ADRIANO 7
A ansiedade de sair em um encontro com Nathan era tanta que a hora quase não passou, mas assim que o relógio marcou dezesseis horas desloguei o sistema no computador e comecei a me ajeitar para sair. Nathan percebeu minha pressa e abriu um sorriso tímido para mim, ele sabia que eu queria sair dalí para o nosso encontro, não gosto de joguinhos, Caio é quem diz que sou muito transparente, mas até que gosto de ser assim.
Batemos o ponto juntos e seguimos para o shopping Benfica, normalmente quando queria ir ao shopping depois do trabalho ia a pé mesmo, mas dessa vez achei melhor pedir um Uber para gente. Nathan havia me conquistado com seu jeito tímido e simpático, mas fora do trabalho — e era a primeira vez em que o via nessas condições — ele se mostrou ainda mais brilhante e interessante, seu riso frouxo, as covinhas se formando em seu rosto cada vez que ele sorrir, é como se tudo nele me fizesse ter vontade de beijá-lo.
— O que foi? — Nathan perguntou já ficando vermelho.
— Nada, só que olhando assim de perto você parece que fica mais bonito.
— Para seu bobo! — Lá está seu sorriso com covinhas de novo.
Vamos até o Benévolo café e gelato, já tinha visto algumas vezes e ficado com vontade de vir, mas Caio nunca podia e se eu vinhesse com só com Luan seria uma briga depois. Me ofereci para pagar pelo dele, afinal era um encontro e eu havia convidado, porém Nathan fez questão de dividir — ele sem saber somava ainda mais pontos comigo — procuramos uma mesa mais no canto a fim de termos um pouco mais de privacidade. Sentei do seu lado, assim o contato físico poderia ser mais fácil também.
A conversa foi fluindo, falamos sobre música — ele curte pop coreano, e pop internacional — falamos sobre filmes e acabei descobrindo que temos o mesmo gosto por filmes de terror e comédia, chegamos até a conversar sobre nossas famílias. Com ele era fácil manter uma conversa, quando não está falando ele me ouve com atenção e sem me interromper, Nathan é extremamente atencioso e educado.
— Bem tem um filme de terro em cartas, podiamos marcar para vermos juntos? — Dou a ideia a fim de garantir um segundo encontro.
— Podemos ver amanhã depois do trabalho o que acha? — Fico feliz por ele ter tomado a iniciativa também, isso quer dizer que estou servindo como uma boa companhia.
— Para mim está perfeito!
Sorrimos os dois ao mesmo tempo, isso criou uma espécie de clima, não sei dizer, só sei que estamos nos encarando em silêncio, meus olhos vão dos seus para sua boca e a mesma coisa acontece com seus olhos. Ele acabou de tomar a iniciativa de me convidar para sair amanhã — mesmo que a ideia tenha sido minha, foi ele quem deu a data — acho que é minha vez de ir para cima. Então aos poucos me aproximo dele. Meu coração parece que vai sair pela boca, me aproximo cada vez mais e ele não recua.
Quando fecha seus olhos é como um sinal verde para mim, então sem pensar muito colo meus lábios nos dele. Nathan é tão puro que seu beijo é tímido e delicado, ele não parece ter muita experiência, por isso torna tudo ainda mais especial para mim — sei que não estou tirando seu “BV,” Entretanto gosto de ser um dos pioneiros nesse quesito. Não quero assustá-lo então espero um pouco antes de introduzir a minha língua no nosso beijo, por hora ficamos apenas chupando um os lábios do outro, apenas curtindo o momento.
Seu beijo é tão gostoso, não tem malícia nele, porém o doce da sua boca — e do capuccino que ele acabou de tomar — me fazem viajar e também me batem um tesão, ainda bem que estamos sentados mais discretos — depois de uns segundos beijando afastei meu rosto do seu e percebo que ele está queimando de tão vermelho, seus olhos se arregalam de uma vez quando ele percebe o volume na minha calça, fico um pouco constrangido afinal não é qualquer beijo que me deixa duro, mas o seu deixou.
— Desculpa — digo agora eu sendo o envergonhado.
— Eu gostei e também fiquei — ele revela, mas sem conseguir me encarar nos olhos.
— Você tem um beijo muito delicioso — digo o puxando para outro beijo, só que dessa vez usando a língua e ele meio que repete o que eu faço.
— Você que tem.
As horas passaram com tanta rapidez que nem percebi, quando dei por mim o shopping já estava quase fechando. Sabia que o veria amanhã no trabalho e que já tínhamos um cinema marcado e tudo, porém meu corpo não queria largar do seu. Me sentia nas nuvens beijando sua boca, estava me sentindo um adolecente de novo com o frio na barriga e o pau latejando de duro enquanto me pegava — pois é, depois de sair do shopping arrastei ele para parte da rampa na entrada do shopping que não fica tão visível para quem está na rua.
— Tenho que ir — ele diz entre um beijo e outro, mas assim como eu não consegui parar de me beijar.
— Não quero te soltar.
— Nem eu! — Nathan é tão pequeno nos meus braços, e tão fofo.
Ficamos juntos por umas meia hora ainda, quero muito arrasta ele para minha casa, mas, não é uma boa ideia, ele é tão puro e perfeito, não quero passar a impressão de que só quero transar com ele — embora eu queria para caralho fazer isso agora — o melhor é esperar, algo me diz que vai valer muito a pena.
Espero o Uber dele com ele só para passar mais tempo junto, só que pro meu azar o motorista que aceitou já estava pertinho. Depois de uns quatro beijos finalmente soltei ele, não me sentia assim a tanto tempo, o prazer de se apaixonar é uma das melhores coisas da vida, as borboletas no estômago, a ansiedade de querer ver a pessoa de novo o mais breve possível, tudo isso me faz andar nas nuvens.
Nathan entra no carro e vai para casa, mas assim que seu carro sai recebo uma mensagem dele “adorei nossa noite, mal posso esperar para amanhã” puta merda, mando uma mensagem concordando com o que ele falou e dizendo que ainda estou de pau duro lembrando do perfume dele. Recebi uma figurinha do Pocoyo batendo os dedos um no outro — isso quer dizer que ele está sendo tímido e fofo — não posso com esse cara, preciso dele agora nos meus braços.
Estou muito elétrico para ir para casa, Luan está tentando se entender com a Stella — que ele consiga — mas ainda tenho o Caio, torço para que ele não esteja com algum boy. Caio às vezes demora pra responder quando mando mensagem, ainda mais sexta a noite, então ligou logo para ele só para ter certeza que ele vai ver
— Oi Madrinha! — Pelo som de fundo ele deve estar em alguma festa.
— Caio, estou apaixonado!
— E lá vamos nós — Caio diz com a mesma intensidade do meme do picapau.
— Serio viado, ele é perfeito — meus olhos brilham só de falar do Nathan — onde você está?
— No Toca — que bom, era um bar perto de onde eu estava.
— Tô chegando ai — preciso falar com alguém sobre meu date perfeito ou vou explodir.
— Você vem de casa?
— Não, estou no Benfica — dá uns vinte minutos de caminhada daqui pra lá.
Como explicar a Toca do Javali? Bem, para começar eles tem quatro pontos três de avaliação no google e mais de seiscentas avaliações. Se isso não é o bastante, bem imagine uma festa que só acontece um dia da semana, sempre às sextas e só inicia às onze da noite daí para frente é madrugada adentro. O que mais me fascina nesse lugar é que a entrada não parece em nada com um bar e ainda mais não faz nem um pouco juiz a magnitude que é o lugar, são três andares de pura diversão, com diferentes ambientes, gente de todo tipo e bebida gelada.
Carmen SanFortal está belíssima na calçada me esperando com uma peruca vermelha enorme, um vestido preto que valoriza todas as suas curvas, saltos que levavam ela até as estrelas de tão altos, tudo isso combinado em um carisma que nenhuma drag dessa cidade tem. Um boy amigo dela está em pé do seu lado segurando sua bolsa enquanto minha amiga bebe uma caipirinha no canudinho da forma mais safada e devassa que se é possível fazer isso. Eu amo que muito machão paga pau, mas na hora H quer comer meu amigo montada.
Caio é muito magro, mas não sei o que ele faz, pois sua drag tem tantas curvas, a maquiagem é uma verdadeira arte, Carmen é completa, linda, elegante e ainda consegue imprimir um ar de mistério e aventura. Caio arrasa muito com sua drag, quase me faz querer me montar também — alias é seu sonho ser minha mãe drag, mas não tenho coragem, pelo menos não ainda.
— Madrinha! — Ela me dá uns pulinhos fazendo seus peitos balançarem ao me ver.
— Bicha a senhora está um arrazo! — Valorizo muito a arte dela, primeiro porque não é fácil ser drag e segundo que ficar bela assim dá trabalho.
— Vem fia, vamos entrar — ela me puxa pela mão e somos seguidos pelo Breno.
Breno é o cara mais apaixonado do mundo, ele compra presentes pro Caio e o ajuda sempre com sua montação, ele é praticamente devotado a Carmen, o maior fã disparado, porém Caio já me disse que não sente nada além de gratidão e amor de amigo por ele. É um pouco triste, pois acho que Breno daria o mundo pro Caio se ele pedisse, mas meu amigo diz que nunca brincaria com os sentimentos de alguém e que não se relacionaria com Breno sabendo que não poderia retribuir todo o amor e carinho.
Eles já se pegaram no passado, foi basicamente quando começou a devoção do Breno pela Carmen, mas depois de um tempo viram que a amizade era o melhor para ambos, mas nada tira da minha mente que Breno espera pacientemente pelo dia em que o Caio vai perceber o vacilo que está fazendo em não dar uma chance a ele.
— Sim, que história é essa de amor? — Carmen pergunta enquanto me entrega uma cerveja que o Breno acabou de comprar pra gente.
— Obrigado Breno! — Agradeço e ele abre um sorriso satisfeito — sim, falando do Nathan agora.
— Calma, Nathan é o carinha do seu trabalho? — Carmen pergunta.
— Sim.
— Ele não era esquema do seu chefe? — Pensar nisso me dá até arrepios.
— Não, ele quer, mas o Nathan está afim de mim assim como eu estou afim dele — conto para Carmen e pro Breno toda a nossa breve, porém intensa história.
— Nossa que fofo — Breno diz com um sorriso sincero.
— Obrigado Breno!
— Madrinha vai com calma, a senhora disse a mesma coisa do doutor! — Detesto quando o Caio é o do contra.
— É diferente dessa vez bi! — Tento convencê-lo.
— Breno, amor, vai dar uma volta que eu tenho que falar com a Madrinha algo particular — Carmen pede com educação.
— Tá bom, até mais Adriano — ele entrega a bolsa dela para mim, pois Carmen não segura nada que não seja alcoólico ou fálico, segundo ela mesma.
— Até Breno!
— Agora escuta Madrinha, não quero azeda seu doce, mas bicha eu lembro muito bem de quando eu te conheci que você era morta de apaixonada pela aquele boy lixo.
— O Luan não é um lixo — digo defendendo meu amigo, mas o olhar poderoso da Carmen deixa claro seu ponto mesmo assim — mas eu superei.
— Será mesmo? — Caio era doce, mas Carmen era completamente implacável e sincera até demais, preferia está desabafando com Caio, mas o lado bom era que sabia que a Drag linda e maravilhosa na minha frente vai me dizer tudo que o Caio talvez tivesse receio de me contar.
— Amiga, eu superei — afirmei de novo tentando ser mais convincente dessa vez.
— Tá bom — não tava.
— Fala! — Resistir seria inútil, sabia disso.
— Vinicios! — Ele foi o meu primeiro namorado.
— Ele era legal — eu sei onde ela quer chegar, mesmo assim me faço de doido.
— Bicha ele era a cara do lixo — pior, as semelhanças entre eles eram tantas que pareciam irmãos.
— Foi uma coincidência.
— O Paulo!
— Esse não tinha nada haver com Luan.
— Exatamente, foi quando a senhora tentou me provar que não tinha escolhido o Vinicius por ele ser muito parecido com o Lixo! — Adorava o tom irônico da Carmen, menos é claro quando era usando contra mim.
— Fiquei com ele porque ele era ótimo e transava bem.
— Bi, vocês ficaram um mês e o que você disse quando ele te pediu em namoro?
— Disse não — respiro fundo — o Mário não tinha nada haver e nada que ligasse ele ao Luan.
— Verdade, mas você se jogou de cabeça de uma vez sem pensar direito né Madrinha!
Eu superei o Luan, toda gay novinha se apaixona pelo amigo hetero, tá não vou mentir eu posso ter ficado apaixonado por ele mais tempo do que era saudável, mas eu superei de verdade, com Mario eu posso ter vacilado, mas agora é diferente, o Nathan não tem nada haver com Luan assim como o Mario e dessa vez estou indo com calma — nem levei ele para transar na minha casa.
— Dessa vez vai ser diferente Caio!
— Muito bem, se você diz Madrinha que sejam felizes, mas por favor, eu tô implorando, pega leve Madrinha! — Da sua maneira sabia que ela pegava pesado, mas só por se preocupar muito comigo.
— Só para você saber, eu praticamente joguei o Luan para cima da Stella hoje.
— Muito bem, agora que tal você fazer o mesmo e se jogar em cima de alguém aqui hoje?
— O que? — Por um segundo me pergunto se ouvi certo — acabei de dizer que estou apaixonado.
— E eu estou dizendo que você não deve começar a namorar com alguém que você só ficou uma vez e que até a semana passada você nem conhecia — ela até tem um ponto.
— Eu estou de boas! — Digo tentando disfarçar meu desconforto.
— Você é solteiro não é, pega alguém aqui hoje, pode ser casualmente!
— Não sei paquerar você sabe — uso minha habilidade em chegar em machos para tentar escapar, mas Caio me conhece bem e já sacou que estou arrumando desculpas.
— Pega o Breno.
— Não — ele é gatinho e alguns amigos nossos que já pegaram lambem os beiços até hoje lembrando, mas não faria isso sabendo que ele ama o Caio, transar comigo serio o mesmo que desistir do Caio, já que ele e eu temos um acordo de não pegar os mesmos boys.
— Então escolhe, quem você quer?
— Não quero ninguém bi!
— Você vai começar a namorar com esse pivete até o final da próxima semana de qualquer forma que eu te conheço Madrinha, só quero que você veja que pode trepar sem precisar de uma jura de amor!
Me sinto um pouco hipócrita, afinal disse ao Luan mais cedo que ele precisava trepar com outras antes de ter algo mais sério, mas tipo no caso dele é por não ter muita experiência o que não é meu caso, mesmo assim entendo o que o Caio quer fazer e uma parte de mim até entende, só que é um pouco difícil de aceitar.
— Vou beber primeiro ok?
— Fechado, mas você não me escapa Adriano, você vai trepar hoje com alguém dessa festa ou não me chamo Carmen Sanfortal!
À medida que o álcool foi entrando a ideia de transar não me parecia mais tão absurda assim, então comecei a dar uma boa olhada no salão em busca de um pretendente. Depois de olhar ao redor algumas vezes troquei olhares com um carinha bem lindinho, ele estava sem camisa, só de calça, loirinho, e com uma carinha de safado, magrinho e tudo do jeito que eu gosto.
— Madrinha aquele ali é bonito! — Digo com a voz dando sinais de embriaguez.
— Ótimo, chega nele Madrinha — Carmen diz esquecendo que não sei chegar em ninguém, já foi um milagre eu ter chegado no Nathan, tipo sou desenrolado, menos para isso.
— Não sei chegar.
— Mulher a senhora é muito fresca! — meu amigo diz fingindo que está sem paciência comigo, mas a verdade é que ele me conhece bem a ponto de nem se irritar mais — tá encara ele de volta, eu vou atrás do Breno e você vai se comer com esse boyzinho em algum lugar, mas olha Adriano, se eu conhecer que a senhora não trepou hoje nossa amizade acaba aqui.
— Eu vou transar com ele — dizendo assim até parece um sacrifício, mas não é, acho que só sou fresco mesmo, até porque esse boy é um gatinho.
Carmen sabe das coisas. Em pouco tempo estou sendo espremido contra uma parede perto do banheiro, com a língua frenética do moleque na minha boca, não deu nem tempo de perguntar o nome dele ou até mesmo de dizer o meu. Seu beijo tem um gosto inconfundível de Lucky Strike Menta misturado com Skol Beats Senses. Não estou reclamando é ótimo!
O carinha tem um tesão foda, eu pau duraço esfregando no meu pelo tecido gerando uma fricção deliciosa, pode ser a bebida, mas agora a única coisa que eu quero é gozar com esse boy aqui e agora. Arrasto ele para o banheiro direto para o primeiro box livre que encontro. Com uma agilidade quase sobre humana ele abre minha calça e puxa meu pau para fora. Uma visão do caralho ter um lourinho de joelhos mamando no meu pau como se fosse o pirulito mais gostoso do mundo — esse cara é muito safado!
Carmen tinha razão, eu precisava disso, um sexo completamente casual, sem nenhuma intenção que não seja encher a boca desse puto de porra! Segurando seu cabelo loiro e liso soco minha pica no fundo da sua garganta. Ao som de Piloto da Flora Matos vou fazendo ele engasgar metendo até talo. A pele da fimose totalmente arregaçada e meu pré gozo escorrendo pela fenda na cabeça da minha pica parece ser a receita perfeita para quem está com a boca nela. O louco chupa fazendo movimentos de vai e vem na minha pica, eu adoro ser masturbado enquanto me chupam, minhas pernas chegam a tremer quando a boca quentinha dele começa a tomar minha porra como se fosse um drink.
Damos mais uns beijos quentes no banheiro, depois cada um segue seu rumo, ele vai provavelmente compartilhar meu gosto com outros enquanto vou atrás da Carmen e do Breno para me despedir e ir para casa, a festa está boa até, mas preciso trabalhar amanhã — ou melhor daqui a pouco — e quero está descansado para não correr o risco de dormir no cinema durante meu segundo encontro com Nathan.
— Já vai, tem certeza? — Carmen ainda tenta me convencer a ficar, mas preciso mesmo ir.
— Tenho que trabalhar hoje esqueceu? — Jogo a carta do trabalho pois não quero discutir sobre está indo com muita sede ao pote de novo.
— Tá bom madrinha! Te amo sua vagabunda — Carmen me dá um selinho.
— Tchau Breno! — Abraço ele, mas quando vou dar um beijo em sua bochecha ele vira o rosto por lado errado para beijar minha bochecha também e acabamos dando um beijo na boca, foi um selinho rápido e meio constrangido, ambos rimos com a situação antes de nos separarmos, Carmen não viu porque estava de costas, ainda bem, não quero correr nem o risco de atrapalhar o lance deles.
Fora da festa vejo uma mensagem de boa noite toda fofa do Nathan, respondo e para minha sorte ele ainda não foi dormir, ele diz que não consegue parar de pensar no que rolou entre a gente, me sinto igual. Fico trocando mensagens com ele até chegar em casa, tomar um banho e me deitar, só aí mando uma foto para ele na minha cama com uma mensagem de boa noite. Estou um pouco arrependido de ter ficado com outro cara na festa, mas por outro lado isso me serviu para ver que o Nathan é diferente de um simples tesão. Com ele quero ter algo mais, só que dessa vez vou fazer como Carmen disse, não vou com muita fome se não posso meter os pés pelas mãos de novo e isso não pode mais acontecer comigo!