Episódio 5 - Fui Beber para Esquecer o Chifre e Acabei Mamando um Estranho

Um conto erótico de Sabrina
Categoria: Heterossexual
Contém 2508 palavras
Data: 03/10/2025 03:29:23
Última revisão: 07/10/2025 03:27:37

Depois do vídeo do meu namorado com a japonesinha eu fiquei completamente sem chão, quem já leu os outros da série, já sabe que sou uma garota ativa, alegre, que faz o que quer, mas que têm um gênio mais submisso na cama, permitindo coisas como o que aconteceu no último conto.

Talvez, seja esse exatamente meu erro, submissa demais, permitindo abusos imperdoáveis. Mas não sei se conseguiria agir de outro jeito, Rafa também têm total apoio e suporte da minha mãe, que considera ele um bom partido, o que me deixa ainda mais em suas mãos, mas como disse em outro conto, eu quero tentar fazer dar certo.

O que me levou a pensar: O que ela têm que eu não tenho? O que ela pode fazer que eu não posso? Nanda diz que isso é inocência, que estou sendo incauta, mas quero fazer dar certo, quero consertar.

A resposta, acaba vindo entre pensamentos e negações, ela faz anal, eu não. Até os comentários no conto anterior, pareceram ‘Empolgadinhos com a japinha abrindo a bunda e pedindo para o Rafa fazer seu pior’, veja, é um fato, ela sabe o que faz, eu não tenho essa coragem.

Foi com esse pensamento em mente, que passei os últimos dias, pensando no que e como deveria fazer para conquistar meu namorado, quem sabe, com esse único ato de entrega, da namoradinha submissa, ele finalmente, se veria livre da necessidade de outras mulheres, era um tiro no escuro, mas poderia dar certo.

Precisava limpar a cabeça e pensar nas minhas opções, então resolvi marcar de sair com a Nanda, era o que eu podia fazer… É claro, marcamos de ir no Madame dançar é um doce remédio para mim, não importa o que Rafa diga, eu precisava disso para pensar melhor.

Enquanto não chegava o dia, eu continuei com a minha rotina, faculdade namorado, ele percebeu que eu estava um pouquinho distante e começou a querer me agradar, presentinhos, coisas assim.

Mas recebi outro vídeo no novo vídeo que Rafael e Patrícia transavam na parede de uma casa, não sei de quem, ela de sainha suspensa pelas coxas contra a parede, sendo fodida sem pena, o que me fez estremecer de prazer e ao mesmo tempo de raiva.

“Quem é você?” me arrisquei a perguntar para o remetente misterioso sem foto e sem nome no perfil, só um nome de personagem de anime, “Alguém que quer te ver livre…”, foi a única resposta que eu ganhei, tive que me contentar com ela, porque a pessoa não respondeu mais nada depois.

Distraída com a Nanda, me peguei reparando no corpo dela, uma mulher com um corpo chamativo, uma bunda grande, seios grandes, coxas grossas, em contraste comigo magrinha, tendo que usar truques como a legging que eu estava, para deixar claro quanto tenho a bundinha redondinha, ou as botas altas para chamar atenção para as pernas longas.

Mas o fato é, eu perdia nesse quesito também para a Patrícia e era isso que estava pensando, quando sinto minha bunda arder com um estalo… “AIAI Piranha!”, o tapa da Nanda tinha sido no alvo, com a mão inteira bem na poupa do bumbum, deixando tudo ardido. “Pensando no safado do namorado Vadia, ele deve estar com a japinha agora.”, ela manda só para me provocar e me tirar do meu isolamento mental.

“Talvez.”, é minha resposta ainda desanimada, “Sabrina acorda, ele está te machucando. Você pode ter o homem que você quiser, sabe disso.”, eu respiro fundo, “Eu não quero qualquer homem Nanda, eu quero ele.”, ela olha para mim revirando os olhos, sabendo que não quer ir para esse lado da discussão de novo.

“Ok, então o que precisa é uma nova técnica, talvez, ‘uma sentada giratória com uma chave invertida de boceta’ resolva seu problema.”, eu dei risada imediatamente sentindo minha bochecha corar com a capacidade dela de falar putaria de forma tão casual, “Agora sim, um sorrisinho lindo.”, “Você é uma piranha Nanda.”, “E você uma Vadia Sabrina não é por isso que nos damos bem.”, novas risadas.

“Tah bom, então também pode ser um ‘oral parafuso com estrangulamento labial e garganta profunda’, que tal para deixar o menino doidinho.”, “CALA A BOCA NANDA.”, eu falei praticamente gritando, mas rindo, eu estava envergonhada e sem jeito, ela riu mais uma vez e segurou minha mão, “Vamos dançar?”, ela pergunta e eu faço que sim com a cabeça agora sorrindo.

Nós duas entramos no Madame e fomos direto para a pista…

Eu não vou declarar novamente como somos nós duas dançando, como isso pode ser sensual e sexy, porque isso já foi explorado em um conto inteiro, “Uma Dança Pode ser Considerada Traição?”, que é o segundo episódio dessa série…

Estávamos dançando os corpos se movendo lentamente, os quadris rebolando lentamente, os braços que se estendem e quase tocam, insinuando, sorrindo, dançando e bebendo eu estava para o bem ou para o mal, estava exorcizando os meus demônios mais íntimos.

Talvez, eu tenha bebido demais, talvez, eu só quisesse dar o troco, talvez, eu tivesse que ficar mais orbitando a Nanda, mas as coisas acontecem em ritmos curiosos, as duas já estávamos bêbadas, quando tudo aconteceu, foi um ato de baixar a guarda e deixar tudo acontecer naturalmente.

Dois carinhas começaram a dançar com a gente, um atrás de cada uma, estávamos de frente uma com a outra, dançando, insinuando, quando vejo atrás dela, um carinha também dançando insinuando os toques que gostaria de fazer na mulata gostosa de vestidinho e meia arrastão.

Atrás de mim, sinto uma presença, algo que me arrepia, me deixa sentir um frio na espinha e na barriga, insinuando seus toques, me vendo rebolar lentamente para a minha amiga e agora para ele, próximo suficiente para sua presença se tornar algo que toma todos os meus pensamentos, deixando minha mente embriagada alerta e excitada.

Nanda, após essa dança, falou com o carinha que estava com ela, me colocando meio de lado, ela explicou que eu não estava bem, que preferia que a gente ficasse sozinhas, porque eu estava com problemas com meu namorado e precisava de um tempinho para mim… Ambos foram procurar outras garotas para puxar assunto, ou foi o que pensamos, principalmente Nanda.

Encontramos eles em outros momentos da festa, eles vinham e puxavam assunto eu correspondia disposta a ser simpática, Nanda após resistir por um tempo desistiu de impedir que se aproximassem, apenas deixou claro para eles, que nada ia acontecer, porque nem uma das duas estava afim.

Claro isso não impediu eles de tentarem, o menino que queria a Nanda, continuou assediando ela, não literalmente, mas continuou tentando achar brechas para o que queria, o outro, não perdia chance de estar perto de mim, de conversar bem perto, eu estava bem aérea e já bem sem noção, olhando naqueles olhos castanhos que pareciam saber coisas que eu não tinha falado.

Ele sabia por exemplo meu drink favorito… Será que estava me olhando tanto tempo assim, ou só adivinhou, aquilo estava mexendo comigo, mexendo com a minha curiosidade e eu comecei a dar mais liberdade, quando vi já estava dançando com ele na pista.

A insinuação do contato é a regra, estávamos dançando a Nanda, por duas vezes, afastou ele, eu dando risada, já achando graça do jeito dela de me proteger, “Sabrina, você vai acabar se machucando.”, “As vezes se machucar é o único jeito de acordar…”, ela fica furiosa comigo e sai andando puta da vida, possivelmente para fumar, eu fico me sentindo um pouco culpada.

A verdade é que ela só queria me proteger… Mas eu sou teimosa demais…

Eu sinto um pouco de enjoo e corro para o banheiro, realmente tinha exagerado no Álcool, voltando para pista, um pouco sonolenta, mas querendo queimar a última energia antes de ir para casa, antes de voltar para meus problemas e pensar no que deveria fazer.

Eu tropeço e quase caio quando ele me segura, de novo ele, eu sorrio, ele sorri de volta, “Oooi.”, dou risada, como se não tivéssemos nos ‘encontrando’, por coincidência o tempo todo nessa pista. “Olá, você viu minha amiga, preciso encontrar ela.”, “Acho que ela está lá fora fumando vamos lá ver?”, sorrio e faço que sim com a cabeça, mas 'erramos o caminho' pegando o caminho mais longo com um corredor escuro por trás da pista.

“Será que ela está ali atrás.”, apontando para o espaço coberto por uma cortina escura, que todos conhecem e fingem que não existe… “Se ela estivesse aí ela estaria com o seu amigo e eu sei que não está.”, respondo com o meu sorrisinho sapeca, é claro que ele também sabe, mas aí ele faz algo que eu não esperava, algo que me pegou desprevenida e guarda baixa.

Ele alisa meu rosto e eu me sinto ficar vermelha o frio na espinha, deixando ele continuar, olhos nos olhos, viro o rosto e dou um beijinho na mão dele, mas de repente ele segura meus cabelos pela nuca, me puxando de leve, não machucando, não com força, só demonstrando dominância, demonstrando que conhece minhas manhas, eu dou risada, mas também sinto minhas pernas ficarem bambas.

Eu olho para ele completamente dominada, os lábios tremendo de leve, me sentindo arrepiar inteira, me sentindo estremecer inteira, quando ele me beija, um beijo forte e profundo, um beijo que me tira do chão toda dominada por ele, eu sinto meu corpo todo estremecer dos pés a cabeça, é como se ele me conhecesse por inteira, como se ele soubesse o que poderia me desarmar, enquanto suas mãos deslizam pelo meu corpo.

“Não quer olhar mesmo.”, um sorriso safado que me desarma, faço um sinal positivo com a cabeça, com um sorriso sapeca, já me sentindo toda submissa a vontade dele, como se ele tivesse simplesmente apertado os botões certos. Eu vou com ele para trás das cortinas onde já começamos a nos beijar, beijos intensos, beijos de um tipo muito específico.

Suas mãos percorrem meu corpo com luxúria e com propriedade, me apertam e me apalpam arrancando gemidos entre os beijos, eu fico completamente louca em segundos, já estava subjugada, agora também estou excitada, suspirando de prazer, nas mãos de alguém que parece conhecer todo o meu corpo, conhecer como eu gosto de cada toque.

Antes de perceber eu já estou suspirando nos braços desse cara que me agarra e me beija e me domina, “Eu quero pau! me dá pau?”, eu começo a suspirar entre os beijos, ele mal escuta e já estou sendo empurrada para ficar de joelhos, os olhos nos olhos dele, um sorrisinho sapeca, olhando para cima enquanto ele começa a desabotoar o zíper da calça.

Seguro no pau que eu pedi como um troféu, sem parar de olhar para cima, sem parar de olhar nos olhos dele, ele apertou alguns botões, agora é minha vez de apertar alguns também, começo a lamber, de vagar, olhando cada reação, vendo o sorriso ser substituído pela cara de prazer e suspiros.

Beijando a cabecinha do caralho duro, depois lambendo, lambendo sua lateral, beijando, dando chupadinhas bem leves, sem parar de olhar para cima, me esbaldando com o caralho como se fosse meu alimento predileto, depois de muito tempo sem comer, minhas lambidas, em sucessão, seguida dos beijos e das chupadas, brincando com os lábios, no meu troféu, minha mão, alisando e acariciando a base do caralho e seu saco, com delicadeza, vendo qualquer sinal para parar como uma ordem.

Vou da cabecinha para base e da base para a cabecinha com a minha boca, molhando tudo de saliva faço isso algumas vezes brincando e uma hora, que ele já se acostumou com tal prazer, ao chegar na cabecinha eu mudo a direção e ao invés de descer pelo lado desço pela frente.

Uma suave pressão aplicada com os lábios e um pequeno truque de massagear o que entra com a língua e recebo um delicioso gemido de prazer que me faz até estremecer de prazer com o meu sucesso garantido, começo a ir e vir com calma, mas acelerando um pouco mais, fazendo uma suave sucção e mantendo meus lábios em um suave aperto, minha língua brincando com ele dentro da minha boca.

Escolho um momento de surpresa no meio do vai e vem para enterrar tudo na minha boca, até meus lábios chegar na virilha dele, até ele sentir que entrou tudo, fazendo um suave esforço com a garganta para ser confortável e não me engasgar só perder o fôlego, olhando apra cima antes de tirar e continuar o vai e vem sem precisar parar.

Depois de um tempo com olhos nos olhos, levanto minhas mãos, para ele, cruzando meus pulsos toda submissa, sinto o pau dele até pulsar na minha boca de tanto desejo, de tanta vontade, como se estivesse esperando, ele segura meus pulsos, uma única mão envolve meus dois pulsos acima da minha cabeça e começa a socar para dentro da minha boca.

Fazendo um vai e vem agora no ritmo dele, gostando do que faz, me fazendo lacrimejar por ser um pouco bruto, ao mesmo tempo que me deixa brincar com os lábios e a língua fazendo no mesmo ritmo que eu estava brincando, um vai e vem um pouco rápido com uma atolada até o fundo de tempos em tempos, babando o pau dele, tanto que até pinga no chão, os olhos revirando.

Ele empurra uma última vez começando a gozar, eu me solto e puxo um pouco para não deixar pingar fora, não posso e não quero sujar as roupas, mas bebi tudinho, engolindo, deixando encher minha boca e me ver engolir em sequências, até ter bebido tudinho, quando sai da minha boca está limpinho, porque não desperdicei nada.

Ele fala meu nome várias vezes enquanto goza, aí me levanta pelo pulso, sorrindo olhando nos meus olhos, mas claro evitando o beijo que eu tentei dar nele, quando saímos de trás das cortinas, somos vistos pela Nanda, que fica enfurecida, já chega dando um empurrão no cara que joga ele para trás.

Ela grita com ele, falando que tinha avisado que eu não estava bem, eu fico meio perdida, ela me abraça e me puxa para fora, fui com ela, meio confusa mas o estrago já estava feito, no dia seguinte, quando acordei na cama dela, abraçada com ela algo, que sempre fizemos desde crianças, dormir abraçadas quando uma das duas está com problemas.

Eu fico um tempo pensando, realmente traí meu namorado, talvez, tenha sido meu instinto de dar o troco, porque não? Ou talvez, tenha sido o que o Lucio falou, “Ninguém é capaz de controlar tanto fogo.”? Ou talvez, eu tenha visto a oportunidade e aproveitei?

Mas agora restava um problema, eu meti o chifre no meu namorado, assim como ele fez comigo e agora ia precisar lidar com essa verdade.

========= FIM =========

É isso por esse capítulo amores, lembrem de deixar sua nota e por favor comentem.

A opinião de vocês me deixa contentinha.

Até o próximo capítulo. Até lá tomo minhas decisões, porque as coisas estão confusas no momento.

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Foto de perfil de GizGizContos: 40Seguidores: 216Seguindo: 34Mensagem Eu sou uma escritora, não escrevo profissionalmente ainda, mas me vejo como uma, já fui incentivada a publicar, mas ainda não escrevi nada que eu ache que mereça isso.

Comentários

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Eu adoro a Sabrina mas ela é bem inconsequente... Eu meio que tenho pânico de mulher bêbada sozinha em balada... No mais, o Lúcio avisou... Represar o mar nunca dá certo... Rsrs

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Mas ela está na fase de experimentar para adquirir experiência e consequentemente moldar a personalidade para a fase realmente complicada da vida, que às vezes, aceitar tomar um copo de cerveja da saideira, pode virar a terceira guerra mundial, relacionamentos juvenis podem ser até mais dramáticos, mas relacionamentos adultos têm uma contundência e perenidade nas reações que eu particularmente tenho muita dificuldade para processar. Talvez venha de uma carga emotiva incompreendida, exatamente vivida nesta fase da vida, que ainda é inconsequente, mas forma a bagagem que levaremos para o resto de nossas vidas.

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Justo, faz tudo o sentido, a Sabrina tem pouco mais de 19 anos e todo o círculo dela está aqui entre 19 e 23 anos.

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Excelente debate!

Mulher jovem curtindo a vida, bebendo bastante pode gerar reações:

1.Reacao de alerta. Copo na mão pode ser sinal de desamparo, vulnerabilidade, para uns não significa liberdade, mas tentativa de preencher vazio interior. E acende a questão de alguem querer se aproveitar;

2. Outros vêem como um ritual natural próprio da juventude, época de errar, de testar limites, de se descobrir quem é. O tempo não volta, temos que aproveitar a juventude.

Conheco uma mulher que agora é mãe. Qdo ela era jovem, era super baladeira. Agora que tem filhos ela fica super preocupada qdo eles vão para festas.

Tudo depende do ponto de vista ...

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Sim tenho uma amiga que passou 100% as baladas depois que nasceu a filha.

Mas conheço uma que só parou quando nasceu o neto.

Cada um seguindo o que acha que deve…

Eu fui muito baladeira, para desespero da minha mãe, horror da minha família e o escândalo dos vizinhos que faziam parte do círculo social onde cresci.

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Aliás isso está na primeira linha dessa série. “Garotas festeiras não se magoam”

A música Chandelier da Sia.

É literalmente a primeira linha da série.

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Na música que começa com essa frase, ela é muito procurada e popular nas baladas, bebe para esquecer uma vida horrível que ela sente vergonha e acorda com mais vergonha do que fez bêbada.

Um ciclo vicioso. Mas ela deixa claro que sem ele ela só se mata. 🤷🏻‍♀️

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Está fase é tão importante por isso, para mim não é a fase no qual devemos errar, erro é erro em qualquer idade, nesta fase já pode ter sérias consequências, entretanto, eu acredito que é a fase que devemos impor e estabelecer nossos próprios limites, determinar onde termina o que a sociedade nos impõe e quando começa o aquele que a minha personalidade me deu, deve-se ter um equilíbrio que deveria ser mensurado nesse período, que é também de auto afirmação dentro de um universo aberto com múltiplas escolhas.

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O problema é que nem todos recebem dos pais as ferramentas para ser uma passagem saudável.

Algumas pessoas saem muito feridas dessa fase, ou já chegam com cicatrizes.

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Sim alguns erros tem consequências duradouras, deixam marcas.

A questão que a juventude é uma fase de transição, o cérebro está amadurecendo, somos mais impulsivos e não temos tanta avaliação das consequências a longo prazo .

Não estou dizendo q os erros devem ser ignorados.

Não se trata de uma desculpa para cometer erros.

Dependo do erro, mas acredito que a juventude nos oferece uma oportunidade de cometer erros, refletir sobre eles e amadurecer com as experiências.

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Concordo, mas é mais fácil, quando você teve uma família estruturada que te deu ferramentas para lidar com isso na infância e adolescência, chegar nessa fase, sem suporte emocional, torna tudo muito mais difícil.

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Isso, isso e isso Ryu, concordo com gênero, número e grau, o seu comentário é de extrema importância e muito bem elaborado, essa fase não pode ser desculpa para cometer erros, para experimentar sim, e os erros são consequências desses experimentos, mas não aquilo no qual já sabemos que é errado, afinal, nessa idade já temos a capacidade plena para termos bom senso e discernimento, basta não ignora-los.

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Então mas é o que eu estou dizendo também, Bom senso, ou senso comum, depende de pais que tenham te ensinado isso, discernimento é mais fácil, depende mais de como você viveu sua adolescência, companhias, escolhas, o que consumiu e etc...

Mas veja, ambos depende de ter tido suporte no início, muitos não têm.

Os pais com desculpa de "proteger", não ensinam coisas que são bom senso, não permitem que seus filhos, aprendam discernir por si mesmos, sem precisar de uma régua que talvez eles não se encaixem.

E é aí que mora o perigo dos erros reais.

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Concordo em partes, mas já dizia o Renato Russo, " Você culpa seus pais por tudo, isso é absurdo, são crianças como você, o que você vai ser, quando você crescer" a época que a Sabrina está vivendo, é a época que devemos nos questionar e aprender com erros e acertos dos nossos pais, aliás esse pensamento do Renato Russo nos indica que devemos fazer isso durante toda a vida, assim, teremos a oportunidade de sermos melhores que aqueles que nos influenciaram, seja positivamente ou negativamente, por isso tem uma coisa chamada de bom senso comum, que é formado pelas pessoas que escolhemos para estar ao nosso lado, sendo que essas escolhas, vem do discernimento que cada um tem, esse discernimento vem muito da índole que a pessoa já nasceu, independente de sua criação, por isso que é tão importante não ignora-los, para que nossa vida, boa ou ruim, seja consequência de nossas próprias escolhas, com a contribuição, mas sem as influências diretas daqueles que nos criaram, afinal a sociedade que vivemos é um ser perene, mas mutável, muitas vezes efêmero, criando um paradoxo que realmente é e difícil de se encaixar.

Kkkkk tô muito reflexivo hoje, kkkkk daqui há pouco começa a cheirar queimado kkkkkkkk

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Eu não acredito em índole de nascença, na própria sociologia há um debate sobre isso, porque se a índole é de nascença então o perdão e a mudança são uma mentira e a segunda chance um sonho inocente na melhor das hipóteses.

Quanto a Sabrina e seus pais... Digamos que se eu falar vai ser spoiler. ;) Nos próximos capítulos você terá uma ideia.

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Eu sou da parcela que acredita no Tchan, "Pau que nasce torto, nunca se endireita" kkkkkk

De qualquer forma é um conceito difícil de ser confirmado positiva ou em negativa, pois as considerações só podem ser empíricas, não podendo fazer uma comprovação científica sem as variáveis possíveis, por motivos óbvios, mas eu acredito que o indivíduo é fruto do meio, mas com o peso de que você tem livre arbítrio, tem filho de juiz, ladrão e tem filho de ladrão, juiz, isso não prova nada, mas é uma constatação empírica de que cada um nasceu com uma tendência pré definida.

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Muito bom quando um conto gera esse debate .

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A Giz tem o texto e os posicionamentos lúcidos e bem embasados, isso realmente gera boa resenha e nem se percebe.

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Mas também pode ser descrita como uma constatação de que não é genético...

Afinal, geneticamente falando, um filho de ladrão seria ladrão? Ao menos era o que se acreditava alguns anos atrás, quando essa teoria ainda era muito forte.

O fato de que não existe um gene do caráter, faz com que não seja algo que vem do berço... Ao menos isso também é parte do debate.

Dois pontos entram, o carater é espiritual? E aí é uma questão de fé, acreditar que algumas pessoas são mau carater de berço, mas isso não é exatamente um gene.

Ou... Alguma química específica na formação do feto o qual a ciência ainda não a compreende.

Seriam as duas explicações, para uma pessoa ter a tendência de berço...

Já na proposta de o homem é fruto do seu meio.

A tendência é fruto de sua formação, ou seja, a criança começa a absorver valores, desde que sai do berço, parentes, não só os pais, vizinhos, amigos de infância, os pais dos amigos de infância.

Com o tempo essa sopa, forma possibilidades...

Em ambos os casos, aceitar ou não tal tendência, ou permitir que algo se torne sua tendência, é parte do livre arbítrio e aí entra filosofias de vida, que é quando uma pessoa começa realmente a decidir como quer viver sua vida.

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Podemos então chegar a conclusão que independente de qualquer preceito, sempre teremos o livre arbítrio para nossas escolhas e essas escolhas deveriam ser feitas através do discernimento e bom senso inerentes a nossa personalidade, que pode ser moldada por nossos pais e convivas ou não , então tentar entender o conceito do que é certo ou errado e por que se erra ou acerta, invariavelmente se cai num looping, parecido com o conceito de dilema de causa e efeito "Quem nasceu primeiro, o ovo ou a galinha"

Em teoria, pode-se acumular sensações desde o ventre, que em tese já iria moldando a índole da personalidade do indivíduo

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Exatamente.

Não dá para explicar a índole de um ser humano, por que esbarramos nessas questões. Mas bom senso e pacto social.

Bom senso um conceito de criação, na minha vivência eu vi que algumas coisas são ruins, dependendo do senso comum da minha comunidade. Por exemplo:

O senso comum de uma pessoa criada com uma comunidade de suporte evangélica, teria uma opinião totalmente negativa com álcool e cigarro.

Uma pessoa criada sem religião já pensaria em moderação.

Mas o pacto social não se discute… Logo ambos sabem que bêbado ou não agressão é crime. Porque o pacto social independe da sua criação é simplesmente as leis da sua sociedade e você ou obedece ou se torna um criminoso.

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Mas ela não estava sozinha… Ela estava com a Nanda. É que ela se perdeu da Nanda quando foi vomitar.

Inclusive a Nanda sai chutando o cara quando encontra os dois.

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Sim o Lucio avisou, não ajuda o Rafa estar fazendo ela de trouxa, afinal ela sabe que ele está traindo, Ela ofereceu chances de só abrir o relacionamento e ele está negando.

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Boa tarde Giz, estou maratonando devagar para não perder nenhum detalhe, ia comentar somente quando eu estivesse no capítulo atual, mas não resisti, pois é um conto com um universo diferente do que costuma ser retratado aqui neste site, é o universo pós teen, não é adulto, mas também não é de adolescentes inconsequentes, tudo muito bem construído com já foi falado nos comentários abaixo, no qual concordo com todos. Para ser coerente, vou explicar, por que não acho a traição da Sabrina um absurdo, ao contrário da traição do Rafael, teve vários atenuantes, primeiro foi o dela ter curtido pra cacete, não foi por raiva do namorado, foi tesão no ficante, e o principal motivo é que o primeiro pensamento sóbrio dela foi de admitir que traiu e querer lidar com a verdade, sou totalmente contra traição de qualquer tipo, inclusive por vingança pura e simples, mas foi criada uma situação que explica e até justifica, principalmente se ela souber lidar com a verdade daqui em diante. Parabéns.

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Muito muito obrigada.

Eu não tinha visto esse comentário antes a notificação se perdeu nos meus e-mails na semana que viajei.

O fato de que essa situação foi “criada” é algo que ainda vai assombrar ela por um tempo.

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Eu sempre leio os comentários nos contos que leio. Com esse não é diferente. Concordo muito com o que o Turin falou, mas quero falar de outra coisa.

Esse conto deveria ser lido por muitas mulheres, porque é um retrato fiel do universo feminino. A valorização de um relacionamento falido. A falsa certeza de que pode mudar o homem, não importa o que ele faça. E a mania que a maioria tem de tomar decisões só para validar o comportamento do cara. Até chupando o pau do outro cara ela faz isso por causa do namorado cafajeste. É o caso da enormidade dos feminicídios. Todo mundo alerta, mas ela só para quando ele mata.

Parabéns! Você construiu um personagem bem representativo desse universo feminino. Pode até nem ser consciente, mas o retrato está perfeito...⭐⭐⭐

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Muito muito obrigada… Esse conto estou escrevendo com muito cuidado exatamente por isso, já conheci “Rafaels” na minha vida, e infelizmente você está certo.

Esse tipo de relacionamento sempre termina com cicatrizes com sorte, mas as vezes termina em tragédia, é triste o número de mulheres que eu conheço, que já passaram por isso. E eu não sou uma exceção.

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Excelente conto, vamos ver se ela tem coragem de reagir. Obrigado Giz

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De nada. Ainda tem surpresas para essa série, muitas delas.

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Sempre leio seus contos e sempre elogio a sua escrita. Vc sabe manter o ritmo e cativar a atenção do leitor. E os seus textos sempre são excitantes... é sempre uma satisfação ver que tem conto novo seu...

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Muito feliz com o seu comentário. Muito obrigada.

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Mais uma escrita impecável. Mais uma história extremamente excitante. E, mais uma vez, uma enorme vontade de se fazer presente na história e acompanhar de perto - sentindo a tensão e o tesão no ar.

Uma coisa é fato: mesmo entre os sentimentos de culpa (talvez por acreditar que o problema está em nós) e de impotência, nossos instintos parecem ficar aflorados diante do desejo de ser desejado(a), dominado(a) e, porque não, amado(a) de alguma forma.

Excelente conto! Digno de nota dez!

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Sim por isso respondi Turin sobre culpa vir de um sentimento de vaidade ferida. Se comparar com a(o) outra(o) buscar motivos invisíveis.

É só a vaidade querendo achar razão em algo que não faz sentido.

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Acho que uma piores coisas em uma traição é o sentimento de culpa de quem é traída, como a responsabilidade fosse dela.

Chumbo trocado não é a melhor política, mas o sentimento de culpa depois dela se envolver com outro cara reforça que ela não entendeu que problema está no relacionamento e não nela.

Dito isso, a cena de sexo é ótima.

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Concordo com ambas as coisas.

Mas o sentimento de culpa da pessoa traída geralmente é um ferimento da própria vaidade. Ele acontece por que a pessoa já está com problemas pessoais de aceitação e auto estima.

Uma hora ela vai ter que encarar de frente.

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Essa série continua uma delícia!

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Muito obrigada, espero conseguir manter o nível.

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Chumbo trocado não dói, mas fiquei pensando em três coisas:

1. O cara parecia que te conhecia. Estranho.

2. A Nanda ficou te protegendo até demais. Estranho!

3. Não me surpreenderia se a pessoa que te mandou os vídeos fosse a própria Nada.

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Muito obrigada pelo comentário.

Pois é, chumbo trocado não dói isso é fato.

Quantos as outras três coisas episódios futuros. ;)

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