Paixões de Guerra: Honra (Capítulo 9)

Um conto erótico de JustMe00
Categoria: Homossexual
Contém 1181 palavras
Data: 24/10/2025 06:31:33

✧ A Disciplina Solitária de Julio ✧

O sol já começava a baixar, pintando o céu com tons de laranja e roxo, quando Tiago foi designado para limpar o galpão de suprimentos, uma estrutura vasta e empoeirada no limite da base. Para sua surpresa, o soldado encarregado de vigiá-lo não era Rick, nem Fredy, nem Miguel. Era Julio.

Julio estava parado na porta, a silhueta musculosa contra a luz do fim de tarde. Seu uniforme de combate estava impecável, e ele segurava um fuzil com uma postura relaxada, mas vigilante. A seriedade em seu rosto era a mesma que Tiago vira nos binóculos, mas a proximidade tornava a presença de Julio ainda mais intimidadora. Ele não falava, apenas observava.

Tiago limpava o chão com uma vassoura, o som monótono ecoando no galpão vazio. Ele sentia o olhar de Julio em suas costas, um olhar que não era de desprezo, mas de uma curiosidade silenciosa e intensa. Tiago se sentia como uma espécie de experimento, um objeto de estudo. E a memória de Julio se masturbando nas rochas, a visão de sua masculinidade perfeita, fazia o sangue de Tiago esquentar.

Ele não aguentou. O tesão, a humilhação e o desejo reprimido explodiram dentro de si. Ele parou de varrer, soltando a vassoura com um baque, e se virou para Julio.

— Soldado Julio... — Tiago começou, a voz trêmula. — Por favor... eu não aguento mais. Preciso... de você.

O rosto de Julio permaneceu impassível. Ele não expressou surpresa, raiva ou mesmo nojo. Apenas a mesma curiosidade.

— O que você quer, Soldado Tiago? — Julio perguntou, a voz grave e calma.

— Eu... eu vi você. Nas rochas. — A confissão saiu da boca de Tiago antes que ele pudesse pará-la. — Eu vi você se masturbando. Eu não consigo parar de pensar em como você é. Tão forte. Tão... perfeito. Por favor... me deixe tocar você. Me deixe... explorar você.

A serenidade de Julio não se desfez, mas ele fez uma única coisa. Colocou o fuzil no chão.

— Tira a roupa. Agora. Tira tudo. — Julio ordenou, a voz baixa e incisiva.

Tiago obedeceu, suas mãos apressadas em tirar a roupa suada. Ele largou o uniforme, as botas e as meias, ficando completamente nu diante do soldado. Julio, então, começou a tirar seu próprio uniforme, sem pressa, sem emoção.

Julio ficou nu, o corpo bronzeado à luz fraca do galpão, uma estátua de carne e músculo. O pênis, grosso e de pele escura, estava em ereção, mas sob controle. Tiago se aproximou, o corpo inteiro tremendo.

Tiago desceu a mão, agarrando o pênis de Julio, que era grosso, mas firme. Ele se ajoelhou na frente do soldado e, sem hesitar, tomou a ereção de Julio. Com a boca e a língua abertas, Tiago chupou o pau de Julio até o talo, engolindo toda a sua extensão com uma dedicação desesperada e humilde. Julio soltou um arfar contido de prazer, mas não disse nada, apenas segurou a cabeça de Tiago, controlando o ritmo. Tiago continuou a chupar com fervor.

Ele soltou o membro de Julio, voltando a interagir com seu corpo. Ele levou as mãos ao peito de Julio. A pele de Julio era quente e firme. Tiago sentiu a textura dos pelos curtos e aparados, a rigidez dos músculos do peitoral. Tiago enterrou o rosto no peito de Julio, inalando o cheiro de suor limpo, de sabonete e de uma masculinidade crua e indomável. Ao mesmo tempo, a boca de Tiago subiu. Ele pegou o mamilo proeminente de Julio na boca, chupando-o com força e ânsia, enquanto a mão de Tiago trabalhava o membro do soldado.

Julio se permitiu apenas um gemido profundo. Ele pegou o rosto de Tiago, puxando-o para cima. Julio se abaixou, e a língua quente de Julio desceu sobre as tetas macias de Tiago. Julio as chupou com a mesma avidez disciplinada. O corpo de Tiago se encolheu de prazer, a sensação de ter suas tetas macias chupadas por uma boca tão máscula e dominante era avassaladora.

O prazer se tornou tão intenso que Tiago não aguentou. Com um grito abafado, ele se liberou, gozando em suas próprias mãos. O sêmen escorreu por seu estômago e por suas pernas. Tiago ofegou, o corpo se esvaziando.

Julio se levantou, a ereção em toda a sua fúria. Ele olhou para o corpo de Tiago.

— Você está pronto para ser fodido.

Julio agarrou Tiago pela cintura, levantando-o do chão com uma força poderosa e o apoiando contra seu corpo. Tiago estava no colo de Julio, pendurado em seu corpo, cara a cara com o soldado, e imediatamente entrelaçou as pernas nas costas fortes de Julio. O pênis de Julio, bem babado pela saliva e o atrito das mãos de Tiago, estava duro e impaciente.

Julio guiou o pau escorregadio para o ânus de Tiago. A penetração foi instantânea e suave, um alívio. Julio começou a estocar, o ritmo forte e controlado. Em um movimento, o pau escorregadio saiu do ânus de Tiago, molhado de sêmen fresco. Julio parou, a respiração pesada, e olhou Tiago nos olhos.

— Você se move bem. Você gosta disso. Seu buraco é quente. — Julio rosnou, o sêmen em seu pau brilhando à luz fraca. Ele empurrou o pau de volta, penetrando Tiago com uma estocada funda. — Você é meu segredo agora. Você vai implorar para que eu te foda.

Julio estocou mais algumas vezes, a fricção do pau escorregadio no ânus de Tiago intensificando a sensação, antes de tomar a decisão. Ele tirou o pau e o empurrou para baixo.

— Chega de brincadeiras. No chão. Eu quero ver você gemer.

Julio empurrou Tiago para a posição de quatro.

— De quatro. Você vai ser a puta mais obediente da ilha.

Tiago obedeceu. Julio se ajoelhou atrás dele, o pênis duro à vista. Tiago, envergonhado e ansioso, estendeu a mão para trás e abriu as nádegas, e com os dedos, ele alargou a entrada do ânus.

Julio o olhou, e um brilho de algo parecido com satisfação passou por seus olhos. Julio se posicionou e, com um empurrão firme, enfiou a ereção. A sensação era de alívio e prazer.

Julio começou a foder Tiago com um ritmo lento e disciplinado. — Grite, puta. Grite o meu nome. — Ele não era selvagem como Fredy, nem pesado como Miguel. Ele era metódico, cada estocada uma afirmação de seu controle. Julio gemia, mas os gemidos eram contidos, como um rugido de prazer.

Com um último movimento profundo e violento, Julio gozou dentro de Tiago. O sêmen quente explodiu dentro do corpo de Tiago, preenchendo o vazio.

Julio se soltou de Tiago, o corpo ofegante. Ele pegou uma toalha suja no chão e se limpou, sem pressa.

— Se vista. Se você contar, eu te quebro.

Julio saiu do galpão, deixando Tiago sozinho, com o corpo dolorido e a mente em branco. Tiago se vestiu, sentindo o sêmen quente de Julio escorrendo por suas pernas. Ele sabia que Julio era diferente. Não havia ódio, nem fúria. Apenas um desejo profundo e silencioso, tão controlado quanto o próprio soldado. A ilha havia se tornado uma prisão de prazeres proibidos, e Tiago, a sua chave.

Continua...

Siga a Casa dos Contos no Instagram!

Este conto recebeu 0 estrelas.
Incentive JustMe00 a escrever mais dando estrelas.
Cadastre-se gratuitamente ou faça login para prestigiar e incentivar o autor dando estrelas.

Comentários