GAROTO, EU ODEIO AMAR VOCÊ [90] ~ FINAL

Um conto erótico de Lucas
Categoria: Gay
Contém 3151 palavras
Data: 28/10/2025 08:17:02

Se você chegou até aqui, até este ponto específico da minha história, deixe-me dizer com toda a sinceridade que existe em mim: muito obrigado.

Muito obrigado por ter acompanhado cada passo dessa jornada. Desde aquele tempo do colégio LEI, quando eu era apenas um garoto confuso tentando entender o significado de amor e desejo. Passando pela faculdade, aquele período onde tudo parecia possível e impossível ao mesmo tempo. E agora, já na minha vida adulta, onde tenho que lidar com responsabilidades, com realidades, com as consequências de cada escolha que fizemos.

Foi um processo longo. Incrivelmente longo.

Quantas aventuras eu vivi? Quantas lágrimas eu chorei? Quantos sorrisos genuínos? Quantos beijos que significaram tudo e quantos que significaram nada? Quantas vezes eu tive que simplesmente estar em silêncio e deixar o tempo fazer seu trabalho?

E as idas e vindas com Luke... Meu Deus. Quantas vezes voltei para aquele conforto? Quantas vezes pensei que era amor quando na verdade era apenas medo de estar sozinho? Quantas vezes eu o magoei sabendo que estava prejudicando alguém que realmente me amava?

E as brigas com Carlos. Oh, as brigas. Aquelas brigas que eram quase performance, onde a gente se machucava verbalmente apenas para sentir alguma coisa, apenas para confirmar que ainda estava vivo. Lembro quando descobri sobre a traição com o Raul e senti meu mundo desabar completamente. Lembro de quando meu corpo pareceu não responder aos comandos do meu cérebro, quando a dor foi tão física quanto qualquer ferimento.

Mas lembro também do nosso último abraço antes daquela descoberta — de como foi incrivelmente bom estar nos seus braços. E aquele momento foi exatamente o que eu precisava para começar a mudar. Para começar a entender que o amor não era sobre estar bem constantemente. Era sobre estar presente mesmo quando tudo estava ruindo.

Lembro da Chanel dos risos, conselhos e seu jeito espontâneo de viver a vida, a sua partida foi dor, e ao mesmo tempo me fez perceber o poder de uma amizade, como um bom amigo faz falta, a Chanel sempre vai morar no meu coração.

Minha história — como falei diversas vezes ao longo dessas páginas — é fundamentalmente sobre amadurecimento. É sobre as escolhas que fazemos na vida e as consequências que essas escolhas carregam.

Nem todas as minhas escolhas foram certas.

Muitas delas foram erradas. Algumas custaram caro. Outras custaram mais caro ainda.

Porque a gente gosta de pensar que a vida funciona como um conto de fadas — que se você for virtuoso, se você fizer as coisas certas, se você seguir as regras que a sociedade estabeleceu, então tudo vai funcionar perfeitamente. Você terá o final feliz. Você terá a vida dos seus sonhos. Você será feliz constantemente. Mas não é assim que funciona. A vida é mais complicada que isso.

A vida é sobre fazer escolhas com informações incompletas. É sobre tentar o seu melhor e falhando. É sobre magoar as pessoas que você ama mesmo quando você não quer machucá-las. É sobre levantar quando cai, chorar quando dói, e tentar novamente mesmo quando a certeza de sucesso é praticamente zero.

Minha história termina aqui. Neste ponto onde eu estou realizado com o homem que eu sempre amei e que vou amar.

Mas — e isto é importante — minha história não termina de verdade. Porque uma vida não termina quando um livro termina. A gente continua. Novos amores virão. Novos romances acontecerão. Novas discussões nos transformarão novamente.

Um livro pode ser encerrado. As páginas podem virar. O "fim" pode estar escrito em letra grande.

Mas automaticamente, já se começa outro livro. Já começa outro capítulo. Porque essa é a natureza da nossa existência — estamos sempre em movimento, sempre evoluindo, sempre se tornando alguém novo enquanto mantemos as cicatrizes do quem éramos antes.

Eu escolhi Carlos, escolhi ele porque era intensidade. Era perigo. Era simplesmente ele — sem disfarçes, sem tentar ser alguém que não era, sem sacrificar pedaços de si mesmo para caber em um molde que não foi feito para ele.

Após aquele pedido de casamento na praia, quando o pôr do sol era tudo ao redor, nós fizemos amor ali mesmo na areia. Foi um amor gostoso, preguiçoso, perfeito em sua imperfeição.

E o que eu mais gosto em Carlos — o que eu sempre vou gostar — é a nossa intensidade. É a versatilidade que temos um com o outro. Somos capazes de ser românticos ao extremo, aquele tipo de romance que parece ter saído de um filme, com beijos ao luar e promessas sussurradas.

Mas também somos capazes de ter um sexo bruto, selvagem, exatamente do jeito que eu gosto. Um sexo que não tem delicadeza, que não pede permissão, que simplesmente é.

Carlos me completa, e eu o completo. Não é uma questão de "meio da laranja" — não é sobre encontrar alguém que é a outra metade de você. É sobre encontrar alguém que, mesmo que você seja um quebra-cabeça com peças faltando, com bordas ásperas, com cores que não combinam — essa pessoa olha para você e quer estar ali.

E então a gente resolveu se casar, mas não foi do jeito que você poderia estar imaginando. Não chamamos ninguém. Nenhuma cerimônia elaborada, nenhum convite, nenhum espetáculo.

Apenas nossas duas cadelas — Rihanna e Britney — estavam lá.

Porque, no final, é sobre isso. É sobre as pessoas (e nesse caso, os animais de estimação) que você realmente quer ao seu lado. É sobre a intimidade de compartilhar um momento com aqueles que conhecem cada camada de quem você é.

Foi uma cerimônia formal em sua simplicidade. Não havia juiz. Não havia autoridade legal atestando o que já sabíamos ser verdade. Era apenas nós, de pé no mar — aquele mesmo mar onde Carlos havia me pedido em casamento dias antes — fazendo votos que eram genuinamente nossos.

Não inventados, não baseados em exemplos que tínhamos visto, mas votos que brotavam da realidade de quem somos.

Carlos me fez uma promessa que sempre vou lembrar: que seria meu até quando o tempo permitisse.

Não foi "até a morte". Não foi aquele voto tradicional que pressupõe que o amor é infinito e imutável. Foi honesto. Foi dizer que enquanto ele pudesse, enquanto ele quisesse, enquanto ele conseguisse carregar esse peso — ele seria meu.

Eu respeito isso. Porque significa que ele está escolhendo todos os dias. Não está preso por uma promessa impossível, mas motivado por uma escolha real.

Eu sei que aquilo de "viveram felizes para sempre" não é algo comum. De verdade, eu nem acredito nisso. Porque a vida não funciona assim. Os conflitos virão. As dificuldades aparecerão. Haverá dias quando acordaremos odiando um ao outro.

Mas eu acredito no amor que Carlos me dá todos os dias. Acredito na forma como ele olha para mim. Acredito na forma como ele escolhe estar aqui.

E se um dia — e não prego que isso aconteça, mas se um dia — ele se apaixonar por alguém como fez com o Raul? Como fez no passado?

Então só me resta seguir em frente. Recomeçar. Permitir que a vida me molde novamente.

Mas não tenho medo disso. Porque a gente se completa. A gente se ama. E essa é a base mais sólida que existe.

No outro ano, tentamos uma nova dinâmica em nosso relacionamento.

A gente começou a frequentar as micaretas pelo Brasil. Não era apenas sobre as festas em si — era sobre estar longe de casa, longe das expectativas das pessoas que nos conhecem, longe do julgamento cotidiano.

E além das micaretas, viajávamos para algumas festas específicas, quando fazíamos essas viagens, abríamos nosso relacionamento — mas apenas para beijos. Às vezes, levávamos alguém para nosso quarto. Era uma forma de sair da rotina, era uma forma de confirmar que ainda éramos seres sexuais que podiam explorar.

Porque era sobre isso: exploração. Não era sobre necessidade. Não era sobre deficiência. Era sobre abertura, sobre honestidade, sobre dizer "nós sabemos quem somos e estamos confortáveis com isso".

E funcionava. Funcionava muito bem, porque a diferença entre um relacionamento aberto que funciona e um que não funciona é honestidade. É quando você conversa sobre o que você quer, por que você quer, e se ambos estão confortáveis com as consequências, a gente estava confortável.

E crucialmente, não tínhamos envolvimento emocional com as pessoas da mesma cidade. Isso era importante. Porque envolvimento com alguém que mora perto de você é envolvimento que continua. É mensagens, é olhares, é a possibilidade de conflito.

Mas envolvimento com alguém que você vai conhecer por uma noite, em uma festa a centenas de quilômetros de casa? Isso era libertador.

Numa dessas viagens, Carlos passou mal.

Aquele tipo de "mal" que é assustador quando você está longe de casa, quando você não tem sua rede de segurança, quando tudo o que você tem é a pessoa ao seu lado.

Tivemos que ir rapidamente para uma UPA — aquele tipo de clínica de emergência que existe em toda cidade. Caótica, lotada, com aquele cheiro de hospital que não é completamente hospital, e foi lá que conhecemos Gabriel.

Ele era o enfermeiro que nos atendeu. Branco, usava óculos, tinha um sorriso que era completamente genuíno. Ele era rápido em aplicar a medicação que Carlos precisava, mas mais importante — ele conversou com a gente.

Não era aquele tipo de conversa clínica. Era real. Ele perguntava como a gente se conhecia. Como era nosso relacionamento. Como tínhamos chegado àquele ponto onde estávamos completamente apaixonados.

E nós contamos. Contamos fragmentos da nossa história, os momentos que considerávamos importantes.

Gabriel nos ouvia atentamente. Seus olhos se movimentavam entre Carlos e eu, como se estivesse tentando montar um quebra-cabeça, como se estivesse tentando entender como duas pessoas chegam a esse ponto de estar tão sincronizadas.

— Nossa, vocês se parecem muito com um casal que eu sempre torci — disse Gabriel, seu tom reverente. — Tem esse romance no Wattpad, sabe? Eu acompanhava desde o começo. Eu sempre torci pelo Carlos — ele usou o nome do personagem, não percebendo a coincidência — e vocês se parecem muito com ele e com Lucas.

Há uma certa ironia em ser comparado com personagens de ficção que compartilham os mesmos nomes de você e da pessoa que ama. É como olhar em um espelho e ver alguém que não é exatamente você, mas é próximo o suficiente para ser perturbador.

— Já falaram isso antes — disse Carlos, seu tom leve. — Que nossa história é meio "inspiradora". Como se a gente fosse um conto de fadas.

— Talvez um dia quem sabe eu escreva um livro — respondi, e havia humor em minha voz, porque a ideia era absurda. Quem escreveria um livro? Eu?

— Eu seria o primeiro a comprar — respondeu Gabriel, seus olhos brilhando de uma forma que era genuína.

E então nós voltamos. A medicação havia funcionado. Carlos estava bem. Nós deixamos aquele hospital, deixamos Gabriel para trás, e continuamos nossa vida.

Mas aquele momento ficou comigo. Aquele momento onde alguém que não nos conhecia conseguiu ver em nós algo que valia a pena. Algo que parecia real o suficiente para merecer ser contado.

E aqui termina nossa história. Minha história. Uma história que me fez amadurecer de maneiras que eu não posso nem completamente articular.

Uma história onde passei por coisas que me moldaram a ser o homem que sou. Algumas dessas coisas foram bonitas. Outras foram devastadoras. Mas todas elas foram necessárias.

Talvez muitos de vocês tenham gostado de ler essa história. Talvez muitos também não tenham gostado da forma como ela termina. Porque a gente não pode agradar a todos. É impossível agradar a cada pessoa, em cada momento, com cada decisão.

Mas você sabe o que é possível? Ser honesto. Ser verdadeiro. Contar a história como ela realmente foi — não como você quer que ela tenha sido, não como deveria ter sido, mas como foi.

E essa é a história que eu contei, então deixe-me dizer: muito obrigado. Muito obrigado a cada leitor. Muito obrigado a cada comentário. Muito obrigado a cada email recebido. Vocês serviram como combustível para que eu me empenhasse melhor, para que eu tentasse dar o meu melhor em cada palavra, em cada frase, em cada capítulo.

Aqui chega o fim da minha história com Carlos.

Uma história onde a gente tem nosso final feliz — não aquele final perfeito dos filmes, mas aquele final real onde duas pessoas se amam apesar das imperfeições. Onde a gente mora junto em uma casa com nossas duas cadelas. Onde o limite não existe. Onde o amor permanece. Onde o tempo cura tudo, aqui chega o final, onde eu chorei. Levantei. Chorei de novo. Apanhei — literalmente. Aprendi a perdoar. A recomeçar. A perdoar novamente.

Quantas segundas chances eu não dei ao longo desse texto? E não falo apenas sobre Carlos. Falo sobre Luke. Luke foi uma grande pessoa na minha vida. Uma pessoa que eu nunca vou esquecer. Um amor intenso. Um amor forte.

Mas era Carlos que fazia meu coração bater de um jeito específico. Era Carlos que eu escolhi amar. E era Carlos que mesmo em pequenas brigas que às vezes se tornavam grandes — me fazia ter a certeza absoluta de por que eu havia feito essa escolha, era Carlos. É Carlos. Será sempre Carlos.

O garoto que eu sempre iria odiar amar. E finalmente, após tantas páginas, tantas lágrimas, tantos quilômetros percorridos em busca de um ponto final — enfim, eu o encontrei.

Enfim, ele é meu. E eu sou dele.

E essa é a história de como um garoto aprendeu que o amor não era sobre perfeição. Era sobre presença. Era sobre escolher novamente, todos os dias, aquela pessoa que te faz sentir vivo.

[FIM]

[...]

A TV estava ligada quando eu saí do chuveiro.

Carlos estava recostado no sofá — aquele sofá de couro que ele havia insistido em comprar, achando que era "luxuoso" quando na verdade era apenas confortável. Rihanna estava deitada sobre seu peito, e Britney dormia sobre seus pés. Era uma cena doméstica que ainda me surpreendia às vezes — que eu tinha isso. Que eu tinha alguém que queria estar perto de mim dessa forma.

— Anda amor, termina logo de se arrumar — disse eu, acelerando meu ritmo enquanto buscava as roupas no guarda-roupa. — Estamos atrasados para o aniversário do Rodrigo.

— O Rodrigo já é acostumado com seus atrasos na academia — respondeu Carlos, seus olhos ainda fixos na TV. — Ele não vai achar ruim você atrasar alguns minutos. Deixa o jogo acabar.

— Mas eu estou com fome — reclamei, jogando um sapato na sua direção que ele aparou sem nem olhar, ainda focado no jogo de vôlei feminino que passava.

— Você sempre está com fome — respondeu Carlos com aquele tom que era especificamente dele, aquele tom que misturava exasperação com amor. — Rodrigo é um quarentão. Tudo bem que é seu melhor cliente, tudo bem que você gosta dele, mas deixa o jogo acabar. O Barueri vai virar. Vai dar na cara do time de Osasco.

Ele estava falando do jogo feminino de vôlei que sempre foi nossa maio paixão em comum. Meu telefone vibrando me tirou daquela cena doméstica.

Uma mensagem de Lucas Gabriel, era alguém completamente diferente da nossa realidade, alguém que havia entrado em nossas vidas de uma forma inesperada, alguém que havia criado uma espécie de complicação interessante em nosso relacionamento.

— O Lucas Gabriel mandou mensagem perguntando da gente — disse eu, mostrando o telefone para Carlos.

Instantaneamente, Carlos se levantou.

Rihanna caiu do seu peito com um gemido de indignação. Britney acordou confusa, não entendendo por que seu lugar quente havia desaparecido.

— Ah, então vamos logo — disse Carlos, pulando do sofá e indo em direção ao quarto. — Não quero deixar o Lucas Gabriel esperando.

— Safado — falei, abrindo um sorriso, porque sabia exatamente o que aquela reação significava. Sabia exatamente o que ou quem era Lucas Gabriel naquele momento de nossas vidas.

Porque a vida não era um livro que terminava. Era uma série infinita de histórias, cada uma com seus próprios personagens, seus próprios conflitos, suas próprias resoluções.

E eu tinha certeza de que a próxima história — a história do Rodrigo, a história de Lucas Gabriel — seria tão complicada, tão bonita, tão destruidora quanto essa havia sido.

Porque era assim que a vida funcionava.

Um livro terminava. Mas automaticamente, outro começava.

NOTA DO AUTOR

E aqui encerramos essa história.

Peço obrigado — sincerely, de verdade — a todos que acompanharam essa saga desde o começo. Sei que tem alguns leitores da primeira versão. Vocês vão perceber que mudou MUITO. A história que começou em um formato é completamente diferente da história que vocês estão finalizando agora.

Mas cada mudança, cada capítulo reescrito, cada parágrafo editado — tudo isso foi parte de um processo. A cada novo capítulo que eu escrevia, eu estava me apaixonando mais pela construção do Carlos.

A princípio — vocês podem achar isso estranho — Carlos seria o vilão. Seria aquele que saía para fazer o papel do antagonista, aquele que atrapalhava o "casal perfeito" de Lucas e Luke.

Mas confesso: ele roubou toda a cena.

Não foi planejado. Aconteceu naturalmente. Quanto mais eu escrevia Carlos, quanto mais eu explorava as camadas de quem ele era — mais eu entendia que ele não era um vilão. Ele era apenas um garoto complexo em busca de amor.

Então Carlos virou o protagonista. E quando virou, a história inteira mudou de forma.

Tenho que confessar: temos alguns erros. Tem algumas pontas soltas. Tem pessoas que aparecem e desaparecem. Tem momentos que provavelmente não fazem sentido completo. Tem partes que eu poderia ter desenvolvido melhor, que eu poderia ter trabalhado com mais cuidado.

Mas sabe o quê? Faz parte. Faz parte de ser um autor amador ainda. De estar aprendendo, de estar crescendo, de estar descobrindo como contar histórias de forma que as pessoas entendam, que as pessoas sintam.

Esse conto não é perfeito. Não é polido. Não é aquele tipo de coisa que você vê em uma prateleira de livraria.

Mas é honesto. E talvez honestidade seja mais importante que perfeição.

Espero que essa história tenha ajudado vocês de alguma forma. Talvez tenham encontrado partes de vocês mesmos aqui. Talvez tenham reconhecido amigos. Talvez tenham simplesmente curtido a loucura toda.

Em breve estarei postando uma nova história chamada "Fora Do Estoque". Quero fazer algo mais realista, mais próximo de como a vida realmente funciona. E confesso que não será algo tão longo — não vai bater 90 ou 100 capítulos como esse — porque não quero que fique cansativo.

Finalmente: muito obrigado por cada email. Por cada mensagem. Por cada comentário. Por qualquer tipo de contato que alguns leitores tiveram comigo. E não deixei de comentar o que acho do final — porque sei que nem todo mundo vai gostar. E tudo bem.

Porque a vida não é um conto de fadas. E os finais, mesmo os finais felizes, são sempre mais complicados que parecem.

Obrigado por ter estado aqui comigo até o final.

- Lukas

Esse é o final de "Garoto, Eu Odeio Amar Você". Mas é também o começo de tudo que virá depois.

Porque as histórias nunca realmente terminam. Elas apenas viram as páginas e começam novamente.

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Comentários

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Amei! Você arrasou! Essa história me fez sentir sentimentos fortes a cada capítulo, tinha vez que eu ficava ansioso só de ler o título rsrsrs. Estarei aqui esperando o próximo conto bjss.

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Você foi incrível, um texto ele é bom, não por ser tecnicamente perfeito, mas pela capacidade provocativa dele… quantas vezes me vi nos personagens, quantas percepções eu tive, e quanto eu liberei de mágoas, lendo essa história… é muito difícil escrever dessa forma, contos costurados rs, as vezes um erro de continuidade, uma pontinha ou outra, mas nada que diminuísse a qualidade do texto!! Parabéns!! Uma sugestão, se um dia sentir vontade desenvolva a história do Raul… foi um antagonista, um vilão, mas um personagem com uma história rica, e de uma certa forma punido pelo preconceito, de escolher um caminho que muitos julgam ser fácil… o cara tem que ter muita força pra aguentar o namorado larga-lo na cama, e ir atrás de outro, e depois quando ele quebrou a cara, recebe-lo de volta, como aconteceu… fiquei pensando como foi a história dele dali pra frente…

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Meus parabéns👏🏾👏🏾 Você conseguiu resgatar aquelas histórias envolventes que a um Tempinho a gente não estava mais vendo aqui na CDC, Que história linda e envolvente, vocês criou personagens muito humanos momentos a gente amava em outros momentos odiava kkkkkk, eu quero uma história só do Luke kkkkk minha paixão kkk Boa sorte na próxima história, com certeza vou acompanhar

Parabéns mais uma vez, pois você conseguiu algo que nenhum outro autor conseguiu fazer eu criar uma conta aqui pra da opinião e comentar kkk

Queria também muito saber dos outros personagens o bacana que você deixou muitas histórias entre aberta, uma série kkkkkkk 😘😘😘

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Lukas, não importa se teve erros. O importante é que a história foi linda, envolvente, emocionante. Eu adoro quando um dos meus personagens insiste em falar comigo que ele não é como eu queria que ele fosse, porque isso me mostra que o personagem é mais vivo do que eu poderia supor. Fico feliz que isso aconteceu com Carlos, mostra que o próprio Carlos não queria ser o antagonista dessa vez.

Lukas, você me inspira a querer desenvolver melhor o enredo, para além da putaria.

Obrigado por me presentear com a essa história tão envolvente.

Já estou ansioso para ler a próxima e sei que vai ser outra história incrível!

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