CAPÍTULO 2
MEUS AMIGOS
Meus amigos gozaram, e estávamos todos exaustos naquele quarto. Minha cabeça não parava de girar e voltar à cena dos meus amigos se beijando. Não foi um selinho, foi a porra de um beijo! Isso nunca tinha rolado. Na verdade, nunca tinha rolado um sexo grupal entre a gente, se bem que, né, eu nem sei se poderia considerar aquilo como minha primeira vez.
Quando estávamos recuperados, voltamos os três para casa em silêncio. Pela primeira vez naquela noite, tive medo que aquele beijo tivesse estragado nossa amizade. Chegando em casa, nos despedimos de uma maneira muito estranha, e o aperto em meu peito aumentou. Eu estava prestes a perder meus amigos; não seríamos a mesma coisa se nosso trio morresse.
Mesmo depois de tomar um banho e me deitar, aquela cena do beijo dos dois não saía da minha cabeça, e eu praticamente não dormi. Quando acordo, sinto uma fome grande. Vou até a cozinha e vejo que tem comida no micro-ondas, mas meus pais não estão em casa. Aos sábados, eles normalmente vão visitar meus avós e, à noite, levam os velhos para a igreja. Como eu estava dormindo, me deixaram em casa sozinho.
Depois que comi, fui ver o celular e, sem nenhuma mensagem, me desesperei e chamei os dois para o meu apartamento. De início, ambos recusaram.
Eu (mensagem): É o seguinte, quero os dois aqui agora e isso não é um pedido.
Em menos de cinco minutos, Bruno chega com uma cara horrível — a ressaca da bala que ele tomou, muito provavelmente. Um tempo depois, chega Davi, que também não estava com uma cara boa. Nós três fomos para o meu quarto: eu, sentado na cama; Bruno, na minha cadeira; e Davi, escorado na porta.
Estávamos os três calados e evitando contato visual. Eu já estava me desesperando e não consegui segurar, quando minhas lágrimas começaram a cair. (Só de pensar em deixar de sermos amigos, a dor que senti foi tremenda.)
Davi foi quem reagiu primeiro, sentando ao meu lado na cama e me olhando preocupado, seguido pelo Bruno, que sentou do meu outro lado.
Eu: Caralho, vocês são foda! Eu falei que não queria ir, e agora vão botar nossa amizade de anos a perder.
Davi: André, você é nosso amigo, e nada vai mudar.
Bruno: Andrezim, a gente só precisa de um tempo. Foi estranho, você não entender?
Eu: Eu entendo que vocês dois estragaram tudo. Quer saber? Podem ir.
Tentei me levantar, mas ambos me seguraram, puxando-me de volta para meu lugar.
Davi: Sinto muito, André. Tudo o que menos queríamos era te pôr no meio disso, mas como o Bruno falou, a gente conversou e achamos... (Eu o interrompi)
Eu: Como assim, conversaram? Pensei que não tínhamos segredos entre a gente! Porra, vocês simplesmente decidiram que não somos mais a porra de um trio sem nem me consultar?
Os dois baixaram a cabeça. Eles eram meus únicos amigos, e eu não ficaria no meio disso; eu não iria aguentar. Os caras eram como irmãos para mim, e eu não conseguiria escolher um.
Eu: Quer saber? Já que vocês fizeram a merda e agora decidiram se afastar, esse é o nosso fim da linha.
Davi: Como assim, André?
Bruno: Cara, você não tem nada a ver com isso, não precisa disso.
Eu: Se meus dois melhores amigos, meus irmãos, vão deixar de se falar por causa de algo tão besta quanto um beijo, então vamos fazer isso direito, já que a merda foi feita.
Antes que eles pudessem reagir, eu beijo Davi. Ele leva um tempo para entender o que aconteceu e se afasta com uma cara de surpresa. E, antes que Bruno se dê conta de que ele é o próximo, beijo sua boca também. O hálito dele é doce, assim como o do Davi, e seus lábios são macios e maravilhosos de beijar.
Sem acreditar que meu pau deu sinal depois de roubar um beijo dos meus amigos, apenas me levanto de uma vez e vou em direção à porta da sala, rezando para meu pau baixar antes que eles percebam. Eles me seguem, ainda incrédulos. Eu abro a porta do meu apartamento e os mando embora.
Eu: Pronto. Todos nós nos beijamos. Já podem deixar de ser meus amigos também.
Nessa hora, vejo os dois se desfazendo em gargalhadas. Fico confuso, até perceber que eles estão se abraçando para não cair de tanto rir. Sou tomado por uma raiva ao ver que eles me trolaram.
Eu: Que porra é essa!
Bruno, que consegue parar de rir, finalmente fala:
Bruno: Cara, foi estranho para caralho, sim, mas qual é? Estávamos loucos de tesão e cachaça.
Davi: Foi até massa, na real. A gente meio que já bateu punheta junto, e como o Bruno falou, o beijo foi estranho, mas ele é meu brother. E se fosse para fazer "brotheragem", quem melhor do que meu irmão?
Eles se abraçaram, e eu estava sem acreditar que aqueles dois filhos da puta me deram um baita susto à toa.
Bruno: Mas tem algo que precisamos conversar. Não dá para seguir sem saber.
Eu: Saber o quê? (falei tenso, afinal, acabei de lembrar que beijei eles)
Bruno: Quem de nós beija melhor, ué.
Davi explodiu em risadas. Eu estava incrédulo com tamanha naturalidade deles em lidar com aquilo. Resolvi, então, devolver a provocação, tentando deixá-lo constrangido, porém o tiro saiu pela culatra.
Eu: Eu sei lá, seu cuzão! Você é precoce até no beijo, deu nem para sentir nada.
Bruno veio até mim, segurou minha nuca com uma mão e, com a outra, me abraçou pela cintura, colando meu corpo no dele, e me beijou. Seu beijo era doce, seus lábios eram muito gostosos, e sua língua invadiu minha boca e tomou a minha. Ele mordia meu lábio inferior, e isso me arrancou o ar dos pulmões. Sua pegada era forte e muito gostosa.
Quando percebi, já o tinha abraçado e retribuía seu beijo com muito desejo. No momento em que senti seu membro duro pressionado contra o meu — que também estava duro —, fui com ainda mais sede naquele beijo.
Não teve como continuar; precisávamos de ar. Foi quando nos separamos. Bruno não fazia o menor esforço para esconder o pau marcado na bermuda. Eu, por outro lado, estava tonto, dando-me conta do que tinha acontecido.
Assim que me recuperei desse beijo quente e gostoso, ouvi Davi falar, já me puxando: "Agora é minha vez!"
Ele me beijou. Davi me abraçou pela cintura, e assim que encostei seu corpo, vi que ele também já estava duro. Passei meus braços pelo seu pescoço, ficando totalmente entregue ao seu beijo. Sua língua se encontrou com a minha. Davi tinha um beijo de tirar o fôlego também. Ele me conduzia de um jeito que me fez acreditar que eu não sabia beijar até beijar meus amigos. O gosto de sua boca era diferente, seu beijo era diferente, entretanto eu amei igualmente. Antes de acabar, ele apertou minha bunda, e soltei um gemido baixo. Torci para que ele não tivesse ouvido.
Depois de beijar meus dois melhores amigos, eu estava nas nuvens. Porém, fiz o possível para disfarçar, afinal, não queria demonstrar ter gostado mais do que devia. Ficamos um tempo calados até, por fim, Bruno apertar o pau e dizer que estava com um puta tesão. Davi também tinha a pica marcada na bermuda, e eu nem preciso falar sobre como fiquei, né?
Fomos para o meu quarto rindo da situação até Davi sugerir que eu colocasse um pornô para a gente bater uma juntos.
Bruno: É, vai, como nos velhos tempos.
Davi: Vamos aproveitar que seus pais não estão. Vai, Andrezim.
Eu: Não sei não. (Eu queria muito, mas me fiz de difícil para não dar bandeira.)
Bruno: Qual é, deixa de história! A gente transou ontem, tudo junto. Bater uma é o de menos.
Eu: Tudo bem. O que querem assistir?
Davi: Coloca um grupal aí que ainda estou com tesão de ontem.
Bruno concordou com a cabeça. Liguei o PC, entrei em um site adulto e coloquei o primeiro vídeo que encontrei. Bruno foi o primeiro a colocar o pau para fora da bermuda. Ele estava duro e babando, que nem eu, olhando para ele. Davi foi o segundo, com a rola dele, que era a maior de nós três e a mais bonita, diga-se de passagem.
Eu fiquei um pouco com vergonha, mas, quase na metade do vídeo, acabei cedendo e comecei a me masturbar com o pau à mostra. De vez em quando, dava uma olhada rápida no pau dos meus amigos. Bruno gemia baixinho do meu lado. Nossa, eu estava surtando!
Estávamos os três com muito tesão até que algo surpreendeu nós três: um dos atores do vídeo pegou no pau do outro cara e começou a tocá-lo para ele. Eu não sabia que o vídeo era bi e fui pego de surpresa. O que acabou ativando minha memória de quando eu meio que tinha encostado no pau do Bruno. Me arrepiei só de lembrar.
Bruno: Bicho, como será outro cara pegando no teu pau?
Davi: Sei lá, sou o único cueca que pega no meu pau.
Rimos, e a indagação do Bruno ficou no ar. Uma curiosidade começou a crescer em mim: eu queria segurar o pau dos meus amigos. Mas como eu faria isso sem ficar estranho? Só de ver Davi punhetando o pau na mão já aumentava minha vontade de meter a mão no pau dele. Ele pareceu ter notado e me encarou com uma cara de safado.
Davi: Se quiser pegar no meu pau, eu deixo, Andrezim.
Eu: Está doido, maluco? Sou viado não!
Bruno: Oxé, que besteira.
Bruno esticou o braço e agarrou o pau do Davi. Deu uma apertada boa, tanto que Davi gemeu na hora. Fez um movimento de vai e vem por um tempo e soltou.
Bruno: Viu? Ainda quero comer buceta, nada a ver. Pegar no pau dos meus irmãos não me torna gay.
Davi devolveu o carinho no pau do Bruno. Eu quase gozei com essa cena: Davi punhetando Bruno. O pau do Bruno babava muito de tanto tesão.
Já nem estávamos mais olhando para o PC. Não resisti e agarrei o pau do Davi. Caralho, era quente e muito duro! Senti ele pulsar na minha mão. Era maior que o meu, e a sensação de ter aquele cacete na mão era muito boa. Senti Bruno pegando no meu, e agora formávamos uma roda de punheta.
A essa altura, eu já estava tão entregue àquilo e perto de gozar que nem pensei: tirei a mão do Davi do pau do nosso amigo e passei a punhetar os dois, um de cada lado. Bruno soltou meu pau e apalpou minha bunda. Pensei em pirar a mão dele, mas quando senti a mão do Davi na minha outra nádega, eu pirei! Acelerei meus movimentos, e o primeiro jato que senti batendo na minha perna foi o do Bruno. O segundo foi o Davi, que gozou na minha mão.
Bruno virou meu rosto e me beijou, o que me pegou totalmente de surpresa. Davi beijou meu pescoço e me tocou. Gozei na hora. Antes de sair do beijo do Bruno, senti Davi se juntar à gente em um beijo triplo.
Bruno: Caralho, eu adoro gozar beijando! É do caralho.
Davi: Cara, isso foi insano! Que tesão da porra, sujamos o Andrezim todo.
Nós três caímos na risada. Davi foi ao banheiro se limpar, depois Bruno, e eu fui por último porque iria tomar um banho completo. Deixei eles dois jogando videogame no meu quarto e fui para o banheiro.
Antes de entrar no chuveiro, fui tomado por uma outra curiosidade. Sozinho no banheiro, longe do olhar dos meus amigos, provei a porra do Davi que ainda estava na minha mão. O gosto era estranho, mas era bom, muito bom, na verdade. Provei a do Bruno, que estava em meu corpo. Era mais amarga que a do Davi, só que acabei gostando. Não teve jeito: enquanto tomava banho, bati mais uma, imaginando como seria beber a porra dos meus amigos direto da fonte.
Depois do ocorrido, não rolou mais nada, e passamos o resto da tarde jogando videogame. À noite, quando fiquei sozinho, bati mais uma, lembrando-me do beijo e da sacanagem que fiz com eles.
No domingo, Davi me chamou para ir à praia com ele, já que Bruno não ia poder. Ele ia sair com uma menina e nos encontraria depois. Davi era um moreno muito gostoso e, depois de provar do seu esperma, eu não conseguia mais parar de reparar nele. Davi usava uma bermuda tactel e uma regata pendurada no ombro, com seu peitoral à mostra, afinal estava um calor de foder. Para meu total desespero, ainda era possível ver que sua sunga era preta. Sua bermuda estava abaixo da cintura. Davi ainda tinha o chamado "caminho do pecado": um rastro de pelos que levava até seu pau.
Fomos para uma dessas praias que têm barraca. A princípio, pensei que seriam só nós dois, mas ele chamou outros amigos nossos do colégio e do bairro. Logo, estávamos em uma barraca com um monte de gente, ouvindo funk. As meninas pegavam um bronze, e eu permaneci na sombra. Davi jogava bola com uns amigos; sério, ele é viciado em futebol.
Os caras da nossa turma de amigos eram bonitos, mas nenhum era como Davi. Ele tinha um charme que chamava a atenção. Quando eu estava com ele e com o Bruno (outro safado que chama a atenção), era como se eu fosse invisível.
Nossos amigos já estavam acostumados com nosso nível de intimidade, só que isso não queria dizer que todas gostavam. Quando Davi veio até a barraca e simplesmente tirou o canudo que eu bebia minha água de coco da minha boca e colocou na dele, pude sentir o olhar matador da Cíntia, uma ficante do Davi que, assim como eu, tomava água de coco. Mas foi da minha água que ele veio atrás.
Cíntia: Davi, você vai lá para casa hoje, né?
Davi: Vai dar não, gostosa. Já marquei com o Andrezim e com o Brunão de sair à noite.
Senti que ela entrava em um conflito interno, porque ao mesmo tempo em que queria cobrar dele sua atenção, ela conhecia a história da ex do Bruno que tentou e acabou ficando sem ele. Todo mundo sabia que nosso trio era sagrado e não tinha mulher no mundo que quebraria. Não quer dizer que eles não deixassem de sair com a gente para estar com suas ficantes — tanto que Bruno não estava conosco agora —, porém, se já tínhamos marcado algo, a preferência era nossa.
Cíntia: Gabriel, vamos ter um rolê lá em casa. Aparece lá.
Ela queria brincar com fogo. Gabriel é amigo de Davi do futebol, e Cíntia queria provocar algum tipo de ciúmes nele. Gabriel concordou, até porque ele era o talarico da turma mesmo, e o convite dela foi bem claro sobre o que rolaria. Davi apenas sorriu, balançou a cabeça e voltou para o jogo, não sem antes ouvir outro amigo tirar onda com ele.
Amigo: Ah, dormiu no ponto, perdeu, Davi!
Davi: Parece que sim, mas não tem problema, não, que meu amorzinho vai estar comigo mais tarde, né, vida?
Ele falou piscando para mim. Fiquei constrangido. Eu detestava quando ele e o Bruno brincavam insinuando que eu era sua namorada. Levantei o dedo do meio para ele, e todos caíram na risada — menos Cíntia, que via seu plano ruir diante de seus olhos. Sua estratégia de fazer ciúmes possivelmente causaria o rompimento do seu lance com o Davi.
Quando deu nossa hora, ela pediu para falar com ele, e paciente como só ele era, ele se afastou da galera para conversar com ela. De longe, eu os observava. Ela parecia pedir desculpas, e ele a abraçou. Senti uma pontada no peito. Não era normal Davi ser tão de boas quando tentavam fazer joguinhos com ele. Por fim, os dois se beijaram, e quem foi surpreendido fui eu, quando eles voltaram.
Davi: Andrezim, vou levar a Cíntia em casa. Eu colo lá mais tarde, beleza?
Eu: Sério que você me tirou de casa e vai me deixar voltar sozinho?
Ela me olhava com um olhar vitorioso, e como eu não queria fazer cena, apenas sorri e nem o deixei responder.
Eu: Quer saber? Deixa quieto.
Saí andando. Ele tentou me acompanhar, mas a vagabunda não deixou. Antes, talvez eu não ligaria por ser trocado, mas naquele dia, me senti mal. Primeiro, Bruno deixa de ir à praia com a gente, e agora, Davi ia me deixar voltar sozinho, só para acompanhar uma garota que tinha acabado de dar chilique com ele na praia. Meu sangue ferveu de ódio, ainda mais quando percebi que ele não veio atrás de mim. Eu estava com ciúmes dos meus amigos, e isso não era bom. Mas liguei o foda-se e fui para casa, puto da vida e pensando em como daria o troco neles.
No fim da tarde, Bruno manda mensagem no grupo, falando que iria se atrasar porque a mina com quem ele estava queria que ele ficasse para o jantar, mesmo depois de passar o dia com ele. Davi respondeu que tudo bem, porque ele também estava com Cíntia, e que antes das oito aparecia na minha casa.
Ah, eu não ia ficar quieto com isso! Meu sangue fervia de ódio lendo aquelas mensagens. Estava tão puto que tomei meu banho, me arrumei e fui sozinho para o rolê que tinha marcado com meus dois melhores amigos traíras. Tínhamos uma pizzaria perto de casa onde todo domingo jantávamos. Quando cheguei sozinho, o garçom que sempre nos atendia ficou surpreso.
Saul: Cadê teus boys, André?
Eu: Nem sei. Só sei que estou com fome. Me manda aí o de sempre.
Saul: Vai comer sozinho hoje?
Eu: O que eu não aguentar, eu levo para casa e como amanhã.
Sorri. Saul fez o mesmo. Desliguei a internet do meu celular, mas não sem antes postar uma selfie e marcar o lugar. Enquanto esperava minha pizza de frango com milho (minha favorita), percebi um rosto novo: tinha um garçom que eu não conhecia. E foi justo ele quem trouxe minha pizza.
Eu: Obrigado. Vem cá, não te conheço, você é novo aqui?
Fred: Sou sim, comecei na segunda. Me chamo Fred, se precisar de alguma coisa é só me chamar.
Eu: Chamo sim. Meu nome é André. Seja bem-vindo, eu estou sempre por aqui.
Ele sorriu. Fred era da minha altura, tinha um corpo bronzeado, com a maior pinta de surfista. Seu cabelo era castanho e meio grande, e dava para ver ele escapando do boné. Tinha olhos azuis e era um cara bem atraente. Trocamos cumprimentos de cabeça, e ele foi atender outra mesa.
Comi minha pizza. Tive que desligar meu celular porque Bruno e Davi me ligavam incansavelmente, provável por terem visto meu story na pizzaria. Por sorte, terminei de comer antes que eles chegassem e fui para casa. Disse para minha mãe que tinha prova no outro dia e que, por estudar pela manhã, queria dormir cedo. Com isso, tinha certeza de que ela nunca deixaria eles me acordarem.
Dormi mal aquela noite porque odiava brigar com os meninos, mas estava magoado por motivos que nem eu entendia bem.