500km para te limpar (Parte 2 de 3)

Um conto erótico de Shaka de Virgem
Categoria: Heterossexual
Contém 920 palavras
Data: 21/10/2025 10:03:22

Capítulo 4: A Proposta

O primeiro dia com Ana longe foi uma mistura de saudade genuína e uma ansiedade excitante. Nossas ligações na quarta-feira foram repletas de normalidade. Eu ouvia as histórias dela sobre reencontrar amigas, sobre como nosso filho estava adorando o colo da avó. Eu contava sobre meu trabalho. Representávamos nossos papéis de casal apaixonado com perfeição, mas por baixo da superfície, eu esperava.

A fagulha veio no final da tarde de quarta-feira. Ela me ligou, a voz mais animada que o normal. "Amor, você não vai acreditar quem eu encontrei hoje na farmácia", ela disse. Meu coração acelerou. "Quem?" "O Daniel. Lembra dele? Meu ex do colegial." Eu mal conhecia a Ana há dois anos, então o passado dela era um território nebuloso para mim. Eu lembrava vagamente dela ter mencionado um ex da adolescência que morava naquela cidade, mas nunca fui ciumento a ponto de pesquisar a vida do cara. Só sabia que ele era de lá. "Lembro, sim", respondi, a voz cuidadosamente neutra. "Então", ela continuou, "a gente conversou um pouco, foi super legal. Ele é médico agora. Falei que tava com umas dores no joelho, e ele, super fofo, disse que tinha umas amostras grátis de um remédio novo, que é caríssimo, e que podia me dar. Isso me ajudou demais!" A desculpa era perfeita, quase nobre. O ex-namorado, agora um médico prestativo. "E você vai encontrar com ele?", perguntei. "Ah, não sei... Ele se ofereceu pra me entregar amanhã. É meio estranho, né? Sozinha... O que você acha?"

A pergunta. A permissão. A porta que ela abriu. O tesão subiu pela minha espinha como uma droga. "Acho que você devia ir, sim", eu disse, saboreando cada palavra. "Mas... você tem que ir como a mulher foda que você é. Antes de ir, quero que você vá no melhor salão da cidade. Fique deslumbrante. Mostra pra ele o mulherão que ele perdeu."

Houve uma pausa do outro lado. Eu podia quase ouvi-la sorrindo. "...Você tá falando sério, Aécio?" "Nunca falei tão sério. Pode usar meu cartão. Quero você linda, então não economiza. Usa o que precisar pra ficar uma deusa." "Ok...", ela respondeu, a voz agora um sussurro carregado de malícia. "Se é o que você quer..."

Capítulo 5: O Prelúdio

A quinta-feira foi o nosso jogo de preliminares a 500km de distância. Ela passou a manhã no salão, uma preparação meticulosa financiada por mim, se arrumando para encontrá-lo à tarde. As mensagens que ela me enviava eram pequenas torturas.

Ana ❤️: No salão. Acho que vou pintar a unha de vermelho bem putinha. O que acha? 💅

Eu: Acho perfeito. Vai ficar putinha para ele?

Ana ❤️: Aécio! Hahaha bobo. É pra você.

A mentira era parte essencial do nosso jogo. Ela me mandou foto do cabelo escovado, da sobrancelha feita. Cada real que a notificação do aplicativo do banco apitava no meu celular era um tijolo na construção da minha fantasia. À noite, a provocação atingiu o ápice.

Ana ❤️: Comprei uma lingerie nova pra usar amanhã com ele. Preta. Minúscula.

Eu: Espero que ele rasgue.

Ana ❤️: Para com isso! 😈

Eu: Manda foto.

Ana ❤️: Só depois. Quando ela estiver suja.

Capítulo 6: O Encontro e o Beijo

Na quinta-feira à tarde, ela foi encontrá-lo. Eu acompanhava cada passo.

Ana ❤️: Tô saindo. Friozinho na barriga.

Eu: Mostra pra ele quem manda.

Ela me contou depois, em detalhes, como foi. Ele a esperava em sua Hilux preta, completa, em uma rua discreta. Ela entrou e o clima era de nostalgia. Conversaram sobre o passado, sobre a vida, sobre os casamentos. Ele lhe entregou a caixa de remédios e a receita. A transação "inocente" estava completa. Mas a tensão sexual era palpável. "Você tá ainda mais gostosa, Ana", ele disse, a mão dele tocando a dela. Quando ela se inclinou para sair do carro, ele a puxou de volta e a beijou. Um beijo de saudade, de desejo reprimido.

Assim que saiu do carro dele e voltou para o seu, o coração aos pulos, a primeira coisa que ela fez foi pegar o celular e me gravar um áudio. Eu estava no meio de uma reunião online quando a notificação chegou. Coloquei os fones de ouvido. A voz dela era um sussurro, ofegante, real.

"Amor... a gente se beijou... foi... foi mais forte que eu. A boca dele... o gosto... Meu Deus, Aécio, minha calcinha tá toda molhada..."

O mundo ao meu redor desapareceu. Meu pau latejava, quase rasgando a cueca. Eu precisava manter a postura na câmera da reunião, mas por dentro, eu era um animal. Desliguei a câmera, fingindo um problema de conexão, e respondi à mensagem.

Capítulo 7: A Negociação

Minha mensagem foi uma única pergunta, a única que importava.

Eu: E aí? Vai dar pra ele?

Ana ❤️: 😈

Eu: Eu quero te ver depois. Hoje mesmo. Largo tudo aqui e dirijo até aí.

Ana ❤️: Calma, apressadinho. Hoje não dá. Ele é casado, tem compromisso. A gente marcou para amanhã à noite.

Eu: Amanhã a noite? Perfeito. Então meu pedido é esse: eu quero te beijar, chupar e comer na sexta à noite. Sem você nem tomar banho.

Ana ❤️: É um pedido ou uma ordem?

Eu: É uma ordem.

Ana ❤️: Então tá bom. Sexta à noite, sua puta vai estar te esperando. Suja. Gozada. Pronta pra ser limpa.

O encontro deles estava marcado para sexta. E a minha viagem, a minha peregrinação de 500 quilômetros em direção ao epicentro da minha humilhação, começaria na tarde de sexta-feira.

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