Na manhã seguinte, acordei com um nó no estômago. A conversa com Vera na noite anterior ainda ecoava na minha cabeça, como um trovão que não para de reverberar. Eu não tinha dormido direito, com a mente girando entre o sonho de ser pai e a proposta absurda do Cezar. Era loucura, mas a ideia de ter um filho nosso, com o óvulo da Vera e meu esperma, carregado pela Suzi, mexia com algo profundo em mim. Eu precisava falar com ele, tirar essa história a limpo. Peguei o celular, mandei uma mensagem: “Cezar, bora conversar? Tô na varanda”. Ele respondeu rápido: “Tô indo, irmão”. Em poucos minutos, ele tava lá, de camiseta e bermuda, com aquele jeito descontraído que contrastava com a tensão que eu sentia. Sentei na cadeira de plástico, com a piscina brilhando ao fundo, e fui direto ao ponto. “Cezar, tu tá mesmo de acordo com essa história da Suzi ser barriga de aluguel? E essa condição... é sério isso?”. Ele me olhou, com aqueles olhos profundos que pareciam enxergar além, e assentiu. “Tô de boa, Alex. Mas tem um detalhe: durante esses nove meses, eu fico com a Vera. Tu cuida da Suzi, e ela te ajuda com o que precisar. Foi isso que a Suzi propôs”.
Meu coração parou por um segundo. “Como assim, Cezar? Eu e a Vera casamos virgens, cara. Ela nunca esteve com outro homem. E a gente é amigo, pô! Como é que eu vou olhar pra tua cara sabendo que tu tá com a minha mulher? Isso vai acabar com a nossa amizade”. Ele riu, mas não era uma risada debochada – era quase compreensiva, como se ele já tivesse pensado nisso. “Tu tem razão, Alex. Mas, me diz, tu acha que daria conta da Suzi?”. Ele riu de novo, e eu franzi a testa, confuso. “Como assim, Suzi?”. Ele se inclinou pra frente, com um sorriso meio malandro. “Pô, irmão, tu não entendeu? Durante os nove meses, eu fico com a Vera, e a Suzi te alivia como puder. A Vera não te explicou isso?”. Meu estômago revirou. Ela não tinha mencionado isso. Tinha falado só da condição do Cezar, não da parte da Suzi comigo. Tentei disfarçar, pra não parecer que tava no escuro. “Sim, ela falou, mas eu não pensei muito nisso”. Menti, sentindo o suor escorrer pela nuca. “Então, Cezar, o que tu acha disso de verdade?”. Ele me olhou firme, como se estivesse pesando cada palavra. “Alex, tu é um camarada. Eu tenho receio dessa história, não vou mentir. Mas sei que posso confiar em ti. Por isso, eu deixo a Suzi fazer isso. E, se te conforta, irmão, eu te deixo estar presente nas sessões com a Vera. Pra tu ver que é de boa, que é só um acordo”.
A proposta me pegou desprevenido. Estar presente? Ver o Cezar com a minha Vera? Meu coração disparou, e, pra minha surpresa, senti um calor subindo pelo corpo, um misto de choque e algo que eu não queria admitir – uma excitação estranha, como na tarde do pornô. Apertei a mão dele, selando o acordo, mas minha cabeça tava um caos. Dois dias depois, fomos à clínica particular. Eu, Vera, Suzi e Cezar, todos meio tensos, mas com uma determinação silenciosa. O procedimento foi rápido: meu esperma, o óvulo da Vera, e a Suzi como a barriga de aluguel. Saímos de lá com o coração na mão, esperando o resultado.
Uma semana depois, a notícia veio. Suzi fez um exame de sangue, o mais confiável, e confirmou: tava grávida. Eu e Vera pulamos de alegria, nos abraçando tão forte que quase derrubamos os móveis da sala. Era real. Nosso filho tava a caminho. A felicidade era tão grande que quase apagava a tensão do acordo, mas ela ainda tava lá, como uma sombra. Pra comemorar, marcamos de sair nós quatro pra tomar algo. Suzi, por causa da gravidez, ficou no suco, enquanto eu, Vera e Cezar pedimos umas cervejas num barzinho do bairro. O clima era leve, com risadas e brindes, mas tinha um peso no ar, uma eletricidade que ninguém mencionava. A gente sabia o que vinha pela frente.
Chegamos em casa já tarde, com o céu estrelado do ABC refletindo na piscina. Suzi tava cansada e enjoada, disse que precisava descansar e foi embora, deixando eu, Vera e Cezar na nossa sala. O silêncio caiu como uma cortina pesada. Vera tava sentada no sofá, com o cabelo loiro solto. Os olhos castanhos dela brilhavam, mas não era só de alegria – tinha um nervosismo, um desejo contido. Cezar tava de pé, encostado na parede, com aquela presença imponente que parecia sugar o ar do ambiente. Eu tava no outro canto do sofá, com o coração batendo tão forte que parecia que ia explodir. A gente sabia o que tava pra acontecer. O acordo. A condição.
Vera quebrou o silêncio, com a voz meio trêmula. “Então... acho que é agora, né?”. Ela olhou pra mim, buscando aprovação, e eu senti um aperto no peito. Não era só ciúme, era uma mistura de medo, curiosidade e, admito, um tesão que eu não entendia. Cezar se aproximou, com um sorriso calmo, mas com um brilho nos olhos que me fez engolir em seco. “Relaxa, Alex. Tu tá aqui, tá tudo certo. A gente vai fazer isso com respeito”. Ele estendeu a mão pra Vera, que hesitou por um segundo antes de segurar. Quando os dedos deles se tocaram, vi o corpo dela estremecer, como se uma corrente elétrica tivesse passado por ela. Eu tava paralisado, mas meu corpo reagia – meu pau recém renascido, tava duro de novo, pulsando na calça. Era errado, era louco, mas era real.
Cezar puxou Vera pela mão com uma firmeza que era ao mesmo tempo gentil e irresistível, e sem hesitar, lascou um beijo de língua nela, daqueles que sugam o ar do ambiente. Ela correspondeu na hora, os lábios se abrindo pra ele como se o corpo dela já soubesse o que queria antes da mente. Meus olhos arregalaram, fixos na cena, vendo as línguas deles se entrelaçarem numa dança molhada e faminta, o som suave dos beijos ecoando na sala como um sussurro proibido. Meu coração martelava no peito, uma mistura de ciúme que queimava e um tesão que subia como lava, me deixando sem fôlego.
Ele não perdeu tempo. Com uma mão enorme, puxou a blusa dela pra cima, devagar, revelando o sutiã vermelho de renda que abraçava os seios fartos da Vera – aqueles seios que eu conhecia de cor, mas que agora pareciam pertencer a outro mundo sob o toque dele. Colocou a mão por dentro do sutiã, os dedos grossos envolvendo um seio, acariciando com uma pressão que fez os mamilos endurecerem na hora. Deu pra ouvir um gemido dela, leve, quase imperceptível no começo, como um suspiro que escapa sem querer, mas que me acertou como um soco. Meu pau pulsava forte na calça, traindo qualquer tentativa de racionalidade. Ele tirou a blusa dela completamente, jogando pro lado, e deu outro beijo, mais profundo, enquanto desabotoava o sutiã com a outra mão. Os seios dela saltaram livres, redondos e firmes, os bicos rosados erguidos como se implorassem por mais. Cezar massageava eles suavemente, as mãos enormes contrastando com a delicadeza, apertando e soltando, fazendo Vera arquear as costas num gemido abafado contra a boca dele.
Então, ele se afastou um pouco, só o suficiente pra tirar a própria camisa, revelando o corpo monstruoso, definido como uma estátua de ferro – peitoral largo, abdômen marcado em gomos, braços que pareciam cabos de aço. Vera, com os olhos vidrados, passou as mãos sobre os músculos dele, traçando as linhas com as unhas, como se estivesse descobrindo um mapa novo. Ela o abraçou, colando o corpo nu da cintura pra cima contra ele, e começou a beijar o pescoço dele, lambendo a pele salgada, mordiscando de leve. Cezar, com as mãos nas costas dela, baixou o zíper da saia devagar, deixando o tecido escorregar pelas coxas grossas e cair no chão. Vera ficou só de calcinha vermelha, bem curtinha, o tecido fino marcando o contorno da buceta dela, já úmida o suficiente pra escurecer o pano.
Meu pau tava a mil por hora, latejando como se quisesse explodir, e eu tentei disfarçar, me mexendo no sofá como se fosse desconforto. Sentei e cruzei as pernas, apertando forte pra segurar o inevitável, mas o volume na calça me traía – era como se meu corpo estivesse gritando o que a mente tentava calar. A tensão no ar era palpável, grossa como fumaça, e eu me pegava imaginando o que viria depois, o coração na garganta.
Cezar se ajoelhou devagar, os olhos fixos na Vera como um predador que sabe que a presa já é dele. Com as mãos nas coxas dela, ele puxou a calcinha pra baixo, centímetro por centímetro, provocando, deixando o cheiro de excitação dela se espalhar pela sala. Ela sentou no sofá, as pernas se abrindo quase por instinto, e ele admirou a buceta dela – depiladinha, sem uma marquinha, rosinha e inchada de desejo, brilhando de umidade. Ele se inclinou, a respiração quente batendo na pele sensível, e começou a lamber pra cima e pra baixo, a língua enorme traçando linhas lentas e deliberadas, do clitóris ao ânus e de volta. Vera gemeu alto agora, as mãos agarrando uma almofada como se fosse uma tábua de salvação, os dedos se enfiando no tecido. Ela jogou a cabeça pra trás, o cabelo loiro cascateando pelo encosto, apertando forte a almofada enquanto Cezar a chupava com uma paciência torturante, a língua pra lá e pra cá, circulando o clitóris, mergulhando de leve na entrada. Meu Deus, o jeito que ela se contorcia, as coxas tremendo, os gemidos virando suspiros roucos – era como ver uma versão selvagem da mulher que eu amava, libertada de anos de rotina.
Ela começou a se contorcer em espasmos, o corpo arqueando como um arco, e gozou na boca dele, um jorro que ele lambeu tudo, sem desperdiçar uma gota, os lábios grudados nela enquanto ela ofegava, sem fôlego, o peito subindo e descendo em ondas. Vera ficou ali, mole, os olhos semicerrados, mas Cezar não deu trégua. Sem perder tempo, ele se levantou, baixando a calça e ficando só de cueca, em pé, o volume enorme esticando o tecido como se fosse rasgar. Vera, ainda recuperando o ar, entendeu o movimento e se ajoelhou na frente dele, as mãos trêmulas descendo a cueca devagar. Quando o pau dele saltou livre, ela se assustou – os olhos arregalados, um assovio baixo escapando dos lábios, seguido de uma risada nervosa, leve, como se não acreditasse. Mas não aguentou e soltou: “Nossa, grande pra porra”.
Eu olhei, boquiaberto, e murmurei: “Ela nunca chinga”. Mas minha mente foi mais longe, um turbilhão de pensamentos que me gelava e queimava ao mesmo tempo. Será que ela aguentaria isso? Será que suportaria tal tamanho, aquela vara grossa e longa que parecia desafiar as leis da anatomia? Será que ela não ia desistir e sair correndo, deixando tudo pra trás? O ar na sala tava carregado, o silêncio entre os gemidos interrompidos só ampliando a tensão, e eu me pegava ali, espectador involuntário de algo que eu mesmo tinha permitido, o pau duro como pedra traindo qualquer arrependimento. Vera, ainda de joelhos, começou a punhetar Cezar com uma determinação que eu nunca tinha visto nela. Seus dedos pequenos mal conseguiam envolver aquela tora enorme, grossa e pulsante, mas ela não desistia, movendo a mão com firmeza, o pulso girando como se estivesse desafiando o próprio limite. Enquanto masturbava, ela olhava pra cima, direto nos olhos dele, com uma expressão séria, quase safada, como se estivesse provocando, dizendo sem palavras que ela podia lidar com aquilo. Meu peito apertava, mas meu pau tava tão duro que parecia que ia rasgar a calça. Então, ela tentou chupar. A cabeça enorme mal cabia na boca dela, e Vera, com uma mistura de curiosidade e tesão, colocava e tirava, buscando um ângulo melhor, a língua dançando ao redor enquanto a outra mão massageava as bolas dele, grandes e pesadas. Pensei comigo mesmo: “Minha Vera nunca fez isso comigo”. Era como ver uma mulher nova, uma versão dela que eu não conhecia, e isso me deixava dividido entre o ciúme e uma excitação que queimava.
Ela chupou por uns cinco minutos, deixando o pau dele brilhando, babado, provavelmente pra facilitar o que vinha depois. Então, se levantou, sentou no sofá e abriu as pernas, um convite claro, os olhos castanhos brilhando com desejo e um toque de nervosismo. Cezar, sabendo exatamente o que fazia, se aproximou devagar, ajeitando a cabeça do pau na entrada da buceta dela, rosinha e úmida. Ele empurrou só a ponta, e Vera gemeu alto, as unhas cravando nas costas dele, marcando a pele escura com linhas vermelhas. Ele parou, olhando pra ela com cuidado. “Tá tudo bem?”, perguntou, a voz grave e calma. Ela riu, ofegante, e assentiu, mordendo o lábio. Ele continuou, entrando mais um pouco, tirando e colocando de novo, cada vez mais fundo, dando tempo pra ela se acostumar com o tamanho descomunal. Vera respirava pesado, os olhos semicerrados, o corpo se ajustando enquanto ele a beijava, os lábios dele engolindo os gemidos dela. E funcionou. Ela começou a acariciar as costas dele, as mãos subindo e descendo, as coxas grossas se abrindo mais, até que as pernas dela envolveram a cintura dele, puxando-o pra dentro. Ele metia devagar, quase toda a tora entrando agora, mas ainda faltavam uns quatro dedos, e ela gemia sem parar, os olhos fechados, o rosto transpirando prazer puro, um prazer que eu não via nela há anos.
Cezar, percebendo o ritmo dela, levantou-a com facilidade e a colocou de quatro, as pernas no chão, as mãos apoiadas no sofá. Agora ela tava de frente pra mim, os seios balançando a cada estocada, o rosto contorcido de tesão. Ele me olhou, com aquele sorriso malandro, e disse: “Tira a calça, Alex. Bate uma”. Eu tava em êxtase, nem pensei – obedeci na hora, meu pau duro como pedra saltando livre enquanto me colocava de pé, a um metro dela. Comecei a bater uma freneticamente, vendo minha esposa sendo enrabada por aquele homem que parecia um touro. Cezar, percebendo meu estado, socava com mais força, o som dos corpos se chocando enchendo a sala, os gemidos dela se misturando com o barulho molhado. Ele olhou pra mim de novo e disse: “Chega mais perto”. Hesitei, mas fui. “Sobe no sofá, na frente dela”, ele mandou, e eu subi, meio atordoado. Vera, entendendo na hora, se inclinou e começou a me chupar, a boca quente e molhada envolvendo meu pau. Mas Cezar metia tão forte que ela mal conseguia manter o ritmo, gemendo com meu pau na boca, os olhos fechados, o corpo tremendo de prazer.
O tesão era tão grande que não aguentei. Gozei na boca dela, um jorro forte que a fez engasgar de leve, mas ela engoliu, os lábios ainda tremendo enquanto gemia. Quase ao mesmo tempo, Cezar gozou dentro da buceta dela, as estocadas ficando mais lentas e profundas, depositando até a última gota, o corpo dele tenso, os músculos brilhando de suor. Ele saiu devagar, e Vera se levantou, cambaleante, sentando no chão frio com as pernas abertas. Tinha porra escorrendo pelas coxas, misturada com o brilho da minha na boca dela. Ela passou a mão na perna, pegando um pouco da mistura, e chupou os dedos, com uma cara de felicidade que era ao mesmo tempo saciada e selvagem. Depois, levantou devagar, o corpo ainda trêmulo, e subiu as escadas em direção ao banheiro, a bunda balançando como se estivesse se despedindo. Eu e Cezar ficamos olhando, hipnotizados, até ela sumir.
Ele quebrou o silêncio, vestindo a calça. “Notei que tu gostou, Alex. Algum problema?”. Eu neguei com a cabeça, ainda sem ar. “Não, cara. Tô de boa”. Ele sorriu, apertou minha mão e saiu, deixando a sala silenciosa, exceto pelo som distante da água caindo no banheiro. Subi atrás da Vera, o coração ainda disparado. Ela tava no chuveiro, a água escorrendo pelo corpo, limpando os vestígios do que tinha acabado de acontecer. Entrei no box com ela, sem dizer nada, e comecei a beijá-la, os lábios dela ainda quentes, com um gosto que não era só dela. O tesão voltou como uma onda, e fizemos amor ali mesmo, com uma urgência que eu não sentia há anos. Gozei duas vezes naquela noite, como se meu corpo tivesse voltado à vida, e ela, entre gemidos e suspiros, parecia mais viva do que nunca. Mas, no fundo, eu sabia: que aquilo era o efeito Cezar.