Transgressão

Um conto erótico de Turin Tur
Categoria: Heterossexual
Contém 2384 palavras
Data: 24/10/2025 09:06:36

Minhas amigas sempre me chamavam de corajosa, ou louca, por dar aulas particulares em casa. Diziam que os meninos eram abusados, falando gracinhas, como se eles se divertissem em constrangê-las. Antes, eu achava um certo exagero elas se sentirem intimidadas por algum moleque se achando homem, mas, observando melhor, percebia ser algo mais. Nas entrelinhas dos cochichos escondidos dos maridos, percebia que não existia problema, por parte delas, em colocar qualquer rapaz folgado no seu lugar. A agonia delas vinha de ter que dizer “não” a toda aquela saúde, energia e juventude para sustentar a lealdade a seus maridos que já não davam conta.

Quando notei isso, passei a sentir um misto de desprezo e pena. A traição sempre foi algo abominável para mim, mas, no fundo, pensava no quanto deve ser difícil lutar contra os desejos enquanto buscam sustentar homens que não a satisfaziam.

Nesse sentido, eu era uma sortuda mesmo. Julio é um homem bom, bonito, que se cuida e que conhece meu corpo, talvez até melhor do que eu. Ele sabia quando me tratar como princesa ou como puta. Reconhecia, no meu olhar, quando eu precisava de uma socada forte na boceta ou simplesmente me derreter na sua língua. Além disso, era educado e bem-sucedido. Enfim, um marido perfeito. Talvez, se eu soubesse o que era a carência que essas mulheres sentiam, também teria medo.

Ou pelo menos era o que eu acreditava.

Sendo eu, bem casada e bem resolvida, não sentia medo da insensatez dos jovens. Confesso que era divertido quando eles colocavam as asinhas de fora, pois me dava a oportunidade de ser grossa e colocá-los no lugar. Não é sempre que nossa agressividade era legitimada. O melhor disso tudo era contar para o Júlio à noite, vê-lo ficar excitado quando contava sobre algum aluno, me olhando com desejo ou fazendo algum comentário indiscreto, achando que eu corresponderia.

Antes de mais nada, deixo bem claro aqui que nunca provoquei alunos. Não visto nada sensual, falo gracinhas ou coisa do tipo. Só que um homem como o Júlio não teria uma esposa qualquer. Minhas curvas estão aqui, bem cuidadas e chamando a atenção, não importa o que eu vista.

Mesmo assim, eles olham. Nem os culpo, mas corto o barato deles na hora. Às vezes exagero, confesso, mas nunca fico com pena. Admiro a ousadia, até porque já fui jovem como eles. Uma bronca bem dada só ajuda no amadurecimento.

O que me dava pena mesmo era outro perfil de jovem.

Aqueles mais quietos. Não os introspectivos, que falam só quando querem. Falo dos tímidos mesmo. Os bem tímidos. Aqueles que têm medo de chegar perto, que ficam melindrados quando você dá o mínimo de atenção e te colocam num patamar tão alto que te transformam numa deusa e ficam te adorando de longe. Eles me cansam, principalmente quando dou aulas particulares.

Ficam nervosos perto de mim, inibidos. Têm medo de me olhar e respondem com o mínimo de palavras possível. Às vezes nem isso. Nem reclamo como mulher, mas como professora mesmo. É quase impossível desenvolver uma aula com quem não ajuda a construir um raciocínio comigo. Por vezes, esse tipo de aluno aparecia e era sempre frustrante.

Teve um que foi exceção, mas até hoje não sei se era bom ou ruim. Se chamava Lucas. Magrinho, quietinho, tentando vestibular pela terceira vez. As aulas com ele me davam vontade de mandá-lo de volta para casa e devolver o dinheiro. Claro que nunca fiz isso, afinal era o meu trabalho. Eu ia testar minha paciência com ele até seu próximo fracasso no vestibular.

“Ia”, porque um dia as coisas mudaram um pouco.

Lembro que estava enrolada, com a louça ainda não lavada, quando ele chegou para a aula. Pedi para ele esperar um pouco enquanto eu arrumava a cozinha, mas cinco minutos depois ele apareceu se oferecendo para ajudar. Surpresa com ele tomar alguma iniciativa, aceitei. Fizemos tudo bem mais rápido e o menino ficou corado quando agradeci. Na hora, achei que ele teria outro surto de timidez e ficaria quase mudo a aula toda, mas não. Ficou mais solto, respondendo melhor às minhas perguntas. Foi a primeira aula produtiva dele.

Foi tão engraçado que contei para Júlio à noite. Antes, claro, o recebi com uma camisolinha curta, semitransparente, que o deixou com fome. A gente normalmente transa antes de conversar amenidades na cama. O Júlio gargalhou quando disse que Lucas me ajudou a lavar a louça e ficou menos tímido depois.

“Você está querendo fazer dele seu empregado e não sabe como dizer”, brincou. Júlio era espirituoso e passou o resto da noite me provocando com acusações de tentar me aproveitar dele. Rimos muito.

Só que, no fundo, fazia algum sentido. Na aula seguinte, eu já não me preocupei em lavar a louça antes de Lucas chegar. Lavamos a louça juntos enquanto discutia a matéria com ele. Deu certo. Lucas estava desenvolto, não só respondendo a perguntas como fazendo novas. De repente, me sentia revolucionando a pedagogia. Fiquei tão animada com aquilo que contei para o Júlio assim que cheguei em casa. Como da outra vez, ele gargalhou e me acusou de abusar do meu aluno. Só que dessa vez ele usou isso para segurar minhas mãos nas costas antes de dar uma série de tapas na minha bunda. O safado dizia ser meu castigo por abusar do meu pobre aluno. Após tantos anos de casado, Júlio se mantinha criativo, usando qualquer coisa para me surpreender. Aquela brincadeira me excitou demais e eu gozei muito com ele.

Os avanços com Lucas e o sexo cada vez melhor com Júlio me deixavam mais animada. Teve uma noite em que meu marido me comeu tanto que fomos dormir de madrugada. No dia seguinte, acordei feliz, leve, satisfeita, mas horas mais tarde do que o normal. Não daria aulas na escola pela manhã e deixaria algumas tarefas para fazer. A foda com meu marido me deixou mais preguiçosa. Botei uma roupa mais leve e fiz tudo bem devagar, na mais absoluta paz.

Até o porteiro avisar no interfone que meu aluno chegara.

Eu estava avoada, mas o dia estava sendo tão bom que nem me preocupei. Até achei bom ter o Lucas para me ajudar. Só que havia algo diferente quando o recebi.

Ele dificilmente me olhava nos olhos, mas daquela vez ele não desviou os olhos para o chão. Me dei conta da temperatura fria da minha blusa e de quando lavei o banheiro. O chamei para entrar e não olhei se minha blusa havia ficado transparente ao ter molhado para não dar bandeira. Sou fria o bastante para simplesmente pedir para ele me esperar enquanto ia ao quarto trocar de blusa.

Só que não fiz isso.

Pela primeira vez, aquele rapaz me olhava com algum desejo. Era o tipo de atitude de alunos que eu repeliria de cara, mas, vindo dele, fiquei intrigada. Deixei meus peitos aparecendo, inventei uma desculpa para aquele caos e pedi a ajuda dele para terminar de arrumar a casa. Já tinha limpado alguns cômodos. Ele me ajudava a tirar os móveis do lugar e varrer alguns cantos em paralelo a mim. Não foram poucas vezes que percebi os olhares dele na minha bunda. Aquilo não me incomodou, na verdade, achei graça quando pensei comigo mesma que ele finalmente estava virando homem. Me ocorreu contar a Júlio mais tarde, mas me dei conta de que não seria uma boa ideia contar a ele que estava com meu aluno usando um shortinho curto e uma blusa molhada.

Me constrangi na hora. Aquilo era errado. Muito errado.

Por alguns minutos, os olhares que eu ignorava passaram a me incomodar, mas algo me prendia ali, dividindo aquele espaço com ele para ser observada. Eu era uma mulher segura, bem casada e muito satisfeita e me sentia confusa porque alguém tão imaturo e tão distante de ser o meu tipo me perturbava daquela forma. Pensei em puxar assunto e conversar com ele sobre a matéria que iríamos estudar. Debater a matéria com Lucas me acalmou, apesar de ainda notar os olhares dele.

Fomos para a cozinha e ainda tinha compras para guardar e louça para lavar. Tive a brilhante ideia, para não dizer o contrário, de pedir a ele para guardar as coisas na geladeira enquanto eu lavava a louça. Com as compras do outro lado daquela cozinha apertada, Lucas ia de um lado a outro, passando por trás de mim. Entre idas e vindas para guardar carnes e legumes na geladeira, Lucas se desviava de mim, mas sempre com um toque na minha cintura, e algumas vezes senti os toques descerem para a altura do meu quadril. Um toque leve na minha bunda me deixou alerta, mas era a última peça de carne a ser guardada no freezer.

Fiquei aliviada, mas não devia. O que veio em seguida foi pior.

Faltavam as coisas a serem guardadas no armário, justamente na parte de cima de onde eu lavava a louça. Lucas era educado, se aproximando por trás, devagar e pedindo licença. Só que… eu não saía. Por trás de mim, ele se esticava para colocar as coisas lá em cima e encostava inevitavelmente o quadril na minha bunda. A cada produto guardado, sentia-o mais duro. Lucas não ficava demorando ao guardar nada e nem falava coisas desnecessárias. Eu, que sempre ridicularizei sua timidez, estava dando graças a Deus por ele ser tão inocente. Quando só faltaram as embalagens de arroz, ele tentou colocá-las ao mesmo tempo, segurando tudo com uma mão só. Ao sentir ele se aproximando, parei tudo, larguei a louça e fiquei segurando firme a bancada de mármore. Ele tentou se esticar duas vezes, se equilibrar, se esfregando atrás de mim, e só conseguiu ao se apoiar na bancada com a outra mão. Me senti parcialmente abraçada e, com ele em dificuldade, ouvia sua respiração pesada. Senti o pau dele duro, pressionando a minha bunda, e comecei a imaginar coisas. Eu não devia deixar nada daquilo acontecer, mas sentir aquele rapaz ficar excitado enquanto encostava na minha bunda mexia comigo. Era como se eu estivesse encontrando o macho escondido em Lucas.

Eu permitia aquilo tudo, confiando na inocência dele. Pensava que, de tão retraído que fosse, deveria estar constrangido tanto quanto eu. Só que Lucas conseguiu colocar o arroz lá em cima e foi nesse momento que a mão que o apoiava na pia segurou minha cintura e senti a perna peluda dele se esfregar na minha coxa. Lucas não era mais inocente e o limite tinha sido cruzado. Era a hora de mandá-lo embora.

Ao invés disso, eu só reclamei que ele me apertava e o empurrei, jogando a minha bunda para trás. Não consegui ser firme, nem segurar o sorriso e muito menos disfarçar minha voz manhosa ao dizer aquilo. Aquele rapaz tinha me deixado excitada.

Com meu sorriso incontrolável no rosto, olhei para ele, que sorriu de volta enquanto pedia desculpas. Seu sorriso era lascivo, confiante. Era o sorriso do homem que sabia que me comeria a qualquer momento.

A troca de sorrisos foi interrompida pelo toque da máquina de lavar, anunciando o término da lavagem. Deveria ser a minha oportunidade de fugir, mas eu já estava fora de mim. Abri a porta da lavadora e subi meu short ao máximo antes de me curvar. Queria mostrar a minha bunda para ele e já não me importava com mais nada. Coloquei todas as peças em um balde e pedi ajuda a Lucas para colocá-las no varal.

Subi numa banqueta para alcançar o varalzinho no teto da área de serviço. Lucas me dava as peças de roupas e eu as pendurava. Começou normal, mas quando chegou a vez de me entregar as calcinhas, nossos olhares voltaram a se cruzar. Ele não me disse uma sacanagem, pois estavam explícitas nos olhos dele.

Com a última peça pendurada, Lucas pegou na minha bunda, dizendo estar me ajudando a descer. Não apenas pegou nela, mas enfiou a mão por dentro do short, sentindo a minha pele diretamente. Mesmo comigo no chão, a mão dele não saiu de lá. Eu agradeci, não pela ajuda, mas por me deixar excitada. Nós nos beijamos.

Nos abraçamos, apertamos nossos corpos enquanto nossas línguas se esfregaram. Lucas rapidamente me debruçou sobre a máquina de lavar e me tirou o short e a calcinha. Me comeu ali.

Depois fiquei sabendo que aquela era a primeira vez de Lucas. Ele claramente não tinha a experiência de Júlio, não sabia o jeito certinho de me dominar enquanto me comia, mas aquele moleque inexperiente me deu a única coisa que meu marido perfeito não podia ofertar.

A transgressão.

Eu muitas vezes me vesti de puta para Júlio, já fui muito dominada por ele de várias formas. Tínhamos uma cumplicidade sexual completa, onde ele podia fazer o que quisesse comigo. Fantasiamos com coisas proibidas, como sexo ao ar livre, menáge e até orgias, mas nunca senti tanto tesão quanto daquela vez. Eu me tornei uma adúltera e o fato de ter o marido perfeito só aumentava o peso e o tesão daquilo. Se Júlio era o homem perfeito, o fato de Lucas ser o homem errado me excitava em dobro.

Ele me comeu com certo desespero. A máquina de lavar se arrastava, tamanha a pressão dos movimentos dele. Não demorou muito para ele gozar na minha boceta. Com ele mais calmo, ensinei-o a me tocar para eu gozar na mão dele.

Com alguns minutos de silêncio, vieram o arrependimento e as promessas. Nada adiantou. Na aula seguinte, eu o levei para a minha cama e dei meu cu para ele ali, onde transava com meu marido. Passei a dar aulas para ele de camisola ou qualquer roupa provocante. Às vezes nua. As aulas ficaram mais longas, cheias de intervalos. Lucas amadureceu como homem e ficou tão hábil em me comer como o próprio Júlio. O sexo melhorava e eu gemia gostoso no pau do meu aluno, sem me importar se os vizinhos ouviriam.

Apesar dessa loucura toda, Lucas passou no vestibular. No fim das contas, posso me orgulhar de ser uma boa professora. Infelizmente, nossos encontros foram diminuindo de frequência e hoje, no máximo, nos vemos muito eventualmente, trocando olhares cheios de lembranças.

Eu ainda sou casada com Júlio, mas nunca mais dei aulas particulares na minha casa.

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Foto de perfil genéricaTurin TurambarContos: 371Seguidores: 342Seguindo: 128Mensagem Olá, meu nome é Turin Tur, muito prazer. Por aqui eu canalizo as ideias loucas da minha cabeça em contos sensuais. Além destas ideias loucas, as histórias de aqui escrevo são carregadas de minhas próprias fantasias, de histórias de vi ou ouvi falar e podem ser das suas fantasias também. Te convido a ler meus contos, votar e comentar neles. Se quiser ver uma fantasia sua virar um conto, também pode me procurar. contosobscenos@gmail.com linktr.ee/contosobscenos

Comentários

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Uau... kkkk... Nem sei o que dizer, muito bom e excitante... Aulas particulares em casa é... Não sei o que dizer... Sou professora, então vou ficar calada, mas faz parte, as vezes o corte em alguns alunos é mais do que necessário.

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Legal Giz!

O que você leciona?

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História.

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Muito legal, Giz. Sempre gostei de história, minha quarta matéria preferida hehehe

È porque sou das exatas, aí Matemática, Física e Química era um combo que me fazia sentir-se em casa.

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Eu odiava História quando era adolescente, me apaixonei através de literatura histórica.

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Eu comecei a gostar de História quando chegou no assunto da II Guerra Mundial. Daí fiquei tão fissurado que passei a procurar os acontecimentos que levaram aquilo. E daí, facilmente fui regredindo no tempo, adquirindo mais e mais conhecimento. Eu tratava como uma grande história mesmo, uma história a ser contada. Assim, saí de desprezar pra gostar.

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Primeiramente minha admiração pela sua profissão.

Tenho amigos professores que dizem que vezes não é fácil lidar com os alunos ( ou com os pais).

Sobre precisar dar corte nos alunos, deve ser uma situação delicada, eu imagino.

História é uma matéria interessante, pois nos ajuda a enxergar o mundo .

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E hoje em dia, está cada vez mais dificil lidar com os alunos. A falta de respeito pela profissão está em níveis absurdos.

Ps: só estou constatando um fato, sem qualquer pensamento político aqui, por favor!

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Nesse quesito o problema não é nem só os alunos. Professores são tratados como inimigos por muita gente.

Alguns anos atrás, eu e meus amigos professores evitávamos falar em voz alta sobre nossa profissão, principalmente sobre a nossa matéria, porque sempre aparecia alguém falando de politica fazendo perguntas e querendo puxar discussão.

Eu e uma amiga chegamos a ser verbalmente agredidas dentro de um ônibus em SP, depois disso saí da cidade de SP onde eu cresci e nuncamais olhei para trás.

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Putz, agora que caiu a ficha, a matéria de história tem sido uma das piores em termo de questionamento pelos alunos. Não imagino o quanto você sofreu, Giz.

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Historiadora, macumbeira, lésbica….

Um alvo enorme nas minhas costas em uma sociedade, pronta para atirar a qualquer momento…

Por isso estou escondida. ;)

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Máximo respeito por você, minha amiga. Não tenho religião, mas quando sou forçado, digo que sou católico não protestante. Acho que, se tivesse tempo para me dedicar ao assunto, eu seria budista hehe

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E eu ainda tomo cuidado com onde eu falo a matéria que leviono, quase como se eu tivesse que ter vergonha, por medo das reações de quem está a minha volta.

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Nossa! Eu não sabia que estava assim!

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História sempre foi alvo de movimentos de repressão e revisionismo… Simplesmente as pessoas se voltaram contra a gente para poder contar a história como acreditam e não como a que se tem registro.

Mas não vou me estender ou daqui há pouco aparece alguém posta discutir e eu não quero e não vou fazer isso.

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Sim, tem razão.

Uma das coisas que eu gosto aqui na CDC é que não tem discussão sobre política.

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Verdade as pessoas aqui parecem mais relaxadas, mas é porque determinados grupos que puxariam determinadas discussões, dificilmente estariam frequentando a CdC abertamente.

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Vc também é professor?

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Sim muito difícil lidar com os pais. Mas também é difícil lidar com colegas professores quando você é vista como muito jovem ou muito boazinha.

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Giz, obrigado!

Vi a conversa aqui embaixo e só posso dizer que lamento os constrangimentos.

Sua profissão é das mais dignas e, apesar do fetiche retratado no texto, tenho muito respeito por ela.

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Interessante demais a protagonista/narradora, faz tudo parecer "normal" ou "natural". Adorei o conto. Parabéns!!!

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Lendo esse conto, lembrei-me de um ditado um "tanto machista"

"Água morro abaixo, fogo morro acima e mulher quando quer dar, ninguém segura!"

Acho que não foi "somente" Transgressão, foi vontade de dar...

Transgressão se controla...

Vontade "Nem sempre"

Bom conto...

Poderia ter descrição mais minuciosa das transas... Seria mais excitante...

Contínuo acompanhando seus contos... Bom interterimento... Parabéns

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Muito obrigado, Zanon.

Numa próxima vez eu capricho mais nas descrições

Abraços

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A ausência de intenção ou culpa da narradora, nesse caso, definem a transgressão como algo natural. Achei muito hábil a criação da personagem, estrelas pra você!

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Muito obrigado, Bayoux.

É uma transgressão, digamos, um tanto trágica.

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No horário q era para ser a aula ele começou a lavar a louça e ajudar na limpeza da caixa.

Depois começou a comer a professora, que ainda lhe deu aulas particulares de sexo, e ainda foi aprovado .

Pra mim q esse Lucas nem precisava de aula mesmo, só tava tentando comer a professora.

Aula mesmo só de anatomia e de linguas

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Hehehehe

Ele precisava sim, já tinha perdido o vestibular outras vezes. O que faltava era "incentivo" para estudar. rs

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Essa ganha de frase mais safada dos comentários desse conto.

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Um homem apaixonado pode fazer maravilhas kkkk

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Não acho que ele tenha se apaixonado…. Acho que era outro incentivo.

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Sim, pode ser, mas possivelmente ele perder a virgindade ali. Ela ensinou um bocado de coisa pra ele. Apostaria que ele se apaixonou, mas não foi nada platônico. Na faculdade, conhecendo outras mulheres, menos complicadas, solteiras, ele acabou abandonando-a e indo viver outras aventuras.

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Seria uma espécie de final alternativo, no final a fessorinha descobre que o Lucas na verdade é bem esperto e "se fez de morto pra comer o cu do coveiro" , e nem precisava das aulas. Seria bom também, mas eu prefiro assim do jeito que ficou, com a questão da transgressão

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Mas também começou a responder mais e ser mais acertivo nos estudos, ela mesma confessa que viu uma mudança no rendimento do aluno, por isso começou a usar o método que eventualmente, a "condena".

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Traição muito bem justificada,ahahahahahahahahahahaha. O modo como tudo foi se desenvolvendo faz com que se crie uma certa admiração pela narradora traíra.

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Pois é, tive essa mesma coisa que você sentiu kkkkk

Mas no fim, me coloquei no lugar do marido e eu ficaria muito puto de raiva, de coração partido, magoado e humilhado do mesmo jeito.

Turin trouxe uma nova perspectiva para traição. Gostei, me fez refletir. Isso me deu uma ideia de conto. Espero ter paciência pra escrever.

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Mas aí você pensa que ela e o marido já participaram de ménage e orgias entre outras coisas, como ela mesma diz cumplicidade sexual completa e vê que não fica fora do conversável.

Tipo sem dúvida uma traição, sem dúvida, algo que magoaria e teria que ser conversado, mas não é o mesmo que a mesma situação envolvendo um casal 100% monogâmico.

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Estou acostumado a ler contos onde pessoas traem porque o conjuge não dá conta ou não é criativo ou sei lá, N problemas, e agora temos o contrário.

O marido é super capaz e tem profundo conhecimento íntimo da mulher e ela, mesmo assim, acabou traindo com o menos provável dos amantes, o aluno tímido que só precisava ser desperto.

E ela o despertou com fúria, paixão e o proibido trazendo uma excitação em dobro que ela não supôs que era capaz.

Imagina o marido descobrindo isso? Como ela diz que ainda está casada, provavelmente não mudou de atitudes e nem deixou de dar conta do marido.

E o final do conto, dela dizer que não dá mais aulas particulares em casa me dá uma sensação de que ela continua aprontando, mas longe de casa. Eu sei, eu sei que parece que ela se aquietou, mas penso o contrário.

Conto interessante, Turin. Adoro refletir dessa maneira. Forte abraço, meu amigo.

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Carlos, obrigado pela leitura e pela reflexão.

Ela não tinha motivos nenhum para trair, mas pegou o gosto pela transgressão. Não escrevi nada sobre ela continuar ou não aprontando e, por isso, o que importa é o que vocês interpretam. Ela pode muito bem ter se arrependido do que fez e desistido das aulas particulares, como também pode saciar seus fetiches fora de casa.

Abraços!

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Particularmente, eu acho que ela teve foi uma paixonite pelo aluno... Tipo não foi só uma transgreção ela realmente se viu afetada pela atitude do aluno.

Ela deixo isso claro em alguns momentos, como afetou ela ele passar a olhar para ela com desejo... Acho que esse é o ponto, uma paixonite.

Porque no ponto que ela descreve o relacionamento com o marido, abrir o relacionamento para eles é uma questão de conversar.

Desculpa, quem já fez ménage com a esposa e a levou para participar de orgias, está há um passo de abrir o relacionamento, inclusive por isso ele sempre fez brincadeiras sobre o aluno ao invés de ter ciúmes...

Foi uma traição porque foi uma quebra de confiança, mas como falei acima duvido que tão dura, quanto seria se eles já fossem, 100% monogâmicos e acho que a transgressão, foi exatamente pelo fato de que o aluno mexeu com ela.

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Quando eu era adolescente eu tive um professor que teve uma paixonite por mim... OU, como diziam algumas amigas, ele só queria comer a aluna adolescente, nunca saberei.

Independente das juras de amor, eu terminei tudo quando descobri, que ele escondia a alinaça de noivado antes de entrar na escola.

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Que pilantra esse teu professor. E ele casou com a noiva?

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Eu realmente não sei.

Depois que eu descobri a pilantragem parei de dar bola. Era o 1º ou 2º ano do médio e definitivamente eu me distraí com alguma coisa que me chamou mais atenção.

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