Voo Proibido: O Segredo que Ainda Me Faz Tremer

Um conto erótico de Letícia
Categoria: Heterossexual
Contém 2672 palavras
Data: 18/09/2025 19:17:12

A Promessa que Acende Novas Faíscas

Eu sou Letícia, tenho 27 anos agora, casada e feliz com Maurício, aquele homem simples e honesto que me conquistou com suas mãos calejadas e seu coração gigante. Mas, ultimamente, um plano tem me consumido por dentro, um segredo em formação que me faz sorrir sozinha no espelho. É uma promessa que fiz a mim mesma, para equilibrar as escalas da minha consciência. Para ficar em paz, preciso saber que ele também provou do proibido, assim como eu. Se ele já traiu e eu nunca soube, que isso fique como um fantasma dele, mas eu quero orquestrar essa dança, sem culpas, só prazer puro.

Tudo começou com uma conversa inocente num churrasco de amigos. Fernanda, minha colega de 25 anos – uma perfeitinha, com corpo esculpido na academia, cabelos loiros cascateando pelas costas e um sorriso que ilumina qualquer sala –, elogiou Maurício para mim, sem nem imaginar que ele era meu marido. "Nossa, Letícia, aquele mecânico gato ali? Se eu pegasse um desses, ia ser fogo puro. Olha só aqueles braços fortes..." Ela riu, os olhos brilhando de malícia, e eu senti um formigamento familiar, o mesmo que me levou à loucura anos atrás. Em vez de ciúme, veio excitação: a ideia de armar um encontro "acidental" num bar que a gente frequenta, onde eu sumiria por uma hora e deixaria o destino – ou meu plano sutil – rolar.

Imagino a cena com detalhes que me deixam úmida só de pensar: eles se esbarrando na pista de dança, o corpo dela colando no dele ao som de um funk pesado, as mãos dele explorando as curvas dela por baixo da blusa justa. Fernanda gemendo baixinho no ouvido dele, "Me leva pra algum lugar...", e Maurício, sempre tão certinho, cedendo ao tesão, levando-a para o carro ou um motel barato. Ele a deitando na cama, arrancando a calcinha dela com urgência, o pau dele latejando enquanto mergulha na boceta molhada dela, os dois suando e gritando em uníssono. "Fode mais forte, caralho!", ela pediria, e ele obedeceria, enchendo-a de gozo quente, como um segredo que equilibra o meu. Vai ser quente, justo, e nosso casamento só vai ficar mais forte com esses fantasmas picantes guardados no peito.

Para compensar ainda mais, usei minhas conexões no trabalho para indicar uma vaga melhor para ele numa subcontratada da empresa. Ele ascendeu rápido a supervisor – cargo que ocupa até hoje, com um salário que nos permite sonhar um pouco mais alto. Ele acha que foi sorte, mas foi meu jeito de retribuir o amor dele, sem palavras. Uma parte de mim se sentiu culpada por ter roubado um luxo que ele nunca poderia me dar. A outra, a que ansiava por equilíbrio, sentia que eu precisava roubar algo que nem ele mesmo sabia que queria. E agora, esse plano com Fernanda... é o próximo passo. Mas para entender por que eu sinto essa necessidade, preciso voltar no tempo, revelar o segredo que plantou essa semente em mim.

A Rotina que Acelera o Pulso

Tudo nasceu há dois anos, quando eu tinha 25 e estava a poucas semanas do casamento com Maurício. Ele é o tipo de homem que constrói castelos na vida real: trabalhador incansável numa oficina mecânica, com mãos que me abraçam como se o mundo coubesse nelas. Honesto até o osso, simples como eu, criada num bairro operário de São Paulo, onde o luxo é só um comercial na TV aos domingos. Traí-lo? Nunca imaginei. Mas a vida tem um jeito de plantar sementes em solos que a gente nem sabia que existiam.

Eu trabalhava – e ainda trabalho – numa empresa de alimentos finos, com sede no norte da Europa e uma filial reluzente em São Paulo, num prédio de vidro e aço colado à Marginal Pinheiros. A vista do alto engole a cidade, o trânsito caótico ficando pequeno, como se dissesse: "Você é maior que isso". Meu cargo de gerente de relações comerciais significava viagens. Muitas. Em jatos corporativos que cheiram a couro novo e café fresco, onde me sentia importante só por estar ali. Normalmente, ia com dois ou três colegas, mais piloto e copiloto – uma bolha de papo profissional sobre lucros e sabores exóticos.

Mas naquela quinta-feira de outono, tudo mudou. O e-mail foi seco: "Viagem solo para Oslo. Reunião urgente com fornecedores. Acompanhe o Sr. Luciano". Meu estômago deu um nó. Luciano, 42 anos, chefe regional, divorciado duas vezes, com um sorriso esculpido em granito polido. Alto, ombros largos de quem joga tênis nos fins de semana, olhos castanhos que te encaram como se soubessem segredos que você nem contou pra si mesma. Eu o respeitava. Profissionalmente. Mas, sozinha no elevador do prédio, o ar condicionado roçando minha pele sob o tailleur cinza, uma faísca acendeu. Só nós dois, no ar, por horas, suspensos sem plateia.

No hangar privado em Congonhas, meu coração batia mais rápido que o normal. O jato, um Gulfstream brilhante, com asas que prometiam devorar o céu. Luciano já estava lá, terno azul-marinho impecável, mexendo no celular. Ele ergueu os olhos e sorriu – um sorriso lento, que estica os cantos da boca como se saboreasse algo proibido.

"Pronta para decolar, Letícia? Só você e eu hoje. Sem plateia. Podemos fazer... loucuras."

Disse isso com leveza, como se falasse do tempo, mas seus olhos piscaram. Brincadeira de chefe, pensei. Ri, um riso amarelo que ecoou no hangar vazio. "Loucuras? Tipo pedir um upgrade para a primeira classe?" Minha voz saiu rouca, o calor subindo pelo pescoço. Mas, internamente, um gatinho selvagem ronronou – um que eu nem sabia que existia. Transar num jato de luxo. Com o chefe. Absurdo, sujo, excitante. Maurício, em casa, consertando um carburador, sem imaginar que sua Letícia, de blusa branca e saia lápis, fantasiava com o zumbido dos motores misturado a gemidos.

Subimos a escada. O interior era um sonho: poltronas de couro creme que viram cama ao toque de um botão, mesa de mogno com taças de cristal, um barzinho discreto com garrafas brilhando como joias. O ar cheirava a baunilha e jasmim – o perfume do jato, ou seria o dele? Sentei do outro lado do corredor, afivelando o cinto com dedos trêmulos. O piloto anunciou a decolagem, e o ronco dos motores vibrou pelo meu corpo inteiro, como um amante invisível.

Enquanto subíamos, o sol poente tingia o céu de laranja, e São Paulo encolhia lá embaixo, a Marginal serpenteando como uma fita prateada. Luciano se inclinou, oferecendo uma taça de champanhe. "Para celebrar a solitude. Saúde à nossa loucura particular."

Brindei, as borbulhas explodindo na língua. O álcool desceu quente, trazendo a hesitação. Maurício. O anel no meu dedo, ainda sem a pedra, mas prometido. Mas ali, a 10 mil pés, o mundo parecia pequeno demais para caber julgamentos.

O Brinde que Desperta Fantasmas

O voo começou calmo. Falamos de números – exportações de salmão defumado, margens apertadas no mercado europeu. Mas o ar entre nós estava carregado, como antes de uma tempestade. Luciano se espreguiçou na poltrona, a camisa esticando sobre o peito largo, e eu notei o relógio de ouro no pulso dele, um Patek Philippe que valia mais que o carro de Maurício inteiro. Luxo. Ostentação que eu nunca pedi, mas que agora me cutucava como uma unha afiada.

"Você sabe, Letícia", disse, girando a taça devagar, "esses voos são como confissões. Sem escapatória. O que você faria se ninguém nunca soubesse?"

Meu coração martelou. Olhei pela janela, as nuvens se abrindo como lençóis amassados. "Não sei. Provavelmente nada que valesse a pena contar." Mas minha mente traidora já pintava quadros: minhas mãos no couro quente, o corpo dele pressionando o meu contra a parede curva do jato, o ronco dos motores abafando suspiros.

Ele riu baixo, um som que vibrou no meu peito. "Todo mundo tem um fantasma. O meu é uma ilha grega que visitei sozinho, anos atrás. Água cristalina, e uma liberdade que assusta." Seus olhos me prenderam, e por um segundo, vi o mistério ali: não só desejo, mas uma dança psicológica, como se ele soubesse que eu era a noiva certinha, e quisesse desenterrar o que eu enterrava.

O copiloto anunciou turbulência leve. O jato balançou, e eu me segurei no braço da poltrona. Luciano esticou a mão, tocando meu joelho por acidente – ou não. O toque foi elétrico: quente, firme, durando um segundo a mais. "Tudo bem?" Ele não retirou a mão de imediato. Meu corpo reagiu antes da mente: um formigamento subiu pela coxa, aquecendo o centro de mim. "Tudo", murmurei, mas minha voz era um sussurro rouco.

A turbulência passou, mas o ar ficou mais denso. Ele se levantou, indo ao bar pegar mais champanhe. Quando voltou, sentou-se ao meu lado, as coxas quase se tocando. "Olha isso", disse, apontando uma pequena caixa de veludo no bolso do paletó. "Um souvenir da última viagem. Um pingente antigo, de âmbar do Báltico. Dizem que traz desejos à tona." Ele o tirou, uma gota âmbar translúcida, com uma mosca fossilizada presa dentro – um artefato misterioso, preso no tempo, como um segredo engarrafado.

Passei os dedos nele, sentindo a textura lisa, fria. "É lindo. E um pouco... macabro." Ele riu. "Como a vida. O que está preso dentro de nós, esperando para voar." Seus dedos roçaram os meus ao devolver o pingente, e ali, no toque, veio a sutileza: um polegar traçando o dorso da minha mão, devagar, como se desenhasse um mapa proibido.

Meu peito subia e descia rápido. O cheiro dele – colônia amadeirada misturada ao couro – invadiu minhas narinas. "Luciano, isso é..." Comecei, mas ele se inclinou, os lábios a centímetros dos meus. "Loucura?", completou, e me beijou.

Foi suave no início, um roçar de lábios que provava sal e champanhe. Minha hesitação durou um fôlego: Maurício piscou na mente, mas o gatinho ronronou mais alto. Abri a boca, e a língua dele dançou com a minha, quente, insistente. Suas mãos subiram pelo meu braço, traçando a curva do ombro, e eu senti o peso do tailleur como uma prisão que eu queria romper.

Ele me puxou para o colo dele, e o jato pareceu encolher. O couro rangeu sob nós, e eu senti a dureza dele pressionando contra mim através do tecido fino da saia. "Deus, Letícia, você é fogo disfarçado de gelo", murmurou contra meu pescoço, os dentes roçando a pele sensível. Mordisquei o lóbulo da orelha dele, surpresa com minha ousadia, e sussurrei: "Então me derreta."

Altitudes de Desejo Desenfreado

O beijo se transformou em fome. Suas mãos desabotoaram minha blusa com urgência, expondo a renda preta do sutiã que eu usava só por vaidade. Ele gemeu ao ver, os polegares circulando os mamilos endurecidos através do tecido, enviando choques que se espalharam pelo meu ventre. "Tão perfeita", rosnou, e baixou a cabeça, sugando um seio com voracidade, a língua rodopiando o bico rosado até eu arquear as costas, gemendo alto o suficiente para competir com os motores.

Eu me contorci no colo dele, sentindo o volume rígido da ereção pulsar contra minha calcinha úmida. Minhas unhas cravaram nas costas dele, rasgando levemente a camisa. "Aqui? No jato?", perguntei, ofegante, mas meu corpo já respondia: desabotoando a calça dele, libertando o pau latejante, grosso e veiado, que saltou para minha mão como um animal faminto.

"Exato aqui. Onde ninguém pode nos alcançar." Ele me ergueu como se eu fosse pluma, deitando-me na poltrona que se reclinava ao toque de um botão. O couro grudou na minha pele nua quando ele arrancou a saia e a calcinha num movimento fluido, expondo-me ao ar fresco do avião. Meu sexo latejava, inchado de desejo, os lábios úmidos brilhando à luz baixa das luzes de serviço.

Ele se ajoelhou entre minhas pernas, os olhos devorando-me. "Olha pra você... molhada pra mim." Seus dedos separaram os lábios, traçando o clitóris inchado em círculos lentos, e eu gemi, as coxas tremendo. O aroma do meu próprio tesão misturava-se ao dele, um perfume almiscarado que enchia o ar confinado. Ele lambeu, devagar, a língua achatada deslizando do períneo à entrada, saboreando o mel que escorria de mim. "Deliciosa. Como um fruto proibido."

Eu agarrei os cabelos dele, empurrando a cabeça contra mim, os quadris se erguendo em busca de mais. "Mais fundo, por favor... fode minha boca com a língua." Ele obedeceu, mergulhando a língua na minha boceta apertada, chupando o clitóris como se fosse o último gole de champanhe. O prazer subia em ondas, sensorial e avassalador: o zumbido dos motores vibrando nas minhas entranhas, o gosto salgado da minha excitação na boca dele, a visão dele de joelhos, o chefe todo poderoso me devorando como uma oferenda.

Não aguentei. O orgasmo veio como uma turbulência: meu corpo convulsionou, os músculos internos apertando a língua dele, e eu gritei, um som primal que ecoou nas paredes curvas. "Ah, caralho... Luciano!"

Ele se ergueu, os lábios brilhando com meus sucos, e me virou de bruços na poltrona, as nádegas empinadas para ele. Senti a cabeça do pau roçar a entrada escorregadia, fazendo um teasing, prometendo. "Quer isso dentro de você? Quer que eu te foda até o céu cair?"

"Sim! Me enche, porra!" As palavras saíram cruas, cotidianas misturadas ao explícito, e ele empurrou, centímetro por centímetro, esticando-me deliciosamente. O pau dele era grosso, preenchendo cada recanto, e quando bateu no fundo, eu vi estrelas – ou seriam as luzes da cabine? Ele começou a bombar, lento no início, as bolas batendo contra minha pele com um slap úmido, depois mais rápido, o ritmo ditado pelo pulsar do meu desejo.

Segurei o encosto da poltrona, os seios balançando a cada estocada, os mamilos roçando o couro áspero. Ele agarrou meus quadris, unhas cravando, e gemeu no meu ouvido: "Tão apertada... sua boceta mama meu pau como se fosse dela." O suor escorria pelas nossas costas, o ar ficando espesso de gemidos e o cheiro de sexo cru. Eu me contorcia, rebolando contra ele, sentindo o atrito no ponto G que me fazia ver borões.

"Mais forte... me quebra!" Pedi, e ele obedeceu, fodendo-me com fúria, o jato parecendo tremer com nós. O pingente de âmbar, esquecido na mesinha, balançava como um pêndulo, testemunha silenciosa do nosso caos. Uma surpresa veio então: ele pegou o artefato, pressionando a gota fria contra meu clitóris enquanto metia, o contraste gelado com o calor me levando ao limite. "Sente isso? Seu desejo, preso e livre ao mesmo tempo."

O twist psicológico me acertou: eu não era só a noiva traidora; era a mulher que devorava o proibido, o luxo que Maurício nunca daria, mas que eu merecia roubar. O segundo orgasmo explodiu, minha boceta se contraindo ao redor dele, leiteando seu pau até ele grunhir e gozar, jatos quentes inundando-me, escorrendo pelas coxas.

Ficamos ofegantes, colados, o jato nivelando o voo como se nada tivesse acontecido.

Pouso com Sabor de Segredo

Horas depois, em Oslo, no hotel de cinco estrelas com vistas para o fiorde, nos vestimos em silêncio. O espelho do banheiro refletia uma Letícia desgrenhada, olhos brilhantes, lábios inchados. Eu me encarei, tocando o pingente que ele me dera de presente – "Pra lembrar do voo", dissera. Não era só sexo; era uma revelação, um fantasma libertado que eu guardaria trancado.

No lobby, antes de nos separarmos para as reuniões, parei ele. "Luciano, isso foi... incrível. Mas é a primeira e única vez. Entende? Maurício... minha vida."

Ele assentiu, os olhos suaves pela primeira vez. "Entendo. Foi nosso segredo aéreo. Nada mais." E apertou minha mão, como colegas.

As outras viagens vieram – duplas, triplas, cheias de risos profissionais. Nunca mais só nós dois. O jato corporativo virou rotina, mas cada decolagem me faz lembrar: o couro úmido, o pau latejante, o gozo escorrendo. Foi minha maior aventura antes do altar, o luxo que provei e devolvi ao céu.

Hoje, revelo isso aqui, com nomes trocados, porque segredos pesam menos quando compartilhados. Mas o tesão? Esse fica comigo, pulsando quieto, e é ele que me impulsiona a dar a Maurício sua própria loucura com Fernanda. Vai ser o equilíbrio perfeito, o fogo que nos une ainda mais.

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Comentários

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Conto estilo clássico,como nos fóruns de Ele&Ela,cru e direto. Muito nem narrado,desenvoltura literária perfeita.

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Que história muito interessante essa . E agora resta trazer essa do lance do Bar

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Mais uma vadia, que já sai de casa com a ideia de trair e depois quer compensar o corno que ela mesmo diz: homem direito, trabalhador e honesto, e a puta retribuindo com um par de galho. E quem garante que não vai continuar traindo com esse mesmo ou com outros.

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