Se foder com o nerd na biblioteca foi um troféu de caça, foder com o Léo foi minha coroação.
O Tiago era o reprimido, o segredo. O Léo... o Léo era o oposto. Ele era o cara de Artes Visuais. Cabelo comprido num coque samurai, barba por fazer, cheirava a uma mistura de maconha, tinta a óleo e incenso barato. Ele vivia me cercando nas festas, mas não como os engenheiros. Ele não olhava para a minha bunda com cara de fome; ele olhava com cara de... estudo.
"Beatriz, seu corpo é uma escultura," ele me disse uma vez, chapado, no gramado. "Você é uma Vênus de Willendorf moderna. A forma, a abundância..."
Papo furado de artista. Mas um artista que, eu via, ficava com o pau duro por baixo da calça de linho toda manchada. Aquele papo de "arte" era só uma desculpa para o óbvio: ele estava louco para comer minha carne gorda.
"Então por que você não pinta minha escultura, Léo?" eu perguntei, no meio do corredor, rebolando na frente dele.
Os olhos dele brilharam. "Você... você posaria pra mim? No meu ateliê?"
"Ateliê". Que chique. Eu sabia que era só um quarto fudido numa república.
"Claro. Mas eu cobro caro," eu disse, piscando devagar.
"Eu pago," ele respondeu.
O "ateliê" era exatamente o que eu pensei. Um quarto nos fundos de uma casa velha, cheirando a solvente e mofo. Telas por toda parte, muitas delas de mulheres nuas (todas magras, notei). No centro, um colchão no chão e um cavalete.
"A luz está perfeita," ele disse, nervoso, fechando a porta. "Pode... pode tirar a roupa."
A Bia santinha teria pedido um roupão. A Beatriz safada deu um show.
Eu tirei meu vestido vermelho lentamente, por cima da cabeça. Eu estava, como sempre, sem sutiã. Meus peitões, pesados e escuros, pularam para fora, os mamilos já duros pelo ar frio do quarto.
"Puta merda," ele sussurrou.
"A calcinha também, artista?" eu provoquei.
"Por... por favor. A forma completa."
Eu me abaixei, empinando a bunda na direção dele, e deslizei a calcinha preta pelas minhas coxas grossas. Quando levantei, eu estava lá. Nua. Gorda. Barriguda. Com minhas estrias de batalha. A Vênus dele.
Ele não me tocou. Ele foi para o cavalete e começou a desenhar, o carvão arranhando o papel. "Fica assim. Vira um pouco de lado. Isso. Deixa eu ver a curva da sua bunda."
Eu obedeci. Fiquei ali, nua, sendo devorada pelos olhos dele. O silêncio era total, só a respiração dele, cada vez mais pesada, e o shhh-shhh do carvão. Eu estava ficando molhada. Molhada de ser olhada.
"Chega de desenhar, Léo," eu disse, depois de dez minutos que pareceram uma hora. "A arte quer ser tocada."
Ele largou o carvão. O rosto dele estava vermelho, os olhos vidrados.
"Você é a mulher mais linda que eu já vi," ele disse, a voz trêmula.
"Então vem provar sua deusa."
Ele não me agarrou como os outros. Ele se ajoelhou. O artista foi adorar a obra. Ele se ajoelhou na minha frente, naquele chão sujo, e beijou minha barriga. Minha pochete. Minha gordura.
"É macia," ele sussurrou, e eu senti a barba rala dele roçando na minha pele.
Ele beijou minhas estrias. Beijou minhas coxas. E então, ele abriu minhas pernas e enterrou o rosto na minha buceta.
E, caralho, o artista tinha talento.
O Tiago da biblioteca era uma máquina de foder. O Léo era um mestre na arte da língua. Ele não chupou; ele degustou. A língua dele era precisa. Ela rodeou meu clitóris, lambeu meus lábios, subiu e desceu com uma cadência que me fez agarrar os lençóis manchados de tinta. Ele sabia exatamente o que estava fazendo. Ele me chupava como se estivesse tentando descobrir todos os meus segredos.
"Ah... Léo... porra..." eu gemi, tentando não gritar.
Ele chupou mais forte. Ele enfiou dois dedos dentro de mim enquanto a boca dele trabalhava no meu clitóris. Eu não aguentei. Explodi. Um gozo forte, que jorrou na boca dele.
Ele levantou a cabeça, sorrindo, com meu gozo escorrendo pela barba. "Gosto de inspiração," ele disse.
"Agora deita," eu mandei, ofegante. "Minha vez de ser a artista."
Ele deitou no colchão. O pau dele estava reto, duro como pedra, apontando para o teto. Era um pau bonito, artístico, com a cabeça bem desenhada. Ele não era gigante como o Rodrigo, mas era grosso. Ele foi colocar a camisinha.
"Não," eu disse. "Hoje eu quero sentir a tinta."
Ele hesitou. "Beatriz, mas..."
"Eu tô no meu período seguro, artista. E eu quero sentir você. De verdade."
O sorriso dele foi diabólico.
Eu montei nele. Minha bunda gorda cobriu a virilha magra dele. Eu peguei o pau dele com a mão e posicionei na minha buceta, ainda ensopada do meu próprio gozo.
E eu desci. Devagar.
"Puta que pariu," ele gemeu, quando eu o engoli inteiro. "Que buceta quente... que aperto..."
Eu não me mexi. Fiquei ali, sentada, só sentindo ele pulsar dentro de mim. Eu olhei para baixo. Eu, minha pele negra, minha barriga macia, sentada em cima daquele cara branco e magro. A cena era arte pura.
"Cavalga pra mim, minha deusa," ele pediu, as mãos dele agarrando minha cintura, os dedos afundando na minha gordura.
E eu cavalguei. Comecei devagar, rebolando, sentindo a cabeça do pau dele roçar no meu ponto G. Ele gemia a cada rebolada. Eu acelerei. Comecei a quicar. Rápido, com força. Minha bunda batendo na pélvis dele. Toma, artista! Toma, desgraçado!
Meus peitões balançavam na cara dele. Ele tentou abocanhar um, e eu deixei. Ele chupava meu mamilo enquanto eu quicava na rola dele, o som da nossa foda ecoando no ateliê. Ploc! Ploc! Ploc!
"Beatriz! Eu vou gozar! Eu vou... caralho!"
"Goza, Léo! Goza dentro da sua deusa! Me enche de porra!"
Eu rebolei com toda a força, sentindo ele inchar lá dentro. Ele deu um grito, um grito agudo de artista, e eu senti o jato quente. A porra dele explodindo dentro de mim, me preenchendo, quente, grossa. Eu gozei junto, caindo por cima dele, esmagando-o com meu peso.
Ficamos ali, suados, cheirando a sexo e solvente.
"Isso... isso foi arte," ele disse, ofegante, me beijando.
"Não," eu disse, levantando. "Isso foi sexo. E dos bons."
Levantei da cama. A porra dele começou a escorrer pelas minhas pernas, misturada com meu gozo. Peguei meu vestido.
"Espera," ele disse. "O desenho..."
"Guarda de lembrança," eu falei, me vestindo. "Mas acho que você vai ter que começar outro. Aquele não capturou a essência."
Saí do quarto dele, deixando o artista nu e gozado na cama, olhando para o desenho incompleto. Eu desci a rua sentindo o gozo dele escorrer na minha coxa. A Bia santinha tinha medo de pecar. A Beatriz safada tinha acabado de virar musa, sido adorada, e enchido a buceta de porra de artista antes das seis da tarde. E eu ainda tinha que estudar para a prova de Linguística.