✧ A Revelação de Miguel ✧
O sol do meio-dia, quente e vertical, marcava o início do exercício de "Resgate de Reféns". Desta vez, Rick não designou Tiago para uma dupla de busca. Em vez disso, o Sargento o levou sozinho para um trecho isolado da mata densa, perto da linha da costa, onde a umidade era sufocante.
— Hoje, você é o refém, Tiago. — Rick declarou, a voz sem emoção, mas com o tom de autoridade final.
Rick ordenou que Tiago tirasse o uniforme e ficasse apenas de cueca. Em seguida, pegou uma corda militar grossa e começou a amarrá-lo a uma árvore de tronco áspero. As mãos firmes e musculosas de Rick trabalhavam com eficiência brutal, apertando os nós nos pulsos e tornozelos de Tiago. O recruta estava indefeso, exposto à fúria do sol e dos insetos. O toque de Rick não era de luxúria, mas de posse absoluta, um lembrete de sua propriedade.
— Você vai esperar aqui. Miguel tem uma hora para te encontrar. Se ele não conseguir, você vai ficar a noite toda. E se você gritar, eu te acho. E te mato. Entendeu a importância do silêncio, puta?
— Sim, Sargento. — Tiago murmurou, a voz fraca, sentindo o suor escorrer pelo seu corpo, já começando a formigar sob as cordas.
Rick o olhou uma última vez, o olhar azul frio e avaliador, antes de se virar e desaparecer na mata. A solidão e a vulnerabilidade eram opressoras. Tiago tentou se mover, mas os nós estavam apertados demais, impedindo qualquer movimento significativo de seu corpo mole. O medo, misturado a uma excitação nervosa, fez com que seu pau, pesado e gordo, ficasse duro, uma resposta involuntária à sua total indefesa.
Trinta e cinco minutos depois, ele ouviu o som de galhos quebrando. Era um som diferente, calculado, não a pressa desesperada de um recruta perdido. Era Miguel.
O soldado musculoso emergiu da mata, o rosto sério e o uniforme coberto de terra. Ele parou, avaliando Tiago amarrado. Ele não demonstrou surpresa com a cena, apenas uma aceitação pragmática.
— Você é um refém fácil. — Miguel disse, a voz baixa. Ele jogou sua mochila no chão e tirou o rifle do ombro. Ele não começou a desamarrá-lo, mas sim inspecionou o corpo de Tiago.
— O sargento estava entediado, eu acho. — Tiago tentou sorrir, mas o medo era óbvio em seu rosto.
Miguel se aproximou e tocou o queixo de Tiago, forçando-o a olhar para ele. Os olhos castanhos escuros de Miguel eram frios, mas a intensidade era pura.
— Não finja, Tiago. Não finja que você é só um refém. Todos nós sabemos o que você é.
Tiago engoliu em seco. — O que quer dizer, Soldado Miguel?
Miguel soltou uma risada curta, seca. — Você não é propriedade exclusiva de Rick, Tiago. Fredy me contou. Ele se gaba nos barracões sobre ter fodido o brinquedo do sargento. Rick é um idiota arrogante, acha que pode manter uma puta gorda amarrada só com ameaças.
A revelação atingiu Tiago com a força de um tapa. A arrogância de Rick era, de fato, a sua perdição. Todos sabiam. Ele era a puta de toda a base.
— Eles estão errados, Soldado Miguel. É mentira.
— Mentira? — Miguel puxou a calça e a cueca de Tiago para baixo, deslizando o tecido pela pele pálida e liberando o pau gordo e duro. Com uma mão firme, ele segurou a ereção de Tiago, sentindo o calor e o peso da haste. — Isso é mentira? Seus mamilos estão duros, e seu pau está pronto. Você não é um refém. Você é um convite. E na ilha, quando a puta está amarrada, os cachorros vêm comer.
Miguel não esperou pela resposta. Ele se ajoelhou na terra úmida, inclinando-se para o pau de Tiago. Miguel lambeu o pau de Tiago com uma língua quente e um pouco áspera, deslizando da base à cabeça. O choque do contato fez Tiago arfar. Miguel continuou, tomando a cabeça gorda na boca e chupando com uma sucção firme, sem hesitação. Era uma demonstração de poder, um sinal de que ele não tinha medo de ser pego, de que estava no controle.
Tiago, amarrado e indefeso, sentiu um prazer avassalador. O medo deu lugar ao desejo puro. A boca de Miguel era um fogo, e a língua do soldado explorava a glande de Tiago com uma maestria que o fez gemer. Miguel se movia para cima e para baixo, a mão ainda firme no pau de Tiago, segurando-o para evitar qualquer movimento. O prazer se intensificava a cada sugada.
— Você não vai gritar, Tiago. — Miguel sibilou, a boca ainda no pau de Tiago.
— Não... eu não vou... — Tiago ofegou, a voz quase um sussurro.
Miguel continuou chupando, a garganta em movimento. Ele levou o pau de Tiago mais fundo na boca, e o pau de Tiago inchou, pulsando. Tiago sentiu o clímax chegando, a força da sucção de Miguel, a vergonha e a excitação se misturando em uma tempestade.
Com um gemido alto, Tiago gozou, o sêmen quente e abundante jorrando na boca de Miguel, que o engoliu com uma avidez silenciosa. Miguel continuou sugando até a última gota, e depois soltou o pau de Tiago, com a boca suja, sem qualquer expressão.
Continua...