Era errado. Eles sabiam disso. O corredor escuro, a porta entreaberta, o silêncio pesado… tudo gritava perigo. Mas a tensão entre os dois não deixava espaço para razão.
Ele a encostou contra a parede fria, a boca colando na dela com força. O beijo não era delicado, era uma invasão. Os dentes se tocaram, as línguas brigaram. Ela tentou resistir por um segundo, mas já estava úmida só de sentir o hálito quente dele contra sua boca.
— A gente não devia… — sussurrou, sem convicção.
— É exatamente por isso que quero — ele respondeu, deslizando a mão por baixo da saia dela.
Um arrepio percorreu o corpo dela quando os dedos encontraram a calcinha encharcada. Ele sorriu. Não precisava de palavras para saber que ela o queria. Com um puxão rápido, a peça íntima desceu pelas coxas. O coração dela martelava, não de medo, mas de excitação.
Ele abriu o zíper da calça, e em segundos estava dentro dela, fundo, forte, sem piedade. O choque do proibido fez com que ela soltasse um gemido alto demais. Ele tapou a boca dela com a mão, enquanto a penetrava mais fundo.
O corpo dela tremia contra o dele, presa entre a parede e o peso do corpo masculino. Cada estocada era brutal, carregada de urgência.
Ela se agarrava aos ombros dele como se fosse cair no abismo — e, de certa forma, estava.
— Você sabe que não tem volta, não é? — ele sussurrou, acelerando o ritmo.
Ela só conseguiu gemer em resposta, o corpo explodindo em espasmos, a cada estocada mais rápida, mais violenta.
Ele gozou junto, enterrado até o fim, segurando-a com força contra a parede.
Ofegantes, ainda colados, sabiam que nunca deveriam ter cruzado aquela linha.
Mas no fundo, o proibido só os fazia querer mais. Se despediram e cada um seguiu seu caminho.
Ela passou o resto da noite sem dormir. O corpo ainda latejava, a pele ainda queimava onde as mãos dele haviam apertado. Cada vez que fechava os olhos, sentia de novo o choque do corpo dele entrando fundo, sem pedir licença. Era errado. Era perigoso. Mas só de pensar, a calcinha já estava molhada de novo.
No dia seguinte, cruzaram no corredor. O olhar dele era puro desafio. O dela, nervoso.
— Aconteceu uma vez. E acabou — tentou dizer, firme.
Ele se aproximou devagar, encurralando-a contra a parede, como da primeira vez.
— Não acabou. Você sabe que não.
Ela deveria ter se afastado. Em vez disso, o corpo traiu a mente: arfou, gemeu baixinho quando ele deslizou a mão por baixo da blusa e apertou seu seio.
— Aqui? — ela sussurrou, os olhos arregalados.
— O risco só deixa mais gostoso — ele respondeu, já abrindo o zíper da calça.
Em segundos, a calcinha dela estava de lado e ele a penetrou de novo, ali mesmo, no corredor do prédio, onde qualquer vizinho poderia abrir a porta e flagrá-los. O choque do proibido incendiou os dois. Ela mordia o ombro dele para abafar os gemidos. Ele a segurava forte, socando fundo, cada estocada um aviso: aquilo não tinha volta.
O clímax veio rápido, urgente. Ela se desfez em silêncio, o corpo tremendo contra a parede. Ele a acompanhou, gozando fundo dentro dela.
Quando se separaram, ofegantes, sabiam que estavam em queda livre. Não era mais um acidente. Era vício.
E o proibido, agora, era exatamente o que os mantinha vivos.
*.*.*.*
Ela jurou para si mesma: seria a última vez. Mas o corpo não obedecia. Cada vez que pensava nele, sentia as pernas tremerem, a respiração falhar. O proibido já não era medo, era vício.
Dessa vez, o encontro foi no apartamento dele. A porta mal fechou e ele já a puxava para dentro, beijando com a mesma urgência de sempre. As roupas caíram pelo chão, os corpos colados, suados, famintos.
Ele a virou contra a mesa da sala, puxou seu cabelo para trás e a penetrou de uma vez. Ela quase gritou, mas se calou com a mão dele em sua boca. O ritmo era brutal, urgente, e o som do corpo batendo contra a madeira ecoava pelo ambiente.
Foi então que ouviram.
— Marcos? — uma voz feminina soou do corredor.
A campainha tocou em seguida.
Ela congelou. Ele apenas sussurrou ao ouvido dela:
— Não para. — E continuou. Mais forte, mais fundo.
Ela tentava se conter, mas os gemidos escapavam em sussurros roucos. O coração batia descompassado entre o medo de ser descoberta e o prazer que a consumia.
A campainha tocou outra vez.
Ele abafou um riso perverso.
— Fica quieta, ou vão saber.
As estocadas vinham mais rápidas, mais intensas. Ela tremia, tentando não gemer alto, enquanto a mão dele tapava sua boca.
O prazer explodiu dentro dela como um trovão silencioso, as pernas se desfazendo, o corpo inteiro em espasmos.
Ele gozou junto, enterrado fundo, enquanto do outro lado da porta alguém murmurava irritado e se afastava pelo corredor.
Ofegante, com os joelhos fracos, ela caiu sobre a mesa, suada, em choque. Ele a puxou pelos cabelos, fez com que o encarasse e disse baixinho, com um sorriso maldito:
— Agora você entende? O proibido não nos prende. Ele nos liberta.
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Obrigado por ler!!
Os microcontos são para leitura rápida, sem deixar a sensualidade, o prazer, o êxtase de lado.
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