✧ A Visão Proibida de Julio ✧
A tarde se arrastava pesada e quente sobre a Ilha da Fortaleza. O sol estava no zênite, e o calor tornava o ar preguiçoso. Tiago estava novamente na Torre Sete, desta vez sozinho, encarregado da vigilância do perímetro costeiro. Seu corpo estava dolorido da noite com Rick, mas a exaustão física era contrabalançada pela sensação de ter sobrevivido, e mais ainda, de ter sido escolhido. Ele havia se tornado parte do segredo de Rick.
Ele segurava os binóculos, varrendo a linha do horizonte. A tarefa era tediosa, mas a disciplina imposta por Rick o mantinha alerta. O cheiro de metal, suor antigo e o vestígio do encontro com Fredy ainda pairavam na pequena sala de concreto, mas Tiago tentava ignorar.
Ele ajustou o foco dos binóculos, movendo-os lentamente ao longo da orla rochosa, onde a vegetação selvagem encontrava o mar. Ele procurava por embarcações não autorizadas, mas o que encontrou fez seu coração disparar e suas mãos tremerem, quase deixando cair o equipamento.
Cerca de duzentos metros abaixo, em uma pequena enseada isolada, escondida da vista da base principal por um afloramento de rochas vulcânicas, estava um soldado. Ele estava completamente nu, deitado de costas em uma grande pedra plana que recebia o sol da tarde.
Era Julio. Um dos recrutas mais antigos e respeitados, conhecido por sua força e sua compostura silenciosa. Julio era a imagem da perfeição militar, musculoso e de um bronzeado claro invejável. O cabelo curto e preto e os olhos castanhos escuros lhe davam uma aparência severa. Seu corpo, quase totalmente liso, com os pelos cuidadosamente aparados, era uma obra de arte da disciplina física. Ele era um protótipo de homem de ação.
Julio estava deitado, completamente à vontade com sua nudez. Ele tinha o olhar fixo no céu, e sua ereção era proeminente, saltando de sua virilha aparada, o pênis grosso e comprido contrastando com a pele lisa ao redor. O bronzeado de seu corpo se estendia por quase toda a haste de seu membro.
Tiago se congelou, os binóculos colados aos olhos. Ele não devia estar olhando. Mas não conseguia desviar o olhar. A visão era íntima, proibida, e a imagem daquela masculinidade exposta era magneticamente poderosa.
Julio soltou um suspiro profundo e levou as mãos à sua ereção. Tiago viu, em close-up, Julio agarrar o pau com ambas as mãos, uma na base e a outra no topo. O contraste da pele clara e macia do recruta com a força das mãos bronzeadas e musculosas de Julio era chocante.
Julio começou a se masturbar, lenta e metodicamente no início. Seus braços se moviam ritmicamente, os bíceps e antebraços se contraindo a cada golpe. Tiago podia apenas imaginar o som úmido, mas a intensidade visual era suficiente para fazê-lo engolir em seco.
Tiago sentiu o pau começar a endurecer sob o uniforme, a tensão se acumulando em sua virilha. Ele apertou os binóculos, tentando absorver cada detalhe. O rosto de Julio estava tenso, a mandíbula cerrada, e ele respirava fundo, o peito musculoso subindo e descendo com força. A cada movimento, o sêmen de outros soldados parecia pulsar em Tiago, a memória dos encontros na torre e na mata.
Julio aumentou o ritmo, os músculos de seu abdômen se contraindo em espasmos. Suas mãos trabalhavam em uma sinfonia de prazer autoinduzido, o couro do membro sendo chicoteado em um frenesi. O recruta na torre sentia um calor insuportável subir em seu próprio corpo.
Com um gemido rouco e alto, que mesmo à distância Tiago conseguiu captar, Julio se curvou. O sêmen jorrou de seu pênis com força, esguichando em seu abdômen liso e musculoso. Julio soltou um suspiro de alívio e prazer, a testa coberta de suor. O líquido branco e espesso escorria pela sua barriga bronzeada, caindo sobre as coxas.
Julio se deitou novamente, o corpo em repouso, o peito arfando. Ele pegou uma garrafa de água e bebeu, sem pressa, observando o céu. Ele parecia perfeitamente à vontade, sem culpa, como se a masturbação na rocha fosse um ritual diário, um sacrifício ao sol.
Tiago demorou a baixar os binóculos. Seu próprio pau estava duro e dolorido, e ele teve que se controlar para não tocá-lo, para não gozar ali mesmo, na torre. Ele era um voyeur, um espectador não convidado do segredo de Julio.
Ele se afastou da janela, sentindo o calor do corpo, o suor na testa. A visão de Julio, forte e sem pudor, havia adicionado uma nova camada de complexidade à sua vida de puta militar. Não era apenas a dominação de Rick, ou o abuso de Fredy e Miguel, mas também a atração pela masculinidade pura e desimpedida de seus colegas.
Ele se lembrou da lição de Rick: "Os homens de alta patente os pressionarão duramente até que se mostrem prontos para a batalha." Agora ele sabia que havia outra pressão, um submundo secreto de desejo e poder na Ilha da Fortaleza. E ele estava no centro dele.
Tiago respirou fundo e voltou para a janela. Julio ainda estava lá, limpando-se com a água, o corpo brilhando. Tiago ajustou o uniforme. Ele havia visto. E agora ele sabia que Julio também tinha seus segredos, e que a ilha estava cheia de uma virilidade explosiva, esperando ser libertada. A noite estava chegando, e Tiago precisava estar pronto para o próximo capítulo de sua vida de submissão.
Continua...
