Trago este conto a pedido de uma amiga que ao ler os meus contos sentiu vontade de compartilhar sua história. Todos os nomes foram trocados por nomes fictícios, mas mantendo a história verídica.
Na época desses acontecimentos, eu tinha 19 anos. Meu nome é Lariane, tenho 1,68m, peso 78kg e, apesar do cabelo escuro, minha pele é bem branca—um contraste que sempre chamou atenção. Minha mãe, Marli, então com 38 anos, é morena, tem 1,70m e 75kg. Meu padrasto, Ederson, tinha 43 anos. Ele mede 1,75m, pesa cerca de 86kg e tem um tom de pele moreno claro. Não é sarado, mas cuida bem do próprio corpo.
Ederson e minha mãe eram casados havia três anos. Já se conheciam do trabalho e, no início, a convivência deles era daquelas de dar inveja em qualquer casal. Mas, como a maioria dos relacionamentos, a fase perfeita não dura para sempre.
Aos 18 anos, perdi minha virgindade de um jeito que hoje me arrependo. Foi num lugar horrível, com um cara por quem eu nutria certo afeto. Só que tudo foi uma merda, e eu só descobri o motivo depois: ele tinha feito uma aposta com os amigos para ser o primeiro a me levar para a cama. Do meu lado, a pressão era outra. Minhas amigas não paravam de dizer que eu já estava atrasada, e eu, ingênua, queria impressioná-las.
O resultado não poderia ter sido pior. Quando a história ve à tona, essas mesmas amigas começaram a me difamar pela faculdade. Foi um baque, mas também um aprendizado cruel: percebi que não precisava daquelas pessoas na minha vida. Ergui a cabeça, cortei laços e, por um bom tempo, afastei-me completamente de qualquer ideia relacionada a sexo. Minha única válvula de escape era a masturbação, onde eu podia sonhar com um homem perfeito, carinhoso e que me tratasse com o respeito que eu merecia.
O dia havia sido um pesadelo cinza. A chuva batia contra as janelas do ônibus, espalhando a sujeira da cidade e o meu próprio cansaço. Decidi faltar à faculdade e ir para casa, um refúgio que eu acreditava ser silencioso e vazio. Eu me sentia pesada demais para aquele mundo. Minha pele branca contrastava com o céu chumbo, e meus cabelos escuros estavam úmidos e embaraçados.
Entrei em casa com um silêncio furtivo, quase uma intrusa. A quietude era convidativa até que, ao me aproximar do meu quarto, um som baixo começou a penetrar no corredor. Era um ruído gutural, um ritmo ancestral que me fez parar. Um imã de carne e desejo me puxou em direção ao quarto dos meus pais. A porta estava entreaberta, uma fenda para um mundo proibido.
Encostei-me na parede fria, a respiração presa. Os gemidos da minha mãe, Marli, eram altos, desavergonhados. “Isso, Ede, me fode, vaiii… ahhhh!” Ela gritava com uma urgência que eu nunca tinha ouvido. E então, a voz do Éderson, meu padrasto, mais grave, dominante: “Aaaah, sua puta, cachorra! Destrói o meu pau, vai! Faz essa boceta gastar nele!”
As palavras eram vulgares, cruas, mas em vez de repulsa, senti um calor súbito inundar minha virilha. Era um choque elétrico, uma chave que girava em uma fechadura que eu nem sabia ter. Levei a mão à boca para abafar o som da minha própria respiração, e a outra desceu, quase por vontade própria, até o elástico da minha calça. Meus dedos encontraram o tecido molhado da minha calça, e então a pele quente e inchada por baixo. Eu estava encharcada.
Enquanto meus dedos começavam um ritmo circular e insistente no clitóris, eu escutava cada gemido da minha mãe, cada palavra suja do Éderson, era como gasolina no fogo que se alastrava dentro de mim. Era uma depravação deliciosa, um pecado que me fazia viva. Eu me esfregava contra a parede, me contorcendo em silêncio, minha boca aberta em um gemido mudo.
“Ahhhh, Marli, vou gozarrrr… AHHHH!” A voz do Éderson ecoou pelo corredor, um rugido de pura entrega. Foi o estopim. Um orgasmo violento sacudiu meu corpo, tão intenso que minhas pernas fraquejaram. Apertei a mão entre as coxas, sufocando as contrações, meu corpo arqueando-se para trás em um espasmo de prazer proibido.
Ouvi o barulho da cama e os passos da minha mãe. A realidade bateu. Corri para o meu quarto, trancando a porta com mãos trêmulas. Tirei a roupa molhada, despindo-me daquela culpa deliciosa. Fiquei de pé, nua, diante do espelho. Minha pele branca estava corada, e entre minhas pernas, minha boceta brilhava, inchada e sensível.
Levei os dedos até lá, tocando de leve. Um arrepio percorreu minha espinha. A sensibilidade era quase dolorosa, mas irresistível. Passei os dedos pelos lábios, coletando o meu próprio mel, e, sem pensar, levei-os à boca. O sabor era salgado e doce ao mesmo tempo, era eu. Saborear minha própria essência me deu uma onda de tesão ainda mais forte, um ciclo vicioso de autodescoberta e perversão.
Deitei-me na cama, as pernas abertas, e continuei. Já não era sobre o Éderson ou minha mãe. Era sobre o meu corpo, sobre aquele prazer que eu tinha negado depois daquela primeira vez horrível, com aquele garoto que só queria ganhar uma aposta. Aquela memória amarga dissolveu-se sob o toque dos meus próprios dedos. Aqui, sozinha, eu estava no controle. A depravação não estava mais do lado de fora da porta; ela morava dentro de mim, e eu a explorei, sem pressa, até o corpo cansar e a mente encontrar uma paz inquieta. A chuva do lado de fora já não importava. Eu estava quente, finalmente quente.
O banho gelado trouxe um alívio passageiro, mas foi como tentar apagar um incêndio florestal com um copo d'água. Cada gota que escorria pelo meu corpo parecia reviver a memória dos gemidos, dos xingamentos sujos que ecoavam na minha mente. Enrolei-me na toalha e voltei para o quarto, o ar ainda pesado com o cheiro do meu próprio sexo.
Entrei no quarto, tranquei a porta e coloquei meu pijama e pelo espelho vi meu notebook, era como se ele me convidasse para usá-lo, cliquei em vídeos aleatórios, mas minha busca não era por enredos ou beijos românticos. Eu procurava por sons. Por gemidos guturais, por palavrões sussurrados ou gritados, por aquele mesmo tom de urgência e posse que tinha ouvido do quarto ao lado. Cada "vai, sua puta" ou "enche essa boceta" era um choque direto no meu clitóris, que já latejava novamente, insatisfeito e faminto, eu passava por vídeo recomendados olhando os cards de várias formas e categorias diferentes. De repente uma escuridão tomou conta do quarto, agora absoluta por causa do temporal que derrubou a energia, a tela do notebook iluminava meu rosto com uma luz fantasmagórica...
A voz da minha mãe do corredor me fez pular. "Lariane, cê tá bem? A janta tá na mesa." Respondi com um fio de voz, tentando disfarçar a respiração ofegante. Desci, comi sem saber o sabor da comida, meus sentidos todos voltados para dentro, para aquele calor que insistia em arder. Na pia, lavando a louça, minha vista se fixou na fruteira e a lembrança de um card de um vídeo recomendado veio a tona. Era um pepino, verde-escuro, firme não muito grande, mas certamente irresistível fez minha imaginação voar até o vídeo das duas garotas brincando com o mesmo vegetal, um convite direto e obsceno.
Peguei o vegetal com uma naturalidade que me surpreendeu. Lavei-o sob a água corrente, sentindo sua superfície lisa e fresca. Minhas mãos tremiam ligeiramente ansiando por algo que eu nem sabia o que seria. De volta ao quarto, tirei meu pijama e fiquei nua novamente, diante do espelho, iluminada apenas pelo clarão intermitente dos raios lá fora.
Levei o pepino à boca. Minha língua percorreu seu comprimento, sentindo suas imperfeições, seu cheiro de terra e frescor. Era proibido, era errado, e isso só alimentava o fogo. Enquanto isso, minha outra mão se ocupava em esfregar minha boceta, já tão molhada que meus dedos deslizavam sem qualquer esforço. O tesão era uma entidade viva, tomando conta da minha razão.
Comecei a passar a ponta arredondada do pepino na minha entrada, um roçar lento e provocante. Eu me observava no espelho, os olhos vidrados, a boca entreaberta. Levei o vegetal novamente à boca, lambendo-o antes de voltar a pressioná-lo contra mim. Era um ciclo de preparação, de profanação ritualística.
Quando tentei introduzi-lo, senti uma resistência, um aperto que me fez gemer baixo no travesseiro. A frustração misturou-se com a necessidade. Dois dedos entravam facilmente, mas o pepino era mais desafiador. A ideia surgiu como um lampejo de gênio depravado. Fui ao banheiro e peguei um pote de creme hidratante da minha mãe, voltei correndo e passei uma porção generosa no vegetal, que agora brilhava sob a luz fraca, escorregadio e promissor.
Desta vez, quando pressionei, foi diferente. O creme fez com que ele deslizasse para dentro com uma facilidade obscena. Um alongamento profundo, um preenchimento que eu nunca tinha experimentado. Um pequeno desconforto apareceu, mas logo deu lugar a uma onda de prazer tão intensa que meu corpo todo tremeu. Eu estava louca, possuída, observando hipnotizada no espelho a forma como meu corpo aceitava aquele objeto.
Fui empurrando mais e mais, até que apenas uma pequena ponta ficou para fora. Senti meus fluidos misturados ao creme escorrendo pelas minhas coxas. Então, comecei a mover. Era lento no início, tirando e colocando, cada movimento uma descoberta de novas profundidades, novos pontos de prazer dentro de mim. Meus gemidos eram abafados pelo travesseiro, sons roucos e animalescos que eu nem reconhecia como meus.
Troquei de posição, de bruços, com o pepino ainda cravado em mim. A sensação de estar tão preenchida, tão "arregaçada" como pensei, era a coisa mais erótica que eu já tinha vivido eu simplesmente voltaria no tempo e trocaria a noite que perdi minha virgindade por esse mesmo pepino facilmente. Deixei o vegetal quase todo dentro e apenas mexi meus quadris em pequenos círculos, sentindo ele massagear meu interior. O orgasmo se aproximou não como uma onda, mas como um tsunami. Quando ele chegou, foi uma explosão de alívio total, um terremoto que fez meus dedos se agarrarem aos lençóis e um grito silencioso se formar na minha garganta. Continuei me mexendo, prolongando a agonia deliciosa até que meu corpo ficou exausto e pesado.
Tirei o pepino lentamente, uma sensação de vazio seguindo seu rastro. Me sentei de frente para o espelho, ofegante, e olhei para o meu reflexo. Meus olhos estavam brilhantes, minha pele corada. E lá embaixo, minha boceta estava entreaberta, inchada e usada, um testemunho silencioso do meu abandono. Passei a mão sobre ela, uma sensação de felicidade profunda e proibida tomando conta de mim. Estava estragada, arrombada, e nunca me senti tão completa. Envolvi-me num cobertor, o cheiro do meu sexo e do pepino ainda no ar, e afundei no sono mais profundo e satisfeito da minha vida.