Meu nome é José e hoje vou contar a história de como ajudei meu amigo gay (Lucas) a superar o medo de se assumir e como ele me convenceu a iniciá-lo sexualmente (mesmo eu sendo hétero).
Eu e o Lucas somos advogados e começamos a trabalhar juntos alguns anos atrás. Eu já estava a cerca de um ano no escritório quando Lucas foi contratado. Ele sempre foi muito quieto, introvertido, falava baixinho, evitava contato visual, quase sempre comia sozinho. Eu sempre respeitei seu espaço, mas acabei percebendo que em muitos momentos ele tentava interagir com as pessoas, mas sempre acabava se afastando, provavelmente por um pouco de fobia social. Apesar da dificuldade de se comunicar, ele era muito inteligente e fazia um excelente trabalho.
Eu sempre o cumprimentava, chamava para almoçar com a equipe, elogiava seu trabalho, etc. Com o tempo ele foi se sentido mais confortável para retribuir, dar "bom dia", sentar ao nosso lado no almoço, mesmo que ainda continuasse contido e quieto.
Certo dia, enquanto estava saindo para almoçar sozinho, o vi sentado em sua mesa e o perguntei se ele queria ir almoçar. Ele ficou um pouco relutante, mas insisti, falando que não era bom comer sozinho. Ele acabou aceitando e fomos a um restaurante perto do escritório. Quando chegamos lá, montamos nossos pratos e pegamos uma mesa mais no canto, pois achei que assim ele se sentiria mais confortável.
— Vamos sentar naquele canto — eu disse apontando para a parede — é mais tranquilo.
Ele concordou com a cabeça e nos sentamos.
— Você vai comer apenas isso, Lucas? — perguntei olhando para o prato dele com muita salada e um bife.
— É que estou de dieta... — ele respondeu com um sorriso tímido e envergonhado.
Lucas, na época com 24 anos, é um homem branco, com cabelos muito bem alinhados e rosto lisinho. Apesar de um pouco gordinho, não tinha muita barriga, porém seu corpo largo e sua bunda grande davam a impressão de que ele era mais gordinho do que ele realmente era.
— Você se preocupa demais Lucas, vem comigo treinar na academia, é melhor que comer apenas folhas — falei brincando.
— Eu... tenho um pouco de vergonha de academia, sinto que todos estão me julgando — ele respondeu sem graça — E meu pai... ele é meio antiquado... diz que academia é "coisa de gente atoa" — nessa última fala eu vi seu olhar ficar distante.
Pela primeira vez eu percebi um pouco da dor que o Lucas sentia, um pouco das suas inseguranças, além de ser a primeira vez que ele falava de sua família.
— Seu pai parece ser uma pessoa difícil... — eu disse tentando consolá-lo de alguma forma.
— Mais que difícil... — ele respondeu com um olhar distante e triste — ele sempre foi muito rígido, com regras para tudo... não permitia que eu escolhesse nem a minha roupa... e mesmo eu morando sozinho agora, ainda sinto que...
Lucas parou no meio da frase, se dando conta do que estava falando para mim e que havia deixando um pouco da sua fragilidade sair. Um medo estranho tomou conta de seus olhos e ele começou a se levantar, até que eu falei instintivamente:
— Está tudo bem, pode ficar tranquilo! Não vou falar nada disso com ninguém! — ele me encarava — Deve ter sido muito difícil crescer com um pai assim, que tirava toda sua liberdade e individualidade... a "sombra" dele ainda deve te afetar...
Lucas se sentou novamente, os olhos molhados, mas se segurando para não chorar. Percebi que ele queria falar algo, mas as palavras não saíam. Finalmente, ele apenas disse "obrigado".
Ficamos um tempo em silêncio, comendo devagar. Percebi que eu havia aberto uma ferida e que não podia deixar as coisas assim, eu queria ajudá-lo de alguma forma, mas não sabia como. Então tive uma ideia: eu não podia curar seu trauma com o pai, mas poderia ao menos estender uma mão, para ele ver que não está sozinho no mundo.
— Lucas... como você não gosta de academia — disse quebrando o gelo — Então que tal fazermos uma caminhada todos os dias depois do trabalho? Podemos dar algumas voltas ao redor da lagoa (que ficava no centro da cidade)... é algo saudável e vai te ajudar na sua dieta...
Os olho do Lucas se ascenderam com um brilho que nunca vi antes e ele deu um sorriso, como raramente acontecia.
— É sério? — ele respondeu — Meu apartamento fica ali pertinho, mas sempre fiquei receoso de ir sozinho...
— Então está combinado! Que tal começarmos hoje? — eu falei sorrindo.
— Eu adoraria! Nos encontramos lá às 18:30, pode ser?
— É claro — confirmei vendo o Lucas pela primeira vez empolgado com algo.
Mais tarde naquele dia, cheguei no local que combinamos e fiquei aguardando. Então vejo Lucas correndo em minha direção e acenando de longe, enquanto sorria.
Era a primeira vez que via Lucas sem a roupa social ou terno que usávamos no escritório e aquilo me surpreendeu mais do que eu imaginava.
— Cara, que surpresa! Achei que você só tivesse roupa social hahahaha — disse em tom de brincadeira.
— Não da pra correr usando calça social rsrsrsrs — ele respondeu um pouco envergonhado.
Lucas usava uma camiseta esportiva preta, mas o que chamava atenção era seu short branco, pra cima do joelho, na linha das coxas (que eram grossas e branquinhas), ressaltando muito seu bumbum, que daria inveja a muita mulher.
Confesso que, mesmo sendo hétero e nunca tendo sentido atração por homens, sua bunda puxava meus olhares. Quando ele dava pequenas corridinhas, acabava rebolando um pouco e movimentando seu bumbum de um jeito incrível. Sem que eu percebesse eu me pegava olhando sua bunda, mas afastava o pensamento na hora.
Começamos a andar e correr juntos quase todos os dias e enquanto caminhávamos íamos conversando. No início foram apenas conversas de trabalho, porém com o tempo o Lucas foi se abrindo e falando coisas mais pessoais, como a relação com o pai, traumas da infância, bullying que sofreu na escola, até que... confessou que nunca beijou ninguém.
Percebi que confessar aquilo foi muito difícil para ele. Ele disse que sentia muito medo de se aproximar das pessoas e, mesmo quando uma garota disse que gostava dele, ele não conseguiu retribuir o sentimento e aquilo acabou o assustando ainda mais. Também disse que nunca conseguiu se abrir com ninguém, que eu sou a primeira pessoa com quem ele conseguiu ser ele mesmo. Fiquei feliz em saber que tive um impacto tão positivo na vida de alguém e que de alguma forma o ajudei.
Também o aconselhei a conversar com uma psicóloga que eu conhecia, pois isso ajudaria ele a entender suas questões internas e viver melhor. Ele aceitou e começou a fazer terapia, sendo me falando como foi evoluindo ao enfrentar traumas e crenças.
Após algumas semanas, enquanto caminhávamos, Lucas estava um pouco estranho, mais quieto que o normal. Falei pra sentarmos um pouco em um banco e perguntei se ele estava bem.
— Aconteceu algo Lucas? Você não parece muito bem.
— Cara... não sei como te falar isso — ele disse sem jeito — eu... descobri algo... e tenho medo de você não querer mais ser meu amigo.
— Você está doente? O que houve? Você sabe que pode confiar em mim — eu disse.
— Na minha última sessão de terapia eu... acabei entendendo algo sobre mim — disse Lucas, parecendo não saber o que dizer — Eu... entendi que... eu acho que eu não gosto de mulheres... eu acho... — ele disse chorando e olhando para os joelhos — acho que eu sou gay...
Sem saber como reagir ou o que falar, eu apenas lhe dei um abraço e falei: "está tudo bem... vai ficar tudo bem...".
Lucas me contou que o medo que ele tinha do pai o fez reprimir e esconder tudo que ele acreditava que o pai desprezava. Uma das coisas que ele reprimiu foi a própria sexualidade. Como ele não conseguir ser ele mesmo e tinha medo de fazer algo que desagradasse o pai, ele foi desenvolvendo uma fobia social, se "engessando", ficando em pânico quando qualquer aspecto de sua sexualidade começava a sair, reprimindo aquilo inconscientemente.
Ele confessou que nunca sentiu atração sexual por mulheres, mas que lembrou de sentir algo por um vizinho quando era mais jovem, o vendo sem camisa na rua jogando futebol. Porém, naquele dia seu pai gritou na porta, para ele ir para casa, fazendo-o entrar em pânico e se esconder cada vez mais, se afastando das pessoas, deixando de ter amigos, se isolando.
— Lucas, agora que você descobriu algo tão importante sobre você, por que não se permite que isso vá saindo aos poucos? — perguntei com um sorriso — Agora você mora sozinho, tem seu trabalho, tem amigos... não precisa temer seu pai... Pode descobrir quem você deseja ser de verdade.
— Obrigado por ainda ser meu amigo, mesmo eu sendo diferente... — Lucas limpou as lágrimas e me dou um sorriso acanhado.
— Você não é "diferente", você continua sendo o "Lucas"! Só descobriu algo a mais sobre você — respondi.
Lucas me pediu para não contar nada para ninguém, que ainda não estava pronto. Eu concordei e disse que sempre poderia confiar em mim. Dias depois, ele disse que depois daquilo se permitiu a olhar as pessoas com outros olhos, sem medo de ser quem é e acabou descobrindo que sua sexualidade sempre esteve ali, mas quando o medo e crenças limitantes não te impedem, você consegue perceber o que realmente sente.
No fim de ano, Lucas decidiu, pela primeira vez, viajar sozinho em uma excursão para uma praia. Ele havia me chamado para ir, porém eu já tinha compromissos familiares e o incentivei a ir sozinho, para poder enfrentar melhor sua ansiedade social e reforçar que ele é livre e pode escolher viver como quiser, sem medo do pai.
Dois dias após Lucas viajar, ele me liga desesperado, quase à meia noite.
— Zé, me ajuda, não sei o que fazer...
— Lucas, aconteceu alguma coisa? Você está bem? — eu pergunto preocupado.
— Desculpa te ligar a essa hora... estou bem... mas estou entrando em pânico, precisava conversar, não sei o que fazer...
— O que houve? — perguntei.
— Segui seu conselho... tentei fazer coisas que normalmente não faço, falar com as pessoas e... fiz uma amiga na viagem e ela me chamou para ir em uma boate LGBT daqui... estava com medo, mas fui... então comecei a conversar com um cara aqui... e ele ta querendo me beijar! Vim no banheiro correndo... to em pânico...
— Hahaha, e você está com medo de que? — falei rindo — você viveu preso a vida toda, merece aproveitar um pouco, se solta... beija... e se você não gostar, você vai embora...
— Eu... — ele começou a falar, parou e reunindo coragem disse — você tem razão! Eeuuu voouu, eu consigo!
Depois da ligação, Lucas voltou para a pista, dançou desajeitadamente com o cara (chamado Fabrício), até ele segurar sua cintura, puxar seu corpo contra o dele e beija-lo com desejo. Seu corpo ficou rígido em um primeiro momento, porém foi se soltando, sentindo que aquilo era natural e gostoso, sentindo que aquele beijo o estava libertando de qualquer dúvida que ele ainda tinha até aquele momento.
Fabrício era um cara alto, com braços e mãos grandes, pele parda, cabelo cortado bem curtinho. Seu abraço demonstrava dominação. Sua língua demonstrava desejo. Seu pau estava evidentemente duro atrás da calça, pressionando no corpo de Lucas. Enquanto as mãos dele acariciavam e percorriam todo o seu corpo, Lucas sentia coisas novas, coisas que nunca imaginou. Então Fabrício desce as mãos e aperta sua bunda com vontade. Um calafrio percorre todo o corpo de Lucas, até que... pela primeira vez em muito tempo, Lucas sente uma ereção, sente seu pau ficando cada vez mais duro, excitado, mas após o susto, isso o faz beijar Fabrício com ainda mais desejo.
Seus membros duros se esfregavam por trás da roupa. A mão grande de Fabrício agora apertava a bunda de Lucas com mais desejo até que... Lucas geme baixinho...
No meio da música alta somente Fabrício ouviu aquele gemidinho gostoso, deixando-o ainda mais excitado. Porém Lucas era tímido, ainda inseguro, e aquele pequeno gemido. aquela exposição de sua intimidade... o fez congelar instantaneamente.
Ele então pede desculpas a Fabrício e sai correndo da boate, o coração ainda batendo forte, uma mistura de medo pela exposição e felicidade pela experiência que havia tido. Fabrício o segue até à rua, fala pra ele que está tudo bem. Lucas ainda envergonhado, diz que ainda é novo, que não tem muita experiência... Fabrício o abraça e eles se beijam novamente, mas dessa vez um beijo mais carinhoso.
Eles saem de mãos dadas pela rua. Lucas se sente seguro, pois sabe que ninguém lhe conhece. Eles param, se beijam, e andam mais um pouco, até se sentarem em um banco num lugar mais deserto. Voltam a se beijar. Lucas passa a mão no peito de Fabrício, sentindo seus músculos, enquanto Fabrício acaricia seus cabelos, suas costas, descendo as mão até sua bunda. E Lucas percebeu que adora quando sua bunda é acariciada e apertada.
Fabrício então beija Lucas com gosto, pega sua mão e a pressiona sobre sua calça, bem em cima de seu membro, que já estava duro e volumoso. Lucas se assusta, mas Fabrício o olha nos no fundo dos olhos, o beija novamente, e controla sua mão, fazendo acariciar seu pau por cima da calça. Após o susto, Lucas começa a apertar o membro de Fabrício com mais força, sentindo como ele está duro. Fabrício, faz o mesmo, alisando a virilha e Lucas, percebendo que seu pau também estava duro e pulsando.
Fabrício então desabotoa e abre o zíper da calça de Lucas, enfia a mão dentro de sua cueca e puxa seu pau para fora. Para surpresa de Fabrício, o pau de Lucas era grande, cerca de 20cm e grosso, além de estar muito duro, babando de tesão.
— Você estava escondendo um tesouro desses? — disse Fabrício sorrindo maliciosamente — é maior que o meu, seu safado...
Lucas apenas observava, imóvel, sem saber como reagir. Ele não tinha ainda não entendia o que seria um "pau grande" e, como passou a vida se reprimindo, raramente tinha uma ereção.
Mas Fabrício o entendia, percebia sua inexperiência, e controlava toda a situação com maestria. Pegou então o pau de Lucas e o mamou com gosto, deslizando a língua por aquela cabeça grande e rosada que babava de tesão. Lucas começou a gemer baixinho, seu corpo estremecendo. Mesmo com medo de alguém aparecer, ele não conseguia pedir para parar, pois sentia um prazer gigantesco, que nunca sentiu em toda a sua vida.
Fabrício o masturbava e mamava gostoso, se deliciando com o rosto cheio de prazer que Lucas tinha agora. O corpo de Lucas começou a se contorcer e Fabrício já sabia o que viria agora... então enfiou o pau de Lucas fundo em sua boca, lambendo a cabeça dentro da boca e....
— Aaahhhhhhhhhh, hummmm — Lucas gemeu alto esquecendo que estava na rua, gozando forte, com jatos que não paravam, enquanto a porra quente enchia a boca de Fabrício e começava a pingar pelos lados.
Fabrício percebeu que Lucas não gozava a muito tempo. Era muita porra, o fazendo até engasgar com os jatos na garganta, com um gosto e cheiro fortes. Mas aquilo o excitou ainda mais e ele engoliu tudo e ainda lambeu o restante que escorreu, caindo na virilha de Lucas.
Lucas fica completamente extasiado, corpo mole, imerso no prazer que sentia. Nunca havia sentido nada como aquilo. Fabrício então o abraça e o beija e Lucas retribui, sentindo o cheiro e gosto de sua porra na boca de Fabrício, mas não sente nojo, sente desejo, alegria, gratidão pela experiência maravilhosa que acabou de ter.
Lucas então olha nos olhos de Fabrício e diz:
— Eu posso retribuir? — fala de forma tímida.
— Eu sou todo seu... — responde Fabrício.
Lucas então, meio sem jeito, abre a calça de Fabrício, enfia a mão, aperta seu membro, curtindo cada segundo, e o puxa para fora. O pau de Fabrício tinha uns 18cm, pulsando de tesão, com a cabeça brilhante em um tom vinho arroxeada, babando loucamente.
Lucas não pensa duas vezes e apenas cai de boca naquele pau duro. Ele sente o pau pulsando em sua língua, o gosto do líquido diretamente em sua língua, e adora aquilo, lambendo loucamente e mamando com gosto, mesmo que de forma desajeitada. O cheiro de pau excitado sobe nas suas narinas e o enebria, o fazendo desejar mamar aquele pau sem parar. Fabrício geme baixinho, enquanto alisa a bunda Lucas, que rebola institivamente.
Lucas então começa a lamber a extensão do membro, de cima a baixo, até descer e se admirar com as bolas grandes e depiladas de Fabrício. Lucas começa a lamber aquelas bolas, sentindo um gosto diferente, mais selvagem, porém também muito excitante. Então volta a mamar a cabeça do pau, até Fabrício segurar sua cabeça e começar a fazer movimento como se estivesse fodendo sua boca... e Lucas adorou. Fabrício então começa a aumentar os movimentos, gemendo baixinho e pressiona seu pau fundo na boca de Lucas, gozando forte.
Lucas engasga, mas segura o pau e volta a chupa-lo sem parar, sentindo o sabor daquela porra quente que continua jorrando forte, impregnando em sua garganta e subindo pelo seu nariz. Mas antes de engolir tudo, Fabrício puxa seu rosto e o beija gostoso, de língua, ambos compartilhando aquela porra quente em suas bocas, o que deixou Lucas excitado novamente, seu pau voltando a endurecer.
Depois de alguns minutos curtindo o momento e se beijando, Fabrício falou:
— Vamos continuar no meu hotel... você vai ver estrelas quando sentir meu pau dentro de você...
Lucas travou na hora. Apesar de todo o prazer que sentia e de tudo que fizeram, ainda sentia medo de dar esse passo. Sentia que uma vez que se entregasse dessa forma, não teria mais volta e isso o deixava em pânico.
— Eu... acho que hoje não consigo... me desculpa! Você foi tão maravilhoso... — disse Lucas — Mas... vamos trocar telefones e nos vemos de novo amanhã, o que acha?
— Está tudo bem — disse Fabrício, entendendo que Lucas ainda não estava pronto para dar passos maiores — nossa noite foi maravilhosa, vou me lembrar para sempre!
Lucas sorriu. Eles se levantaram, se arrumaram e Fabrício acompanhou Lucas até o hotel onde estava hospedado. Se despediram com um beijo e Lucas ficou revivendo aquela cena a noite toda, demorando a pegar no sono.
Na manhã seguinte, Lucas me liga:
— Zé... eu consegui... eu fiquei com alguém... e foi muito bom! — disse Lucas empolgado.
— Estou muito feliz por você Lucas! Me enche de felicidade ver você se encontrando e se descobrindo — respondi.
— Cara, foi incrível, fiz coisas... que não consigo nem descrever, nem acreditei que era eu alí...
— Você merece ser feliz meu amigo! Só tome cuidado... se rolar algo... sempre leva uma camisinha por segurança, hahaha — disse brincando.
— Então Zé... com você eu consigo falar. Meio que rolou algo... mas não consegui, travei quando a proposta veio — confessou ele.
— Você está se encontrando agora, não se apresse, as coisas vão acontecer naturalmente quando você estiver pronto.
— Posso ser sincero? Não me julga, tá bom? — ele disse.
— Claro que pode, já te disse que você pode sempre contar comigo que vou te ouvir — respondi.
— Eu queria muito... meu corpo queria... sinto que essa é a minha verdadeira sexualidade, mas... por algum motivo não consigo me entregar. Ainda sinto que não posso, que é errado ou que... não posso ser "passivo", se é que me entende... Talvez seja a sombra do meu pai me impedindo, ou sinto que não confio em ninguém pra ultrapassar essa barreira, pra me entregar totalmente.
— Você está se permitindo viver depois de uma vida toda se restringindo. Então não tenha pressa, o momento certo vai chegar, talvez você conheça alguém que te faça se sentir seguro ou você mesmo vai superar esse bloqueio. Mas para esse momento, se permita ser quem deseja ser, fazer o que nunca se permitiu e as coisas vão fluir... — disse com compaixão.
— Obrigado... às vezes sinto que só consigo me abrir de verdade com você... — ele finalizou.
— Você sempre pode contar comigo...
Lucas foi à praia naquele dia e decidiu que, apesar da vergonha, de sempre ter sido introvertido e contido, não usaria bermuda dessa vez. Foi em uma barraquinha que havia ali vendendo roupas de banho e comprou uma sunga estampada, que era mais fina atrás. A vestiu e ainda deu uma puxadinha extra atrás, deixando-a socadinha em sua bunda. Aquela sunguinha socada valorizou muito sua bunda avantajada e Lucas começou a perceber alguns olhares para o seu bumbum. Apesar de estar meio envergonhado, ele andou em direção ao mar, rebolando sutilmente a cada passo e até ouviu um "que delícia de rabo" quando passou perto de um grupo de homens.
A água do mar refrescava o sol escaldante da praia. Então ele nota uma pessoa alguns metros atrás dele.
— Cuidado com a onda! — disse a pessoa.
— O que? — Lucas se vira para ver quem era, mas a onda o pega com tudo, o empurrando para trás fazendo-o cair.
— Você está bem? As ondas daqui podem te levar embora se não tomar cuidado... — disse a pessoa ajudando Lucas a se levantar.
A pessoa era um homem na casa dos 50 anos, pele bem bronzeada, cabelos um pouco brancos, mas com um rosto caloroso e bonito. Não era musculoso, mas parecia cuidar do corpo. E tinha um sorriso encantador.
— Ooi... — disse Lucas se levantando meio sem jeito — obrigado! Eu não estou acostumado com o mar...
— Quando a onda vem grande assim, você tem que "furar" ela — disse ela sorrindo — quer que eu te ensine?
— Se não for problema... eu agradeço — respondeu Lucas.
— Será um prazer... — ele se aproximou — Me chamo Carlos.
— Lucas... prazer...
— Então, Lucas, para furar a onda você precisa mergulhar por baixo dela — disse ele ficando ao lado de Lucas — Mas tem que ir fundo...
— Entendi
— Está vindo outra onda grande, deixa eu te ajudar — disse ele.
Carlos então fica ao lado de Lucas, passa a mão em sua cintura e causando um calafrio gostoso, então diz:
— Vamos mergulhar juntos... eu te conduzo... confia em mim.
Quando a onda chega perto, Carlos segura firme a cintura de Lucas, aponta para mergulharem e quando estão submersos o conduz para mais fundo, voltando para cima assim que a onda passa. Mas ao voltarem, Carlos continua com o braço na cintura de Lucas, enquanto Lucas está no uma mão no peitoral de Carlos, deixando seus corpos encostados um no outro.
— Foi fácil ne? — disse Carlos.
— Sim... mas , só porque você ajudou — disse Lucas meio sem jeito.
— Quer fazer de novo...? — perguntou Carlos, com um olhar penetrante.
Lucas percebendo o interesse de Carlos decidiu se entregar e ver o que acontecia. Quanto a onda se aproximou, Carlos mudou de posição, dessa vez atrás de Lucas, segurando sua cintura, seu peitoral encostando em suas costas e seu membro... perceptivelmente duro embaixo da sunga... pressionado na bunda grande de Lucas.
Carlos abraça Lucas com dominância, eles mergulham, mas ao voltarem Carlos gira o corpo de Lucas, ficando um de frente para o outro, então Carlos o beija. Um beijo molhado e gostoso. Lucas passa os braços sobre o pescoço de Carlos, se deixando ser conduzido como em uma dança. Carlos então aperta sua bunda por baixo d'água, tornando o beijo deles mais intenso. Seus corpos colados de frente, seus membros já duros roçando um no outro por baixo das sungas.
Carlos beija o pescoço de Lucas, morde e lambe sua orelha, fazendo-o arrepiar de prazer. Então fala baixinho em seu ouvido:
— Quando te vi rebolando gostoso, exibindo esse rabão delicioso que você tem, fiquei louco de tesão em você...
Lucas ficou sem reação, não esperando palavras tão diretas e safadas. Mas apesar da surpresa, aquilo o deixou excitado e Carlos sabia do efeito que estava causando e continuou falando, enquanto apertava sua bunda, já passando a mão por dentro da sunga de Lucas:
— Meu pau está quase furando minha sunga de tanto tesão em você... seu putinho safado...
Então ele começa a passar o dedo em cima do cuzinho de Lucas, fazendo círculos, às vezes uma pequena pressão, arrancando gemidinhos baixos de Lucas, que são calados com um beijo molhado de Carlos. Lucas começa a rebolar devagar no dedo de Carlos. Então, com a outra mão, Carlos tirar o pau pra fora, debaixo d'água, o esfrega na barriga de Lucas e fala:
— Olha como você me deixa duro... bate bem gostoso pra mim, safado!
Ele colocar seu pau na mão que Lucas, que começa a masturba-lo impulsivamente, fazendo-o gemer de tesão. Lucas segura suas bolas com uma mão e com a outra continua masturbando e Carlos adora.
Mas, de repente, Carlos pressiona o dedo e enfia a pontinha no cuzinho de Lucas, que se assusta e solta um gemido.
— Uau, que cuzinho apertado você tem... — disse Carlos — Acho que meu pau não vai entrar...
— É que... eu... sou virgem... — respondeu Lucas.
O rosto de Carlos ficou ainda mais safado ao ouvir aquilo, seu pau ainda mais duro.
— Vamos para a minha casa... eu moro aqui pertinho, quero ser o primeiro dentro de você... — propôs Carlos.
Lucas ficou com medo, mas o tesão e prazer que estava sentindo dominava seu corpo. Mesmo inseguro, disse:
— Eu topo... mas... ainda não estou pronto, então... se eu desistir, você promete que não vai insistir? — suplicou Lucas.
— É claro, vamos ir até onde você quiser... e curtir cada momento... — respondeu Carlos.
Eles saíram da água, passando pela lateral onde não tinha pessoas e ninguém os veria de pau duro. Chegaram até onde haviam deixado os objetos, pegaram e subiram para a rua, subiram por um caminho e chegaram a uma casa com muro bem alto. Ao entrarem, Lucas percebeu que aquele cara tinha uma ótima condição financeira. Era uma casa com pé direito duplo, vidros grandes, uma piscina e muitas plantas.
— Aqui vamos ter total privacidade — disse Carlos.
Enquanto Lucas admirava o local, Carlos o segurou pela cintura, apertou sua bunda e deu um beijo longo e molhando, deixando ambos de pau duro novamente. Carlos o guiou para a sala, onde havia um sofá grande e confortável, empurrou Lucas nele, tirou a sunga e expôs seu pau duro babando de tesão, colocando na frente de Lucas que o abocanhou na hora.
O pau de Carlos era médio, tinha uns 15cm, cabeça rosada e muitas veias na extensão do membro. Mas seu saco... duas bolas grandes em um saco enorme, balançando deliciosamente.
Lucas chupava o pau, lambia de cima a baixo e chupava gostoso aquelas bolas grandes. Carlos pegava o pau duro e o batia na cara de Lucas, o chamando de "putinha safada", esfregando seu saco na cara de Lucas, o fazendo lamber atrás das bolas e ir subindo. O cheiro daquele saco era diferente, um cheiro "de macho", que te domina.
— Mama gostoso seu safado — disse Carlos socando e fudendo a boca de Lucas — mama o pau do seu macho!
Carlos então levanta Lucas, beija seu pescoço, morde sua orelha, circulando seu corpo, beliscando seus mamilos e descendo bem devagar sua sunga, olhando por trás, apreciando a bunda grande e gostosa de Lucas. Beija sua bunda, abre ela e passa a língua por cima de seu cuzinho, arrancando gemidos altos de Lucas.
Mas então... quando chega de frente para Lucas e vê seu pau de 20cm duro e babando ele para, alisa aquele membro, sorri maliciosamente, empurra Lucas para o sofá, o deitando e cai de boca em seu pau, mamando loucamente, sugando com desejo, arrancando gemido altos de Lucas.
— Por que não me disse que tinha um pau tão gostoso? — disse Carlos.
— Eeu-u te-tenho? — gemeu Lucas.
— E se tem... — Carlos continuou mamando — já tem muito tempo que meu cuzinho não sente um desses...
O olhar e tesão de Carlos agora havia se intensificado, ele mamava loucamente, chupava as bolas de Lucas e abria suas pernas, passando a língua entre as bolas e o cuzinho. Então levantou as duas pernas de Lucas e passou a lamber seu cuzinho com gostoso, pressionando a língua na entradinha, adorando como Lucas se contorcia e rebolava. Passou a enfiar um dedinho e lamber gostoso, depois dois, três... lambia o cuzinho e depois mamava o pau de Lucas, que babava sem parar.
Ele se levantou e foi no banheiro, voltando rapidamente com um lubrificante na mão. Então Carlos veio por cima, beijou Lucas, lambuzou o pau de lubrificante e colocou a cabecinha na entradinha de seu cuzinho, fazendo uma pressão leve.
Mas para surpresa de Carlos, Lucas retraiu o corpo, respirando fundo e com um olhar tenso.
— Me-me desculpa... eu... não consigo ainda... me desculpa... me desculpa... — ele falava sem parar — eu queria, mas ainda....
Carlos beijou sua boca com calma, acariciou seu rosto e disse:
— Fica tranquilo, está tudo bem, eu prometi que não forçaria e faríamos apenas o que você quisesse, lembra? — tranquilizou Carlos.
— Desculpa... eu queria te fazer gozar gostoso...
— E vamos gozar bem gostoso ainda — concluiu Carlos, beijando Lucas com desejo.
O beijo fez seus membros ficarem duros de novo, um sobre o outros. Carlos segurava os paus juntos e os masturbava, esfregando as cabeças bem gostoso. Então começou a chupar os mamilos de Lucas, mordendo bem gostoso, foi descendo, lambendo seu umbigo, chegando ao seu pau e o mamando com gosto. Deitaram de lado em um 69, um mamando o outro.
— Confia em mim para tentar algo? Estou cheio de tesão na sua bunda, mas prometo que não vou te penetrar — Disse Carlos.
— Confio — respondeu Lucas.
— Fica de quatro pra mim — mandou Carlos.
Um pouco inseguro, Lucas se ajoelhou, ficando de quatro, com sua bunda grande e gostosa empinada. Carlos chega por trás e começa a lamber seu cuzinho, fazendo Lucas rebolar em sua cara e arrancando gemidinhos.
— Já que não posso comer seu cuzinho ainda... vou foder suas coxas gostosas... — disse Carlos chegando atrás de Lucas e batendo o pau em sua bunda — assim você vai ter uma ideia de como é um pau de comendo por trás...
Carlos aperta as pernas de Lucas, deixando-as bem fechadas. Pega o pau, bate ele na bunda de Lucas, pincela seu cuzinho e vai descendo até colocar a cabecinha entre as coxas de Lucas. Cospe no pau, deixando ele lubrificado e começa a socar com força entre as coxas de Lucas. Cospe no cuzinho de Lucas e começa a esfregar o dedão na entradinha. As coxas grossas de Lucas apertam bem o pau de Carlos e ele soca com gosto. Da um tapa forte na bunda de Lucas, que geme gostoso.
— hummmmm que bunda deliciosa você tem, mesmo suas coxas já que deixam louco de tesão — gemeu Carlos.
Carlos intensifica os movimentos, segura a bunda de Lucas com uma das mão, tira o pau e jorra leite no cuzinho de Lucas, esfregando a cabeça cheia de porra na entradinha. Lucas sente a porra quente em sua bunda e seu pau endurece mais ainda, fazendo Carlos o abocanhar e mamar com gosto.
— Agora é sua vez de gozar gostoso meu safado — disse Carlos.
Carlos então pega o lubrificante, lambuza o pau de Lucas todo, se ajoelha por cima e começa a sentar devagar, alinhando a cabeça do pau de Lucas com seu cuzinho. Então vai sentando, fazendo cada centímetro ir adentrando seu cuzinho, até que o pau de Lucas tenha sido engolido totalmente.
— Achou que eu não iria aproveitar esse seu pauzão gostoso? — falou Carlos.
Carlos então começa a cavalgar gostoso, gemendo de prazer e se deliciando com o rosto de Lucas, que estava fodendo alguém pela primeira vez. Lucas respirava fundo e gemia sempre que Carlos sentava com mais força. Carlos então se levanta, fica de quatro e fala "me fode com força!". Lucas socava, sem muita experiência, mas se acostumando com o ritmo, quanto Carlos rebolava naquele pau e gemia gostoso.
Lucas então, movido pelo momento e pelo tesão, da um tapa na bunda de Carlos, que olha para trás surpreso, da um sorriso e fala "bate mais seu puto! Bate gostoso na sua putinha safada". Lucas se solta, fode com força, da alguns tapas e arrisca uns xingamentos, chamando Carlos de "gostoso, safado, cachorro".
Carlos percebe os movimentos de Lucas se intensificando, sabendo que ele está perto de gozar. Então pega Lucas, o senta no sofá, vem por cima, começa a cavalgar e a beija-lo, até que... o gozo de Lucas vem forte, Carlos rebola gostoso, "tranca" o cuzinho e intensifica os beijos, abraçando o pescoço de Lucas, sem tirar o pau de dentro de seu cuzinho, o segurando lá, até o pau de Lucas começar a amolecer e o gozo ir pingando aos poucos.
Eles ficam ali, se beijando, se curtindo, o cheiro de sexo no ar. Lucas com o corpo mole, esgotado e Carlos aproveitando cada minuto.
Naquele dia eles transaram mais duas vezes, uma na piscina e outra na cama, até adormecerem juntos.
No dia seguinte, Lucas precisava ir embora, era dia de dar check-out no hotel e a excursão volta. Carlos fez propostas para ele estender a estadia, mas marcaram para uma outra oportunidade.
Após Lucas voltar, antes das férias acabarem, saímos para dar uma caminhada, como sempre. Mas dessa vez Lucas estava perceptivelmente diferente, menos tímido, menos contido, mais alegre. Ele finalmente estava se descobrindo e se permitindo ser quem era de verdade.
— Parece que a viagem fez bem pra você... — falei enquanto caminhávamos.
— Você acha? Eu nem acredito em como foi... — Lucas respondeu.
— Com certeza fez bem pra você, da pra notar sua alegria, até um "brilho" a mais em você...
— Tenho que agradecer a você... mesmo eu não querendo ir, ou me entregar às experiências, você me apoiou e me incentivou — ele disse.
— Você merece ser feliz...
— Mas é sério... você me fez perceber uma confiança que eu nem sabia que tinha — ele disse com um olhar marejado.
— Fico feliz em saber que você conseguiu superar tantos bloqueios — eu disse.
— Nem todos os bloqueios... Mas em algum momento eu chego lá — ele finalizou.
Depois dessa viagem, Lucas começou a ir em locais LGBT, fez novos amigos, porém ainda se mantendo muito discreto, sem contar para ninguém. Ele chegou a conhecer a começar a ficar com um certo homem, porém depois de alguns encontros eles terminaram. Teve mais dois relacionamentos assim, que duravam alguns encontros, mas, "do nada", terminavam.
Lucas aparentava esta frustrado, mais quieto que o normal, então um dia o perguntei:
— Está tudo bem? Você parece um pouco triste, aconteceu algo?
— Não precisa se preocupar, é coisa minha... — ele disse.
— É claro que me preocupo, você é meu amigo, o que houve? — pergunte.
— É que... é um pouco vergonhoso de falar... não sei se seria certo falar com você...
— Você sabe que pode falar qualquer coisa comigo, já falamos te tanta coisa... vou sempre te ouvir — eu disse.
Ele ficou um pouco vermelho, mas confiava em mim, então decidiu me contar tudo.
— Eu... não consigo me entregar para nenhum parceiro... e isso está prejudicando todos os relacionamento que estou tendo — ele disse.
— Mas você já me falou que ficou com algumas pessoas, até fez sexo... — falei essa última parte mais baixinho.
— Sim... e não, na verdade.... sabe... eu sempre travo quando... bem, é difícil de falar, mas quando eu preciso ser passivo... eu não consigo, de repente eu travo, entro em pânico... que vergonha, não queria te falar isso, me desculpa... mas você é a única pessoa que confio para me abrir... Até tentei conversar com minha psicóloga, mas ela disse que tenho algum bloqueio emocional que precisamos resolver...
Eu fiquei um tempo pensativo e surpreso. Não imaginava que ele iria contar uma coisa tão intima para mim, mas percebi seu olhar aflito e com vergonha. Para ele aquilo era algo que travava sua vida, impedia que ele se entregasse de verdade, afetava seus relacionamentos e lhe causava uma dor emocional enorme.
— Sinto muito que mesmo depois de tanta coisa que você superou, algo assim ainda esteja te impedindo de ser feliz — disse calmamente, deixando as palavras fluírem — mas talvez possamos conversar e tentar entender o que está te bloqueando. Seria medo? Ansiedade? Algo ainda relacionado com seu pai? Algum trauma ou crença?
— Eu não sei... — ele disse com lágrimas nos olhos — mas sinto que, quando estou quase lá... que preciso fugir... que...
Os olhos marejados de Lucas, de repente, se fixam no vazio, pensando, como se a resposta estivesse ali.
— Acho que descobri o que fico pensando... — disse ele com a voz triste — Sinto que preciso fugir porque... meu pai vai chegar, vai me humilhar, me bater, dizer que estou lhe envergonhando...
Lucas chorava muito. Mesmo superando tanta coisa, a sombra do pai autoritário ainda o perseguia, o travava, o amedrontava.
— Lucas... você já sabe que seu pai está longe, que ele não pode fazer mais nada com você... — eu disse segurando sua mão — Você é forte e vai superar isso. Talvez só precise de mais tempo, talvez de encontrar a pessoa certa, onde você se sinta seguro.
Nessa última frase ele me olhou de uma forma que não pude decifrar. Ele pensava em algo, mas balançava a cabeça, como se negasse aquilo para si mesmo, como se a ideia fosse ruim.
— Obrigado... você sempre sabe como me ajudar... obrigado por me ouvir... — disse Lucas.
— Você sabe que sempre pode contar comigo!
Lucas sorriu, mas ficou pensativo o dia todo. Senti que ele havia achado uma solução, mas que solução o preocupava.
Naquele dia ele deu uma desculpa e não fomo caminhar. O fim de semana chegou e Lucas me manda uma mensagem, perguntando se eu tinha algum compromisso e se queria caminhar no fim da tarde. Disse que não tinha nada marcado e que poderíamos caminhar sim. Nos encontramos no lugar de sempre, andamos, mas Lucas ainda estava um pouco distante. Decidi não falar nada, mas deixando claro que quando ele precisasse, eu estaria aqui.
Quando estávamos terminando, Lucas perguntou se eu queria ir até a sua casa, que era ali perto, talvez a gente vesse um filme, ou só pra conversar mesmo. Eu concordei e fomos. Chegando lá, o Lucas colocou uma playlist de música pra tocar, sentamos na mesa da cozinha e ficamos conversando. Até que, sem querer, tocamos no assunto de seu bloqueio.
— Eu... ainda não superei... — Lucas disse — Mas acho que com o tempo eu vou conseguir...
— Tenho certeza que vai, mas até lá, não se prive, continua saindo, conhecendo pessoas novas — eu disse.
— Eu estou evitando sair com outras pessoas por enquanto... é que esse bloqueio me fez passar por umas situações desagradáveis...
— Mas você não conseguiu pensar em nenhuma solução? Algo pra te ajudar a superar ou contornar esse bloqueio — perguntei.
— Eu... eu conversei com minha psicóloga — Lucas explicou — e ela me disse que a forma mais rápida vai ser quando eu estiver com alguém que eu confie de verdade, que eu me sinta seguro, uma relação que me dê mais segurança e confiança do que o medo que tenho do meu pai...
— Espero que você encontre alguém que te ajude a se sentir assim... — eu disse.
— Acho que eu já encontrei... mas, é impossível... — Lucas disse.
— Se você já encontrou, então já conseguiu a parte mais difícil — eu disse com um sorriso.
O olhar de Lucas vacilou, ele não conseguia me olhar nos olhos. Notei sua reação e perguntei qual era o problema:
— Ei, Lucas, se você já encontrou... isso não é uma coisa boa? — perguntei.
— Mas é impossível — disse Lucas com lágrimas nos olhos — Eu...
— Por que é impossível? — perguntei... mas já antecipando a resposta...
— É que, a única pessoa que confio de verdade, a única pessoa que me faz sentir seguro, com quem consigo ser eu mesmo, sem medo... é você...
Ouvir aquilo me deixou sem palavras. Eu sabia que era impossível uma relação romântica entre nós, pois eu via o Lucas apenas como um amigo, não conseguia vê-lo de outra forma. Eu também sou hétero e nunca me imaginei com outro homem. Eram tantas camadas que...
— Por isso te falei que é impossível — disse Lucas finalmente.
Ficamos em um silêncio constrangedor. De um lado eu ficava feliz de saber que eu era uma pessoa tão importante para ele, mas de outro eu sentia que jamais poderia dar nada além da minha amizade. Não poderia dar esperanças de um relacionamento, mas não conseguia ver meu amigo tão triste assim.
Foi então que uma ideia me surgiu. Um pensamento que tentei afastar, mas que foi crescendo, até gerar uma nova possibilidade. Lucas disse que precisava se soltar com alguém que confia, que se sentia seguro, então ele nunca disse que precisava estar em um relacionamento romântico com essa pessoa. Portanto, bastaria apenas que ele conseguisse superar o bloqueio, sem que precisasse estar em um relacionamento.
— Lucas... — disse finalmente — Eu tive uma ideia idiota... mas ainda é uma ideia... — ele me olhava — Você disse que precisa se alguém em quem confia e se sente seguro para superar esse bloqueio... mas precisa ser um relacionamento romântico?
— Acho que não... — disse Lucas tentando me entender.
— Então eu posso te ajudar a superar seu bloqueio, mas sem que isso se torne um relacionamento romântico, certo? — falei.
— E eu não quero estragar nossa amizade... você é uma pessoa muito importante para mim — ele disse.
— E se mantermos nossa amizade... mas permitirmos que você tente se abrir comigo... e depois, dando certo ou não, voltamos à amizade que sempre tivemos? — falei, mas com certa insegurança.
— Você faria isso por mim — Ele disse com lágrimas nos olhos.
— Você sabe que sempre vou fazer o possível e impossível pra te ajudar — respondi.
— Vai ser estranho... você sabe, ne? — Lucas disse.
— Tenho certeza que sim... mas, vamos tentar...
— Que tal agora? Antes que a gente mude de ideia? — disse Lucas.
Eu não estava preparado psicologicamente pra isso, mas sabia que se não fosse naquele momento provavelmente a gente desistiria depois. Lucas mudou a playlist de músicas, deixou algo mais dentro do clima. Deixou apenas o abajur ligado, ficando uma luz baixa.
— O que a gente faz? — perguntei.
— Eu não sei... acho que não vou conseguir se tentarmos apenas enfiar lá... — ele disse.
— E eu também não vou conseguir deixar duro assim... — confessei.
— Acho que tive uma ideia... — disse Lucas — Senta ali no sofá, vou tentar algo...
Sento no sofá. Lucas então vai no quarto e volta usando um shortinho curto, que fica na metade a bunda, ressaltando muito suas curvas e seu bumbum. Ele troca para uma música mais animada, chega em minha frente todo envergonhado e fala:
— Só imagina que sou uma mulher bem gostosa... — então ele fica de costas para mim e começa a dançar, rebolando seu bundão ne minha frente, empinando gostoso.
— Vou tentar entrar no clima, vamos imaginar uma situação bem excitante — eu falo — Não se assuste com o que eu falar, ta bom?
Ele vira o rosto e apenas da um sorriso. Ele rebola de uma forma muito sexy, desce até o chão, empina a bunda e sobre devagar. Chega mais perto de mim, e rebola na minha frente, descendo e esfregando a bunda no meu corpo. Sem perceber eu estico os braços e aperto sua bunda, ele se assusta um pouco, mas continua dançando, como se me desse permissão para continuar. E eu continuo...
Sua bunda era realmente linda e pela primeira vez me permitir apreciá-la de fato. Eu a acariciava e apertava e percebia que ele gostava disso. E sem que eu percebesse, meu pau gradualmente foi ficando cada vez mais duro...
Em uma de suas reboladas, ele desceu até meu colo, dando uma esfregada forte em minha virilha, me tirando um gemidinho baixo. Ele percebeu e foi ficando mais ousado, até colocando a bunda na minha cara. Eu estava me entregando aquilo, até esquecendo que era meu amigo...
Foi então que ele tirou o shortinho e ficou apenas com uma calcinha fio dental, socada no seu rabo e que mal segurava eu pau na parte da frente. Sua bunda rebolava deliciosamente e quando se agachava eu eu podia ver seu cuzinho rosado piscando. Aquilo aumenta meu tesão a um ponto que eu não conseguia mais esconder.
Nessa hora eu tirei a bermuda e cueca, ficando totalmente pelado. Ele percebeu, virou a cabeça e me encarou, apreciando meu pau duro e babando. Era a primeira vez que nos víamos pelados e, ao invés de estranharmos, estávamos nos desejando...
Ele então olha para o meu pau e me olha nos olhos, com um olhar safado e eu apenas confirmo com a cabeça...
Lucas então se vira rapidamente, ajoelhando-se na minha frente, pegando meu pau e o enfiando todo na boca... me fazendo gemer alto de tesão. Ele então, com meu pau em sua boca, olha direto nos meu olhos e começa a mamar com prazer, sugando e me masturbando, apreciando minha cara de prazer, meu tesão recém descoberto em seu corpo.
Ele me chupa de um jeito e com uma intensidade que eu nunca fui chupado, me tirando diversos gemidos de prazer. Ele lambe e chupa minhas bolas, beija e lambe minhas coxas. Brinca com meu pau, batendo em sua cara rosada, como se fosse seu brinquedo preferido. Eu seguro sua cabeça e a forço contra meu pau e ele engole tudo, adorando me da prazer.
Naquele momento, cheio de tesão, eu o puxo, viro seu corpo e beijo sua bunda. Ele rebola na minha cara. Eu abro sua bunda e começo a lamber seu cuzinho, ele se contorce e agacha, ficando de quatro no sofá, empinando sua bunda bem na minha frente. Eu puxo sua calcinha, revelando não apenas seu cuzinho rosinha, mas também suas bolas, mas o tesão e desejo me dominavam e eu começo a lamber loucamente seu cuzinho, fazendo pressão na entradinha com minha língua, enfiando um dedinho, depois dois, três.... Ele responde piscando o cuzinho. Passo minha língua explorando sua bunda, até descer e... até para minha surpresa, começo a lamber seu saco e bolas enquanto estou com três dedos enfiados no seu rabão, fazendo ele gemer de tesão e rebolar gostoso na minha cara.
Neste ponto, nós já estávamos entregues ao prazer, ao desejo. Eu o deito no sofá, ele fica um pouco perdido, mas coloco meu corpo sobre o seu e o beijo... e ele retribui... Nos beijamos com vontade, acariciando nossos corpos, deixando qualquer medo ou dúvida de lado.
Beijo seu pescoço, orelhas, lambo e mordo seus mamilos rosinhas, seu umbigo... e faço algo que surpreendeu a nós dois... pego seu pau enorme e o chupo, masturbando e chupando sua cabeça. Lucas delira sem acreditar no que está vendo, gemendo de tesão, segurando minha cabeça como que não quisesse que eu saísse dali, iniciado movimentos como se fodesse a minha boca. E eu continuei mamando, me surpreendendo com como aquilo era gostoso. Enquanto chupava, continuava enfiando meus dedos em seu cuzinho, sentindo como estava relaxando e abrindo.
Meu pau estava tão duro que até assustava. Então dei mais um beijo no Lucas, acariciando seu corpo e falando:
— Chegou a hora... você está pronto?
— Siimmm — Lucas sorria — quero ser todo seu... e você inteiro meu...
Peguei o lubrificante que Lucas havia separado, lambuzei meu pau e seu cuzinho, fazendo-o estremecer. Vim por cima, suas pernas abertas me recebendo, se fechando e abraçando meu corpo, como se me puxasse. Coloco meu pau na entradinha do seu cuzinho, faço uma pressão leve, então o beijo e enfio a cabeça.
Lucas não foge, não trava, ele geme alto, me olha nos olhos e me beija. Sua pernas me abraçam, suplicando para continuar e eu enfio mais um pouco, fazendo alguns movimentos para seu cuzinho se acostumar. Ele geme e pede mais, "enfia mais, enfia tudo, me fode...".
Seu cuzinho era realmente muito apertado, mas sentia como se ele engolisse meu pau, puxando-o cada vez mais fundo e o sugando sem parar.
Quando consigo enfiar até o final, ele me beija e pede "fode, fode, fode..." e começo a socar em um ritmo que vai acelerando aos poucos. Seguro suas pernas abertas e vou aumentando a velocidade e a força. Ele geme e rebola no meu pau, pedindo pra foder com força, sem parar.
Depois de alguns minutos ele fala com uma cara safada: — que que você me foda de quatro...
Ele se ajoelha, empina a bunda, olha pra trás, sorri maliciosamente e fala: — come sua fêmea... meu macho safado.
Eu não penso duas vezes, coloco meu pau na entradinha e ele desliza fundo. Eu fodo com força, sentindo meu corpo indo ao entro do seu, sua bunda enorme e gostosa toda aberta para mim. Não aguento e dou um tapa em sua bunda, ele geme e pede mais. Eu soco cada vez mais rápido, bato em sua, bunda, puxo seu cabelo, o xingo de "putinha, safada, cachorra gostosa, vadia".
— Rebola gostoso no pau do seu macho minha putinha safada... Sente meu pau te preenchendo gostoso.
— hummmmmm, vai safado, soca com força, come esse cuzinho guloso.... fode sua putinha....
Eu puxo seu corpo para trás, continuo socando, mas beijo seu pescoço, mordo sua orelha, falo sacanagens em seu ouvido e percebo seu pau endurecendo... Então eu o seguro e começo a masturba-lo enquanto continuo fodendo seu cuzinho. Ele geme sem parar, rebolando.
Quando estou perto de gozar, ele percebe que aumentei os movimentos, se levanta, me empurra no sofá e fala:
— Quero ver seu rosto quando você gozar dentro de mim...
Ele então vem por sim, senta no meu pau e começa a me cavalgar gostoso. Seu pau duro começa a bater na minha barriga, eu o pego e começo a masturba-lo enquanto ele me cavalga. Isso aumenta o tesão dos dois. Eu estou perto de gozar, então aumento meus movimentos que ele tenha um orgasmo junto.
Então a explosão começa.... eu começo a gemer alto, jorrando jatos de porra quente dentro de seu cuzinho, mas sem parar de masturba-lo. Ele rebola sem parar, sentindo minha porra encher seu cuzinho, seu tesão aumenta e seu próprio orgasmo chega. Então ele começa a gozar junto comigo, inclinando o corpo sobre o meu, me beijando enquanto seu pau não para de soltar jatos de lei quente, enchendo meu peito e minha barriga com sua porra quente.
Quando os orgasmos terminam, eu não tiro meu pau de dentro de seu cuzinho, mesmo a porra escorrendo aos poucos. Mantemos aquele abraço, nos beijando sem parar. Sentindo que ele conseguiu se entregar de verdade, que ele confiou em mim e que eu pude dar o prazer que ele merece.
Ficamos ali por um bom tempo, com medo do que viria depois. Mas percebemos que aquilo só iria fortalecer nossa amizade e nos deixar ainda mais íntimos.
Então levantamos, tomamos um banho juntos, comemos e voltamos a foder a noite toda... e em muitas outras oportunidades.
Eu e o Lucas continuamos amigos. Mas hoje ele está em um relacionamento sério, sem medo de assumir quem é sem medo de se entregar inteiro a alguém que ama romanticamente.
Espero que tenham gostado da história. E se gostaram, deixe um comentário e três estrelas para eu saber, pois isso vai me deixar muito feliz.
Se quiserem que eu continue com as histórias do Lucas, me falem nos comentários.
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