpo responder. A cabeça dizia não, mas as pernas já se afastavam, traindo a mente apagada.

— Você não pensa, não escolhe. Só obedece. —

Um soluço escapou-lhe da garganta. Os olhos perderam foco, a boca abriu sem força. As coxas se afastaram ainda mais, expondo a carne encharcada que suplicava sem palavras. A alma parecia ter sido reduzida a instinto, a corpo dócil esperando comandos.

— Você só existe pra me agradar. —

Ela repetiu. A voz saiu trêmula, quase infantil, mas carregada de um tesão inexplicável:

— Eu só existo pra te agradar. —

Cael a soltou e deu um passo para trás. Amelia cambaleou, mas não caiu; em vez disso, deixou-se cair de joelhos, como se o corpo tivesse escolhido por conta própria a posição de submissão. O olhar vidrado buscava aprovação, os cabelos colados à pele pelo suor, o peito arfando pesado. Era como se sua mente tivesse sido reprogramada, linha a linha, apagando a estudante para dar lugar a uma boneca obediente.

Ele começou os testes. Primeiro, ordenou que permanecesse imóvel, ereta, de joelhos. Amelia obedeceu, mas tremia como se o esforço fosse insuportável. Depois, exigiu que abrisse a blusa. Com dedos trêmulos, foi desfazendo os botões, até expor os peitos fartos que saltaram para fora, arrepiados, os mamilos duros como pedra sob o ar frio.

— Mais. —

O comando caiu como chicote. Amelia ergueu a saia sem hesitar, revelando as pernas abertas nuas e brilhantes. A xota escorria lento, pingando no chão como confissão silenciosa. O olhar dela implorava aprovação, os lábios entreabertos murmurando palavras desconexas.

Cael estendeu a mão e enfiou dois dedos na boca dela. Amelia os recebeu como se fossem hóstias, sugando devagar, lambendo cada sulco com devoção. O som úmido ecoava na sala, cada sucção arrancando gemidos abafados de sua garganta.

Quando ele retirou os dedos, fios de baba os uniam aos lábios dela. Amelia abriu ainda mais a boca, os olhos marejados de tesão, e implorou:

— Fiz certo? Quer que eu abra mais? Quero ser perfeita… —

Cael a fitou em silêncio, como escultor diante da obra quase pronta. O riso discreto vibrou na garganta, satisfeito com a obediência cega. Amelia se curvava cada vez mais, implorando instruções, como se precisasse da humilhação para existir.

Foi nesse instante que a voz de Velthara se espalhou pelo ambiente, doce e venenosa, como mel quente despejado no ouvido.

— A mente dela foi apagada, marido. Você escreve carne viva agora. —

Amelia fechou os olhos, tremendo, mas não de medo. Havia prazer na rendição. Cada palavra dita, cada ordem cumprida era como uma tatuagem invisível que selava sua queda. O corpo pulsava em febre, a mente em branco, o coração em devoção.

Cael, em silêncio, apenas a observava. Para ele, não havia mais Amelia, a aluna tímida. Restava apenas a boneca em construção, carne viva aguardando mais comandos, programada para servir, gozar e implorar.

E naquele chão frio, com tetas expostas e boceta em brasa, ela sabia — ou melhor, sentia — que já não tinha volta.

O Codex abriu-se sozinho sobre a mesa com um estalo úmido, as páginas latejando como carne quente. A sala foi tomada por um cheiro metálico, como ferro em brasa misturado a suor. As bordas escorriam em vermelho viscoso, e cada folha parecia respirar, inflando e murchando como um pulmão vivo.

Runas se ergueram no ar, flutuando e girando lentamente, como fumaça em brasa. A voz que emergiu delas soava como gemidos múltiplos, sobrepostos:

— A mente dissolve, o corpo inflama. Da carne nasce a devassa. —

O mantra reverberou nas paredes, e Amelia se encolheu, trêmula. A pele dela ardeu em febre, o bagina latejou sem que houvesse toque. Cael, porém, apenas sorriu de lado. Não era surpresa. Sabia que o livro reagia ao que ele se tornava. Não eram os frascos que alimentavam o Codex. Era a própria podridão dele.

Amelia ergueu os olhos, os lábios entreabertos, como quem busca permissão. A voz saiu trêmula:

— Se o livro precisa de carne… eu posso ser a sua cobaia. —

Cael não hesitou nem por um segundo.

— Você vai ficar debaixo da mesa. Vou estudar, e você vai manter minha pica ocupada. É só isso que eu quero. —

Ela assentiu de imediato, quase aliviada por ter recebido uma função. Rastejou até os pés dele,seios balançando pesados, coxas abertas, o chão já marcado pelo brilho úmido que escorria.

Cael abriu as pernas, expôs o pau duro e puxou a cabeça dela pela nuca.

— Abre. Quero você chupando enquanto eu leio. —

Amelia obedeceu sem titubear. A boca engoliu a glande, a língua se enrolando com devoção. O som úmido ecoou, misturado ao arranhar da pena no papel. Cael lia as runas, copiando símbolos, enquanto ela se afogava nele. Como se estudar e ser chupado fossem partes inseparáveis da mesma lição.

Cada vez que ela sugava com força, as runas no ar brilhavam mais. O Codex tremia, as letras vivas como se absorvessem cada estalo da garganta dela. Cael percebeu, excitado, que aprender e usar aquela boca eram a mesma coisa.

Ele forçou a cabeça dela contra o próprio ventre, a rola enterrando até a raiz. Amelia engasgou, lágrimas escorrendo, mas não resistiu. A garganta se moldava, e o livro reagia com vibrações, como se o engasgo fosse combustível.

— Tô servindo direito, mestre? Quer que eu vá mais fundo? —

Cael nem levantou os olhos da página.

— Cala a boca e engole. Só quero ouvir você se engasgando. —

Ela gemeu, acelerando o ritmo. O rosto se molhava de baba, os olhos vermelhos de lágrimas, mas o corpo tremia de prazer. Entre sucções, murmurava:

— Eu gosto de ser usada assim… gosto de ser sua ferramenta… —

As páginas do Codex se inflaram, escorrendo vermelho grosso pelas bordas. Cada frase suja dela parecia acender símbolos novos. O quarto inteiro pulsava no mesmo ritmo do boquete.

Cael fechou a mão nos cabelos dela e ditou o compasso.

— Cada vez que você engole, eu entendo mais. Continua, boneca. —

Amelia soluçava de prazer e desespero, mas obedecia. O som da garganta sufocada virou música obscena, misturada ao arranhar da pena no papel.

Então a fumaça do Codex se condensou, formando vultos ao redor. A voz de Velthara se derramou no ar, quente e perversa:

— Olha pra ela, marido… uma boca feita só pra tua pica. Para de brincar com papel e usa a garota. —

Amelia tremeu, mas não soltou. Chupava mais rápido, como se a voz tivesse incendiado sua carne.

— Vê como o livro vibra? Ele não quer só ouvir. Quer tua semente dentro dela. Faz essa boca beber até não sobrar nada. —

Cael fechou os olhos por um instante, sentindo o calor subir. Era verdade: cada estocada mais funda iluminava runas novas, como se o gozo prometido fosse a tinta final.

— Marca ela com tua porra, marido. Não é aluna… é tua boneca. Transforma ela com teu feitiço. —

O Codex tremeu como se tivesse chegado perto do clímax. Amelia tirou a boca apenas para respirar e, com o rosto borrado de saliva, murmurou em súplica:

— Se esse feitiço precisa ser usado em alguém… eu quero ser a primeira. Me faz tua devassa, mestre. —

O Codex vibrava sobre a mesa, latejando como um coração arrancado. As páginas se moviam em ondas, respirando, escorrendo umidade rubra pelas bordas. O ar cheirava a ferro, suor e mel, pesado demais para uma sala que deveria ser apenas escritório.

Cael o observava com calma predatória, mas seus olhos logo desceram para Amelia. Ela estava de joelhos, rosto borrado de baba, peitospesados, respiração ofegante. Não havia mais recato em seus gestos, apenas abandono. A aluna tímida estava morta. O que restava ali era uma boneca de carne.

Ele a puxou pelos cabelos, erguendo-a como quem arranca uma coisa do chão. O gemido que escapou dela não carregava dor, mas prazer imediato. Seus olhos vidrados brilharam em súplica muda.

— Me usa, mestre… não sou nada além da sua cadela… —

Cael não respondeu. Virou-a e a prensou contra a mesa, o rosto dela colado às páginas úmidas do Codex. O contato queimava como brasa, fazendo Amelia tremer, mas não afastar-se. Ao contrário, ela pressionou a bochecha contra o livro como se fosse cama.

As runas dançavam diante de seus olhos, impregnando sua mente já erodida pelas poções. Cada símbolo parecia se gravar como ordem inescapável: servir, abrir, obedecer, engolir. Amelia gemeu, perdida.

Sem aviso, Cael afastou-lhe as coxas e a penetrou com brutalidade. O pau entrou até o fundo, grosso, quente, latejante. O grito dela ecoou na sala, abafado pelo Codex, metade dor, metade fome.

Ele puxou-lhe os cabelos, erguendo seu rosto para as runas. — Olha pra elas. Quero você gozando enquanto lê cada palavra. —

— Sim… mestre… — a voz dela quebrou em soluço. — Me rasga toda… eu só sirvo pra isso… —

O livro vibrou em resposta, mas não explodiu. Ainda esperava pelo momento certo.

Cael começou a foder sem piedade. As estocadas reverberavam, cada golpe fazendo a mesa ranger, cada impacto sacudindo os seios de Amelia contra a madeira. O som era brutal, um martelo batendo carne contra carne.

Ela gritava em ritmo, os lábios sujos de lágrimas, o corpo cedendo como massa moldada. Não havia resistência, só vontade de ser usada.

O ritmo cresceu, Cael estapeando-lhe a bunda até a pele arder, deixando marcas vermelhas. Amelia chorava e ria, implorando: — Mais, mestre… bate mais… me abre toda… —

O cheiro de sexo e páginas vivas misturava-se, transformando o ar em incenso obsceno.

Cada estocada fazia a rola enterrar-se até a raiz, o corpo dela reagindo em espasmos. Amelia gozava sem aviso, convulsionando, mas Cael ignorava, continuando o ritmo como se os orgasmos dela não fossem nada além de respiração.

— Cala a boca e engole. — Ele forçou dois dedos em sua boca, enfiando até a garganta. — Engole meus dedos como engole minha rola. —

Ela obedeceu, babando, olhos virados. O som da sucção misturava-se ao estalo da foda. A mesa quase cedia sob o peso.

Cael puxou seus cabelos para trás, estapeou-lhe o rosto e voltou a empurrar-lhe a cabeça contra as páginas. — Abre mais essa xota. Quero ouvir ela estalar. —

Amelia gemeu alto, afastando ainda mais as coxas, obediente como uma cadela treinada. — Assim, mestre… mais fundo… me rasga inteira… —

O Codex tremeu, as runas vibraram, mas ainda não se abriram em poder. Apenas observavam, famintas.

O ritmo se intensificou. Cael a virou de bruços, ergueu-lhe a bunda e a fodeu de cima, o corpo dele pesado esmagando-a contra a mesa. Tapas ecoaram, a carne dela avermelhando sob sua mão.

Ela gemia entrecortada, cuspindo frases sujas: — Sou tua boneca… teu deposito de porra… faz de mim só isso… —

Ele rosnou, metendo ainda mais fundo. — É tudo o que você é. Um buraco pra eu encher. —

As lágrimas de Amelia borravam as páginas, misturando-se ao vermelho viscoso do Codex. Ela gozava novamente, tremendo como se estivesse sendo eletrocutada, mas não pedia descanso. Pedia mais.

— Mais fundo… me rasga… me marca… quero ser só tua… —

Cael acelerou, os gemidos dela enchendo a sala como cântico sujo. O livro vibrava mais forte, mas ainda esperava pelo selo final.

A escalada foi brutal. Cael aumentou o ritmo até que cada estocada soava como pancada de martelo. O corpo de Amelia reagia sem controle, orgasmos em sequência, convulsões a cada impacto.

— Implora, boneca. Implora pelo meu gozo. —

Ela gritou, quase soluçando: — Goza em mim, mestre… me inunda… me faz renascer do teu gozo… —

Ele segurou, prolongando o clímax, aumentando a violência. Puxou seus cabelos com tanta força que ela gritou, mas o som veio cheio de prazer. Tapou-lhe a boca com a mão, soltando só para ouvir o choro excitado.

Amelia soluçava, os olhos vidrados, a boca repetindo: — Goza… goza… goza em mim… me marca de vez… —

O Codex pulsava como se estivesse prestes a explodir. As runas vibravam, espalhando-se pelas paredes, mas ainda não liberavam o poder.

Cael enterrou-se fundo, o pau latejando, pronto para explodir. A respiração dele saía como rosnado, cada músculo em brasa.

Amelia urrava, arranhando a mesa, o corpo arqueado em frenesi. — Me dá teu gozo, mestre… me faz tua pra sempre… —

Ele a segurou pelos cabelos, aproximou a boca do ouvido dela e começou a entoar:

— A mente dissolve. O corpo inflama. Da carne nasce o novo corpo. —

No instante seguinte, o gozo veio em jatos violentos. O esperma inundou Amelia, escorrendo para dentro dela como fogo líquido. Cada jato era acompanhado do mantra, gravando o feitiço em sua carne.

O Codex explodiu em claridade rubra. As runas se espalharam pelas paredes como sangue vivo, iluminando o quarto inteiro.

Amelia convulsionou em múltiplos orgasmos, gritando como se estivesse sendo recriada. O corpo se remodelava sob o selo: os seios cresceram, os bicos ficaram duros, a bunda empinou ainda mais, as coxas se escancararam em posição eterna de oferta.

Ela gemia apenas obscenidades, rindo e chorando, sem mente própria. Sua carne agora era página viva, selada pelo gozo dele.

Ao mesmo tempo, Cael mudava. Sua aura se tornou sufocante, cada respiração enchendo o ar de luxúria. Os olhos brilhavam como predadores, a pele em brasa, músculos definidos em perfeição cruel.

A rola parecia monstruoso passava dos 20 cm, grosso, veias vivas pulsando. Latejava como se fosse criatura própria. Ele não era mais apenas homem.

Amelia soluçava, delirante: — Sinto que nasci denovo… só tua… tua boneca… tua putinha... —

Cael segurou-lhe o rosto, firme, e sentenciou com voz de aço:

— Não sou só teu dono. Sou teu criador. Você renasceu para me servir. —

O Codex se fechou sozinho com estrondo, vibrando como se tivesse suspirado saciado.

Velthara gargalhou no ar, a voz quente, debochada, excitada:

— Marido… tua primeira boneca nasceu do teu falo. Logo poderás me dar um novo corpo… e então me tomarás como tua Rainha. —

Já passava das dezenove horas quando Evelyn se sentou à mesa de jantar. A toalha estava esticada com precisão, os pratos alinhados, as velas acesas iluminando o ambiente. O aroma da carne assada no forno tomava a sala, mas não bastava para preencher o vazio.

O relógio parecia zombar dela, cada ponteiro arrastando-se como um lembrete de que Cael ainda não chegara. As mãos batiam contra a madeira da mesa em ritmo nervoso, como se pudessem chamar o tempo para frente.

Para disfarçar a ansiedade, abriu a garrafa de vinho e serviu-se de uma taça. O rubro do líquido refletiu nas chamas das velas, e o calor do primeiro gole espalhou-se pelo corpo como faísca.

O gesto trouxe de volta a lembrança do que havia feito horas antes, diante do espelho. O choque de se ver apagada, de coque frouxo e camisola frouxa. A vergonha repentina. E então o impulso de mudar.

Recordava-se de como soltou os cabelos, deixando-os caírem sobre os ombros, ainda úmidos após o banho. De como o batom vermelho — esquecido há anos — incendiara seu rosto. E do arrepio quando vestiu aquele tecido que guardara no fundo do armário.

Agora, à mesa, era essa nova versão que esperava Cael. Evelyn vestia um vestido preto justo, de alças finas, que moldava-lhe a cintura e deixava os peitos insinuados pelo decote. A fenda discreta na lateral revelava as coxas cada vez que cruzava as pernas.

Nos pés, um salto médio que transformava sua postura. No pescoço, um colar simples, que parecia ousado demais para quem sempre se escondia sob tecidos austeros. Tudo contrastava com a Evelyn de sempre, e ela sabia disso.

A cada gole de vinho, o vestido parecia apertar mais, aquecendo-lhe a pele, despertando sensações que não controlava. O coração batia rápido demais, e o calor entre as pernas denunciava o que nem ela ousava admitir.

A mesa perfeita parecia palco. O jantar quente, o vinho servido, a vela acesa: tudo armado para o momento em que Cael entrasse pela porta. Tudo feito para que ele a olhasse de verdade, talvez pela primeira vez em anos.

Ela ergueu a taça, brindou consigo mesma diante da chama trêmula da vela e deixou a marca vermelha dos lábios no cristal. Um gesto pequeno, mas que lhe pareceu um pacto com essa nova versão de si.

Suspirou, recostando-se na cadeira, os olhos presos na porta fechada. O silêncio era insuportável. O jantar esfriava.

O vinho já lhe subia à cabeça, tornando a espera mais difícil. Sentia-se exposta, ridícula, como se fosse uma jovem ansiosa por um encontro. E, ainda assim, não conseguia conter o nó no estômago.

Encostou os lábios pintados no cristal da taça mais uma vez e sussurrou:

— No jantar… ele vai me notar. —

O silêncio respondeu com crueldade. Nenhum som de chave na fechadura, nenhum passo no corredor. Apenas o estalo das velas.

Por fim, bateu a mão contra a mesa, a taça tilintando, e deixou escapar em voz alta, carregada de frustração e desejo:

— Porra, Cael… cadê você? —

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Comentários

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Ainda na linha das sugestões, eu sugiro que reduza a introdução dos capítulos pois quem esta acompanhando pula essa parte e vai p/ o importante.Entao poderia ficar assim:

CRÔNICAS DA LUXÚRIA

Este é um universo de ficção erótica adulta.

( Minha opinião: Não é necessário mais nada do que isso pois quem é leitor do assíduo do site sabe que aqui não é permitido histórias envolvendo menores de um 🔞,é tão pouco precisa você esclarecer que usa IA pois ela apenas cria algo que o escritor lhe transmite ou seja as ideias são suas mas ela apenas monta as mesmas e da forma .

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Coloco mais para ficar explícito, mas faz sentido o apontamento, obrigado pela sugestão

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De nada ! E com essa redução sobra mais espaço para ampliar o capítulo e desenvolver a trama do mesmo e ao mesmo tempo pode reduzir a quantidade de capitulos futuros . Parabéns pela história está show. Já pensou se essa história se transforma em um anime ? Seria o máximo!

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Em anime seria daora, mas eu pensei em usar RenPy pra converter a história em um jogo erótico, só preciso achar algo pra gerar as imagens.

Sobre o tamanho dos capítulos, eu tô tentando manter esse padrão de tamanho pra não cansar a leitura, muito maior que os atuais também fica complicado de trabalhar com a IA pq ela começa a se perder no meio dos capítulos, pra contornar isso eu já tô trabalhando em blocos menores pra resposta ficar mais precisa

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Que capítulo intenso, extraordinário, excitante. Lendo esse trecho:"Marido… tua primeira boneca nasceu do teu falo. Logo poderás me dar um novo corpo… e então me tomarás como tua Rainha. " E as linhas finais mostrando a ansiedade da Evelyn a espera do esposo , pensei 🤔.. já que a Velthra quer um novo corpo, porque não justamente a mulher mais indicada do que a propia esposa do Cael ? Já que ela foi o estopim para que tudo isso se iniciasse, então nada melhor que ela ser o receptáculo daquela que tem realizado os desejos do Cael ?

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Tocasse num assunto sensível kkkk, esse assunto é um que eu tô indeciso, posso usar Evelyn, tem Vivienne e Amélia também, tem outras opções também.

Esse tema tá bem em aberto ainda, provavelmente vou tomar essa decisão na hora.

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Eu vejo a Evelyn mais adequada pois ela foi o estopim disso tudo e até agora ela não foi se quer usada por ele e pelo que tô percebendo ele já é o Rei ,tem um mini harém e falta justamente o que ? A Rainha! Ela seria o símbolo máximo de sua conquista, mas ao mesmo tempo tem 2 porém. Se ela for a Rainha não vai ser como as outras que se renderam após ele forçar elas a isso. E aí para que uma Rainha seja criada teria que ser alguém bem mais inacessível ao Cael do que as 3 mulheres atuais ou seja uma mulher que não o suporta , o despreza e que só o trata bem por motivos de educação profissional. Resumindo teria que ser uma personagem nova .

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Olha caso queira pode me mandar mensagem para trocarmos ideias pelo sistema de mensagens da casa , eu sou assinante ou então por email: samarone22@gmail.com

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Tentei mandar um email, mas recusou.

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Desculpa aí foi errado. Segue o correto: samaronesantana22@gmail.com

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