Era uma quinta-feira chuvosa, o fim da tarde na biblioteca da faculdade quase vazia. Eu a encontrei encostada na parede próxima à entrada, os braços cruzados sobre o peito, como se tentasse se proteger do mundo — ou de mim.
- Eu não posso mais fazer isso, Iago. Eu sinto muito - , Seus olhos evitavam os meus, fixos no chão molhado pela chuva que entrava pela porta entreaberta.
- Eu não vou conseguir finalizar essa história sem a Senhora, por favor - respondi, aproximando-me devagar, minhas mãos encontrando seus pulsos delicados. Alisei a pele macia ali, sentindo o pulso dela acelerar sob meus dedos. Eu podia sentir o calor do seu corpo próximo ao meu, seus cabelos grisalhos soltos agora, caindo em ondas suaves sobre os ombros, a roupa discreta como sempre — uma saia rodada bege até os joelhos, uma blusa de mangas compridas cor de vinho, os óculos de grau embaçados pela umidade. E então continuei, minha voz baixa e urgente: - Eu estou curtindo ficar com você.
O rosto da professora corou intensamente, as bochechas avermelhando como se eu tivesse acendido um fogo dentro dela. Ela mordeu o lábio inferior, os olhos finalmente subindo para encontrar os meus, cheios de conflito.
- Iago... você não entende. Eu sou casada, tenho o dobro da sua idade. O que aconteceu ontem... com o Renato... foi um erro. Um erro delicioso, mas um erro. Se alguém souber...Nós estamos passando dos limites
Eu me aproximei mais, encostando meu corpo no dela contra a parede fria da biblioteca. O cheiro dela — um misto de perfume floral suave e excitação reprimida — invadiu minhas narinas.
- Mas você sentiu, Charlene. Você gemeu, se entregou. Foi como Júlia na história. E eu sei que quer mais. Quer que eu escreva o próximo capítulo... e que a gente viva ele.
Minhas mãos subiram dos pulsos para os braços dela, traçando a pele arrepiada, enquanto eu roçava meus lábios no lóbulo da orelha dela.
- Imagine: você, eu e outro. Ou só nós dois, devagar, na sua sala de aula, depois do horário. Eu te fodendo na mesa, com seus óculos ainda no rosto.
Ela estremeceu, o corpo traindo as palavras.
- Para... por favor - sussurrou, mas não se afastou. Pelo contrário, suas mãos subiram para o meu peito, os dedos se fechando na minha camisa como se me puxassem mais perto. O rubor se espalhava pelo pescoço dela, descendo até o decote discreto da blusa. Eu podia ver os mamilos endurecendo de novo, marcando o tecido fino.
Eu insisti, uma mão descendo para a cintura dela, apertando de leve.
- Me diz que não quer. Me diz que não pensou no Renato te fodendo de novo. Minha outra mão subiu para o rosto dela, tirando os óculos com cuidado e limpando as lentes com a borda da minha camisa, antes de colocá-los de volta. Seus olhos, agora nítidos, brilhavam de tesão contido.
- Eu vi como você chupou ele ontem. Como engoliu tudo. Você é uma vadia safada por baixo dessa casca de professora certinha. Assim como Julia em nossa história.
Charlene soltou um gemido baixo, quase inaudível, e fechou os olhos.
- Você... você me transforma nisso - admitiu, a voz rouca.
- Eu nunca fui assim antes. Meu marido... ele nem me toca mais. – Seus quadris se moveram involuntariamente contra os meus, sentindo minha rola já dura pressionando contra ela através da calça. A biblioteca estava vazia, o som da chuva abafando tudo, mas o risco só aumentava o tesão.
Eu não aguentei mais. Virei-a de costas contra a parede, levantando a saia bege devagar, expondo as coxas pálidas e a calcinha branca simples, já úmida no meio.
- Então deixa eu te tocar agora. Só um pouco. Pra você lembrar por que não pode parar
Meus dedos deslizaram por cima da calcinha, roçando o clitóris inchado, e ela arqueou as costas, mordendo o punho para abafar um gemido.
- Isso, professora. Molhadinha pra mim. Imagina se o Renato entrasse agora? Ele te comeria aqui mesmo, na entrada da biblioteca.
Ela balançou a cabeça, mas suas pernas se abriram mais, convidando.
- Não... ah, Deus... sim... Puxei a calcinha para o lado, enfiando dois dedos na buceta quente e apertada dela, sentindo os pelos grisalhos úmidos contra minha pele. Ela era uma fonte, pingando no meu pulso enquanto eu fodia ela com os dedos, devagar no começo, depois mais rápido, o polegar circulando o clitóris. Seus óculos escorregaram no nariz, os cabelos grisalhos grudando no suor da testa.
- Goza pra mim, Charlene. Goza - sussurrei no ouvido dela, mordiscando o lóbulo. Ela obedeceu em segundos, o corpo convulsionando contra a parede, um gemido abafado escapando enquanto a buceta apertava meus dedos, esguichando um pouco no chão de madeira. Eu a segurei enquanto ela tremia, beijando seu pescoço, sentindo o cheiro de sexo misturado com livros velhos.
Quando ela se acalmou, ofegante, eu a virei de frente, beijando-a com fome, nossas línguas se enroscando.
- Viu? Você precisa disso. Sábado está de pé . - Ela assentiu, os olhos vidrados. "Amanhã... na minha sala. Traga o manuscrito. Eu quero algo novo e inesperado."
Cheguei em casa ainda com o cheiro dela nas minhas mãos, o eco dos gemidos abafados de Charlene na biblioteca ressoando na minha cabeça como uma melodia viciante. A chuva havia parado, mas o ar úmido lá fora se infiltrava pelas janelas entreabertas do meu apartamento, misturando-se ao calor que ainda pulsava no meu corpo. Joguei as chaves na mesa da cozinha e me joguei no sofá, o laptop já aberto, pronto para capturar as palavras que borbulhavam dentro de mim. Mas dessa vez não era só tesão — era algo mais. Algo que me pegava de surpresa, como se Charlene tivesse plantado uma semente no meu peito sem que eu percebesse.
Protetor? Carinhoso? Porra, Iago, o que é isso? Eu sempre via Charlene como a coroa safada, a musa da minha história, mas agora, pensando nela ofegante, os óculos escorregando no nariz, os olhos vidrados de prazer misturado com culpa, eu sentia um aperto no peito. Não era só querer foder ela — era querer ficar com ela depois, ouvir suas histórias de juventude, beijar aqueles cabelos grisalhos enquanto ela corrigia meus textos. Eu estava me apaixonando? Ou era só o tesão evoluindo para algo mais perigoso?
Sacudi a cabeça, tentando focar no manuscrito. Os Segredos de Júlia precisava avançar, e eu sabia exatamente como. Depois do ménage com Cláudio e Lucas, Júlia não seria mais a mesma. Eu queria que Charlene lesse isso e sentisse o mesmo fogo, o mesmo vício que eu imaginava para a personagem — um desejo insaciável por esperma, por ser preenchida, coberta, consumida por ele. Era uma forma de seduzi-la ainda mais, de plantar na mente dela os mesmos anseios que eu tinha, de fazer com que ela viesse correndo para mim, implorando por mais. Detalhei tudo com minúcia, as palavras fluindo como se eu estivesse descrevendo o que queria fazer com Charlene na vida real.
No capítulo novo, Júlia acordava no dia seguinte ao ménage, o corpo dolorido mas vivo como nunca. Os lençóis ainda cheiravam a sexo, a suor e ao sêmen seco que grudava na sua pele. Ela se tocava devagar, lembrando do gosto salgado na boca, da sensação quente escorrendo pelo rosto, pelas coxas. "Eu preciso disso de novo", ela pensava, a buceta já se contraindo só com a memória. Cláudio e Lucas haviam aberto algo nela — um vício profundo, quase doentio. Júlia passava os dias fantasiando: imaginava engolindo rolas desconhecidas, deixando que gozassem na sua boca até transbordar, lambendo cada gota como se fosse um elixir. No trabalho, na igreja que ainda frequentava por hábito, ela se distraía pensando em ser coberta de porra, o leite quente pintando sua pele pálida, escorrendo pelos seios pequenos, pelos mamilos duros. "Quero ser uma vadia viciada", ela confessava para si mesma no espelho, os dedos afundando na buceta enquanto se masturbava, gozando com a imagem de Cláudio e Lucas a enchendo de novo, um na boca, o outro na buceta, até que ela estivesse lambuzada, pingando, implorando por mais.
Eu descrevia os desejos dela com detalhes crus: Júlia sonhando em ajoelhar e chupar até o fim, sentindo o pau pulsar e jorrar na sua garganta, engolindo tudo com fome, mas deixando um pouco escorrer pelos lábios para lamber depois. Ela queria ser fodida e gozada dentro, sentindo o esperma quente preenchendo cada canto, vazando devagar enquanto caminhava pela rua, a calcinha encharcada de prova do seu vício. E com dois homens? Ah, aí o tesão explodia: um gozando no rosto enquanto o outro lambuzava a buceta, ela se esfregando na porra como uma gata no cio, lambendo os dedos, provando o misto de sabores. Eu escrevia para Charlene sentir isso — para que, ao ler, ela se imaginasse como Júlia, desejando meu esperma, o de Renato, de quem quer que eu trouxesse para o jogo. Queria que ela acordasse no meio da noite, molhada, tocando-se e pensando em mim, viciada como a personagem que eu moldava à imagem dela.
Terminei o capítulo com Júlia marcando um novo encontro com Cláudio, sussurrando no telefone: "Eu preciso da sua porra. Me faz viciada de verdade." Salvei o arquivo e enviei por e-mail para Charlene, com um recado simples: "Leia isso e me diga se sente o mesmo. Estou pensando em você... mais do que só no tesão." Meu coração batia forte agora, não só pela excitação, mas por esse sentimento novo que crescia. Charlene não era mais só a professora safada — era a mulher que eu queria conquistar, página por página, gozo por gozo.