Me libertando na faculdade

Da série A faculdade
Um conto erótico de BiaZevedo
Categoria: Heterossexual
Contém 1406 palavras
Data: 23/10/2025 14:34:38

Meu nome é Beatriz, mas pode me chamar de Bia. Pelo menos, era "Bia" nos últimos dezoito anos. A "Bia da igreja", a "Bia de família", a "Bia que não pode". Eu era o pacote completo da santinha: gordinha, negra, de cabelo crespo sempre amarrado num coque que repuxava minha testa, e uns óculos de armação gigante que escondiam metade do meu rosto.

Meu corpo era meu inimigo. Minha mãe dizia que era "para não chamar atenção", mas a verdade é que eu me odiava. Eu tinha peito. Peito grande, pesado. Tinha bunda. Bunda grande, larga. Tinha barriga. Uma pochete macia que minhas calças jeans evangélicas, dois números maiores, tentavam em vão esconder. Sexo? Era o pecado capital. Beijar? Só depois do altar. Eu era virgem, BV, tudo. Meu único objetivo era passar na porra da federal.

E eu passei. Letras. Universidade Federal. A quatro horas de ônibus da saia da minha mãe e dos hinos da igreja.

Minha colega de quarto no alojamento, a Camila, foi meu primeiro choque. Magrela, cabelo azul, piercing no septo e fumava na janela. Na primeira noite, enquanto eu arrumava meu hinário na gaveta, ela me olhou de cima a baixo.

"Caralho, tu é grandona, hein," ela disse, soltando fumaça. "Gostosa. Mas essa roupa aí tá te matando. E aí, virgem?"

Eu fiquei roxa. "Eu... eu não falo sobre isso."

"Relaxa, santinha," ela riu. "A faculdade cura."

A "cura" começou na primeira calourada. Um monte de gente num gramado, música alta que fazia meu peito vibrar (era funk, óbvio) e um cheiro de cerveja azeda.

"Eu não bebo," eu disse, agarrando a alça da minha mochila.

"Claro que não." Camila me deu um copo de plástico. "Toma. É suco de uva."

Eu bebi. E engasguei. Que porra de suco de uva era aquele? Queimava, era doce e me deixou tonta em cinco minutos. O tal do Corote. Depois do terceiro gole, meus óculos pareciam tortos e eu estava rindo de nada. O coque do meu cabelo já estava frouxo.

Foi quando eu o vi. Rodrigo. Veterano de Engenharia. Alto, branco, cabelo castanho bagunçado. O tipo de cara que, na minha cidade, namoraria a loirinha líder de torcida. Ele estava me olhando.

Tá rindo da gorda bêbada, pensei.

Mas ele veio. "E aí, caloura? Perdida?"

"Letras," eu disse, a voz saindo mais alta que o normal.

A gente "conversou". Eu mal entendia o que ele falava. Eu só conseguia olhar para a boca dele. E ele olhava para a minha.

"Você tem uma boca bonita pra caralho," ele disse, gritando por cima da música. "Aliás, você é toda bonita pra caralho. Gosto de mina com carne."

Eu não tive tempo de processar o "mina com carne". A mão dele pousou na minha cintura. Não na "cintura", mas na minha banha lateral, e ele apertou. Apertou com vontade. E me puxou.

O beijo foi um desastre e uma revelação. A língua dele invadiu minha boca. Eu não sabia o que fazer com a minha. Ele tinha gosto de cerveja e do "suco" de uva. Foi molhado, babado, e foi a melhor coisa que já tinha me acontecido. Quando ele se afastou, minha calcinha (uma bege, enorme, de algodão) estava molhada.

Naquela noite, eu beijei mais dois. Um de História, barbudo, que disse que minha bunda era "um patrimônio".

A Bia santinha começou a morrer ali, no gramado, bêbada de Corote.

A primeira coisa que fiz com minha bolsa-auxílio foi comprar lente de contato. Joguei os óculos fundo na gaveta. Soltei meu cabelo. Camila me ensinou a usar creme, a fazer uma fitagem. Meu black power nasceu.

"Bia, pelo amor de Deus, vamos comprar roupa," ela disse, me arrastando para um brechó.

Eu saí de lá com meu primeiro cropped. Uma blusinha curta que deixava minha barriga de fora. E uma saia de lycra preta, justa.

"Eu não posso usar isso," eu disse no provador, olhando minha barriga redonda e minhas estrias na coxa.

"Pode e vai."

A primeira festa que fui assim, o mundo parou. Eu, a ex-gorda invisível, agora era um monumento. Os caras olhavam. Olhavam para os meus peitos, que balançavam livres debaixo do cropped. Olhavam para a minha bunda, que a saia marcava como um mapa. Eu não era mais a "Bia". Eu era a "Beatriz". E a Beatriz era uma puta de uma gostosa.

O sexo. Ah, o sexo.

Foi com o Rodrigo, o engenheiro. Na república dele. O quarto fedia a sovaco e pizza velha. Eu estava tremendo.

"Apaga a luz, por favor," eu pedi, a voz falhando.

"Nem fodendo," ele disse, trancando a porta. "Eu quero ver cada pedaço dessa gostosura."

Tirei a roupa na frente de um homem pela primeira vez. A vergonha me queimou. Eu queria me cobrir. Minha barriga, meus peitos caídos sem sutiã, minhas coxas grossas.

Ele ficou parado, só de cueca. E o volume ali era assustador. Ele não olhou com nojo. Ele olhou com fome.

"Caralho," ele sussurrou. "Você é perfeita."

Ele me jogou na cama. E começou o serviço. Ele não foi gentil. Ele me beijou com vontade, chupando minha língua. A mão dele amassava meus peitos, apertava, beliscava meu mamilo. Eu gemi. Um som que eu não sabia que eu fazia.

"Chupa," ele ordenou, se ajoelhando na minha frente e abrindo minhas pernas.

Eu não sabia o que era aquilo. Eu só senti a boca dele, quente e molhada, na minha buceta. A língua dele achou meu clitóris (que eu mal sabia que tinha) e eu quase gritei. Foi um choque elétrico que subiu pela minha espinha e explodiu na minha nuca. Eu gozei ali, babando na minha própria cara, me contorcendo.

"Puta que pariu, que delícia," ele disse, o rosto molhado. "Agora é minha vez."

Ele subiu, pegou a camisinha. Eu estava nervosa com a dor. Ele era grande. Ele posicionou a cabeça do pau na minha entrada.

"Vai doer, santinha. Mas depois..."

Ele empurrou. Uma dor aguda, rasgando. Eu gritei.

"Calma, calma," ele disse, e me beijou.

Ele esperou eu me acostumar e começou a se mover. Devagar. A dor virou... outra coisa. Uma pressão. Uma fricção gostosa. Ele aumentou o ritmo. As estocadas ficaram mais fortes. Minha barriga balançava junto com a dele. O som da pele batendo, "ploc, ploc, ploc", ecoava no quarto fedido.

"Olha pra mim, Beatriz. Olha essa rola entrando toda nessa buceta gorda."

Eu olhei. E vi. O pau dele, grosso, entrando e saindo de mim. Eu estava fodendo. Eu, a Bia da igreja, estava levando uma pica na cama de um estranho. E eu estava amando.

"De quatro," ele mandou.

Eu virei. Ele me deu um tapa na bunda. Um tapa forte, que ardeu. "Gostosa do caralho."

Ele entrou por trás. E foi mil vezes melhor. Eu senti ele lá no fundo. Cada estocada era um terremoto. Ele segurou no meu cabelo (que já estava solto e bagunçado) e começou a foder com força, rápido, sem dó.

"Goza pra mim, puta. Goza!"

Eu não aguentei. Gritei, gozei de novo, sentindo meu cu tremer. Ele gozou logo em seguida, com um rugido, caindo por cima de mim, suado.

Eu não fui à igreja no domingo.

A porteira do inferno se abriu, e eu pulei de cabeça. A "Bia santinha" morreu naquela república.

Eu descobri o poder que meu corpo tinha. O cara de Direito, todo certinho, que me levou pra jantar e eu chupei ele no estacionamento do restaurante chique. O de Artes, que me pediu para posar nua e acabou me comendo em cima da tela. O monitor da biblioteca, um nerd magrelo que, no final, me fodeu no corredor das estantes de História Antiga.

Eu aprendi a sentar. Aprendi a rebolar em cima de uma rola dura. Aprendi que meus peitões eram perfeitos para uma espanhola. Aprendi a chupar, a engolir, a fazer garganta profunda.

Minha fama correu. "A gordinha de Letras." "A Beatriz." "A safada." As "santas" da faculdade me olhavam com nojo. Os caras me olhavam como um pedaço de carne.

E eu? Eu me olhava no espelho. Meu cabelo black, poderoso. Meu batom vermelho. Um vestido colado, marcando a barriga que eu não escondia mais. Eu não era mais a "Bia". Eu era a Beatriz. E se ser a "safada" da faculdade significava finalmente gozar, foder, e ser desejada, então eu era a porra da safada-mor. E eu estava só começando, vou contar para vocês nos próximos contos como foi o sexo com cada um deles.

Siga a Casa dos Contos no Instagram!

Este conto recebeu 11 estrelas.
Incentive Biazevedo a escrever mais dando estrelas.
Cadastre-se gratuitamente ou faça login para prestigiar e incentivar o autor dando estrelas.

Comentários

Foto de perfil genérica

Q delícia, tem uma pureza nesse conto, pq o intuído é unicamente excitar, sem nada mais. Foi uma delícia.

0 0
Foto de perfil genérica

Parabéns pelas descobertas! Excitante. A faculdade tem o dom de revelar coisas extracurriculares magníficas. Ninguém é o mesmo depois de passar por ela. Continue relatando detalhadamente. Seus contos farão sucesso aqui.

E, quando puder venha ler os meus também - você vai gostar!

0 0