Depois de todos os encontros e conversas, não restavam dúvidas de que Tânia criou Álvaro como um chefe virtual e me usava para dar materialidade a ele. Eu entendia melhor as coisas, mas isso me deixava de mãos atadas. Afinal, Tânia seria a minha chefe. Eu poderia largar esse trabalho, mas eu tinha uma esperança de convencer Tânia a concordar com minhas decisões. O problema é que ela nunca assumiria ser a verdadeira mente por trás de Álvaro.
Para piorar, fui surpreendido com um convite para uma reunião de emergência em um sábado, quando o escritório estaria fechado. Não havia pauta ou nenhuma indicação do que seria discutido. Desde que assumi o personagem, não era comum ela se expor. Até porque Priscila costumava comprar as brigas por ela. Fiquei com um pressentimento ruim.
Pensei, então, em chegar antes e confrontá-la. Não podia acusá-la de fingir ser outra pessoa sem provas, mas podia tentar provocá-la a exibir a personalidade que ela tanto escondia. Imaginei que, assim, podia dissuadi-la de tentar me prejudicar. Fui bem cedo para a sala de reuniões, como Álvaro. A encontrei olhando a tela de seu notebook enquanto teclava.
— Tânia, posso ter um minuto com você?
— Claro, sente-se.
Sentei-me na cadeira em frente à dela. Ela continuava a escrever em seu computador, sem olhar para mim.
— Tive uma conversa muito produtiva com a Priscila e fiquei sabendo que está tendo dificuldades em trabalhar com ela no novo orçamento.
A gerente de planejamento tirou os olhos do computador.
— Ainda não podemos atualizar o planejamento com tantas indefinições.
— Que tipo de indefinições?
— Bom, não sei se Luiza e Bruna vão mesmo continuar. Se outros gerentes entrarem, o planejamento com certeza será outro.
— Você quer que eu as demita?
Ela olhou para mim, mantendo seu sorriso discreto.
— Jamais. Eu adoro elas. Tínhamos um plano de demissão e fechamento das fábricas até as coisas se acertarem. De repente, os planos mudaram e elas passaram a ficar mais agressivas aqui dentro. O senhor pode não acreditar, mas havia harmonia aqui nesta empresa.
— Uma harmonia frágil, quando dois setores inteiros estão engessados.
— Creio que a harmonia se fragilizou quando elas perceberam poderem ganhar no grito. Não sei se ceder a chantagens é a coisa certa a se fazer.
Tânia voltou a olhar para o computador e teclar. Tinha uma expressão leve, tranquila, como se não se importasse tanto com o que discutíamos. Porém, não saía da minha cabeça que “Coisa certa a se fazer” fosse uma referência ao assunto daquele e-mail que recebi.
Apoiei os cotovelos na mesa, me inclinando na direção dela — Quem decide o que é certo sou eu. Pedi à Vanessa para procurar uma nova gerente para o financeiro. Vou avisá-la para procurar alguém para o planejamento também. Vou dar um prazo para vocês apresentarem o planejamento novo e, se não produzirem nada, vou entender como pedido de demissão. — disse, com a voz firme, num tom implacável.
Ela voltou a me olhar. Mantendo o sorriso pleno, como se não se importasse com o que eu acabara de dizer.
— Sabe, Álvaro. Você não é muito presente, então não sabe como as coisas funcionam aqui. Essa é uma empresa pequena, com olhos e ouvidos por todos os cantos. Todos ficam sabendo de tudo em algum momento.
— O que quer dizer?
— Estou falando que, quando as coisas derem errado, todos vão saber quem é o responsável. Você é o chefe, não é?
— Isso é algum tipo de ameaça?
— Não, Álvaro, jamais. Você é o chefe. Você é pago para tomar as decisões. Sou só a gerente do planejamento. Eu te aconselho, mas as escolhas são suas. As consequências também.
Fiquei sem resposta. Tânia respondeu à ameaça com outra, como se estivesse comentando banalidades. Durante meu silêncio, ela voltou a teclar, como se nada de mais tivesse acontecido.
O silêncio foi quebrado pela entrada de Priscila, seguida por Vanessa, Amanda, Luiza e Bruna. A ocupação da mesa ficou um pouco diferente do habitual, com Amanda ao meu lado e Vanessa ao lado dela. Luiza se sentou ao lado de Vanessa e Bruna ficou do outro lado, com Priscila, que se sentou ao lado de Tânia.
— Temos uma atualização do orçamento? — perguntou Bruna, antes de Tânia propor qualquer assunto.
Priscila ficou em silêncio, limitando-se a olhar para a gerente do planejamento. Ela, que outrora assumia as brigas na empresa, deixou a palavra para quem normalmente não se envolvia em discussões polêmicas.
— Temos uma questão mais séria para discutir — disse Tânia. — Essa empresa tem passado por algumas turbulências nos últimos dias e isso afeta o nosso rendimento. Estão acontecendo coisas que antes não aconteciam dentro do nosso espaço de trabalho. Vocês sabem bem que respeito todo mundo, gosto muito de todas vocês, mas os ânimos têm ficado exaltados demais. Me perdoe, Álvaro — continuou, olhando para mim — mas sua presença não melhora os ânimos, na verdade, tem piorado. A gente sabe como você trata as meninas nas conversas particulares. Não estou te julgando por isso, mas acho que em algum momento você cruzou todos os limites e isso está gerando conflitos entre nós.
Tânia disse seu discurso enquanto conectava um cabo no seu notebook. A tela ao fundo da sala ligou e iniciou um vídeo de Luiza desfilando de lingerie e o protótipo do novo sapato quando fez a apresentação para mim. A sala inteira ficou em silêncio. Em seguida, apareceu o vídeo de Amanda chupando o meu pau e depois vários momentos meus transando com ela. Minha secretária enrubesceu na hora, enquanto Vanessa abaixou os olhos.
Tania virtualmente fingia ser Álvaro, o chefe delas, enquanto trocava e-mails lascivos com suas funcionárias. Enquanto isso, se aproximava delas como uma amiga confidente, conquistando a confiança de todas. Era admirada pelas gerentes, mesmo quando a empresa rachou, independente de sua amizade com Priscila. Entendi finalmente o porquê de ter sido contratado. Tânia precisava de alguém que tomasse as decisões difíceis no lugar dela. Passei no “teste” com Amanda interpretando o chefe autoritário, mas quando participei do dia a dia da empresa, não fiz o que ela queria. Tânia, então, me expõe como um assediador numa diretoria formada por mulheres. Eu não cumpri meu contrato e estava sendo demitido.
Ela de fato daria uma excelente atriz. Me acusava de mandar os e-mails safados dela com uma tranquilidade capaz de convencer todos de que ela era uma mulher serena, calma e confiável. Ela sabia ser cínica ao extremo, mantendo o tom calmo da sua voz mesmo fazendo acusações graves. Restava a mim ser mais cínico do que ela.
Abri um sorriso debochado e apoiei meus cotovelos nos encostos da cadeira. Me escorei no encosto traseiro, em uma posição relaxada, apoiando meu queixo em uma das mãos.
— Sobre a Luiza, ela pensou em fazer o mesmo com a estagiária. Porém, usando a si própria como modelo, ela foi muito mais assertiva em demonstrar as questões estéticas e ergonômicas do protótipo. Agora, se alguém aqui não gostou de ver a Luiza pelada, pode falar. — disse, com ar de deboche.
O silêncio se fez na sala, enquanto Luiza se esforçava para esconder um sorriso.
— Quanto à Amanda, ela é uma ótima secretária. Enquanto ela for excelente no serviço dela, será sempre bem tratada. Vocês, quando eficientes, são bem tratadas assim também. Não entendo qual é o problema.
Ao falar aquilo, a expressão serena de Tânia começava a se desmanchar. Ela arregalou os olhos, não acreditando no que eu acabara de fazer, ao assumir fazer sexo com minha secretária e oferecer mais sexo para quem quisesse. Ficou melhor, porque, ao mesmo tempo, a tímida Vanessa gargalhou, provavelmente por já ouvir muitas histórias da própria Amanda.
— Amanda, você tinha me contado o quanto era bom, mas não fazia ideia de que era tanto — brincou a gerente de recursos humanos.
— Estevão, você só me comeu uma vez. Manda a Priscila liberar o orçamento que te darei motivos para me comer todos os dias — disse Bruna.
— Verdade, Estevão! Isso não é justo. Não tem ninguém impedindo a Amanda de produzir mais. Você precisa mandar a Priscila nos ajudar para eu sentar no seu pau de novo.
— Eu já dei umas palmadas nela. Tinha me dito que ia começar a trabalhar — respondi, voltando minha atenção para a Priscila.
— Já comecei a descontingenciar — respondeu Priscila, com um sorriso discreto no rosto.
Quando Bruna me chamou pelo nome verdadeiro, Tânia corou. Ficou claro para ela que aquela farsa não se sustentava para ninguém. Quando Priscila assumiu já estar trabalhando no orçamento, sem ela saber, sua expressão serena se desmanchou, formando outra, de desespero. Ela sempre foi uma gerente adorada por todas ao se manter à margem das polêmicas. Na única vez em que convocou uma reunião e se expôs com a certeza de que teria apoio, foi desmascarada. Naquele momento, ela tinha todos olhando para ela, esperando que ela falasse algo. Então ficou claro por que Tânia montara aquele circo todo.
Sob pressão, ela desabou em lágrimas.
Chorando copiosamente, Tânia pedia desculpas por enganar a todo mundo. As palavras custavam a sair, com a voz embargada e os constantes soluços. Todos ali ficamos em silêncio, o que aparentemente a deixava ainda mais nervosa.
Tânia contou que foi empregada como gerente de planejamento pelo pai, quando ele ainda era dono da empresa. Os outros gerentes, homens mais velhos e experientes, a tratavam com desconfiança e constantemente a pressionavam para tomar as decisões que eles quisessem. Com a morte do pai, a empresa ficou para ela e, quando ela se indispôs com os funcionários, eles abandonaram a empresa. A saída gerou uma debandada de funcionários e a empresa quase fechou. Tânia montou uma equipe nova, com mulheres jovens na gerência, mas fugiu do papel de presidente, inventando Álvaro, um chefe virtual. Os e-mails sacanas eram uma brincadeira que saiu do controle.
Após ouvir essa história, Amanda, sempre ela, se levantou e deu um abraço em Tânia. Mesmo após ser exposta daquele jeito na reunião, Amanda foi a primeira a demonstrar empatia, tentando confortá-la. Vanessa se levantou em seguida e foi buscar um calmante. Priscila também se levantou e foi até ela. Puxou-a da cadeira e deu-lhe um abraço ainda mais forte. Para a minha surpresa, Bruna e Luiza também se levantaram e foram falar com ela. Eu não esperava nada daquilo. Havia começado a conviver com elas há poucos dias, mas, de alguma forma, havia uma conexão genuína entre Tânia e aquelas mulheres, não importasse o que Tânia teria feito. Provavelmente, todas elas sabiam o que era ser subestimadas no trabalho.
Eu já não era mais Álvaro, e sim Estevão. Não sendo mais o chefe, fiquei em silêncio, no meu canto, receoso com o que aconteceria comigo quando todas as diretoras foram acalmá-la. Enquanto Vanessa lhe dava calmante, todas conversavam com ela com certa delicadeza. Nem dá para chamar aquilo de repreensão. Mesmo Bruna, sempre muito direta, repreendia com cuidado. Era como se, no fundo, todas sempre soubessem que havia algo errado por trás daquele sorriso perfeito.
Logo, elas estavam rindo, como se nada daquilo tivesse acontecido.
— Não acredito que era você escrevendo aquelas coisas. — disse Luiza.
— A gente começou a namorar por sua causa — lembrou Bruna.
— Eu te mandava fotos da minha bunda quase todos os dias — disse Priscila ao dar um tapa no ombro da colega, arrancando gargalhadas das demais.
— Todas vocês respondiam, menos a Vanessa — disse Tânia, mais relaxada.
— Ela morria de vontade de responder, provocou Amanda, provocando um sorriso de constrangimento na gerente de recursos humanos.
— Me desculpem por enganar vocês, mas confesso que eu gostava.
Elas riram mais uma vez.
— Acho bom mesmo — disse Bruna, um pouco mais séria — não faz ideia do tesão que aqueles textos davam na gente.
— Eu também ficava. Pena que a Vanessa nunca respondeu — respondeu Tânia, adotando um tom mais manhoso na voz. Parecia ser ela, quem se libertou do próprio personagem ao expressar nuances variadas.
As demais olharam para Vanessa, que abaixou os olhos em um sorriso tímido. A regente de recursos humanos deu um passo à frente e surpreendeu todas, abraçando Tânia e beijando-a na boca. Todo mundo ficou boquiaberto com a cena, pois Vanessa segurou Tânia com mãos famintas em sua bunda. Ela se esfregava no corpo de Tânia enquanto a língua invadia a boca com desejo. Ficou claro, para mim, haver muito desejo reprimido ali, do tempo em que acreditava que os textos que a excitavam tinham vindo de um homem, seu chefe.
Quando o beijo terminou, as demais gerentes comemoraram, eufóricas, a atitude de Vanessa vencendo a timidez. O constrangimento, entretanto, voltou a ela, que escondeu o rosto, encostando no pescoço de Tânia.
— Tarde demais para ficar com vergonha — disse Tânia ao apertar o farto bumbum. Sussurrou no ouvido dela e, com um tímido, mas afirmativo, balançar de cabeça, o vestido foi suspenso — sempre quis fazer isso com você, na frente delas.
Elas voltaram a se beijar. Amanda foi a primeira a se aproximar por trás de Vanessa e também lhe apertar ali. Vanessa sentiu o aperto e logo virou o pescoço para beijar Amanda. Outra mão lhe apertou ali, e ela deixou, sem ver quem lhe tocava. Priscila apertava a bunda de Vanessa e beijava Tânia.
Da minha cadeira, assisti às quatro trocando beijos entre si, com meu pau explodindo na calça. Ali perto, Bruna e Luiza se beijavam, com a mesma falta de pudor que as outras. Para a minha surpresa, Luiza interrompeu o beijo e foi até Priscila. A ruiva se surpreendeu com o abraço por trás da gerente de produto, com as mãos lhe apalpando os seios. Uma mordiscada na orelha a fez revirar os olhos. Enquanto ouvia sussurros, segurou as mãos de Luiza, que esfregava a coxa na sua. Ela olhou para Bruna e abriu um sorriso. Recebeu um beijo quente da gerente de marketing, com as mãos firmes na sua bunda. Priscila rebolava, sendo espremida entre as duas namoradas.
Eu assisti, cada vez mais excitado, os dois trios começarem a se despir. Por mais que desejasse fazer parte daquilo, estava óbvio que eu sobrava naquela sala. Havia concluído, da forma mais inesperada possível, a missão de pacificar aquela empresa e não era mais necessário estar naquela sala. Levantei-me da minha cadeira e saí de fininho enquanto aquelas mulheres se engoliam, cada vez mais nuas, em beijos lascivos. Estava quase na porta quando ouvi a voz de Amanda.
— Não vá, Estêvão! — disse minha secretária. Já disse algumas vezes e repito, não mereço essa mulher.
— Eu não te dispensei ainda — disse Tânia, que nessa altura só vestia calcinha e sutiã, num tom divertido.
— Também quero você — disse Bruna, que só vestia uma calcinha rosa. Ela me puxou e as demais mulheres me cercaram.
Lembro que o primeiro beijo veio da Amanda, mas os no pescoço já não sabia quem eram. Minhas roupas foram arrancadas enquanto eu ouvia sorrisos divertidos de mulheres travessas. Amanda, ajoelhada, tirou minha calça e minha cueca. Engoliu meu pau e o chupou daquele jeitinho que só ela sabia fazer. Ao tirar meu pau da boca, ela chamou Vanessa, que ficou receosa. Foi com o incentivo das demais, que deixaram de me tocar para voltar a se beijar, que ela se ajoelhou e colocou meu pau na boca.
Vanessa me chupava lentamente, com Amanda sussurrando no seu ouvido. Pelo olhar sapeca da minha secretária, ela ensinava a amiga a me chupar do jeito que eu gostava. Vanessa aprendeu bem, usando boca e língua com excelência. Aos poucos, se soltava com meu pau na boca.
Ao se voltar de vez, Vanessa me deitou e montou sobre meu pau. Se debruçou sobre mim e me beijou na boca. Os lábios carnudos chuparam a minha língua e logo ela ficou ereta sobre mim. Ela rebolava no meu pau e Amanda a abraçou por trás, apalpando os seios fartos. Minha secretária sussurrava coisas no ouvido dela que roubavam os sorrisos mais maliciosos. Vanessa se tornou outra mulher ao montar no meu pau. Era dominante, decidida, com movimentos amplos e contundentes, esfregando a boceta no meu pau inteiro. Ela gozou, tremendo, abraçada por Amanda, a quem ficou beijando, sem sair de cima de mim.
Olhei para o lado e vi Priscila se pôr de quatro, oferecendo a bunda para Tânia. Seu sorriso ficava mais largo a cada tapa recebido. Tânia segurou a ruiva pelo cabelo e levou a mão até a sua boceta, a masturbando. Ao lado delas, Bruna e Luiza faziam sua habitual brincadeira de colocar plugs anais uma na outra.
Ao ver Priscila gozar e desabar de bruços no chão, Tânia engatinhou até mim. Vanessa havia saído do meu pau e masturbava Amanda. A gerente do planejamento acariciou meu rosto e trocou beijos suaves comigo.
— Chefe, concluí bem a minha tarefa? — brinquei.
— Com louvor! Merece uma recompensa.
Tânia sempre foi uma mulher enigmática e, desde o início, não sabia como me comportar com ela. Aliás, não sabia me comportar com as mulheres. Sempre as impressionava de início, mas quando percebiam que eu era mais um personagem, se frustravam. Curiosamente, foi interpretando um personagem que aprendi mais sobre elas. Amanda, que se excitava com autoridade, derretia-se quando seus carinhos eram retribuídos na mesma medida. Luiza tinha o espírito livre, gostando de sair de um lugar-comum. Criar situações exóticas, como se despir em uma apresentação, a estimulava para além da sexualidade. Bruna era intransigente, grosseira, às vezes como forma de autodefesa. Se entregava, porém, ao receber carinho e sentir que não precisava ter medo. Não era à toa que se interessou por Luiza e sua disposição em sempre agradar, mesmo que envolvesse terceiros. Priscila, com sua sexualidade exacerbada, quase sem controle, precisava ser domada. Um pouco de brutalidade, na medida certa, era o bastante para ela. Já Vanessa, sua introspecção, escondia um vulcão prestes a explodir. Não precisava fazer nada com ela, apenas deixá-la à vontade para me dominar como quisesse.
Naquele momento, estava beijando a mulher mais enigmática daquele grupo, me perguntando qual “personagem” eu deveria interpretar. Sentei-me no chão e a abracei, envolvendo meus braços nela enquanto lhe invadia a boca com a língua. Ouvi um gemido manhoso, diferente. Foi quando me dei conta de que, com nenhuma delas, eu havia interpretado personagem algum. Apenas as senti, em seus gostos, anseios e receios. No fundo, percebi interpretar personagens por não compreender quem estava comigo.
Foi com essa percepção que deitei Tânia no chão. Entrei na boceta encharcada dela devagar e de novo a envolvi com meus braços, como se meu corpo a engolisse. Foi com a língua dentro de sua boca que comecei a me mexer. Era lento, deixando-a sentir à vontade cada centímetro do meu pau. Por vezes, interrompia os beijos e a olhava nos olhos, sem deixar de me mexer. Tânia gemia, manhosa. Por vezes, ela abria as pernas e, em outros momentos, as usava para se prender na minha cintura. Meus movimentos eram amplos, fazendo meu pau entrar e sair quase inteiro. Ouvia seus gemidos e mudava o ritmo, o balanço, descobrindo como fazer ela se contorcer ou como provocar sorrisos mais lascivos enquanto comia a sua boceta. Quando Tânia gozou, o corpo dela enrubesceu inteiro. Ela tinha um gemido incontrolável e algumas lágrimas saíam de seus olhos. Foi um orgasmo forte, que exigiu um bom tempo para se recuperar. Amanda e Vanessa, que gozavam ao se masturbarem, se aproximaram para mimá-la.
Enquanto isso, a gerente do financeiro se recuperava de seu orgasmo. Toques carinhosos de Bruna e Luiza subiram por suas coxas. — Quer mesmo dividir a Bruna comigo? — perguntou Priscila, voltando a ficar de quatro.
— Não. Quero dividir você com ela.
— Priscila beijou Luiza e depois Bruna. Afastou um pouco os joelhos e deixou a gerente de marketing se colocar embaixo dela e sentiu a língua suave em sua boceta. Rebolou um pouco e depois se debruçou, abocanhando a boceta de Bruna. Rebolava, esfregando a boceta na língua de Bruna enquanto se certificava de arrancar os gemidos mais manhosos daquela mulher. Não demorou muito tempo e um par de mãos tocou sua bunda, abrindo. O toque macio e úmido em suas pregas fez seu corpo inteiro se arrepiar.
— Que delícia — disse, ao virar o rosto para trás e ver Luiza com o rosto enfiado em seu bumbum.
Ela voltou a chupar Bruna, que tinha seus gemidos abafados, mas mesmo assim podia-se ouvir, tamanho era o seu prazer. Com a boca ocupada no meio daquele par de pernas, ela balançava o quadril sutilmente, esfregando a boceta e o cu nos lábios e línguas das duas. Um toque nada macio, porém, a tirou de seu foco.
— O que é isso? — Perguntou Priscila, ao virar o rosto para trás.
— Se quiser dar para a gente, vai ter que ser assim — respondeu Luiza, exibindo um terceiro plug anal em formato de coração.
Priscila abriu um sorriso lascivo e afastou mais os joelhos, e continuou olhando para trás, enquanto usava a mão para massagear o clitóris de Bruna. Seu gemido foi manhoso e lento, pois Luiza enfiou o plug com cuidado. Um tapa na bunda dado pela loira foi a senha para Pricila rebolar à vontade, até gozar mais uma vez na boca de Bruna.
Tânia ainda estava ofegante e permaneceu no chão, abraçada a Vanessa. Eu, depois de tudo, ainda estava de pau duro e louco para comer Amanda. Eu a agarrei em um beijo intenso, apertando sua bunda com força. Ela suspirou depois do beijo e sorriu sapeca, se colocando de quatro logo em seguida. Aquele bumbum farto ganhou uma série de beijos e mordidas, antes de eu lhe dar um beijo mais íntimo.
— Ai, amor! Que delícia... — Gritou Amanda, chamando a atenção das demais.
— Olha só, chamou de amor — Brincou Bruna.
— Está sério o negócio — disse Luiza.
— Ela chama de amor todo mundo que beija o cuzinho dela. — comentou Vanessa, com uma espontaneidade incomum.
Todas riram do comentário de Vanessa, mas Amanda não se constrangeu. Pelo contrário, ela abriu um sorriso, afastou um pouco mais os joelhos, sorrindo para as colegas e depois olhou para mim, por cima do ombro.
— Vem, amor. Coma o meu cuzinho.
O sorriso de Amanda enquanto me pedia para comê-la daquele jeito me deixou louco. Bruna, Pricila, Luiza, Vanessa e Tânia pararam o que faziam para me assistir entrar na bunda da minha secretária, que me aceitava sorrindo.
— Que grosso, amor! — disse ela.
Amanda me provocava de um jeito que me deixava livre para meter nela do jeito que quisesse. Ainda, sim, comecei devagar, degustando lentamente daquelas pregas.
— Isso, amor, come o meu cuzinho! — provocava Amanda, olhando para trás com aquele mesmo sorriso.
Bruna, Luiza e Priscila engatinharam até Vanessa e Tânia. As cinco permaneceram abraçadas, trocando carícias enquanto assistiam eu enrabando Amanda. Com uma plateia dessas, eu decidi provocar. Puxei o pau até quase sair todo e acertei um tapa na bunda da minha secretária. Ela olhou para trás com aquele sorriso, de quem entendeu na hora as minhas intenções, e começou a rebolar, com meu pau no cu. O quadril balançava com desenvoltura, engolindo a minha rola inteira em um vai e volta delicioso. Olhei para o lado e vi cinco mulheres nuas, deliciosas, mordendo os lábios enquanto me assistiam. Eu não aguentaria aquilo por muito tempo.
Acertei outro tapa naquela bunda e ouvi um gritinho de quem não esperava aquilo. O puxão no cabelo fez ela suspirar e os movimentos mais contundentes arrancaram dela os gemidos que ainda não havíamos ouvido.
— Isso, meu amor. Coma a sua puta! Goza no meu cu para elas verem que sou sua!
Com uma provocação dessas, eu não duraria muito tempo. Tive tempo de tirar a rola de dentro dela e gozar sobre a sua bunda. Eu urrei, enquanto tentava me sustentar com as pernas, perdendo as forças. Aquilo tudo foi forte, intenso. Não lembro de outra vez em que havia saído tanta porra do meu pau. A bunda de Amanda ficou bem melada e ela brincava, se empinando mais e tentando olhar o que fiz com ela. Estava orgulhosa do que havia conquistado. Eu, numa última provocação, a segurei pelo cabelo mais uma vez, fazendo-a virar a bunda para as outras mulheres. Todas as cinco engatinharam até ela e usaram suas línguas até não ter mais nada de mim.
Amanda chamou todas elas de “Amor”, pelo menos uma vez.