O Despertar de um casal em Barbados

Um conto erótico de Cabuloso
Categoria: Heterossexual
Contém 2291 palavras
Data: 21/10/2025 09:23:58

Anos atrás resolvemos fazer uma viagem que ensaiamos durante muito tempo e depois de muito planejamento e alguns percalços, as sonhadas férias estavam marcadas. O Caribe fora o destino escolhido, com suas ilhas esculpidas em meio às imensidões de mar azul, os drinks, as comidas, festas e praias. Eu sempre tentei ser mais organizado, fiz o meu planejamento perfeito, na busca de mitigar as chances que alguma surpresa desagradável estrague algo que para nós não é simples e rotineiro, uma viagem para o exterior.

Ainda mais um lugar selvagem para o que estamos acostumados com a nossa vida no sul do Brasil.

Ana costuma ser prática, gosta de colocar a mão na massa sem muita conversa.

— Se é pra fazer, será feito sem devaneios — ela sempre dizia.

Eu sou o primeiro namorado da minha esposa. Também não tive muitas experiências, mas ela teve somente eu desde o seu início. Somos um casal que se ama, tem uma vida estável e nos sentimos felizes com o que somos. Uma vida tranquila, mas gostamos de novas experiências, essa viagem tem uma missão: Ser um marco em nossas vidas, já que a rotina às vezes acaba nos impedindo de ter momentos incríveis.

A ilha de Barbados é belíssima pelas fotos. Depois de dias e dias de vídeos vistos na internet, estudos e mais estudos compramos as passagens, reservamos o hotel e rumamos para o nosso destino. Alugamos um carro ali mesmo no aeroporto, no caminho ficamos espantados pela beleza natural da ilha, seus rios e montanhas, o delineado da estrada que nos conduzia à beira-mar. Chegamos cedo no hotel, faltavam ainda algumas horas para o check-in, mas fomos convidados a desfrutar das áreas comuns, tomar drinks, usar a piscina. Ficamos já descansando da longa viagem à beira da piscina. Percebemos que haviam muitos turistas, o hotel era especializado em receber casais, foi uma condição para que pudéssemos desfrutar das férias da maneira mais privada e relaxante que o dinheiro disponível nos proporcionou.

Ana ficou deitada em uma espreguiçadeira à beira da piscina enquanto eu fui buscar uns drinks. De longe percebi que havia alguém falando com ela. Era um senhor local, panfletando alguma coisa no hotel. Me demorei nessa cena para não interromper a conversa, alguns minutos depois me aproximei. O funcionário se apresentou em inglês, Ana domina pouco o idioma e ele explicava:

— Se quiserem fazer passeios de barco pelas praias da ilha é só entrar em contato comigo. Aqui está meu cartão.

Ficamos conversando sobre o episódio por alguns minutos.

— O que ele te disse? — Perguntei.

— Ele me contou que possui uma agência de guia de turismo, algumas coisas sobre os passeios que trabalha por conta própria, mas sem muitos detalhes — Ana respondeu e prosseguiu.

— Segundo ele, as praias mais paradisíacas são as menos frequentadas pelos turistas. Acho que são essas que podemos querer conhecer, concorda? Também há um passeio do centro da ilha até uma praia de onde podemos pegar um ônibus para o seu barco, que percorre praias de maneira exclusiva.

— Com certeza. Prefiro evitar aglomerações. Concordei sem pensar muito.

Decididos, fizemos a ligação para o número de telefone que constava no cartão e Mr. Samuel me atendeu prontamente.

— Ficarei feliz em lhes mostrar os prazeres de Barbados. — Disse ele com entusiasmo.

Combinamos então às 07 da manhã numa praça local, que segundo ele nos levaria até o porto onde seu barco se encontrava.

Jantamos no hotel e fomos descansar, o outro dia prometia muitas aventuras.

Chegamos ao local combinado e Mr. Samuel nos esperava e com um sorriso nos recebeu. O lugar estava bem cheio, já que era o concorrido para acessar outras praias. Mr. Samuel nos guiou, e Ana o seguiu. Eu estive logo atrás dos dois, distraído pela paisagem. O ônibus estava mais apertado do que esperávamos e, empurrados pela multidão, fomos levados aos fundos. Ana se posicionou de frente para mim, e acabei a empurrando de encontro ao corpo de Mr. Samuel. Ana tentava, sem êxito, separar-se do encontro do homem, mas sem sucesso apenas se encaixava ainda mais nele. Mr. Samuel parecia confortável com a situação. Ana corou e me olhou, esperando minha reação.

Acenei com a cabeça.

— Está tudo bem. — Murmurei.

Ana não respondeu, apenas manteve o olhar fixo em mim por um instante antes de abaixar a cabeça. O chacoalhar da estrada parecia ser uma oportunidade para aquele homem abusar ainda mais da situação. Era como uma simulação de uma cena confusa para ela e para mim, mas como não tínhamos alternativa, restou suportar a viagem.

Chegando ao local, a multidão do ônibus foi se dispersando e logo Ana conseguiu se desvencilhar do corpo do homem. Ele parecia leve, tanto que teve a coragem de tocar na cintura dela para nos guiar para fora da embarcação. Neste local vamos nos dirigir com a sua caminhonete ao longo do trajeto que ele escolheu para o passeio.

Não me incomodou. O que ocorreu até então foi muito pior e não houve culpa de ninguém, apenas aconteceu.

Esta praia logo se mostrou mais deserta. Enquanto nos dirigimos para o extremo sul da praia, onde estava a caminhonete de Mr. Samuel. Ele nos perguntou:

— Estão com fome? — Posso buscar algo para comer.

— Não, obrigado. — Respondi contemplando a energia caótica do lugar paradisíaco.

Agradecemos e vimos ele se dirigindo a um dos quiosques da praia. Este foi o melhor momento para perguntar:

— Está tudo bem? Eu percebi bem o que aconteceu no ônibus. Disse olhando diretamente para ela.

Ela suspirou antes de responder.

— Sim, fiquei bem incomodada no início. Tentei por vezes me afastar porque fiquei preocupada com a sua reação. Achei que pudesse ter ciúmes por um fato que eu não tive culpa alguma, estava ali sem poder me desgrudar daquele homem. Ana disse com um olhar tenso pelo meu julgamento.

— Não precisa se preocupar com isso, meu amor. — Eu disse e continuei.

— Pode ficar tranquila, eu não fiquei com ciúmes. Na verdade, achei engraçado ver você naquela situação. Prestei bastante atenção em vocês dois, uma cena até meio cômica.

Ela me olhou surpresa e depois sorriu, com o rosto rubro quando fica presa nessas situações embaraçosas.

— Engraçado?

— Sim. Só fiquei observando. Vocês dois tão diferentes, ele é até meio bruto. Apesar de aqui ser um lugar lindo, a vida de trabalhador sob esse sol não parece ser muito fácil. Já você é delicada e envergonhada. Ver os dois pra mim foi mesmo no mínimo curioso.

Ela riu, um pouco envergonhada, e então eu fiz uma pergunta inesperada:

— Além disso, você já ouviu falar daquela fama, né? De que os homens negros têm o pênis acima da média em relação aos homens brancos. — Fui direto ao ponto para testá-la.

Ana corou ainda mais, mas encarou a minha ofensiva.

— Fiquei surpresa. — Admitiu, quase sussurrando.

— Primeiro pelo tamanho e depois por quão duro ele ficou. E isso foi bem rápido. — Um detalhe que não tinha como eu perceber. Fiquei pensativo. Aquilo me deixou curioso.

Chegando ao barco, Mr. Samuel ajudou a Ana a subir na embarcação, eu vim logo atrás dos dois. Ela sentou-se em um dos bancos e eu sentei ao seu lado. Fomos admirando a paisagem enquanto o barco flutuava lentamente pelas águas tranquilas do mar. É logo em seguida, a melhor praia, disse o nosso guia. Descemos e realmente a praia era linda e deserta, como sonhamos em fotos e vídeos que assistimos enquanto sonhávamos em estar nesse lugar paradisíaco.

Passados mais de uma hora que estávamos na praia, tomando uma cerveja local vendida no barco do nosso guia. Perguntei calmamente para a Ana porque ela não fazia um topless ali. Aproveitar que a praia era somente nossa seria uma boa oportunidade.

— Mas e o Mr. Samuel? Ele está logo ali no barco.

— Relaxa, ele parece estar dormindo, além do que, o momento que vocês tiveram no ônibus já foi mais intenso do que ele te ver em um simples topless. — Afirmei rindo.

Depois de raciocinar por alguns segundos o meu argumento a minha alegria e a dela que já havia tomado algumas cervejas, Ana aceitou a proposta e retirou a parte de cima do biquíni e foi também passando protetor solar nos seus seios para não haver o risco de ficarem queimados pelo sol. Ficamos ali, sob o sol da pequena praia por mais um bom tempo, curtindo o momento, as ondas do mar e os raios de sol que queimavam suavemente a nossa pele.

De repente, bem perto de Ana, surge o Mr. Samuel perguntando alguma coisa que não consegui entender direito, talvez sob o efeito do álcool e apenas escuto a resposta da Ana

— Sim, pode ser.

Mr. Samuel se ajoelha já pingando rapidamente uma espécie de óleo na pele da minha querida Ana que me olha e diz:

— Você não ouviu? Ele ofereceu este óleo local para bronzeamento.

Inicialmente eu não pude acreditar que aquilo estivesse acontecendo, aquele homem local, rústico, com as duas mãos sobre a pele semi nua da minha esposa, em uma praia deserta no meio de Barbados. Posso confessar que talvez tenha sido culpa minha a provocação do topless, mas a Ana poderia pensar sobre a situação inusitada do ônibus e claro, o álcool, obviamente, a desculpa para qualquer hora.

— Está gostando, senhora? — Disse altivamente o Mr. Samuel.

— Sim, no início estava frio pelo óleo, mas agora está ótimo. — Ouvi a minha esposa em tom provocativo.

Fiquei logo ali, deitado de lado próximo dos dois, imóvel e apenas observando. Ele que iniciou os trabalhos pela barriga de Ana, mas já passava as mãos firmemente pelos seus seios que logo endureceram, uma cena que eu custava a crer que aquela estava me causando tanta satisfação.

— Você pode virar de bruços, senhora? Assim posso também passar nas suas costas. — Sentenciou de maneira firme e direta.

Sem proferir uma palavra sequer, Ana se virou com a barriga oleosa para baixo.

Mr. Samuel agora parecia estar com pleno controle da situação e tinha em suas mãos a minha esposa, sob o seu controle praticamente hipnótico. Eu estava ludibriado pela experiência excitante que estava presenciando.

Suas mãos em suas costas deslizavam com facilidade, ele exprimia certa força em alguns momentos, hora uma leveza arrepiante para Ana que às vezes suspirava pelo prazer que sentia. Após alguns minutos em suas costas ele passou convictamente para as suas pernas, pediu gentilmente para que ela as afastasse, para acessar a parte interior das suas coxas, ela o fez sem demonstrar qualquer objeção.

Em todo esse tempo eu mal havia olhado para o massagista de oportunidade, apenas para as suas mãos, talvez até as acompanhando enquanto tocavam firmemente o corpo da minha querida e jovem esposa. Quando me dei por conta olhei para ele e ele me retornou o olhar, suas mãos massageavam a bunda da minha esposa até as coxas, já havia tempo que esse momento deixara de ser apenas uma passagem de óleo de bronzeamento, pelo momento, virou uma massagem longa e lenta. De repente, desconfiei que a mão direita ao retornar das coxas tocava lentamente na vagina de Ana, que me olhando tentava fingir que nada de mais acontecia.

Me esgueirei para os cotovelos e pude ter a certeza, olho novamente para Mr Samuel que me olha novamente e sorri. Sua mão permanece por mais tempo em sua vagina, até o crucial momento já não mais a deixa, Ana segurou o seu antebraço me olhando e começa a tremer imensamente. Aconteceu logo ali em minha frente, minha esposa teve um orgasmo intenso que fulminou o seu corpo, um orgasmo causado pelas mãos de um outro homem em nossa viagem.

Me levanto rapidamente, Ana permanece imóvel.

— É hora de irmos embora, Mr Samuel. — Falei tranquilamente.

Ele entende o recado e prontamente segue para o barco, eu o acompanho agradecendo a ele pelos serviços prestados.

Quando retornei para ajudar a Ana com as coisas, ela já havia se recomposto. Não falamos sobre o ocorrido, percebi que ela não queria falar e também achei melhor assim.

Embarcamos e voltamos tomando um drink que Mr. Samuel nos ofereceu. Algo de côco com gin ou tequila, já não entendi direito. Embalados pela salsa cubana que tocava no barco, dançamos durante a viagem de retorno, percebia de vez em quando Ana olhando para o Mr. Samuel, ela e eu embriagados curtindo a viagem das nossas vidas por águas inesquecíveis.

— Você quer tentar conduzir? Disse ele para a minha esposa.

— Sim, pode ser divertido. Mas fique para me ajudar. — Respondeu ela.

Mais uma vez nessa curta viagem eu me deparo admirando a mesma paisagem. Um balé erótico de minha esposa e Mr Samuel, é a terceira vez em um unico dia.

Mr. Samuel diminuiu a velocidade do barco e está posicionado logo atrás de Ana, que está com as duas mãos no timão enquanto ele tem apenas a mão esquerda por sobre a dela enquanto explica qualquer coisa que eu mal consigo escutar.

Me posiciono na borda do barco e vejo que a sua mão direita está segurando a sua cintura já quase na barriga e fico com a sensação que em apenas poucas horas isso passou a ser talvez a coisa mais normal da viagem.

O barco balança e eles se encaixam e desencaixam, dessa vez sem a multidão para empurrar a minha querida, que apenas me ignora e deixa que Mr Samuel a embale conforme deseja, e pelo jeito, ele tem desejado muito porque em coisa de minutos eles não se desencostam, um balé quase perfeito ali em minha frente.

De volta ao nosso destino eu faço o pagamento para o Mr Samuel que, me diz:

— Essa noite teremos um baile de salsa em um bar chamado Sexy Night, vocês deveriam ir, não há muitos turistas, mas os locais amam. Fica na parte baixa da cidade, vocês encontrarão.

Continua.

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Comentários

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A história é interessante e como disse o Astrogildo"Tem potencial" Uma curiosidade: Se a Ana não domina bem o inglês como que ela estava entendendo o Guia ?

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Fiquei tentando adivinhar qual é a do casal,não se sabe o que esse narrador realmente quer,o que é um ponto positivo,pois o conto pode ir por vários caminhos.

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Ainda não sacou ? Me diz uma coisa: Você deixaria um guia turístico fazer o que ele estva fazendo com Ana total liberdade ? Eu acredito que se você não fosse liberal certamente iria reprender o cara. Ela a todo instante está preocupada com a reação do marido . Ele está bem a vontade dando corda pra ver onde vai chegar .

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