Olá, meus amores! 👋 Querem saber o que aconteceu depois de todo o caos? Bom, a história segue e, sinceramente, sinto que eu e Jonas chegamos a um ponto de não retorno 💔. É tanta coisa rolando, tanto segredo vindo à tona, que meu mundo parece estar desmoronando de vez 💥. Preparem-se, porque a confusão só aumenta! 🌪️.
O que mais doía era a indiferença. Ele não via, não respondia, não visualizava minhas mensagens, e eu sabia que ele estava no Rio Grande do Sul. E a Luiza? Ela falando de “espaço” e eu me afogando na culpa. Foi aí que uma raiva fria me atingiu, aquela certeza que a gente tem quando o desespero encontra uma pista.
Eu mal sabia de onde tirei a coragem, ou a informação, mas digitei, com os dedos tremendo:
**Luana:**
Jonas, eu sei onde você está. E sei quem te achou. A Clara te procurou. Sei que estão juntos em algum lugar aí no Sul, nessa viagem de trabalho que você inventou para fugir de mim. Você vai me responder agora. Eu juro que se você não me der uma satisfação em 30 minutos, pego o primeiro voo para o Rio Grande do Sul. Eu vou até Porto Alegre e vou te achar. Não tenta fazer o certo no meio dessa bagunça, Jonas. Não comigo. Me responde.
Joguei o celular longe e fiquei olhando o teto, sem respirar, esperando a notificação. Eu sabia que estava arriscando tudo, mas o que mais eu tinha a perder?
O celular vibrou. Peguei, o coração batendo na garganta.
**Jonas:** Sim. Eu estou com a Clara.
O mundo parou. Não era raiva, era um vazio absurdo. Aquele nó no peito. Ele estava fazendo exatamente o que eu fiz, o que a gente tentou evitar no motel, mas com a única mulher que podia entender a dor dele: a mulher do Maurício. A traição com a traição.
E então, vieram mais notificações. Várias.
**Jonas:** (são enviados os arquivos: Fotos e Vídeo)
Fiquei olhando a tela, a respiração presa. Eram fotos. Eram segundos de vídeo. Aquele lugar... o sítio. O som da água ao fundo. Meu rosto. Eu ajoelhada chupando o Maurício. Ele gozando em minha boa e eu engolindo tudo… Ele me fudendo.
Meu corpo inteiro gelou. Não era mais o eco de uma mentira que eu havia contado, era a prova que eu sequer sabia que existia. Fui filmada? Por quem? Como ele conseguiu isso? Não era possível que o Maurício tivesse feito isso, não era? Aquele tipo de imagem que, uma vez vista, não tem como desver..
Eu estava paralisada, sentindo aquele soco no estômago que mistura amor, traição e incredulidade. Enquanto eu lutava para entender como eu tinha sido filmada, como o mundo podia ser tão cruel, o celular vibrou de novo.
**Jonas:** Você já tem o que precisava ver para entender o porquê de eu estar aqui. Não vamos mais fugir. Quando eu retornar da viagem, tomaremos uma decisão quanto ao nosso relacionamento. De uma vez por todas.
Senti que o que começou com uma ferida, tinha virado uma guerra. E, no meio do meu quarto silencioso, com o celular na mão, eu só conseguia sussurrar: "Então era verdade o tempo todo". A Luiza... ela estava sendo punida, o Jonas me ignorando... e eu, no meio, não entendia mais nada, só a dor de ser filmada sem saber, de ser exposta, e de ele estar com a Clara. Eu só queria parar de doer.
Minha cabeça girava. Eu mal conseguia respirar, mas Luiza ainda estava na linha.
"Lu... Luiza, você não vai acreditar," eu gaguejava, a voz embargada, mal processando as imagens. "O Jonas... ele me mandou fotos e um vídeo. Do sítio. De mim... e do Maurício. Alguém filmou a gente, Luiza! Eu não sabia. Como? Quem fez isso?"
Luiza ficou em silêncio por um momento, um silêncio que pesou.
"Luana, calma. Respira. Se foi o Jonas que mandou, ele deve ter descoberto a verdade sobre quem armou isso, sobre a confusão toda, lembra?" ela tentou me acalmar, mas parecia que ela estava tentando convencer a si mesma também. "Você não pode surtar agora. Você precisa pensar."
"Pensar o quê, Luiza?! Eu fui filmada sem saber, exposta, e o Jonas está lá no Sul, com a Clara, a mulher *dele*! O Maurício fez isso! Ele me seduziu, me fez sentir... e depois me gravou? É ele. Só pode ser ele!" A raiva subiu rápido, queimando por dentro. Não era mais só a dor da traição do Jonas, era a humilhação, a violação de ter sido um 'troféu'.
Desliguei na cara da Luiza. Eu precisava de ação. Não dava mais para ficar parada. Se o Maurício queria guerra, ele teria. Eu não ia deixar que ele e aquela confusão toda acabassem com o que eu e Jonas tínhamos.
Na manhã seguinte, eu estava no escritório do Maurício. O luxo do lugar, as pessoas quietas, tudo me deu mais nojo. Invadi a sala dele, chutando a porta.
Maurício estava de pé, ao telefone, e a expressão dele mudou de surpresa para um sorriso de canto, incrédulo. Ele pensou que eu estava ali porque sentia falta dele, a amante desesperada. Que idiota!
"Luana? O que é isso? Que surpresa. Pensei que não quisesse mais me ver depois daquela nossa 'confusão'." Ele guardou o celular, debochado, abrindo os braços.
Eu não disse nada. Simplesmente peguei o jarro de vidro que estava na mesa, pesado, e joguei com toda a minha força.
Ele se esquivou por pouco, e o jarro se espatifou na parede atrás dele, espalhando água e flores.
"Seu mal-caráter! Você me seduziu! Você disse que era paixão, que era diferente, mas você me gravou! Você me filmou e mandou pro Jonas! Você acabou com meu casamento!" Eu gritei, sentindo a garganta rasgar, as lágrimas de raiva vindo.
Ele, pálido e assustado, tentou se defender: "Do que você está falando, Luana?! Eu não te filmei, nunca! Eu não mandei nada pro Jonas, eu juro! Te seduzi? Claro que sim, você era linda, um prêmio, uma conquista... mas filmar, não!"
Um prato de porcelana na mesa de centro. Peguei. Joguei. Ele se abaixou novamente.
Nesse momento, Melissa, a secretária dele, entrou correndo. "Luana! Pelo amor de Deus, para! Se acalma!" Ela tentou me abraçar, me segurar.
Mas eu me virei para ela, a raiva agora direcionada a quem quer que estivesse envolvido na vida desse monstro. "Você também, não é?! Você faz parte disso! Você sabia!" Eu agarrei o cabelo dela e comecei a puxar, a fúria me consumindo.
Os seguranças do andar chegaram em segundos e me seguraram pelos braços.
Eu estava sendo arrastada para fora, e todos no escritório olhavam, chocados, mas não surpresos.
"Vocês acabaram com meu casamento! Vocês vão pagar por isso! Eu não vou deixar que isso fique assim!" Gritei, enquanto era puxada.
No elevador, os seguranças me soltaram e um deles me olhou com pena. "A senhora não é a primeira, Luana. O Doutor Maurício... ele faz isso com todas as funcionárias bonitas. É uma competição para ele, um troféu, como ele mesmo diz. Todos aqui sabem que uma hora ou outra, alguém viria atrás dele."
O elevador se abriu. Saí para a rua, cambaleando, o corpo inteiro tremendo. Eu era um prêmio, um troféu... e todos sabiam. A guerra estava declarada. Eu não sabia se queria vencer ou só parar de doer. Mas uma coisa era certa: o Maurício e Melissa iriam entender que eu não era um brinquedo.
Minha fúria me levou direto para a casa de Pedro e Luiza. Eu precisava de aliados, precisava de alguém que soubesse agir e não apenas me dar conselhos vazios.
Encontrei os dois na sala, o clima tenso por causa do Jonas e da viagem, mas o meu estado de choque era palpável. Eu entrei e comecei a despejar tudo de uma vez.
"Eu fui ao escritório dele. Invadi. Quebrei coisas. Tentei bater nele e na Melissa," contei, as mãos ainda tremendo. "Ele me filmou, Pedro! O Maurício me filmou e mandou o vídeo para o Jonas. Aquele monstro! Ele me usou, me transformou em um prêmio, e todos no escritório sabiam!"
Luiza estava chocada, cobrindo a boca com a mão. Pedro me olhava com uma intensidade diferente, talvez paixão disfarçada de preocupação, talvez apenas o instinto protetor que ele sempre demonstrou por mim, desde que tínhamos começado a compartilhar noites juntos com o consentimento do Jonas.
"E o que você vai fazer agora, Luana? Você precisa ter cuidado, ele é poderoso," Luiza advertiu, tensa.
Eu me virei para Pedro, meus olhos implorando por ajuda. "Pedro, você tem que me ajudar. Você tem que fazer alguma coisa. Você conhece gente. Você sabe como as coisas funcionam fora da lei, se for preciso. Eu não posso deixar que ele saia impune. Ele tem que pagar por ter feito isso comigo e ter destruído o Jonas."
Pedro assentiu devagar, os olhos fixos nos meus. Ele não parecia assustado com a ideia, mas sim, de alguma forma, estimulado. Ele era advogado, mas tinha um histórico de contatos... digamos, "alternativos" – um verdadeiro advogado de "porta de cadeia", como ele se autodenominava.
"Esse Maurício está precisando de um 'jeitinho'," Pedro disse, com um sorriso de escárnio. "Ele brincou com a pessoa errada, Luana. O que ele fez... expor você, usar uma filmagem sem consentimento para destruir seu casamento com o Jonas, isso é grave. Muito grave."
Ele se inclinou na direção da mesa, o tom mais baixo e conspiratório. "Eu vou conversar com uns conhecidos meus. Gente que sabe como fazer as pessoas entenderem a seriedade da situação sem precisar de tribunal. Gente que não é vista, mas que sabe cobrar uma dívida, se é que me entende."
Eu senti um alívio sombrio. Pela primeira vez, desde que o Jonas viajara, eu senti que tinha o controle de volta. "Obrigada, Pedro. Eu preciso disso."
Luiza suspirou, parecendo mais resignada do que surpresa com o envolvimento do marido. "Só não se metam em problemas muito grandes, vocês dois. Não vamos trocar um problema pelo outro."
Pedro pegou minha mão e a apertou, a conexão entre nós – que ia muito além da amizade e até da nossa dinâmica de casal – se intensificou. "Não se preocupe, Luana. Eu vou dar um jeito. Ninguém mexe com quem faz parte da nossa vida sem ter consequências."